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sábado, 8 de março de 2008

BURQINI, O ÚLTIMO GRITO EM MODA ISLÂMICA…



O BURQINI (contracção de burqa + bikini) não vem de um país islâmico, e nem sequer foi inventado por muçulmanos. Foi fabricado na Austrália. Note-se que em países muçulmanos algo parecido já tinha sido fabricado
para as mulheres se banharem, o Hijood, uma espécie de shador que se enche de água como um pára-quedas quando cai à água, e que impossibilita qualquer movimento, que fará nadar…

O BURQINI é outra coisa, também cobre inteiramente o corpo mas foi feito de material mais leve, com cores e design moderno, é mais justo ao corpo, mais aquo-dinámico. Mas ninguém pense em bater o record dos 100 m livres num fato de banho deste tipo – há limites…

Há dias uma jovem holandesa convertida ao Islão (são doze mil!) foi proibida de nadar de BURQINI numa piscina em Zwolle, segundo a direcção depois de protestos dos outros banhistas.

Isto foi logo notícia de primeira página nos jornais. A TV-nacional enviou uma jornalista armada com o famoso burqini e com vontade de nadar para averiguar a situação em várias piscinas do país.

Note-se que esta boazona é um modelo, por isso tem os pés nus,
como eu gosto,
a holandesa convertida usava sapatos de surf...

A jornalista constatou que das 36 piscinas só 4 eram reticentes ao burqini. Numa das piscinas, em que a jornalista podia nadar de burqini, entrevistou os banhistas acerca do assunto: 'Minha senhora o que acha do meu burqini?' 'Acho que um fato de banho lhe ficaria melhor', responde uma senhora em BIQUÍNI. Outra acrescenta: 'sou contra! é que assim as outras mulheres sentem-se quase nuas, sentem-se como se fossem umas galdérias e depois já se sabe o que acontece!'


Este 'já se sabe o que acontece' toda a gente na holanda percebe, é uma referência ao deplorável comportamento dos jovens marroquinos em piscinas
e que é do conhecimento geral – entre outras coisas violações em grupo de raparigas, o que nós chamamos 'uma geraldina'. Ao ponto de certas piscinas terem fechado as portas. Outras, para limitar a entrada de jovens marroquinos, mudaram de nome. HET MIRANDABAD, por exemplo, passou a ser FAMILIEBAD, numa tentativa de atrair apenas famílias. A piscina DE MEERKAMP resolveu introduzir um Iris Scanner e um Palm Scanner à entrada, de forma a proibir a entrada aqueles que no passado participaram nalguma geraldina, ou deram porrada noutros banhistas, ou partiram as instalações…

A certa altura a jornalista em BURQINI repara que um dos banhistas, um senhor de óculos e de mão dada com uma criança e com aspecto de estrangeiro, a olha muito insistentemente. A jornalista dirige a sua equipa em direcção do senhor. Era um turco. 'Diga-me lá o que pensa do BURQINI', pergunta a jornalista sacudindo a água do seu, o turco irritado: 'Olhe minha senhora tenho VERGONHA, sou muçulmano mas isto é o cúmulo, é a expressão máxima da repressão da mulher, aceitar isto é beijar os pés aos fundamentalistas. Esta gente quer introduzir normas diferentes à força. Mas neste país as pessoas quando querem ir à piscina vestem um fato de banho, não esta atrasada esquisitice. Isto é realmente vergonhoso…’


Jet Bussemaker, secretária de estado para o desporto e do Partido Socialista, pelo contrário, está contente que as muçulmanas, graças ao burqini, possam ir à piscina. Segundo ela é bom para a integração no desporto...


Mas Afshin Ellian, colunista de origem persa, pergunta: 'mas assim nunca mais se integram numa sociedade liberal e livre! Será que esta lógica também funciona com neo-nazis e grupos de extrema-direita? Devemos estar contentes quando esta gente se pavoneia na via pública com o seu vestuário assustador porque isto favorece a integração destes tipos?


Conclusão: se não fossem os estrangeiros estávamos há muito entregues ao fascismo verde…

12 comentários:

RioDoiro disse...

Úuuuuuuu lálá.

A gaja é interessante.

.

Luís Oliveira disse...

The City of Gothenburg has appealed to Sweden’s highest court to avoid paying damages to two Muslim mothers who were kicked out of a swimming pool for not removing their veils

Anónimo disse...

"Úuuuuuuu lálá.

A gaja é interessante."

Tem é a cara um pouco masculina, mas aqueles tornozelos desnudados põe-me louco e não é pouco!

Em relação ao andarem de burquini na piscina, por mim desde que não viole as regras de higiene tudo bem. Não é isso que a liberdade é? Quando era puto (como se já fosse grande...) a minha tia levava-nos à piscina e no entanto não se despia, ficava só a tomar conta de mim e do meu primo.

“A piscina DE MEERKAMP resolveu introduzir um Iris Scanner e um Palm Scanner à entrada, de forma a proibir a entrada aqueles que no passado participaram nalguma geraldina, ou deram porrada noutros banhistas, ou partiram as instalações…”

Aos ladiesman que andam por ai não deveriam era mete-los na cadeia ou deporta-los? Palm Dcanner´s? Lol?!...

Anónimo disse...

Bob disse:
'mas aqueles tornozelos desnudados põe-me louco e não é pouco!'

Você também é psico-chispe, como o meu amigo Zé Rufas designava a minha tara?

'Em relação ao andarem de burquini na piscina, por mim desde que não violem as regras de higiene tudo bem. Não é isso que a liberdade é? Quando era puto (como se já fosse grande...) a minha tia levava-nos à piscina e no entanto não se despia, ficava só a tomar conta de mim e do meu primo.'

Desde que não violem regras de higiene para mim TAMBÉM. E esta é a atitude pragmática da maioria dos holandeses, mas o problema é que os muçulmanos, NESTE MOMENTO fazem um apelo à tolerância dos holandeses, mas AMANHÃ, proíbem a entrada às mulheres que não estiverem vestidas de burqini. ESTE É QUE É O PROBLEMA, actualmente ainda não o podem fazer…

Aqui também há muita gente que vai à piscina e não se mete dentro d’água, por várias razões: a água molha, está muito fria, veio só pra ver as gajas, idem gajos, ou tomar conta dos filhos ou sobrinhos…

'Aos ladiesman que andam por ai não deveriam era mete-los na cadeia ou deporta-los?'

E depois ter que aturar a Zazie e outros esquerdistas acéfalos a dizer que somos racistas!

Anónimo disse...

O problema é que o cristianismo -catolicismo conservador também condena o uso de bíquinis e o pouco pudor. Aqui, mas só aqui coincide com o islamismo.

Donde, posts destes, não admira, é o resultado prático de dois séculos intensos de propaganda laicista sob os auspícios das TREVAS SANGENTAS E DIABÒLICAS que foram a Revolução Francesa!

JP

Unknown disse...

A questão do vestuário "islâmico", não se pode reduzir à roupa em si e à menor ou menor liberdade de cada um vstir o que bem entender.

As vestes islâmicas são usadas como uma afirmação política, uma recusa deliberada e orgulhosa dos costumes das sociedades hospedeiras.

Quando uma senhora vai para a piscina nestes preparos, ou para o emprego de burka, não está apenas a vestir-se como lhe apetece, mas sim a dizer aos outros que é uma radical que os despreza.
É como um comunista andar com a foice e o martelo na testa.

EJSantos disse...

Carmo da Rosa disse: "NESTE MOMENTO fazem um apelo à tolerância dos holandeses, mas AMANHÃ, proíbem a entrada às mulheres que não estiverem vestidas de burqini. ESTE É QUE É O PROBLEMA, actualmente ainda não o podem fazer…" e Lidador disse: "As vestes islâmicas são usadas como uma afirmação política, uma recusa deliberada e orgulhosa dos costumes das sociedades hospedeiras.
"

E eu digo: essas são as ideias-chave, o trave-mestra do problema. Acertaram em cheio.

Parabéns.

EJSantos disse...

Ah, já agora, o comentário do Sr. de nacionalidade turca foi excelente.

Anónimo disse...

@ ejsantos:

'Ah, já agora, o comentário do Sr. de nacionalidade turca foi excelente.'

Por isso, senhor Santos, temos que ter o cuidado de não meter toda a gente na mesma panela! Já há muitos - mas ainda não são de maneira nenhuma a maioria - muçulmanos que pensam como este turco, devido ao trabalho de muitos muçulmanos corajosos que deram a vida ou têm que viver toda a vida com guarda-costas...

EJSantos disse...

Sim, eu sei, caro Carmo da Rosa. O meu "detestanço" vai todo para os fundamentalistas.

EJSantos disse...

Caro Rosa do Carmo, acho que alguns aspectos do meu pensamento deveriam ser clarificados. E para me expressar uma boa história poderá servir de ponto de partida.
Sabe como se coze uma rã viva? É simples, pomos a rã dentro de uma panela com água fria e levamos ao lume. O pobre do animal não se dá conta que a água está a aquecer e deixa-se ficar sossegadamente dentro da panela. Enquanto a temperatura da água vai aumentando, os sistemas vitais da rã vão falhando. Quando a água começa a ferver. a rã morre.
Porque carga de água contei esta estranha história? Porque estou com a sensação de ver a Europa (a nossa Europa, a Europa do Estado de Direito, do Estado Laico, da economia de mercado) dentro da água do Islamismo a ser lentamente cozida… Bem, e isto não é nada agradável.
Vejo uma intelectualidade europeia estranhamente amorfa perante um perigo real. Os nossos intelectuais ficam todos encrespados com a Igreja Católica (dou o estranho exemplo do Papa ter sido recentemente impedido de ir a uma Universidade Italiana, em “nome do Estado Laico”). Mas por sua vez os fundamentalistas muçulmanos fazem trinta por uma linha e ninguém diz nada! Ora porra, demos a volta à Igreja e agora vamos curvar-nos perante a mesquita? Vamos negar séculos e séculos de história, que nos ensina que não se deve misturar política e religião?
Que se entenda: não tenho nada contra uma pessoa por ser desta ou daquela religião (e isto quando a pessoa se mantiver na religião, separando esta da politica). Mas quando se mistura deliberadamente religião e politica, então não contem comigo. Neste momento quem faz essa mistura explosiva são os muçulmanos. Fossem os cristãos ou os judeus, e eu estaria contra eles (aliás estou; nos EUA os Evangélicos imiscuem-se nos assuntos políticos)
Parece-lhe estranho algumas das minhas reacções? Acho que deve saber tão bem, ou até melhor do que eu, das monstruosidades jurídicas que acontecem em países que praticam a sharia. E quando vamos a ver o que é praticado no Irão, então é de bradar aos céus. Então compreende porque reajo como reajo aos avanços do Islão.
Para terminar peço-lhe desculpa se não sou muito claro em alguns aspectos do meu discurso. Mas trabalho de dia (e o meu trabalho é exigente do ponto de vista intelectual) e ainda estudo à noite. É natural que o cansaço me impeça algumas vezes de me expressar claramente. (Estudar à noite e trabalhar de dia? A arte de se dar em doido tentando não ficar maluco de todo).
Cumprimentos
PS: Gosto dos textos do Lidador. São um balde de água a escaldar (a ver se acorda a rã).

Anónimo disse...

Caro ejsantos,

Você diz ‘Para terminar peço-lhe desculpa se não sou muito claro em alguns aspectos do meu discurso.’.

Estou em completo desacordo consigo. Acho que você é provavelmente dos mais claros que aqui escrevem.

Você talvez pense isso por causa do meu último comentário, nomeadamente ‘Por isso, senhor Santos, temos que ter o cuidado de não meter toda a gente na mesma panela!’. Eu é que talvez não tivesse sido muito claro!

Não era uma referência à sua pessoa, dizia isto de forma geral, para a plateia, para mim também…

A história da rã não é assim tão estranha como isso, há já muitos pensadores a dizer a mesma coisa, mas utilizando outra metáfora. Por exemplo o alemão Henryk Broder, autor de Hurra, Nós Capitulamos!, diz que a Europa é uma mulher grávida de cinco meses que começa a pensar em preservativos…

Estou de acordo consigo em relação à inércia dos nossos intelectuais, que só se mexem quando é contra a Igreja Católica, porque isso é fácil! O seu exemplo do Papa é bastante ilustrativo. E também acho que os americanos, os chamados neocons, misturam muito religião com política, muito mais daquilo que eu gostaria. Religião para mim é algo do domínio privado, íntimo, como o sexo.

Como vê, as suas reacções não me parecem nada estranhas, se tiver dúvidas mande sempre e desejo-lhe muito sucesso com os seus estudos …

E eu também gosto dos textos do Lidador – até nisso estamos de acordo.