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terça-feira, 18 de março de 2008

Maluco de Teerão


Toda a gente já ouviu falar, certamente, do maluco de Teerão. Exacto caro leitor, é mesmo esse em que está a pensar. Aquele homem que nega o Holocausto com unhas e dentes, aquele que afirma, e passo a citar: "Não existe nenhum país no mundo onde a mulher seja tão bem tratada como no Irão" ou "No Irão não existem homossexuais". Estas afirmações já eram mais que motivo suficiente para atirar Mahmoud Ahmedinejad para um qualquer hospital psiquiátrico em Teerão.

No entanto, Mahmoud Ahmedinejad não se limita a tecer afirmações que consideramos chocantes, sendo o presidente Iraniano, a meu ver, o sucessor de Jay Leno na NBC. Há tempos afirmou que se os Estados Unidos da América tomarem alguma iniciativa contra o Irão, estes saberão exactamente como responder. Afirmou, também, que não utilizará a já conhecida e mastigada arma do petróleo. O que pensa então Mahmoud Ahmedinejad fazer se os Estados Unidos da América acharem por bem tomar alguma iniciativa contra o Irão? Será que este indivíduo pensa que pode ombrear com o poderio militar dos Estados Unidos da América? Obviamente que não. Só encontro, portanto, uma solução para o grande Mahmoud: o recurso ao nuclear.

Já conhecemos muitas das teorias deste homem que, apoiado por Ali Khamenei, faz as delícias dos guerrilheiros do Hamas, do Hezbollah e da Al-Qaeda: divulga, pelo Médio Oriente e pelo mundo, teorias de conspiração anti-semitas, mascaradas de anti-sionistas; atira as culpas do mal do mundo, e do Médio Oriente em concreto, para os Norte-Americanos; considera a globalização como mais um objecto Americano, que engole a perfeita cultura Islamita. Todas estas ideias são obviamente partilhadas por Kim Jong-il, Chávez, Fidel Castro, Osama Bin Laden, Nasrallah, Haniyah e Bashar al-Assad.

Não creio que os Estados Unidos da América possam tomar mais alguma medida contra o Irão, pelo menos num futuro próximo. Isto porque, apesar de toda a gente saber qual é a intenção de Mahmoud Ahmedinejad num futuro próximo (destruição de Israel), a União Europeia e a Rússia continuam a dar-lhe espaço de manobra. O que os Estados Unidos da América têm tentado fazer até a esta data, é manter um certo clima de optimismo, muito em voga na União Europeia, de que tudo se resolverá por bem.

Mas o dia chegará. E, nessa altura Israel terá, mais uma vez, uma vitória estrondosa.

Retirado e adaptado do "Estado das Coisas"

31 comentários:

Paulo Porto disse...

Boa e bem detalhada análise. Quando à expetativa do resultado final, oxalá vc esteja certo. Mas, neste ponto, o do que vai ser feito, fica o ditado: 'bom saber é calar para a seu tempo falar.' E quem sabe está calado.

osátiro disse...

Por incrível que pareça, a ONU tem sido mais dura do que os (inacreditavelmente...)publicados relatórios dos serviços secretos dos EUA sobre o nuclear do Irão.
Sobre isso: www.mentesdespertas.blogspot.com

Parece que no mercado negro os serviços secretos ocidentais( fazendo-se passar por contrabandistas de armas) têm vendido gato por lebre aos iranianos, pelo que sabem mais ou menos os avanços na pesquisa nuclear dos ayatollahs

Unknown disse...

Caro RB,na minha opinião o homem é de facto maluco, no sentido em que se considera investido da missão divina de preparar a vinda do 12º imam.
Já escrevi sobre isto no Triunfo dos Porcos
http://o-lidador.blogspot.com/2006/11/o-lugar-tenente-do-mhadi.html

É perigoso porque aparenta possuir uma mentalidade religosa imune à racionalidade e gente assim é perfeitamente capaz de caminhar para o "martírio", sem ter em conta as consequências.

Mas o Irão não tem capacidade militar para um conflito convencional com os EUA. Nem de longe nem de perto (nenhum país tem, aliás)´. E o Irão tb sabe disso. A retórica agressiva é um mero gesticular que visa intimidar o adversário, fazendo-lhe crer que lhe pode causar grandes danos. É a técnica do gorila que bate no peito ou, melhor ainda, daquelas cobras que não são venenosas, mas apresetam cores em amarelos e vermelhos, como as que são efectivamente venenosas.
É a dissuasão à moda iraniana...chega-te para lá senão aleijas-te.

Isso não seria especialmente grave, se não fosse o facto de o Irão ter aspirações revolucionárias e uma agenda de imperialismo regional e não hesitar em usar todos os meios, desde a intimidação pura e simples ao apoio a organizações terroristas.
E, se vier a adquirir capacidade nuclear, sentir-se-á ainda mais à vontade, porque nenhum vizinho ousará enfrentá-lo. A simples ideia de que um míssil nuclear pode aterrar no pátio a qq momento vinda do Irão ou de qq proxy terrorista, será o suficiente.

Mas não se iluda. Os EUA têm capacidade (desde que não pretendam fazer "nation building") para remeter o Irão à Idade da Pedra em poucas semanas. O Irão responderá, claro, largando mísseis em todas as direcções, atacando os navios no estreito de Ormuz, accionando células terroristas em vários países, mas isso não durará muito tempo e dará apenas margem para que as retaliações sejam totais. Os resultados não estão em dúvida.

Mas claro, este será um cenário in extremis.

Renato Bento disse...

"Mas o Irão não tem capacidade militar para um conflito convencional com os EUA."

Bastariam uns diazitos de guerra, ao estilo Iraque, para dizimar aqueles pobrezinhos.

A técnica do gorila, como afirma, é a técnica que mais se usa por aqueles lados. Mas atenção, temos que olhar para essa técnica com alguma desconfiança.

Se o Irão já tem o nuclear ou se o vai adquirir, isso constitui um problema do caraças para Israel. E aí, como deixei antever no final, Israel tem que entrar no jogo.

E fazer xeque-mate.

Anónimo disse...

e a china coreia e russia assistem e batem palmas

RioDoiro disse...

Os iranianos são muito capazes de se imolarem espalhando material radioactivo pelos potenciais alvos.

Reparem na coisa. 'Se nos atacarem farão com que material radioactivo de espalhe, mesmo para lá das fronteiras, o que equivalerá a dizer que nos estão a atacar com material nuclear.'

Reparem na chantagem. Reparem na orgia que rebentaria na maumeuropa e nas piruetas em que os idiotas úteis entrariam.

.

Anónimo disse...

O lidador tem uma visão de vitoria dos E.U.A. absoluta, em caso de guerra convencional, mas a guerra convencional já passou a historia há muito tempo. Desde a segunda guerra mundial que os E. U. A. Não ganham um conflito. Na coreia sob comando internacional e apesar do general macarthur ter sido chamado do japao onde se encontrava a administrar o pais depois da rendição japonesa, não foi capaz de virar as coisas e chegou a avançar com a hipotese do nuclear sendo travado pelo presidente, deu empate no paralelo 38. vietname derrota, iraque é o que se sabe, então apesar de o irão ser perigoso não vejo uma saida auspiciosa com essa tactica alias o rumnsfeld antes do iraque tinha ideia que seria uma guerra de dias, na primeira guerra mundial também se pensava assim, ja não havia guerra a tanto tempo que ja nem havia memoria se durava muito ou pouco.

Unknown disse...

Caro anónimo, não é visão, é mesmo saber. Conheço por dentro a máquina militar americana, já trabalhei num Centro de Operações Aéreas e sei quais as suas capacidades.
Não há neste momento nenhuma organizada que consiga fazer frente ao aparelho militar americano num conflito de alta intensidade.
Você pode não acreditar, mas dois porta aviões chegam e sobram para reduzir uma potência como o Irão à sua mais básica expressão, sem que algum iraniano veja sequer um soldado americano.
No Iraque, foram necessárias apenas duas divisões em 1º escalão (uma de marines, a leste e uma de infantaria, a oeste) para em menos de um fósforo entrar em Bagdad, levando de vencida as várias divisões iraquianas que enfrentaram. Só no anel à volta de Bagdad estavam 6 divisões blindadas iraquianas.
Foi um feito notável e na verdade inédito na história militar.O Exército americano é capaz de destroçar em combate clássico, qualquer força militar do mundo (não tem é número suficiente para a posterior ocupação, mas isso é outra história

Quanto à Coreia, esté enganado. Não foram os EUA, foram as Nações Unidas. E se conhecesse melhor a história, saberia que a Coreia do Norte chegou a ter na sua posse 95 % da Península e acabou a combater numa estreita faixa junto à fronteira com a China. Aí Mao Tse Tung enviou centenas de milhares de homens, uma força várias vezes superior à das Nações Unidas.
Porque os americanos resolveram não meter mais carne no assador, a coisa acabou num empate técnico.

Quanto ao Vietname está enganado. O Exército americano não perdeu UMA UNICA batalha. Quando o vietcong entrou em Saigão, já os americanos tinham saído do Vietname há dois anos.
A derrota não foi militar, foi política, causada pelos eternos derrotistas que acabam a fazer o jogo do inimigo, como a célebre Hanoi Jane.

O mesmo tipo de gente que quer ceder no Iraque.
Os frouxos de todos os tempos.

Anónimo disse...

Pois é lidador como militar devia saber os conselhos dos velhos generais americanos, como patton e outros que ja no final da segunda guerra mundial e perante as V1 V2 alemãs se advinhava uma guerra sem soldados.

Diziam eles com a voz da sabedoria e experiencia, a ocupação do terreno nunca dispensa a infantaria. Certinho.

No vietname despejos sucessivos de napalm reduziram a deserto estensões de selva matando tudo, animais, plantas, menos o homem. Na sua totalidade ou não, esse sempre la esteve e quando era preciso ocupar o terreno tinham que contar com ele, começaram os quebra cabeças, no iraque após o choque e pavor com as terriveis armas e aviões dissimulados a radares e misseis entra-se por ali dentro em meia duzia de dias e passados 5 anos a ocupação do terreno é virtual, o inimigo está lá e nem se sabe onde, É que não se ocupa um terreno do ar nem do mar, dai diminuem-se as capacidades de resposta inimiga.

Quanto a coreia, eu falei em comando internacional supus que soubesse que me estava a referir as naçoes unidas. Estas tropas aliadas estavam a levar tareia e foi chamado o estratega da segunda guerra mundial macarthur para recompôr as coisas e recompôs, conseguiu subir acima do paraleo 38 e sempre na ofensiva levar na frente os norte coreanos, o pior foi quando começaram a aparecer as primeiras fardas chinesas e começaram os reveses, recuando os aliados sempre até ao paralelo 38 onde estão ainda hoje, foi ai que perante uma hipótese de não os conseguir vencer e sair até derrotado o macarthur pediu ao presidente o uso da máxima força, a atómica. Portanto um empate.

No vietname, vamos la a ver, você, pode dizer que não foi derrota, mas a verdade verdadinha é que a saida de saigão foi um salve-se quem puder, mas por amabilidade, mas nunca me convencendo concedo-lhe que diga que não foi uma derrota militar,so há derrota militar quando ha rendição.

Um dos problemas de napoleão quando invadiu a rússia e chegou a moscovo, è que nunca encontrou um inimigo que se rendesse, ocupou a cidade meses a espera que alguém aparecesse e se rendesse, ninguém. Com a aproximação do inverno e ocupando um pais e cidade de ninguém, retirou, e sabe-se a tragedia que se passou a posterior, sem inimigo militar mas inimigo natural a flagelar as suas tropas, o terrivel gelo e lama. Se calhar por essa perspectiva ainda hoje la se estaria a combater no vietname.

As guerras convencionais ja eram, por isso o poderio não significa dominio do terreno, mesmo que reduzam a deserto extensões enormes de um pais, existe hoje em dia uma grande mobilidade em que nunca se destroi tudo, e acima de tudo o homem e sua resistencia, sem ocupar o terreno, e mesmo ai é um problema, o que o senhor fazia no iraque? Onde esta o inimigo? Mata uns e quando tal apanha com um carro cheio de bombas por outro lado

Anónimo disse...

So mais uma coisa lidador, segundo estudos feitos, estas guerras criam legioes de soldados incapacitados e mutilados.

Ou seja no passado usavam farda e ao ser atingidos em partes vitais morriam. Agora usam protecçoes em muitas partes vitais do corpo o que faz com que embora atingidos, muitos não morrendo logo, como se fosse o caso de usarem uma farda, sobrevivem e integram a legião de incapacitados.

Estas legioes no futuro vão constituir um novo fardo social

Unknown disse...

Anónimo, não me queira dar lições a mim sobre Infantaria e quejandos.
O ridículo mata-o imediatamente.

"que a saida de saigão foi um salve-se quem puder"
Pior que a a ignorância é a ignorância convencida de quem pensa que conhece a História pelos panfletos.

Ora investigue e rapidamente chegará à espantosa conclusão de que os americanos já tinham retirado as tropas do Vietname dois anos antes, na sequência de um acordo firmado em Paris. Acordo que os americanos cumpriram, mas não os comunistas que, assim que os americanos retiraram, atacaram em força o Vietname do Sul.

As imagens que você pensa que são a História são da evacuação da embaixada americana.

Aprenda!

Unknown disse...

"o que o senhor fazia no iraque?"

O que está a fazer o General Petreaus. O que os ingleses fizeram na Malásia.O que os portugueses fizeram em Angola. O que os americanos fizeram na Alemanha depois da capitulação. O que os romanos faziam nos paises derrotados: conduzir campanhas de contra-guerrilha com os métodos adequados.

De resto o Field Manual elaborado pelo Gen Patreaus, é uma notável adaptação daquilo que constava nos manuais ingleses sobre a campanha da Malásia e ...sente-se, dos manuais portugueses e franceses da guerra subersiva.

O Gen Petreaus esteve a chefiar as operações na Bósnia e tenho um amigo qye esteve direxctamente sob as ordens dele, uma vez que comandava a força de reserva. O seu interesse pelaa experiência portuguesa era notório e esse meu amigo teve ocasião de lhe oferecer os velhinhos 6 volumes do nosso Manual " O Exército na Guerra Subversiva".

Nós criámos várias forças indígenas (Comandos Africanos, Flechas, GEP), etc, e Petreaus fez o mesmo no Iraque, com milícias sunitas tribais.

Hoje a "guerra no Iraque" é basicamente feita à base de atentados suicidas sobre civis, feitos por estrangeiros jihadistas e apoiados pelo Irão e pelas "Caridades" islâmicas.

O povo, esse já parece ter passado a fase do medo e dá agora caça aos terroristas.

É assim que as coisas se resolvem meu caro. Não é a fugir.

Anónimo disse...

exacto exacto por isso foi um salve-se quem puder. onde estava o exercito para proteger os civis e embaixada.

quanto a infantaria não pretendia nem pretendo so constacto a partir de palavras sabias de generais norte amercanos lideres de homens e não de maquinas.

quanto ao resto tudo como dantes quartel general em abrantes.

nós criamos, nos fizemos, e em 14 anos não ganhamos a guerra, ganhavamos se fosse convencional.

para mim ja chega

Anónimo disse...

("O Acordo de Paz de Paris de 27 de Janeiro de 1973 trouxe uma paz temporária ao
conflito no Vietname e abriu as portas a um papel mais vasto do ACNUR que lançou
um programa de apoio às pessoas deslocadas no Vietname e no Laos. Este contemplava
12 milhões de dólares EUA destinados a projectos de reconstrução. Porém, este programa
rapidamente foi congelado pelo reatar das hostilidades no início de 1975 e pela
queda de Saigão para as forças revolucionárias em 30 de Abril.")

temporario

Anónimo disse...

("Em 1973, os EUA aceitam o Acordo de Paris, que estabelece o cessar-fogo. São convocadas eleições gerais no Vietnã do Sul e libertados os prisioneiros de guerra. O fim do conflito porém só aconteceu em 30 de abril de 1975, quando as forças revolucionárias ocuparam Saigon sem combate")

esta tudo esclarecido não? boa noite

Unknown disse...

"por isso foi um salve-se quem puder. onde estava o exercito para proteger os civis e embaixada"

Ó anónimo, custa-me a acreditar que você não entenda aquilo que lê.

Onde estava o exército?
Mas você ainda não entendeu que o Exército americano já não estava no Vietname há dois anos?
Mas então você acredita que, por exemplo, na embaixada americana em Lisboa está estacionado um porta-aviões?
É burro, ou faz-se?

"Forças revolucionárias"?
Você anda a beber gasóleo? Foi o Exército do Vietname do Norte que um belo dia resolveu vir por ali abaixo com várias divisões blindadas, sem que houvesse força no terreno que se lhe pudesse opor.

Registe meu caro. O exército americano não peerdeu uma única batalha no Vietname, em combates de escalão companhia para cima.
A derrota foi ínterna. Foram os cobardes que existem em todas as sociedades que levaram a América a cansar-se de combater. Tal como na Coreia, foram os políticos tíbios que não deixaram os militares usar todos os meios ao seu alcance.Ainda hoje, no Iraque, tem de ser o Secretário da Defesa a autorizar pessoamente qq acção militar que se suponha poder causar danos colaterais superiores a 30 mortos.

Mas há mais. As tropas americanas no Iraque, têm umas ROE que as impedem de entrar em mesquitas, mesmo que sejam alvejados a partir delas.
POdem responder ao fogo, mas têm de aguardar por tropas iraquianas para elas entrarem.

Você não sabe da missa a metade. Não imagina as restrições políticas que são colocadas na frente do músculo militar.

David Lourenço Mestre disse...

anonimo, e que tal uma miseravel alcunha

parece que nao mas ajuda

Anónimo disse...

ai eu é que não sei? Deixe la o caso da embaixada que é este,

Em 23 de janeiro de 1973, todos os envolvidos no conflito assinam um acordo de cessar-fogo. Em fins de março todos os soldados americanos já haviam abandonado o Vietnã. Nos dois anos seguintes, os comunistas avançaram por todo o Sul e sem o apoio das forças americanas, o ESV não tinha como reagir. Em abril de 1975, o governo de Saigon estava prestes a cair. Na cidade o pânico era generalizado e muitas pessoas, como funcionários públicos e policiais, foram mortos pelos vietcongues, que os consideravam traidores. Os Estados Unidos ainda conseguiram evacuar o pessoal de sua embaixada e cerca de 7.000 pessoas para evitar um massacre ainda maior. Eram quase 8 horas do dia 30 de abril quando os últimos marines partiram. Às 11 horas um tanque do ENV derrubou os portões do palácio presidencial. Era o fim da Guerra do Vietnã.

Quanto a voce dizer que a guerra não foi perdida, militarmente de facto não, houve acordo não rendição, mas o reconhecimento da sua impossivel vitoria militar esta aqui no presidente ora leia, so confirma tudo o que eu disse a impossibilidade de vitoria total sobre o inimigo neste tipo de guerras. A historia demonstra-o se não ha rendiçoes o que resta? lutar sempre.

A reirada foi faseada. Foram precisos cinco anos para que a máquina militar estado-unidense se retirasse do Vietname, após o reconhecimento pelo Presidente Johnson e por Nixon que o sucedeu em 1969, que a vitória militar era impossível.

Entre 1968 e a saída final das forças estado-unidenses em 1973, o governo dos Estados Unidos encetou uma retirada faseada das suas tropas, semelhante à que o Grupo de Estudo do Iraque está provavelmente a promover.
Nixon anunciou em Maio de 1969 que 25.000 soldados seriam retirados, depois mais 35.000 em Setembro de 1969. Em Abril de 1970, ele anunciou que outros 150.000 soldados seriam retirados até Maio de 1971.

Significou isso que a paz estava à porta em 1969? Pelo contrário. Como Henry Kissinger colocou num artigo de Dezembro de 1968 na revista Foreign Affairs, "Os Estados Unidos não podem aceitar uma derrota militar".
Enquanto a retirada faseada de Nixon e Kissinger estava a desenrolar-se, a guerra não só continuou a rugir - ela escalou dramaticamente.

Entre 1969 e 1973 mais de 20.000 GIs (soldados) foram mortos. O número de vietnamitas que morreram durante estes anos é desconhecido mas foi na ordem das muitas centenas de milhares. Durante esse tempo, a Força Área estado-unidense levou a cabo os bombardeamentos "secretos" do Camboja. Mais de 500.000 toneladas de explosivos foram largados no Camboja neste período - mais do dobro das bombas que foram largadas no Vietname do Norte durante a Administração Nixon. Metade da população do Camboja tornou-se refugiada pelas bombas. Centenas de milhares foram mortos.
Foi durante este mesmo período da "retirada faseada das tropas estado-unidenses" do Vietname, que Nixon invadiu o Camboja (30 de Abril de 1970) com 32.000 soldados. Os estudantes revoltaram-se contra a invasão do Camboja e foram mortos à bala em Kent State, no Ohio (4 de Maio de 1970) e no Jackson State, no Mississippi (15 de Maio de 1970).

Não foi só em recintos universitários, mas também em liceus, nas comunidades e mais importantemente entre os soldados da hierarquia militar que as confrontações militantes anti-guerra se tornaram um facto central da vida diária. Foi este crescente e furioso protesto de organizações sociais que mudou o clima político no país.

Que papel assumiu o Congresso nesta confrontação histórica? Apesar de o Congresso ser o único orgão com autoridade legal para declarar guerra segundo a Constituição, a Administração Nixon decidiu dizer só a apenas dois membros do Congresso que ele e os seus generais invadiram o Camboja em 1970. Fez o Congresso algum processo de destituição presidencial por esta escalada ilegal do conflito ou pela escandalosa usurpação de poderes constitucionalmente mandatados? A pergunta é pura retórica.

A História sabe que o Congresso apenas cortou o financiamento para a operação cambojana no verão de 1973 (eles nunca proibiram a decorrente chacina aérea no Camboja pela Força Aérea estado-unidense). E o Congresso cortou o financiamento para o conflito do Vietname em 1974, mais de um ano depois de as tropas estado-unidenses terem sido evacuadas.
Os bombardeamentos do Camboja foram executados em 1969 num segredo absoluto. Os comités de monitoração foram "ultrapassados" e nenhum membro do Congresso foi informado deste massivo e constante ataque contra outro país.

Quando as notícias dos bombardeamentos foram conhecidas por relatórios da imprensa em finais de 1969 e 1970, o congresso não tomou qualquer acção contra Nixon e os generais.

sem ideologias sem zangas sem epitetos so factos

eu não conheço nada voce sim, menos ideologia sim

Anónimo disse...

("anonimo, e que tal uma miseravel alcunha

parece que nao mas ajuda
")

david aqui na casa ja ha quem me reconheça

Anónimo disse...

entao mate a curiosidade a quem nao o reconhece

entre suspeitas e certezas prefiro as ultimas

Anónimo disse...

Mas depois de todas as desgraças que os americanos fizeram no Vietname, e depois do país unido e da ditadura do proletariado enfim alcançada, assim como queria o camarada Ho Chi Min, começaram milhares de vietnamitas a pirarem-se de barco.... para onde?

De preferência para os Estados Unidos da América…

Moral da história: Kissinger e Nixon tinham razão.

Anónimo disse...

La vem o carmo com questões pós e laterais,

("Moral da história: Kissinger e Nixon tinham razão.")

Depois da destruição é natural que haja um exodo e ate para aqueles paises que oferecem melhores oportunidades de vida, quanto ao resto voce diz nickles.

A guerra, tal como a do iraque, foi forjada. A guerra do vietnam começou com uma farsa também, O Pentágono para justificar a intervenção diz que um navio americano teria sido atacado por lanchas vietnamitas em águas internacionais (na verdade era o mar territorial norte-vietnamita) quando patrulhava no Golfo de Tonquim. Assim, os norte-americanos consideraram esse episódio um acto de guerra contra eles, fazendo com que o Congresso aprovasse a Resolução do Golfo de Tonquim, que autorizou o presidente a ampliar o envolvimento americano na região.

No iraque foi as armas de destruição maçica que levou a estes numeros
40% de todo o arsenal bélico norte-americano e cerca de 160 mil militares estão estacionados naquele país do Médio Oriente, que se transformou no palco mundial de actuação do terrorismo da Al Qaeda, transformou transformou,mantém vínculos estreitos com a rede terrorista Al-Qaida e ameaça a segurança dos Estados Unidos porque possui “armas de destruição em massa” (ADM) uma expressão assustadora, forjada por assessores de comunicação. Agora diz o lidador que são os atacantes terroristas e refugiam –se em mesquitas, pois são, mas antes não estavam la, também os americanos não, será por isso.

Três meses após a vitória das tropas norte-americanas e suas coadjuvantes britânicas na Mesopotâmia, sabemos agora que essas afirmações das quais se questiona a fundamentação eram falsas. Tornou-se cada vez mais evidente que o governo norte-americano manipulou informações sobre as ADM

É o argumento da turma, vamos à guerra que se inserem numa longa tradição de mentiras de Estado que vem acompanhando a história dos Estados Unidos.

Uma das mais sinistras refere-se à destruição do encouraçado norte-americano Maine na baía de Havana, em 1898, e que serviu de pretexto para a declaração de guerra dos Estados Unidos à Espanha e a anexação de Cuba, Porto Rico, Filipinas e a ilha de Guam. em 1898 o Maine sofreu uma violenta explosão. O navio afundou na enseada de Havana e centenas de homens morreram. Imediatamente, a imprensa popular acusou os espanhóis de terem colocado uma mina sob o casco do navio e denunciou sua barbárie, seus “campos de morte” e mesmo a prática da antropofagia.

Vietname - Em 1960, em plena guerra fria, a Central Intelligence Agency (CIA) divulgou para alguns jornalistas “documentos confidenciais” que demonstravam que os soviéticos estavam a ponto de vencer a corrida armamentista. De imediato, os grandes meios de comunicação começaram a pressionar os candidatos à presidência, exigindo, em coro, um aumento substancial nas verbas para a defesa. Encurralado, John F. Kennedy prometeu aplicar bilhões de dólares no desenvolvimento do programa de construção de mísseis balísticos de cruzeiro (missile gap). O que era o desejo não só da CIA, mas de todo o complexo militar-industrial. Já eleito e com o programa aprovado, Kennedy descobriria que a superioridade dos Estados Unidos sobre a União Soviética era esmagadora.

Em 1964, dois destróieres declararam ter sido atacados, no Golfo de Tonquim, por torpedos norte-vietnamitas. Imediatamente, a televisão e a imprensa fizeram disso um caso nacional, berrando contra a humilhação e exigindo represálias. Usando esses ataques como pretexto, o presidente Lyndon B. Johnson ordenou bombardeios de represálias contra o Vietnã do Norte. Exigiu, junto ao Congresso, uma resolução que lhe permitiria, na sequência, envolver o exército norte-americano. Foi assim que começou a guerra do Vietnã, que só iria terminar em 1975.

Mais tarde saber-se-ia, da própria boca do pessoal dos dois destróieres, que o ataque do Golfo de Tonquim fora pura invenção.

iraque.
Além da insurreição e do terrorismo, as três principais comunidades iraquianas - xiitas, sunitas e curdos criaram uma perigosa clivagem interna no Iraque. A «vitória», proclamada em três semanas pelo presidente George W.Bush, tem o saldo negativo de 100 mil civis iraquianos mortos desde então , um milhão segundo as opiniões mais críticas , quatro mil baixas norte-americanas e 30 mil feridos em combate.

Os custos da operação têm derrapado sucessivamente e estão calculados em 12 mil milhões de dólares/mês (mais de 7.500 milhões de euros), sendo a previsão para 2018 da ordem de um trilião.

É claro que eles tem razão. Não interessa o que venha depois e se os refugiados vão parar aos estados unidos ainda mais sinal é que eles tinham razão. Ate tinham razão no forjamento da guerra.
Vamos brincar as guerras? Vaaaaamos.

so factos, sem epitetos, a ideologia criem-na da sua interpretação se quiserem, é também um exercico de moral.

Não quebrem os dentes com as amendoas.

Luís Oliveira disse...

Mais um resistir.info em versão pop-ups com anúncios a telemóveis.

Haja pachorra...

Anónimo disse...

luis comenta luis, nega factos ou acrescenta factos, deixa-te de treta

Unknown disse...

Ó cromo, essa de vir para aqui de brocha e escadote colar cartazes de sites bacocos, como o "resistir.info", não lhe adianta nada.
Use a sua cabeça, homem, em vez de se limitar a papaguear as bostadas que outros cozinham, justamente para consumo de pobres de espírito.

E na próxima vez, quando fizer copy paste, tenha a honestidade de referir o sitio de onde copiou.

Isto aparece cada cromo a dizer "méeeee", convencido que está a dar ao mundo a palavra da salvação e que acabou de descobrir a verdade da Matrix.

Anónimo disse...

Eh pá, estou farto destes anónimos ‘encouraçados’! que vão com a puta que os pariu.

Deve-se reservar o anonimato para quem tem alguma coisa a dizer e corra o risco de levar uma facada dos salafistas, os outros, para dizer asneiras não precisam de ser anónimos, é infantil, e por isso acho melhor cortar o mal pela raiz… Pelo código IP.

Anónimo disse...

O meus caros cromos esta-lhes a cair a fachada va la mantenham a compostura, academicamente falando, usem linguagem civilizada, ent�o quem me desafia a mim de n�o saber nada de historia e recusa-se a negar ou avan�ar com outros factos? Va la, nem sei o que � isso do info. mas fa�am se n�o tem um livro de historia, uma breve pesquisa em sites hist�ricos e chegar�o rapidamente a algumas conclus�es se estiverem na ignor�ncia caso contr�rio, lamento que algu�m que se diz militar o �nico contributo que da para a humanidade seja o �dio a promo�o de guerra o racismo religioso etc. etc.

Bem lidador recapitulando resumindo e concluindo, a minha interpela�o come�ou por discordar de dois pontos abordados por si num seu coment�rio.

1 - numa guerra convencional os E.U.A. s�o imbativeis diz o senhor. Sim, digo eu, mas ja n�o ha guerras convencionais.

2 � Desde a segunda guerra mundial que os E.U.A. n�o ganham um conflito militarmente, acaba tudo em acordos sem vitoria militar para quebrar o impasse e salvar a face. Dei exemplos.

As for�as de um imp�rio nunca defrontam for�as de combate regulares exercito contra exercito, a n�o ser numa fase inicial em que de certo modo a sua supremacia lhes permite ocupar o terreno mas dominar � outra coisa. O que se verifica depois � uma luta de um exercito regular contra exercitos ou grupos irregulares.

Voce deu um exemplo da classica Roma. Roma manteve o seu imp�rio, como se mant�m os imp�rios pela for�a, �nica maneira de o fazer, para debelar revoltas e rebeli�es nos seus territorios, nunca teve paz mas a maior parte das vezes n�o era a tal guerra no sentido classico eram campanhas ou guerras contra grupos e tribos opositoras. So houve um imperador que tentou uma paz em todo o imperio reunindo todas as popula�oes e conseguir assim viver uma verdadeira paz. Por isso a figura do soldado romano � indissociavel do imperio e vem logo a mem�ria quando se fala de roma, ele era o imp�rio, garante do imp�rio e obtinha dai prestigio, promo�o social e riqueza nas diversas campanhas que fazia e que lhe poderiam dar lugar a um lugar pol�tico. Como vemos at� aqui ja havia casos de guerras n�o convencionais.

Quando voce diz s�o fan�ticos, terroristas, escondem-se em mesquitas e antes disso diria eu nas selvas em tuneis no solo, � tudo verdade, s�o isso tudo mas n�o deixa de ser guerra que n�o da paz, com mortos estropiados modifica�es sociais etc. Cada um luta pela sua ideologia certa ou errada com as armas que tem, n�o v�o enfrentar um inimigo superior de peito aberto a ponto de fazer uma guerra convencional, um david n�o vai lutar contra um golias num bra�o de ferro em contacto fisico. Mas pouco a pouco come�am a fazer mossa.

Voce falou do nosso ultramar, nos primeiros anos de guerra segundo leituras, as nossas tropas eram preparadas ca no continente como se fossem para um combate da segunda guerra mundial, coordena�o de ramos infantaria com apoio mecanizado etc etc. Bem chegou-se a africa e em vez de campo aberto como no alentejo ou ribatejo, encontra-se selva, o inimigo n�o tem posi�es nem linhas fixas nem dominio concreto do terreno, onde esta? Esta aqui esta ali e vai flagelando e nos ripostando neste jogo do gato e rato. O apoio aereo serve de pouco, para reconhecimento deste inimigo numa selva, actua quando ha informa�es certas vindas do terreno ou de informadores atrav�s de coordenadas, o apoio mecanizado fica restrito a transporte de pessoal e mantimentos pois sem inimigo convencional para que servem atacam quem?

S� mais uma coisita os militares culpam a rectaguarda pelos seus fracassos, essa historia tamb�m ja � sobejamente conhecida. Aten�o que n�o � verdade ou ent�o a totalidade da verdade, n�s n�o perdemos a guerra por contesta�o interna da popula�o, n�o havia nem podia haver, embora pudesse haver e havia grupos no exterior que assim actuassem e pensassem.
Essa t�ctica foi usada pelos alem�es e principalmente os nazis para atacar o tratado de versailhes que pos fim a primeira guerra mundial e conquistar a popula�o quebrar o proibi�o de se rearmar e recome�ar a produ�o no rhur, embora pudesse haver algumas clausulas injustas nesse tratado, o homem era vingativo e para humilha�o dos franceses exigiu que a carruagem de comboio que se encontrava num museu fosse usada para a assinatura do armisticio de 1940 que levou a �duas fran�as� com a cria�o do governo de Vichy. A opini�o publica americana no vietnam guerra que come�ou com uma farsa tamb�m .insurgiu-se quando tomou conhecimento da verdadeira guerra e do sugadouro de dinheiro e vidas.

Nos E.U.A. ontem das noticias.
(�Iraque/5 anos: Manifesta�es pacifistas varrem Estados Unidos
19 de Mar�o de 2008, 19:23
Washington, 19 Mar (Lusa) - Uma vaga de manifesta�es varre hoje os Estados Unidos no quinto anivers�rio da invas�o do Iraque, com pontos fortes em Washington, Nova Iorque, Chicago, Miami, Los Angeles e S.Francisco.
Na capital federal foram bloqueadas simbolicamente as portas do edif�cio do IRS, em sinal de protesto contra o custo astron�mico da guerra, calculado em 12.000 milh�es de d�lares/m�s (mais de 7.670 milh�es de euros) e com uma estimativa global que se aproximar� de um trili�o em 2018.�)

Analistas afirmam que a retirada americana do Iraque deve afetar os pa�ses vizinhos. J� h� um grande �xodo de refugiados iraquianos para os pa�ses vizinhos. E, segundo eles, j� h� caos no Iraque, apesar de a situa�o ainda poder piorar. A compara�o com o Vietnam vinha sendo rejeitada at� agora. Mas essa compara�o vem sendo feita cada vez com maior frequ�ncia tanto por opositores quando por aqueles que apoiam a guerra no Iraque. A batalha agora parece ser sobre quem decide os pontos de compara�o e que li�es escolhe tirar deles.

N�o altero uma linha dos factos que apontei. Negue-os

Anónimo disse...

quando faço copy e paste coloc entre parenteses e aspas para reforçar ora preste la atenção

Anónimo disse...

factos historicos não são da minha autoria como voce me obriga a recorre a fontes fidedignas recorro a fontes historicas como fiz ontem ao transcrever os acordos de paris.ou cronologia de factos. capische

Anónimo disse...

se acreditar no que eu digo não preciso recorrer a confirmaçoes de fontes é so isto e nada mais, mas o que isso do info?

Anónimo disse...

e então essas fontes sobre os incidentes que levaram as guerras hispano americana e vietnam. queria ver as suas, a sua opinião. do dialago nasce a luz.
fale me da doutrina monroe