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domingo, 20 de abril de 2008

pSICOdRAMA

O psicodrama fracassado de Luís Filipe Menezes é um caso de loucura do mando, de muita imaginação tonta a ir para um lado com a realidade a ir para o outro.

Menezes imaginou que instigar e protagonizar descontentamentos eleva e qualifica sem mais. Uma vez vencedor, imaginou que tinha o direito de se fazer obedecer enquanto que os outros tinham a obrigação de o adular, incensar, cantar. Não quis saber da realidade, isto é, que ele era apenas o chefe de um Partido político de um país livre no ano 2008.

Como não conseguiu que a realidade obedece-se à loucura do manto, resolveu ensaiar o psicodrama em curso: atirar-se para o chão e esperar que quase todos se afligissem muito e, exaltados, o voltassem a levantar, agora mais alto que antes. Correu-lhe mal. Em pouco mais de 24 horas já todos perceberam que o cavalo vai coxo, e que mesmo alguns dos que antes apostaram nele acham agora que já perderam o que tinham a perder.

No entanto, para perceber como acabam os semelhantes, Menezes não precisava procurar nos livros nem sequer afastar muito os olhos. Bastava-lhe ter olhado para o percurso de Santana como presidente do PSD para perceber que ter valor não é o mesmo que imaginar que se tem valor. Bastava ter olhado para Santana para não confundir a subserviência dos dependentes com subserviência geral. Bastava ter olhado para Santana para perceber que a imaginação pode levar tão longe que pode perder de vista a realidade.

Menezes não suportou que lhe tenham andado a fazer durante meses o que ele fez a Marques Mendes durante anos. Morreu politicamente pelas armas com que matou. Só ainda não se sabe se é apenas um político que acaba ou se é também um Partido. Daqui a poucas semanas se saberá, quando for conhecido o novo líder do PSD.

1 comentário:

R disse...

Exacto. Mais um "barroso" que dá o fuga.

Heteredoxia e organização em Portugal é heresia. A comunicação social sabe muito, e largaram o pozinho do "estratégia". Exacto; estratégia. Pois claro... ou isso ou o Menezes fartou-se, porque em Gaia ninguém o chateava e tinha o seu perpetuamente.

Aqui a dança é outra.
Exemplo por exemplo que cada vez mais eles fogem!