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sexta-feira, 14 de março de 2008

Goebbels revisitado

Começa-se sempre por demonizar!
Na narrativa nazi dos anos 30, os judeus eram os óbvios culpados pelo envenenamento moral e pela exaustão material da orgulhosa nação germânica.
Nas narrativas islâmica e da esquerda moderna, sofisticadas ou primárias, o minúsculo estado de Israel é também a origem de todos os males, e todas as guerras do nosso tempo.
A demonização é necessária e, porque nada tem a ver com racionalidade, admite infinitas variações e contradições.
Há dias Amadinejad descrevia os judeus como vermes e micróbios. Vermes e micróbios são parasitas minúsculos que se exterminam com DDT ou se esborracham com o polegar.
É uma visão. A outra, anunciada logo a seguir, é a de que estes “vermes”, são afinal uma poderosa força internacional, prestes a dominar o mundo.
Trata-se por um lado de gente que detém um imenso poder, capaz de conquistar o mundo, mas incapaz de deter uns míseros rockets e à beira de desaparecer do mapa, como garante, com igual convicção, e sem perceber a contradição, o Sr Amadinejah.
O período nazi já não faz parte da memória colectiva, mas aqueles que estudaram a época e estão atentos ao que acontece nos nossos dias, não podem deixar de notar as inquietantes semelhanças entre a propaganda nazi e a propaganda islâmica.
Na verdade o Hamas, o Irão e o Hezbolah, usam a terminologia nazi quando se referem aos judeus e não é por mero acaso.
A Alemanha nazi fez um esforço apreciável por cooptar os árabes para a causa anti-judaica e fez publicar e difundir em arábico quantidades impressionantes do Mein Kampf e dos Protocolos dos Sábios de Sião. Livros que são usados ainda hoje para doutrinar gerações de muçulmanos no irredutível satanismo dos judeus.
Afinal de contas o Mufti de Jerusalém tinha escritório em Berlim, assessorava o III Reich na implementação da solução final e acabou condenado em Nuremberga.
A campanha de demonização está novamente em curso e, como tb já é habitual, conta com novos sonderkommandos colaboracionistas, como Chomsky, Finkelstein e outros judeus.
Este absoluto apelo ao ódio galvaniza os árabes que, acreditando estar a cavalgar uma vaga de fundo conducente a outra solução final, perdem a vontade de fazer a paz com Israel.
Afecta também os israelitas minando a sua vontade para fazer concessões negociais, uma vez que cada acordo com os palestinianos é visto como sinal de fraqueza e propicia uma nova vaga de ódio e hostilidade.
Tal como nos anos 30, a canpanha anti-judaica espalha-se pelo mundo e os judeus são cada vez mais alvos de ataques físicos, boicotes e insultos.
Como dizia Jorge Santayana, "Quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo."

1 comentário:

Anónimo disse...

e o caso odin? quando me vai provar isso?