Teste

teste

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

O PARAÍSO MUÇULMANO JÁ FOI CHÃO QUE DEU UVAS…


Paulo Porto: “A noticia boa para Mughniyeh é que não são 70 virgens, são 72. A notícia má é que é para toda a eternidade...”

É realmente para toda a eternidade, mas para mal dos pecados dos nossos irmãos muçulmanos parece que a história das virgens é falsa, e é devida a um erro de tradução do aramaico para o árabe!!!
O aramaico é, como sabemos, a língua de Cristo mas também a língua em que Mateus
escreveu o Evangelho Segundo Ele Próprio, e que mais tarde viria a ser traduzido para o Grego.

Segundo o eminente islamólogo alemão Cristoph Luxenberg (um pseudónimo), que participou na compilação Die Dunklen Anfänge (o início obscuro) um ano antes dos terroristas se espetarem contra as Twin Towers, há no alcorão vestígios de outra língua sem ser o árabe: o aramaico, que é muito próxima. O que faz com que os sábios muçulmanos e os tradutores ocidentais percebam uma quinta parte do corão de forma errada, porque partem de uma falsa premissa: o árabe clássico, sem reconhecer as influências do aramaico.

Diz ele que muitas passagens confusas do corão podem ser esclarecidas através do aramaico, que antes mesmo da própria existência do árabe era a língua cultural do Médio Oriente. O árabe era na altura apenas um conjunto de dialectos falados. É evidente que esta tese de Luxenberg é, para os muçulmanos ortodoxos, muito difícil de engolir, para eles o dogma é: o corão é a palavra ditada por Deus e foi escrito em árabe clássico perfeito.

Mas isto não foi sempre assim, já se pensou de outra maneira. O egípcio As Suyuti, por exemplo, encontrou no século 16 no corão palavras de 25 línguas diferentes, e via nisso precisamente a prova da universalidade da mensagem divina. Mas esta opinião parece ter já muitos poucos adeptos.

O complexo livro de Luxenberg Die Syro-Aramäische Lesart Des Koran não visa o grande público, mas tem um pequeno detalhe que vai interessar muita gente. Através de análise linguística ele demonstra que as 72 virgens (árabes) no paraíso, que segundo a explicação tradicional o alcorão promete aos seus crentes, na realidade se trata apenas de uvas (aramaicas)…

Texto publicado em 2006 no períodico de Amesterdão TROUW por Eildert Mulder e Thomas Milo.

9 comentários:

Paulo Porto disse...

Isso quer dizer que no céu islâmico por esta altura há muito mártir que diz:

-toda a vida só li um livro, o Corão. Asneira, podia ter passado também os olhos por um tal Cristoph Luxenberg;

ou:
Carmo da Rosa, Carmo da Rosa, porque te demoraste tanto a dizer essas coisas?

ou:
-... nem me falem em fruta que se me lembra logo as uvas!


E agora vou jantar, pessoal.

Paulo Porto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Só prova que alá é grande...enganador.

Carmo da Rosa disse...

Paulo Porto:
Carmo da Rosa, Carmo da Rosa, porque te demoraste tanto a dizer essas coisas?

Eh, as virgens, as uvas (espremidas), a bola e o tempo vai passando...

David Lourenço Mestre disse...

E as uvas eram, acaso, servidas fermentadas?

A trama vai-se adensando

Carmo da Rosa disse...

DLM:
E as uvas eram, acaso, servidas fermentadas?

Os árabes tem a etimologia da palavra álcool (al kuhul) contra eles!
Mas antes deles os romanos já fermentavam uvas pra cacete e davam-lhe no tinto que era uma fervura!
E os gregos também já gostavam da pinga, mas que ideia bizarra de misturar resina com vinho!!! Ils sont fous, ces Hellènes!
Ah, e os antigos egípcios já bebiam finos acompanhados com magnórios… Não acreditam?
É pois, eu vi isso no filme da Cleópatra com a Elisabeth Taylor.

Unknown disse...

Quer então dizer que a história das 73 gajas já foi chão que deu uvas e que os "mártires" ao chegarem lá, cheios de rebarba, são apenas servidos de 72 passas?

E depois?
São obrigados a passar a eternidade em coabitação com os restantes tontos?

De costas encostadas à parede ou revezando-se por turnos no papel de virgens?

Carmo da Rosa disse...

Lidador

E depois?
São obrigados a passar a eternidade em coabitação com os restantes tontos?


Mas isso não custa nada, a isso já eles se habituaram de pequeninos... Há mesmo um poema do meio do século 20, do muçulmano an-Tonio al-Botto, que reza assim:

Ainda aqui* não te foram ao cu,
Nem nas perninhas, aposto!
Mas um mártir como tu,
Lavadinho, só com o turbante, gosto!

Sem ter pentelho nenhum, só no queixo
Até gosto!
Mas gosto mais de jovem Talibão
Vou-lhes ao cu
Leio-lhes o Corão,
Enfim… gosto!


*no paraíso

betoquintas disse...

o Alcorão é, como muitos 'livros sagrados', cheio de histórias e estórias.
eu estou querendo escrever algo sobre a visão machista do Paraíso nas religiões monoteístas e, ao comparar alguns textos sobre 'houris', existem explicações no mínimo hilárias.