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domingo, 2 de março de 2008

CARICATURAS DE IMIGRAS TUGAS, vestidos à alentejana!

Zazie,
posso tratá-la por tu? creio que já criamos intimidade suficiente!

- podes pois palerma, seu grunho…

“Gostavas que o jornal também publicasse caricaturas de imigras tugas, mascarados de bombistas e vestidos à alentejano?”

Se fosse caso para isso que remédio…
Mas já propus pior.
Por volta dos anos 80 e em conversa com um polícia espanhol, disse-lhe que se devia proibir a passagem em Espanha (de carro) a emigrantes portugueses, devido ao enorme número de acidentes que os francius provocavam nas estradas espanholas durante a época de verão. Por mim, poderiam atravessar Espanha de comboio, a pé, de bicicleta, de avião….. mas não ao volante de um automóvel.
Infelizmente a coisa não foi prá frente por falta de apoio político dos… americanos. Como vês, já não tenho cura, está-me no sangue, sou um descriminador nato. Doa a quem doer.

Mas isto das ‘caricaturas dos imigras tugas’ é um péssimo exemplo! Estás a dar-me razão sem te dares conta! Racionalmente já percebeste porque não se fazem caricaturas de portugas, mas emocionalmente achas que ainda é um pouco cedo para dar o braço a torcer.


“Como é que se vai deportar milhões de gente que se deixou entrar em excesso?”

Em excesso!
A economia holandesa está neste momento em franco crescimento e precisa de mão-de-obra. E todos os dias entram milhares de polacos para trabalhar seja no que for e toda a gente está muito contente com eles. (Assim como os portugueses estão contentes com os ucranianos…) Aliás, já ouvi uns zunzuns que o comportamento dos polacos não é exemplar como o dos portugueses – apanham bebedeiras monumentais ao fim de semana e outras coisas relacionadas com copos –, mas também não é assim tão mau que dê para fazer caricaturas. Todas as segundas-feiras de manhã estão sóbrios, lavadinhos, e prontinhos para o ataque.

O que levou o antigo vereador da câmara de Roterdão, Marc Pastoor (do partido ‘higienista’ do Pim Fortuijn), a mandar esta boca muito gira quando certos grupos étnicos se queixavam que são discriminados, ou que não há trabalho para eles: “querem trabalho? Levantem-se cedo e vão atrás dos polacos, de certeza que encontram…. trabalho”.

Eh pá, não faças essa cara, não gostaste da boca? É por o homem ser de direita?

“quando não se tem tomates para fechar portas à imigração insulta-se no que é mais sagrado?"

Ninguém quer fechar as portas à imigração, só à imigração problemática. Justamente para não criar problemas suplementares. Nisto estão todos de acordo, até a esquerda social-democrata multiculturalista. A ministra da integração, senhora Vogelaar, grande ‘amiga de gente’ como diria o Pessoa, tem um orçamento de 250 milhões de euros para gastar com (40) bairros ditos problemáticos. E não convém, para bem da paz social, aumentar o número de bairros probl…. Tão simples como isto.

Mas agora não julgues que os bairros ditos problemáticos têm alguma comparação possível com o bairro do Cerco ou de S. João de Deus no nosso querido Porto…

O ‘insulto ao sagrado’ é uma das tuas fixações e creio que não há nada a fazer, é intrínseco, por isso é que tu também usas e abusas. Do insulto.

Na realidade tu até és muito parecida com o Theo van Gogh! Por isso é que eu gosto de ti. Assim como o Theo, alternas o insulto mais ordinário, mais feroz, com frases brilhantes, e mesmo com humor… O que dá uma grande vivacidade ao texto. Agora argumentos, vai no Batalha! É uma desgraça! É preciso andar a vasculhar entre as caralhadas com uma lanterna...

Mas como tu tens perdido algum tempo a fazer reclame não-remunerado às minhas afirmações no Aspirina, ainda por cima nas cores do nosso querido F.C. do Porto, e como ainda não sei enviar flores nem uma garrafinha de vinho pela net, pensei retribuir desta forma – traduzindo esta cartinha que o Theo escreveu ao Hezbollah cá da praça, Mohammed Benzakour, no dia 3 de Março de 2001 acerca da história dos ‘enraba-cabras’, no seu devido CONTEXTO - só pra ti Zazie:

Os meus, segundo vossa excelência, insultos sem papas na língua em relação a muçulmanos - sejam eles quais forem –, é verdade, foram escritos com a intenção de insultar; nós nunca conseguiremos insultar suficientemente pessoas que ameaçam a nossa liberdade de pensar, sejam eles muçulmanos, cristãos ou outros. Mas quero deixar aqui bem salientado que insultar alguém só porque ele é muçulmano nunca partirá da minha pessoa, porque os seguidores de Alá que se comportem como democratas tolerantes não os considero como inimigos…

Theo van Gogh

34 comentários:

Anónimo disse...

Os alentejanos teem uns belos tomates. Como fazer uma bela salada. No meu alentejo, temos, alface, tomate, pepino, que regados com azeite, vinagre, ouregos e sal grosso, sempre constituiu, (a por vezes) intragável simples saladita. Mudam-se os tempos muda-se a vontade. As saladas são agora muito mais variadas, e confesso, bem melhores, as mistas deram a sua entrada. As cores são variadíssimas, e os gostos por vezes esplodem a um ritmo tal que as papilas gostativas viram digitais para acompanhar a leitura. As "mistas" eram no princípio um pouco estranhas, atrapalhadas, agressivas, e até mesmo mortais. Uma familia ingesa de férias em Évora morreu á mesa de um restaurante comendo uma mista com cogumelos campestres. Queiramos ou não, o "MIX" veio para ficar. O resto é merda.

Carmo da Rosa disse...

Uma familia ingesa de férias em Évora morreu á mesa de um restaurante comendo uma mista com cogumelos campestres.

Ó compadre,

e vocemessê sabe o nome do restaurante? Sempre seria mais informativo! Foi no Fialho, no Quarto prás Nove ou na Cascata?

Anónimo disse...

O assassinio de Theo van Gogh é um crime intolerável e não tem justificação.
Dito isto, deve acrescentar-se que Theo van Gogh não era nenhum anjo e muito menos tinha asas...
Basta lembrar outras provocações, uma das quais virou a comunidade judia contra ele quando escreveu: "hoje cheira a caramelo em Amsterdão, certamente, devido a estarem a queimar judeus diabéticos" (cito de memória).
Não me parece que a liberdade de expressão tenha de incluir ofensas deste género. Eu, se fosse judeu, certamente não gostaria de ouvir tal parvoíce. O mesmo, relativamente às anedotas sobre as cabras ou às "penguins" de burka, a que se refere o actual ideólogo de extrema-direita. Não basta combater os excessos do "inimigo" com outros excessos tão ou mais criticáveis. Também é preciso ser responsável pelas posições assumidas, principalmente quando se é político com pretensões públicas. A menos que tudo não passe de mero populismo e, então, está tudo explicado.

Carmo da Rosa disse...

O assassinio de Theo van Gogh é um crime intolerável e não tem justificação. Dito isto, deve acrescentar-se…’

Não se deve acrescentar coisa nenhuma!
É precisamente esse o problema, vir logo com a desculpa. Foi um um crime intolerável ponto final.

Pelo menos a Zazie tem os tomates de dizer que 'achava que os três muçulmanos deviam matar o cartoonista do Jyllands-Posten’. ‘achava a retaliação perfeitamente legítima.’

'Theo van Gogh não era nenhum anjo'

Pronto! Tenho que recomeçar tudo de novo! Será que eu sem me aperceber disse algures que ele era um ANJO?

Van Gogh não era nenhum anjo! O que é que isto quererá dizer? Que ele andava a roubar motorizadas na Wibautstraat, a tocar às campainhas na Middenweg?

O cheiro a caramelo foi bem citado de memória! Mas não se tratava de uma provocação à comunidade Judia! É mesmo má vontade pá… Tratava-se de uma ZANGA com um outro cineasta, com um ex-amigo, com o Leon de Winter. Que tem (ou tinha) o mau hábito da coquetterie com a sua descendência judaica - segundo Van Gogh.

E disse-lhe ainda mais umas boas, por exemplo que o Leon de Winter se masturbava (ou dava uma queca na mulher!) com arame farpado de Auschwitz à volta da picha (citado de memória). E a lista é longa de zangas e ditos que o Van Gogh teve com uma porrada de gente.

Eu não disse: ‘tal como a Zazie, ELE não tinha papas na língua’?

Mas claro, não é isso que te interessa, o que tu queres é sugerir, coûte que coûte, que o Van Gogh era um anti-semita, então citas precisamente esta zanga, e não a outra.

Não te interessa focar, pelo menos não neste contexto, que ele não tinha problemas nenhuns com judeus; que tinha amigos íntimos judeus (Max Pam); que até a Femeke Halsema, da Esquerda Verde, disse numa entrevista que ele era muito insultuoso mas não era anti-semita; que o Jan Marijnissen do Partido Socialista (os teus amigos políticos), na mesma entrevista foi mesmo mais longe, disse que ele era um gajo porreiro; que ele era pró Israel…

Isto corresponde a dizer que o Antero de Quental tinha um ódio visceral a ceguinhos, por causa do panfleto ‘Bom Senso e Bom Gosto’ dirigido a Feliciano de Castilho…

'Não me parece que a liberdade de expressão tenha de incluir ofensas deste género. Eu, se fosse judeu, certamente não gostaria de ouvir tal parvoíce.'

A liberdade de expressão inclui as ofensas que vêm à tola de cada tolo. Por isso é que se chama LIBERDADE de expressão, senão chamava-se LIBERDADE DE EXPRESSÃO LIMITADA! Limitada por quem? Pelo Comité Central do Partido, pela Ulema islâmica, pelo tribunal da Santa Inquisição, pela Google (como na China), por ti…?

Não basta combater os excessos do "inimigo" com outros excessos tão ou mais criticáveis.

Excessos MAIS criticáveis!!!
Eu, como dissidente e refugiado político também tenho que ouvir destas parvoíces, de um dissidente e refugiado político, tudo isto por causa da LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

zazie disse...

Só uma questão:

Qualquer pessoa é livre de pegar no que as outras escrevem e fazer brincadeiras.

Mas há uma regra. Não se coloca entre aspas e em itálico o que essa pessoa não escreveu, como se fosse citação dela.

Estão por aqui, de alto a baixo, e nos outros posts também, uma quantidade de falsas citações.

Eu nunca afirmei isto:

"Pelo menos a Zazie tem os tomates de dizer que 'achava que os três muçulmanos deviam matar o cartoonista do Jyllands-Posten’. ‘achava a retaliação perfeitamente legítima.’ "

Em parte alguma.

É apenas um exemplo, o resto também deve ter ido juntamente com o entorno das crianças.

Inté

P.S.

Aliás, eu não afirmei nada de nada. O que pretendi foi que me explicassem como é que umas caricaturas e um livrinho de catequese anti-corão podem ser, em simultâneo, uma forma de integração de imigrantes muçulmanos, e uma provocação para bem da sua laicização e da liberdade dos seus filhos não serem doutrinados pela família.

E o que é que isto tudo teve a ver com liberdade de expressão amordaçada na Dinamarca.

Foi apenas esta a polémica com o Valupi.
E ele é que conseguiu fazer o pleno de defender tudo e o seu contrário.

Anónimo disse...

Olhem, quanto á imigração era acabar com ela toda! Não há vantagéns algumas. E os imigrantes que cá estão? Era dar-lhes tratamento diferenciado, retirar-lhes a Nacionalidade Portuguesa, assim sim, sentir-se-iam tentados a trabalhar sob pena de voltarem ao terceiro mundo. Aliás, apenas aqueles que fossem necessários para o país é que cá deveriam ficar e á mínima merdice, era mandá-los para o terceiro mundo. Depois desta "reforma" era limitar a imigração apenas aos melhores imigrantes. Resolviam-se os problemas todos.

zazie disse...

Isto está tudo deturpado. Pegou-se ao acaso em palavras que eu disse e retirou-se o resto para fazer uma brincadeira.

O que eu disse foi precisamente isso. Existem problemas; a Dinamarca pelos vistos tem leis mais duras e até conseguiu mandar embora 3 suspeitos de atentado sem precisar sequer de se esperar pelo julgamento. Óptimo, tomara a Inglaterra poder fazer o mesmo. Nem com atentado conseguiram alterar as leis nem há quem consiga mandar milhares de imigrantes ilegais para casa.Por isso é que agora já estão a mudar de política e introduzir padrões de seriação na entrada.

Mas nunca pelo inverso, pelo multiculturalismo de porta aberta, como foi defendido no Aspirina, e depois com a tal doutrinação para lhes meter na cabeça a cartilha da igualdade esquerdalha- a terraplanagem jacobina e socializante.

Em Inglaterra isto não tinha acontecido. Porque os ingleses têm aquele tratamento snob e bem educado com o distanciamento necessário. Não militam para mudar a vida do vizinho.

Mas tudo isso, juntamente com essas medidas práticas que eu também defendi, foram apelidadas de racismo. Apenas se queria vender uma ideia disparatada que consistia na porta aberta e na "lavagem laica" destinada aos imigrantes islâmicos.

Foi a esta imbecilidade que eu respondi.
E por isso insisto- as caricaturas tiveram uma história bem mais estranha porque foram antecidas do tal livrinho de BD para formatar cabecinhas aos putos muçulmanos. As caricaturas foram feitas para conculuir o livro e foi convite do Rose Fleming.

Não houve em nada desta historieta um confronto (conhecido) com os muçulmanos. Se ele existia, então foi resposta sacana e cobarde por parte de ateistas militantes.

Eu até digo mais. Isto entendia-se em dando um jornal aos tipos do Diário Ateísta e pondo o bode esperança a fazer livrinhos de doutrina jacobina a imigrantes muçulmanos.

Depois vinha a Palmira, com os exemplos dos ataques de urticária que as filhas tinham por temerem ser baptizadas à força na escola pública e tinhamos resultado em provocação no jornal.

Só assim é que se compreende porque nada daquilo foi dirigido para fora. Não foi em cima de nenhum acontecimento internacional; só se entende o objectivo em sabendo estes antecedentes com leitura interna.

zazie disse...

Quanto a Theos são mais do mesmo- é a velha costela labrega a meter-se onde não se é chamado.

Detesto militâncias e militâncias pelas porcarias das vidas dos vizinhos mais chungas são coisa de porteirice menor. Ainda por cima fazendo doutrina politicamente correcta misturada com moralismos e citações religiosas em que nem se acreditava.

Mas esse, coitado, está morto. Não devia era servir de exemplo. Mas serviu, no caso Dinamarquês que é mais do mesmo.

Anónimo disse...

Ó cabranito C.R. se eu publico o nome do tasco do meu Tio corro o risco de levar com um chaparro nos cornos. Ó comadre ZAZIE, eu sei que nestas questões de intranetes a verdade é nossa, isto é,....minha, porque sou eu que neste momento escrevo. mas como a comadre, é uma pessoa bem apalavrada, e com certezas absolutas, gostaria de saber. Você é uma comadre, ou um TRAVEST!?

Anónimo disse...

CdR:
"vir logo com desculpas"...

Ninguém está a desculpar um crime hediondo. Nem podia ser de outra forma. O que eu escrevi é que o Theo era um provocador, umas vezes com graça, outras sem graça nenhuma. Também nunca ninguém disse que o CdR tinha dito que ele era um anjo. Eu é que disse que ele não era...
Se ele era anti-semita ou não, não sei. Também não disse que ele era anti-semita. Mas não é preciso ser anti-semita para ofender as vítimas do holocausto. E ele ofendeu. Factos.
A liberdade de expressão nunca é absoluta (e ainda bem). Os holandeses, apesar de serem muito liberais (ou devo dizer, eram?) há sessenta anos que proibem a venda do "Mein Kampt". Pessoalmente, acho que o livro (todos os livros) devem poder ser vendidos. Antes vendê-los que proibi-los. Mas, posso perceber os holandeses.
Já sobre a referência ao Marijnissen (SP) não sei a que propósito vem este comentário. Não conheço o homem, nem as suas posições sobre a matéria. Muito menos sou amigo dele. Há para aí uma confusão qualquer. Há pessoas que gostam de ver o Mundo a preto e branco, para facilitarem o raciocínio, mas esse não é o meu género. Certamente um defeito adquirido na Holanda...

Luís Oliveira disse...

[Há pessoas que gostam de ver o Mundo a preto e branco, para facilitarem o raciocínio, mas esse não é o meu género]

Qual é o seu género então, justificar o injustificável?

Anónimo disse...

LO

"Justificar o injustificável?"

Chamar provocador ao Theo van Gogh não é justificar a sua morte. Não perceber isso, é querer ver "justificações" onde elas não estão. Uma coisa é um assassínio de alguém (que eu conhecia bem e até apreciava), outra coisa é pensar que ele era um inocente menino de coro. São coisas distintas.

Anónimo disse...

@ holandês voador:
'Ninguém está a desculpar um crime hediondo. Nem podia ser de outra forma. O que eu escrevi é que o Theo era um provocador,'

Eh pá, peço desculpa! Terias toda a razão deste mundo se se tratasse de um post sobre este tema e com este título, A PERSONALIDADE DE THEO VAN GOGH: explicar aos portugueses.

Outra possibilidade, para a tua afirmação não ser vista realmente como uma desculpa plausível, era: o Theo van Gogh ‘também já cortou algures o pescoço a um marroquino’.

Fora destas duas possibilidades estás, acredito que seja inconscientemente, a DESCULPAR o salafita.

Sabes, é que já estou cansado de ouvir nos jornais e na televisão de cá os muçulmanos (e não só) constantemente a dizer ‘que foi um crime hediondo mas. Sempre o caralho do MAS. 'Mas na Palestina mataram e esfolaram, e no Líbano, e no Iraque, e Abu Graib'. Pronto, a morte do Theo tem que ser desculpada!

Se uma pessoa vasculhar na vida do Rushdie ainda encontra algo para desculpar os gajos que o querem matar. Com a Ayaan, a mesma coisa, vêm sempre com a história do passaporte falso ou outras mariquices pessoais. Nunca argumentão acerca do que ela diz realmente, enquanto é viva...

Ontem. Documentário no canal 1 (Evangelische Omroep) sobre três editores (turcos) de literatura cristã que foram abatidos ritualmente na Turquia, como fazem às cabras. Precisamente como aconteceu ao Theo.
E eu aqui, e no ASPIRINA B, tenho que explicar calmamente, sem me exaltar, sem ofender ninguém, em que contexto Theo van Gogh falava da 5a COLUNA DOS ENRABA-CABRAS…

não é preciso ser anti-semita para ofender as vítimas do holocausto. E ele ofendeu.

Ó pá, a gente nas nossas atribulações revolucionárias também deve ter ofendido tanta gente sem saber, também não éramos nenhuns anjinhos…

O Guerra Junqueiro era anti-clerical e ofendia os cristãos à brava, nunca te ouvi dizer que ele era um provocador! E o Eça com o seu CRIME DO PADRE AMARO – sorte teve ele de não ter nascido árabe.

A liberdade de expressão nunca é absoluta (e ainda bem). Os holandeses, apesar de serem muito liberais (ou devo dizer, eram?)

Ele, Theo, achava que sim, que a liberdade de expressão é absoluta. E depois há tribunais para quem incitar à violência e difamar (sem provas).
E os holandeses continuam a ser os mais liberais, até ao dia que me arranjares um país mais liberal. Fico à espera…

Mas de qualquer maneira, qual é o teu critério para decidir se algo é ofensivo ou não? A uma certa altura vais ter que fazer uma escolha, se realmente queres e desejas tanto um critério: O meu, ou o da minha mãe?

há sessenta anos que proibem a venda do "Mein Kampt". Pessoalmente, acho que o livro (todos os livros) devem poder ser vendidos. Antes vendê-los que proibi-los.

Absolutamente de acordo. Livros não se proíbem, mas isto é o reflexo da Guerra, não é uma atitude racional. Também não estou de acordo com o Wilders que queria proibir o Corão – parece que já não quer?! De qualquer modo também não estou de acordo com as comparações que o Wilders faz Corão vs Mein Kampf. O corão é pior… Ou estarei a provocar?

Já sobre a referência ao Marijnissen (SP) não sei a que propósito vem este comentário. Não conheço o homem, nem as suas posições sobre a matéria. Muito menos sou amigo dele.

Eh pá, pronto, peço desculpa. Foi o primeiro gajo, assim mesmo de esquerda, que me veio à mente e que se dava muito bem com o Theo, o que é difícil. Aliás com gajos de direita também se dava mal…

Não digo eu que ele era parecido com a Zazie?

Só queria dar a entender que colar-lhe a etiqueta anti-semita (ou mesmo sugerir) ao Theo é absurdo…

Uma coisa é um assassínio de alguém (que eu conhecia bem e até apreciava), outra coisa é pensar que ele era um inocente menino de coro. São coisas distintas.

Se alguma vez lhe tivesses chamado ‘inocente menino de coro’, então é que ele teria ficado muito ofendido, punha-te em tribunal, mas primeiro insultava-te do piorio em público.

Carmo da Rosa disse...

@ Zazie:

Eu nunca afirmei isto:

"Pelo menos a Zazie tem os tomates de dizer que 'achava que os três muçulmanos deviam matar o cartoonista do Jyllands-Posten’. ‘achava a retaliação perfeitamente legítima.’

Em parte alguma.


Ai não? Isto aqui por baixo não caiu do céu, é apenas COPY PASTE.

Valupi Fev 13th, 2008 at 18:41

E outra coisinha: esta caso da republicação das caricaturas pela imprensa dinamarquesa está mesmo a passar-te ao lado, não está? Não atinas com o que está em causa, né? Mas eu vou dar-te uma ajuda: imagina que o senhor Kurt Westergaar, o cartoonista de 73 anos do jornal “Jyllands-Posten”, era da tua família, e se descobria que 3 psicopatas o queriam matar alegando que estavam ofendidos com um qualquer boneco. Acharias perfeitamente legítima a retaliação?

zazie Fev 13th, 2008 at 19:38

Achava!

Percebeste agora?

E sabes porquê?

Porque, se a estupidez não paga imposto, o risco é da conta do burro.



Dá-me a impressão que já não estás muito atrás da alarvidade que disseste! Pela minha parte podes estar descansada, é a última vez que a utilizo, mas se fosse a ti pedia desculpa ao Valupi pelos insultos - usa todo o teu charme - mas pede-lhe sobretudo para ele eliminar para sempre do arquivo a tua resposta…

zazie disse...

Não percebeste nada porque estas coisas só se entendem em contexto de chat- como o que sucedeu.


Em fracções de segundo tens uma catadupla de reacções emotivas descabeladas.

E foi em resposta ao descabelamento de já se estar a dizer que foi "crime de assassinato" e coisas no género que me deu para chatear e mandar o balde da água fria em tom de humor negro.

E disse mais: se não se tinham aliviado na rua em manif. E ainda mais, em resposta aos tais crimes e mortos que já andavam para ali, só por lerem a treta de uma notícia no jornal:

Que era mais higiénico. Lembro-me que mandei essa piada seca quando estavam para la´com a casuística histérica do Estado de Direito e do terrorismo por se ameaçar alguem.

Disse que sim, que era legítimo, porque é um facto que é tão legítimo quanto invadir um país à caça de coisas que não existem e bombardeá-los para os democratizar.

Porque a palavra não era ser "legal" ou justo, claro que toda a gente sabe que um crime não é justo, mas ninguém tem qualquer código de leis que permita prender uns gajos, ainda por cima a viverem a milhares de kms de lá, apenas por terem dito que ameaçavam.

Nem o Papa mandou prender ninguém e, nesse caso, sim, foi uma ameaça gratuita e imbecil em virtude de uma mera conferência privada.

Quanto a Valupatetas ou não leste ou não o conheces.

Claro que ele estava a jogar o jogo de computa, como o Venâncio tambem disse, e por isso e´que o Venãncio largou aquela treta que já ia cheia de truques manhosos e contador a zeros.

Eu brinquei porque sempre brinquei assim com ele. Somos ambos à prova de bala, em matéria de melindres.

E, é claro qeu aquilo da liberdade de expressão e imprensa só podia ser chalaça, Um dia antes tinha andado a condenar o jornalista do Púbblico e o director por lhe terem ido ao "engenheiro". E aí dizia que era encomenda do Belmiro, qual liberdade de "expressão.

Mas não te enxofres, não há razão para isso. Apenas quis deixar o reparo que dizer" estavam a pedi-las ou é mais higiénico que com bomba no metro para quem nem fez nada, era apenas isto.

Nunca poderia ser anormalizinha a tomar a causa de assassiníoos ou mercenários em nome de nada.

Eu nem tenho causas- tenho anti-causas cretinas. Gosto de escaqueirar certezas feitas, e maiorias.

zazie disse...

mas repito. Tu copiaste a rábula parvinha do Valupi que de burro não tem nada, mas não podes ter feito copy paste, como aí deixaste em itálico desta frase:

que 'achava que os três muçulmanos deviam matar o cartoonista do Jyllands-Posten’.

Porque eu nunca disse que achava que deviam matar.

Eu respondi com cinismo a um jogo de demagogia que me queria levar a aprovar o acto dos cartoonistas à custa da possibilidade das suas consequências.

E foi isso que eu e o Fernando Venãncio desmontámos. As consequências ou a ameaça são uma coisa- algo que não se trava por magia com efeitos apotropaicos de cartoons.

A publicação dos cartoons e livro anterior para os quais foram feitos, é outra coisa.

E eu posso livremente e com toda a pertinência equacionar o interesse prático, a utilidade ou a intenção deles.

Porque, quem os fez não é ET, sabe como toda a gente sabe, a que poderia "dar direito". E foi isso que pediu. E repetiu, até reagirem uma semana depois.
E os que reajiaram, os imigrantes, apenas se queixaram à embaixada. Não têm de ser tomados pelos mesmos que, passado mais de 6 meses, pegaram na história e levaram para a rua e a usaram para propaganda, e fizeram a ameaça.

O resto é caso de polícia. Todos os dias existem milhares de planos e ameaças pelo mundo todo. Só se deu saliência a este, precisamente por ter sido feito para isso, para passar e ser ampliado e aproveitado ao som dos megafones dos media.

zazie disse...

reagiram e outros erros. Foi à pressa.

Se, em vez de demorares um dia para fazer uma redacção respondesses assim, em directo, com dezenas de pessoas a escreverem ao mesmo tempo, percebias a diferença.

Tudo tem um tom. Se fosse ao vivo, o meu "estavam a pedi-las, ou "acho que sim" que é legítimo; ou é mais higiénico que bomba, tinha um ar bem cínico e trocista à laia de ironia.

Reajo sempre assim quando parecem madalenas aos gritinhos.

zazie disse...

E é claro que ninguém apaga nada de arquivos nem eu nunca aagui nada que escrevo.

Mas tenho consciência que uma coisa é o que se escreve em chat directo nas caves, e outra o que se cita, cortado, tirado do contexto, sem link directo para o diálogo e escarrapachado na primeira página.

Como ando neste meio há muito, sei como funcionam os boatos. E sei que tambem ha´gente que só anda à cata deles. Por isso é que corrigi. Aquela frase toda em itálico não é minha. E não é. Tem uma parte acrescentada que foi dita pelo Valupi. a minha até foi tão seca que saiu em monossílabo.

Carmo da Rosa disse...

Afonso Henriques disse...

'Olhem, quanto á imigração era acabar com ela toda! Não há vantagéns algumas.'

Caro Afonso Henriques,

Você já não se lembra, mas sem estrangeiros você não tinha conquistado o território que vai do Minho inté Lisboa… Ou você julgava que só com galegos dava conta do recado?

E actualmente não sei bem o que seria do país que você conquistou sem os estrangeiros!

Carmo da Rosa disse...

@ Alentejano:

'corro o risco de levar com um chaparro nos cornos.'

À compadre, atão o seu tio pode lá livantar um chaparro sozinho para lhe dar com eli nos cornos?

Inda por cima vossemecê vive no estrangéro! Você tá a veri o seu tio chigar ali à Estação Centrali de Amesterdão com um chaparro às costas! Na há táxi que lhe pégui… Tem vossemecê que ir lá buscá-lo de bicicleta – tá ver que na dá…

Você é uma comadre, ou um TRAVEST!?

Inda por cima o compadri é esquisito!

Carmo da Rosa disse...

@ Zazie:

'Não percebeste nada porque estas coisas só se entendem em contexto de chat- como o que sucedeu. Em fracções de segundo tens uma catadupla de reacções emotivas descabeladas.'

Tá bem Zazie, eu quero bem acreditar que se o Theo fosse assassinado à tua porta, fosse teu conhecido, tu lesses todos os dias o blogue dele, terias tido outra ‘reacção emotiva menos descabelada’.

Mas tu não precisas de responder em fracções de segundos caneco, não és paga à palavra por minuto (que eu saiba!). Faz como tu entenderes, mas a rapidez não melhora o texto… Certas partes do texto talvez: os insultos (não tenho nada contra), as bocas em estilo chat a mandar abaixo que eu me farto de rir…num vernáculo que eu já me tinha esquecido. Como um adulto que volta a casa dos pais passados muitos anos e encontra numa gaveta desenhos (cartoons!) ou artigos pessoais da sua infância. Tás a ver o filme?

Mas há momentos em que é preciso parar, pensar, reconsiderar antes de mandar cá pra fora. Precisamente para evitar que os outros comentem aquilo que tu não querias dizer. E depois, lá vais tu ter que dizer que não era bem assim, e ao dizer isto mandas mais umas caralhadas que é prós gajos não começarem a levantar muito cabelo, e os gajos também não se querem ficar, e passados 535 comentários ainda não se chegou a uma conclusão...

DISCIPLINA-ME ESSA INTELIGÊNCIA mulher! Jogar xadrez talvez ajude, ou joga squash (comigo isto funciona)

Nunca poderia ser anormalizinha a tomar a causa de assassiníoos ou mercenários em nome de nada. Eu nem tenho causas- tenho anti-causas cretinas. Gosto de escaqueirar certezas feitas, e maiorias.

Sim, não tens causas! Mas então porque me atacas a mim, e de que maneira, que também não tenho muitas (causas), e te colocas ao lado de fascistas como o Euroliberal e, consciente ou inconscientemente, debitas tanta coisa de extrema-esquerda que tanto me entristece?

Três Causas

Ver a bola sossegado, beber uns canecos e ver as pernas às raparigas quando andam de bicicleta no verão em Amesterdão… mas há muçulmanos que querem acabar precisamente com estas três coisas (NÃO DIGAS QUE NÃO, pensa um bocadinho e vais ver que tenho razão) e a única coisa que eu faço, é juntar-me aos muçulmanos que, como eu, querem ver a bola, beber uns canecos e ver pernas de gajas em cima de biclas… Mais metafísica não conheço!

E agora acabaram-se as confidências porque de aqui a pouco vai começar o Arsenal contra o Milão.

zazie disse...

e passados 535 comentários ainda não se chegou a uma conclusão

Já pois: o Valupi perdeu o jogo apesar da 2ª volta.

Não ataco ninguém e esse truque manhoso da Valupateta a querer colar-me ao euroliberal não pega.

Só quem não sabe o que é significam aquelas palavras de ordem que atá calhavam bem num Cronenberg: Long life to the new flash!

V.s é que são tolinhos e acreditam que salta um terrorista de dentro do monitor.

Tu é que ainda andas na fase (fora de prazo) do arrependimento esquerdalho para o inverso visto ao espelho.

Eu não tenho ganga para me livrar. O que mais quero é estado zero de ideologia.

Além do mais não tenho "famílias" políticas e, em toda a blogosfera, ao fim de cerca de 8 anos, apenas encontrei duas pessoas com um modo de olhar para o mundo idêntico ao meu.

zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

Mas, se queres algo parecido a "causa"- o património. Acho que era capaz de defender uma igrejinha do românico a tiros de caçadeira.

Fora isso, sou caçadora de gárgulas e não gosto de horizontes fechados no "aconchego do clubinho".

Quando tiver tempo boto um post para perceberes como tudo pode ser sobreposto. Há muito palimpsesto de cristianismo com judaísmo e islamismo.
Só quem fica agarradinho à realidade é que se contenta com arrumar assim, por moralismos, e aos olhos do mais in do nosso tempo, todo um passado.

A realidade não tem nada de interessante.

Anónimo disse...

"apenas encontrei duas pessoas com um modo de olhar para o mundo idêntico ao meu."

o dragao?

o outro quem quer que seja tb merece ser lido

dlm

zazie disse...

pois merece, e até é mais antigo.

zazie disse...

Tá bem Zazie, eu quero bem acreditar que se o Theo fosse assassinado à tua porta, fosse teu conhecido, tu lesses todos os dias o blogue dele, terias tido outra ‘reacção emotiva menos descabelada’.


Mas tu realmente deves andar bebado.

Ainda não percebeste que não havia Theo nenhum nesta história e quem se dizia que estava morto era o cartoonista?!?


È que ja´chateia. Estropias tudo.

Por mim acabou. Não há mais diz que disse.
Fala-se dos cartoons e dos histéricos que no Aspirina já falavam em assassinato e vens com Theo???

zazie disse...

este (o autor do post) também é teu conterrâneo mas não tem taras:

http://aspirinab.com/fernando-venancio/a-proxima-vitima/

(ah... e também é de origem berbere e não a renega)

Anónimo disse...

Zazie DISSE:
'o Valupi perdeu o jogo apesar da 2ª volta.'

Deves ser a única pessoa em toda a blogosfera que pensa que o Valupi perdeu a mãe de todas as polémicas. Que auto-confiança, pareces o Saddam, admiro-te…

Não ataco ninguém e esse truque manhoso da Valupateta a querer colar-me ao euroliberal não pega.

Nem sequer te deste conta que o EUROLIBERAL, ao ameaçar outros de morte, atingiu o limite da LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Se isto se passasse na Holanda a redacção do Aspirina B já tinha recebido uma visita do coordenador anti-terrorismo para saber quem é o cromo.

Mas tu, ceguinha de ódios polémicos, além de não ter topado nada e de não te teres despegado imediatamente dele, querias ainda por cima organizar um abaixo-assinado contra mim! CONTRA MIM PÁ! Baseado em quê? O que é que o meu texto tinha de especial?

Tu é que ainda andas na fase (fora de prazo) do arrependimento esquerdalho para o inverso visto ao espelho.

Ora aqui é que tu acertaste na moucha. Mas que mal há no arrependimento, na evolução, na aprendizagem constante? Preferes o estático? Posso deduzir daqui o teu pendor na defesa dos muçulmanos agarrados a uma leitura literal do Corão?

Eu não tenho ganga para me livrar. O que mais quero é estado zero de ideologia.

A tal famosa terraplanagem que tu citas amiúde. É engraçado que o maior exemplo de TERRAPLANAGEM na história da humanidade foi implementada pelo Islão. Onde puseram a pata nunca mais cresceu outra erva, e nem querem ouvir falar em ervas, porque a única história da humanidade que lhes interessa começa com Maomé (por volta de 570). É claro que os Egípcios preservam - se não fossem os ingleses já nada mais existiria – ultimamente as pirâmides porque o turismo dá dinheiro. O mesmo na mais liberal Turquia, onde só há muito pouco tempo começaram a preservar as capelas cristãs esburacadas na rocha do vale de Göreme na Capadócia. O V.S.Naipaul explica isto muito bem (até eu percebi!) no seu livro ‘Beyond Belief’.

Além do mais não tenho "famílias" políticas e, em toda a blogosfera, ao fim de cerca de 8 anos, apenas encontrei duas pessoas com um modo de olhar para o mundo idêntico ao meu.

É pouco para formar uma equipa de futebol.

Mas, se queres algo parecido a "causa"- o património. Acho que era capaz de defender uma igrejinha do românico a tiros de caçadeira.

Já é alguma coisa.

Fora isso, sou caçadora de gárgulas e não gosto de horizontes fechados no "aconchego do clubinho".

Eu também, sinto-me logo abafado, falta-me o ar.

Quando tiver tempo boto um post para perceberes como tudo pode ser sobreposto. Há muito palimpsesto de cristianismo com judaísmo e islamismo.

E achas que vou mesmo perceber?

A realidade não tem nada de interessante.

Pois é, tenho muita pena mas só a realidade me interessa… Mesmo a realidade que não serve para grande coisa, como ver a bola…

Mas tu realmente deves andar bebado. Ainda não percebeste que não havia Theo nenhum nesta história e quem se dizia que estava morto era o cartoonista?!? È que ja´chateia. Estropias tudo.

ASSIM BÊBADO BÊBADO não tirei pá! Um copinho às refeições e outro para ganhar coragem para ler os postes da Zazie nunca fez mal a ningém.

Pronto, minha senhora, não bata mais no ceguinho, já não falo mais no Theo…

Eh pá, és tão autoritária e dominadora! Tenho cá uma pena do teu namorado…

Deves ser mesmo muito engraçada, gramava assistir um dia à cena, onde chegas perdem os outros todos a palavra. Ca ta pum, acabou-se, não há mais nada para ninguém. És mesmo a passionária da Blogosfera.

Por falar em passionária, sempre viste o video You Tube da Wafa Sultan? E que tal?

zazie disse...

Não gosto de fulanizar nada. Mas, já que perguntaste qual é o problema do arrependimento (que cheira à distância, não é preciso ser-se bruxa para se topar que és um ex-esquerdalho a lutar com o fantasma do que foi) é que é isso mesmo- algo que pode gerar neófitos.

E não há nada pior que um neófito com uma vida atravessada e a precisar de projectar num "inimigo "imaginário aquilo que ele foi.


Não acredito em mudanças a 180 graus. E, mesmo que as pessoas larguem coisas, devem largá-las a tempo.

E outra. há que fazer um longo percurso no deserto até libertar toda a ganga que se tem agarrada ao pêlo.

Duvido sempre que um fanático consiga deixar de o ser. Vai é mudar de tribo onde passa a fanatizar em nome do outro que antes era o inimigo.

A haver forma correcta seria por longo período de "luto".

E isso implica limpar-se de todo e qualquer discurso político pelos anos em que andou demasiado enfiado no que agora renega.

zazie disse...

querias ainda por cima organizar um abaixo-assinado contra mim! CONTRA MIM PÁ! Baseado em quê

Não, isto é loucura a mais. Tu deves ser uma pessoa doente e eu vou já por-me a milhas que tudo o que é doença pode contagiar-se.


Só um louco pode falar em abaixo assinados.

Puta de mundo virtual cheio de tarados por toda a parte a inventarem cabalas e a lançarem boatos.

zazie disse...

Isto tudo é factual e contado pelos próprios. Se há paranóia então é deles. Se é mentira mostre-se onde e como.

Mais uma pelos próprios:

http://www.budapestsun.com/cikk.php?id=27879

zazie disse...

Os "boatos" descabelados que aí estão são documentações factuais feitas por judeus banidos ou documentadas pelos próprios.

Um lobbie é isso. Uma mafia que impõe privilégios de forma paralela e ilegal.

Se existem lobbies para tudo e de tudo, só por fanatismo se poderia pensar que o grupo social mais poderoso e internacionalizado os não tivesse.

Tem e estão aí e há mais com ligações entre gays e legislação europeia na questão da penalização dos´"crimes de ódio". Não existe qualquer paridade com os "crimes de ódio ao islão, já que a isso se chama liberdade de expressão.

Anónimo disse...

@ Zazie
'E não há nada pior que um neófito'

Dou-te a minha toda, sou da mesma opinião, por isso é que desconfio dos 12 mil convertidos ao Islão já existentes neste país. São mais radicais do que os outros: Como a bacana que foi nadar de BURQINI, holandesa pura, cabeça de queijo como a minha mulher… O que é que achas do artigo, ainda não disseste nada, e sabes como é, quem cala consente…

'Não acredito em mudanças a 180 graus. E, mesmo que as pessoas larguem coisas, devem largá-las a tempo.'

Não há mudanças repentinas a 180 graus (a 90º só ferve o... não leves a mal estou a brincar), isso não existe, o que existe é um longo e gradual processo. E foi o que se passou comigo, lentamente, muito lentamente.

Como as mulheres que passaram a vida inteira agarradas a um gajo que as maltrata, e têm uma dificuldade enorme a separarem-se. Os que estão de fora não percebem, claro. Mas a mente humana é muito complexa! Creio que não é necessário fazer-te um cartoon – para provar que a mente humana é muito complexa…