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terça-feira, 20 de maio de 2008

O CHÁ (VERDE) É QU'INSTRÓI, O ISLÃO É QU'INDUCA...

A análise mais ouvida na blogosfera holandesa da corda sobre a insólita prisão do cartunista Gregorius Nekschot, é que se tratou de um ‘presente’ do primeiro-ministro (JP Balkenende) e do ministro da justiça (Hirsch Ballin) à comunidade muçulmana pelo facto de esta se ter comportado de maneira exemplar - não ter provocado distúrbios nem ter incendiado carros ou edifícios!!! - depois da exibição do filme Fitna de Geert Wilders.

Pessoalmente não estou muito de acordo com a analogia que este autor, Stoethaspel, faz entre cristãos e muçulmanos mas no entanto creio que dá uma ideia bastante clara das apreensões cá da praça…

Na minha opinião é inevitável constatar que na Holanda nenhum outro grupo étnico é tratado com tanta deferência como os muçulmanos. Cada vez com mais frequência sinto um sentimento de vergonha quando falo com amigos estrangeiros. Sobretudo quando durante a conversa fica bem claro que em relação a surinamenses, indonésios, antilhanos, e mais tarde em relação aos trabalhadores [italianos, portugueses e espanhóis, trad.] que imigraram para a Holanda nada lhes caiu do céu e tiveram que lutar por cada milímetro de respeito que obtiveram. Também os filhos (com quem eu cresci) se bateram para conseguir um pouco de espaço vital.

Mas hoje em dia estamos confrontados a muçulmanos, dos quais grande parte não faz nenhum, que exigem o mesmo respeito apenas pela sua presença. E, quando não o obtêm rapidamente, utilizam todo o tipo de meios de coacção para o obter. Ameaçam com distúrbios ou usam e abusam do termo descriminação porque sabem que há sempre holandeses com tremeliques que cedem ao seu blufpoker, apesar de irem a jogo com péssimas cartas. Porque na realidade, o que é que eles têm para oferecer?

Porque razão não posso dizer acerca dos muçulmanos o mesmo que digo acerca dos cristãos? São, salvo raras excepções, seres indignos por causa da própria natureza da sua religião, mentir com todos os dentes. Porque impuseram a si próprios um regime existencial que nenhum ser normal pode satisfazer, e ainda por cima são uns egoístas que se querem fazer passar por filantropos.

Retirem-lhes o prémio que eles pensam receber no céu por uma vida de virtudes cá na terra, e verão que poucos cristãos estarão dispostos a sacrificar-se neste mundo. Não há cristãos que professem a sua fé sem esperar receber algo em troca. O cristianismo não é um exercício teórico de humanitarismo, é a prática de uma ideologia individual que leva à suprema recompensa: O Paraíso. O crente é um egoísta, e se o crente nega este facto, mais uma razão para ter cuidado com ele…

Tudo isto são coisas que facilmente podem ser ditas aos cristãos, sobretudo quem, como eu, faz parte da seita. Não se trata de dizer mal dos nossos, trata-se de higiene mental. De uma necessidade. Fica a pergunta: porque razão não se pode dizer as mesmas coisas sobre os muçulmanos?

A resposta é simples e é colocada no imperativo, no estilo do antigo testamento: Não insultarás o Islão. Os muçulmanos estão acima do resto graças a uma meticulosa política de tolerância, e assim temos actualmente na Holanda um grupo de pessoas que à mais pequena crítica ameaçam com violência. Na minha opinião os muçulmanos são tal e qual como os cristãos. De pouco confiança, mentirosos e o melhor que temos a fazer é evitá-los.

Mas na Holanda não temos essa liberdade. Não temos a liberdade de não respeitar o muçulmano ou a sua religião. Somos obrigados a levá-los a sério e a respeitá-los da mesma maneira, deixa cá ver, como se respeita um ser de grandes préstimos para a humanidade, como Albert Einstein. Somos obrigados a ouvir na televisão as patacuadas de chalados como o íman Abdul-Jabbar van de Ven ou do idiota do íman Fawaz que nem sequer sabe falar holandês e cochichar: o chá (verde) é qu’instrói, o islão é qu’induca…

Esta semana foi preso o cartunista Gregorius Nekschot. Gregorius é um herege profissional e como tal sente a necessidade de atacar implacavelmente todo aquele de quem não gosta. Coisa que eu aprecio. Sejam cá cristãos, muçulmanos, pretos frustrados com uma obsessão acerca da escravatura ou cientistas do aquecimento global que se passaram da bola, tem que ser possível fazer piadas sobre esta gente senão ainda acabamos por acreditar em histórias da carochinha…

(Publicado no blogue Frontaal Naakt no dia 17 de Maio de 2008.)

19 comentários:

Anónimo disse...

Parece que, desta vez, não foi a "esquerda" que contemporizou com os islamitas radicais...Há, aparentemente, uma contradição entre esta medida radical cristã (o governo é maioritariamente católico/protestante) e a perseguição a Gregorius Neckshot. Como explicar tal reviravolta?

EJSantos disse...

Os fundamentalistas usam a violência e a coacção para cerquear a nossa liberdade de expressão. E porquê? Muito simplesmente porque querem nos fazer engolir à força com essa coisa asquerosa a que eles chamam de sharia. Essa monstruosidade jurídica não se se aguenta em sociedades livres, nem se aguenta com a liberdade de expressão. Mas é claro que não podemos falar disso em público. No Irão lapidam mulheres pretensamente adúlteras. Isto é uma monstruosidade, mas não o podemos denunciar, porque senão estamos a ofender os "sentimentos muçulmanos". E este é o exemplo mais aberrante e notório. Há mais, muito mais. Mas para descrever algumas destas aberrações jurídicas, precisaria do espaço de um post, não o espaço de um comentário.
Por este motivo, os fundamentalistas combatem a liberdade de expressão, aonde quer que eles ponha os pés.
Tenho pena que muita boa gente ainda não tenha entendido isto.

Anónimo disse...

O ejsantos usa "soundbites" para comentar uma notícia da qual não percebeu patavina. Trata-se da proibição de desenhos/prisão de um cartoonista, praticada pelo governo holandês de maioria cristã-democrata. Isto, num país moderno e tolerante como é a Holanda. Como pode perceber-se, os fundamentalismos não têm patente.
Oh, Carmo da Rosa, explica lá isso ao homem...

Carmo da Rosa disse...

O holandês voador:
Parece que, desta vez, não foi a "esquerda" que contemporizou com os islamitas radicais...


Tens toda a razão.
Desta vez, para variar, a genuflexão em direcção a Meca foi feita pela direita protestante.

Desde a morte de Theo van Gogh que os cristãos-democratas querem recuperar a lei contra a blasfémia (wet tegen godslastering), tornando-a mais rigorosa… Por enquanto há uma grande oposição.
Vamos lá ver que posição o PvdA (partido trabalhista, faz parte do governo) vai tomar!!!

Um comentário interessante retirado do Frontaal Naakt de hoje:

“Na realidade ele desenha o que nós há muito já sabemos através do Tribunal de Contas: que uma parte substancial das famílias marroquinas custam mais dinheiro ao estado daquilo que rendem. Sobre isto até a esquerda bem pensante está de acordo.
Que existem outros estrangeiros, gente decente que trabalha e que contribui para o bem-estar da sociedade, quero ver escrito em relatórios científicos, em artigos de jornais e em programas de televisão. Mas exigir de um cartoon as mesmas nuances é ridículo…”

EJSantos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
EJSantos disse...

Caro Holandês Voador. Parece-me que entendi bem o texto do Carmo da Rosa. MAs como ando um pouco dado a devaneios (cansaço por excesso de trabalho), parece-me quenão tenha sido muito explicito no meu comentário, mas vou completar.
Temos aqui europeus a tentar censurar europeus. Mas por que carga de água lembraram-se de ir censurar (ou tentar censurar) o cartoonista? E porque carga de água já houve outros actos de censura (ou tentativas) de europeus contra outros europeus, quando o que está em jogo é o Islamismo?
As respostas são simples:
1. Cobardia de alguns centros de poder, que têm medo das reacções alucinadas dos fundamentalistas (basta lembrar a explosão de fúria por causa de uns simples desenhos feitos na Dinamarca).
2. Outra opção é haver dentro da Europa grupos interessados na própria repressão (do género: se não podes criticar aquela outra religião, então não podes criticar a minha!). Aqui parece que temos outros fundamentalismos a querer avançar.
E pouco importa que tenham sido Órgãos de soberania holandeses a tentar censurar. O que importa é a tentativa de intimidar as pessoas. A tentativa de censura. Ora foda-se, voltamos à época do antigamente? E ainda para mais num País que não tem (penso eu) tradição de censura?
Esta noticia é, para mim, extremamente preocupante. Os muçulmanos estão a conseguir fazer dos europeus laicos um bando de auto-censurados acobardados. É isto que li nas entrelinhas do texto. Acha que interpretei mal?
Não se resolve problemas negando-os ou fugindo. Os problemas têm que ser resolvidos. E este texto do Carmo da Rosa vem falar de uma pequena parte do problema maior.
Pequeno aparte: fala-se muito do fundamentalismo islâmico (a meu ver bem), mas não podemos esquecer os fundamentalismos cristãos.

Caturo disse...

Independentemente da tibieza à Esquerda e à «Direita» beata, o Povo Holandês está desperto e reconhece a existência da ameaça islâmica:
http://gladio.blogspot.com/2008/05/holanda-acorda-mostra-que-reconhece-os.html#comments

A elite dominante na Europa é tendencialmente apátrida por natureza, pois que tanto o Cristianismo, à «Direita», como a Esquerda, são doutrinas essencialmente universalistas.

Não é, note-se, a primeira vez que uma certa hoste beata mostra a sua simpatia para com a intolerância muçulmana - ao fim ao cabo, o Islão é simplesmente o irmão mais novo, e mais «reguila», do Cristianismo.

Carmo da Rosa disse...

Caro caturo,

As doutrinas talvez sejam universalistas mas os seus seguidores não são obrigatoriamente. Aliás a tendência na Europa está muito mais virada para a região do que para o universo. Para a defesa do particular, das línguas regionais, do vernáculo e dos produtos do ‘terroir’….

A tendência não é de maneira nenhuma apátrida, é precisamente ao contrário, reduzir a pátria até a ínfima espécie: ETA, Terra Lliure, Lega Norte, Tamil, Zulus…

“o Islão é simplesmente o irmão mais novo, e mais «reguila», do Cristianismo.”

Aqui gostaria de estar de acordo consigo mas não posso, até o papa (Ratzinger), que normalmente se perde em diplomacias e discursos ecuménicos, disse em Ratisbona que o Islão não tem maneiras e não pertence à família…

Caturo disse...

Essa tendência «regionalista» de que falas é minoritária e tem muito mais a ver com rivalidades «bairristas» do que com um combate ideológico à globalização. É verdade que, ao mesmo tempo, há já uma repulsa pelo multiculturalismo, mas é uma repulsa sita ao nível do cidadão comum, e eu falava das elites. As elites culturais são o bastião e o foco difusor do universalismo doutrinal. É aí, a esse nível, que se situa o núcleo duro do cosmopolitismo militante. É aí que está o ponto forte dos eleitorados da extrema-esquerda, por exemplo.

Quanto aos cristãos, faço notar que falei «uma certa hoste beata», não em toda a Cristandade. Há efectivamente cristãos que se levantam contra a ameaça islâmica, mas há muitos outros, e bem colocados (o chefe da Igreja de Inglaterra, por exemplo, bem como vários intelectuais «de Direita» conservadora, até mesmo em Portugal, como por exemplo um certo César das Neves...), que simpatizam com a doutrina de Mafoma, não apenas porque o Deus é o mesmo, mas também porque a musla hoste faz hoje aquilo que essa beatagem gostava de poder fazer, mas não tem força, ou disposição, para tanto.

Carmo da Rosa disse...

Meu caro Caturo,

A minha breve passagem pelo teu site parece que fez acordar uma série de camaradas anónimos que pela verborreia até poderíamos pensar que querem partir amanhã à conquista de Marrocos - inshalllah.

Meu caro D. Sebastião do quinto-esquerdo que protegido atrás das saias de um nick, assim com os teus anónimos camaradas, ainda não percebeu que não é desta massa que eles se fazem, não é com esta gente que vamos passar (novamente) além da Taprobana. Com esta gente levamos outra vez nos cornos em Ksar el K’bir….

Não se trata de extinguir a raça, TRATA-SE DE A FORTIFICAR. Por isso, o mais sensato, é mesmo misturarmo-nos com outra gente mais forte, seja ela negra ou ucraniana, em vez de sermos macacos de imitação e dizer asneiras racistas só para imitar neo-nazis alemães – SEJAMOS VERDADEIRAMENTE PATRIOTAS.

Ao falar em futebóis, algo em que até somos bons, e referindo-me à vergonhosa derrota (em casa) contra os Gregos, queria apenas acentuar a fraqueza física da raça, o seu lastimoso estado físico. O espinhaço quebrado de tanta genuflexão às SUAS Excelências, de tanto rezar à Nossa Senhora. Quem se fia na Virgem e não corre é o que lhe acontece….

É preciso correr caro Caturo, não é só repetir de cor o Mein Kampf, é também preciso mexer as perninhas, é preciso levar a sério a parte mais chata da coisa, O CULTO DO FÍSICO. Mas intelectualmente a coisa também não está melhor, basta ler os comentários anónimos dos teus camaradas armados em Nunos Álvares Pereiras, só que do D.Nuno só têm a beatice… é pena!

Caro Caturo, como diria Theo van Gogh, uma coisa é certa, com amigos destes não precisas de inimigos…

Acerca do resto, continuo a bater na mesma tecla: ‘A tendência não é de maneira nenhuma apátrida, é precisamente o contrário, reduzir a pátria até a ínfima espécie: ETA, Terra Lliure, Lega Norte, Tamil, Zulus…’

Mas creio que ideologicamente tens uma certa dificuldade em aceitar a coisa! Devia talvez ter retirado os Zulus da lista? Peço desculpa mas não pode ser, os Zulus também são gente e ultimamente parece que também estão numa dessas de purificar a raça…

”A elite dominante na Europa é tendencialmente apátrida por natureza, pois que tanto o Cristianismo, à «Direita», como a Esquerda, são doutrinas essencialmente universalistas.”

O Catolicismo, por exemplo dos Polacos, foi e é um uma doutrina essencialmente nacionalista, ver mesmo racista, ainda por cima em relação a uma raça dez vezes superior – a judaica. É preciso ter lata!!!

A Esquerda não é bem uma doutrina mas eu percebo o que queres dizer, mas de qualquer forma a ETA, por exemplo, gosta de se posicionar à esquerda do espectro político, assim como o Sinn Fein (na Irlanda), mas de universalistas não têm absolutamente nada…

Quanto aos cristãos há – e sempre haverá - hostes beatas que se insurgem contra o Islão e outras mais condescendentes, mais ingénuas se preferires, pelos vistos estamos perfeitamente de acordo, amém…

/me disse...

Eu moro na Holanda.
Curiosamente, há não muito tempo houve um atentado terrorista quase à porta da minha casa. Uns quaisquer puseram uma bomba numa escola muçulmana e fizeram-na explodir às 3 da manhã.

EJSantos disse...

O racismo é uma coisa que me causa confusão. Na faculdade tenho colegas e amigos negros (alguns africanos, alguns portugueses), e tenho muito boa opinião dessas pessoas. Sociáveis, amigo do seu amigo, bons alunos. Quanto aos orientais, eles não são muito sociáveis, mas é gente sossegada e muito trabalhadora. Respeito muito estas duas últimas qualidades. E aceito bem a entrada destas pessoas em Portugal.
E convém lembrar que muitos imigrantes vêm trazer coisas novas e boas para o nossos país. Posso lembrar o Sr Obikwelo (espero estar a escrever bem o nome dele!), que trouxe para Portugal alguns excelentes triunfos para Portugal. E posso recordar que a maioria dos imigrantes são gente de bem, que quer trabalhar e ganhar a vida.
É claro que não vou negar que há alguns problemas com alguns grupos marginais. Mas que eu saiba, também há problemas com grupos marginais de pessoas com nacionalidade portuguesa, brancos. E ninguém se lembra de dizer que todos os portugueses são uns ladrões, traficantes de droga ou psicopatas por causa de alguns criminosos.
Quanto a pessoas com origem em países muçulmanos (e isto apesar da minha islamofobia), desde que não alinhem com movimentos fundamentalistas, nem tentem impingir o islamismo, consigo tolerá-los.
Quanto aos acontecimentos descritos por ME, acho-os condenáveis.

Carmo da Rosa disse...

Caro /me com tracinho,

Se nessa explosão morreram 192 pessoas, a explosão deu-se em Madrid. Se morreram ‘só’ 45 então foi em Londres, e não à sua porta. Tá a perceber a coisa ou tenho que fazer um cartoon?

---

Caro ejsantos, não podia estar mais de acordo consigo sobre o que pensa acerca dos imigrantes.

/me disse...

Caro Carmo da Rosa,

Não foi em Londres nem em Madrid, foi na Holanda, a 100 metros da minha casa. Se quiser também lhe faço um cartoon para que possa localizar geograficamente.

PS: Pense lá, numa escola, às 3 da manhã, quantos mortos é que acha que fez?

Carmo da Rosa disse...

Caro /me,

Pense lá um bocadinho, quando lhe perguntei se estava a perceber a coisa era mais que evidente que não se tratava de geografia meu caro!!!

O que é que você quer dizer precisamente com o seu comentário off topic?

Caturo disse...

Carmo da Rosa,

Tu lês, lês, mas não percebes corno. Não consegues compreender o que te é dito, ou porque afinal o teu intelecto é bem menos abonado do que pensas que é (para começar, em nada te superiorizas aos que aqui criticaste), ou porque não estás a querer enfrentar o que está aqui em causa e continuas agarrado à merda da prosápia que usarias noutras alturas, contra outros oponentes.

Só isso explica que estejas para aí a falar em D. Sebastiões e em Marrocos e coisas e loiças. Ainda não percebeste que não queremos saber disso para nada. D. Sebastião foi um rei heróico, embora imprudente, e um bocado beato, mas tinha a ver com a sua época, ou mais concretamente com uma época imediatamente anterior (estava um bocadito fora de tempo), e o seu desaparecimento possibilitou a manifestação de um certo espírito dir-se-ia céltico atlântico do «rei que virá um dia do meio do nevoeiro» (como o Artur bretão), mas actualmente nada temos com isso, visto que de modo algum queremos ir para Marrocos ou para outro sítio qualquer fora da Europa, sequer fora deste rectângulo do extremo ocidente europeu. Quem quer ir nessas aventuras são os gajos como tu ou os patrões da empresa em que trabalhas.

O crime ultrajante e arrogante que queremos cometer é continuar a viver num país branco europeu. É isso. Compreende-se que tal ideia te seja estranha, visto que tem aspecto de poder contrariar a lógica dos mercados internacionais, mas nem toda a gente se rege pela tua bitola.

Quanto a estar protegido por trás das saias dum nick, aplica isso a ti ou a quem quiseres lá do teu grupinho, mas aqui toda a gente sabe quem eu sou, e muitos até já conhecem o meu nome completo e já me viram a cara em manifestações nacionalistas. Calcula tu que até vêm aqui antifas que puseram, ou pelo menos viram, a minha cara num forum deles, porque alguém pôs lá uma foto em que estou numa manifestação nacionalista do PNR.

Portanto, quem está escondido és tu, não sou eu. Claro que pensaste que podias usar esse lugar-comum facilzinho e medíocre de insinuar que quem discorda das tuas ideias mentecaptas é um cobarde escondido atrás dum nick, mas esta agora saiu-te pela culatra. Bom proveito.

No que toca à tua «fortificação da raça», a tua receita só deriva dos teus complexos de inferioridade. E ainda falavas tu de um D. Sebastião do quinto esquerdo... rapazote impertinente, tu nem a isso chegas, ficas-te por um Miguel de Vasconcellos do rés-do-chão a querer um dia passar para uma «penthouse» na Manhattan de Cacilhas (se vier a ser construída, parece que já não). Duvido que algum dos que bateu os Mouros em Ourique, ou que participou na tomada de Lisboa, ou que conquistou o Algarve à Moirama, ou que lutou ao lado de Francisco de Almeida ao largo de Diu, duvido que algum desses se sentisse tão humilhado como tu, descendo ao ponto máximo da baixeza, passe o pleonasmo, de querer por força diluir a sua raça só para se poder sentir mais fortezinho. Pois olha que se não tiveres tomates, não é por casares com uma imigrante que eles te crescem. E se fores tu a educar a tua criança (se a conseguires fazer), não é provável que o puto possa herdar o que tu não tens.

Por conseguinte, caro Carmo da Rosa, podes bem cagar na tua «fortificação», assim como eu cago no teu discurso. A raça é esta, é forte, mas mesmo que o não fosse, continuava a ser a nossa. E o que queremos defender não é, como talvez te tenham dito, «a nossa superioridade», mas sim A NOSSA EXISTÊNCIA.

Que alguns do nosso lado da trincheira pensem, ou tenham pensado, que NOSSO=SUPERIOR, é assunto que não vem para o caso. Ninguém aqui está a dizer isso, pelo que estares a bater nessa tecla só te fica mal. Criticas tu o Mein Kampf, mas a tua prosápia, a de que é preciso misturar-nos com «raças superiores» para ficarmos melhores do que somos, é mesmo a parte pior que o Mein Kampf possa ter, é, repara bem,

Mein Kampf + Lusofonia parola + Imigracionismo Militante + Complexo de Inferioridade Tuga = Carmo da Rosa.

Entendes? Pus isto em equação para melhor compreenderes.

Acresce que nem sequer há qualquer indicação de que a mistura de raças produza um povo superior a qualquer outro, a menos, claro, que algum critério especialmente distorcido possa levar a pensar que o Brasil, ou Cabo Verde, são superiores à Noruega, à Islândia ou à Grécia...

Sim, o Brasil é melhor em futebol do que qualquer desses países. Mas a Itália também não é má, e até ganhou o Mundial passado, batendo na final uma selecção mestiça, a da Françáfrica. E, muito sinceramente, estamo-nos real-cagando para o futebol. Só por menoridade cultural ou por mentecapto desejo de ser jocoso é que se pode estar a insistir na merda do futebol como critério seja para o que for. Preferimos mil vezes uma Irlanda, um Luxemburgo ou uma Islândia, que nem sequer vão pôr os pés neste europeu (nem no anterior, nem provavelmente no próximo), do que um Brasil ou mesmo uma França mulatizada a meter golos em barda.

Por isso, caro Carmo da Rosa, pura e simplesmente vê se te axandras.

Caturo disse...

Quanto ao resto...

Mas creio que ideologicamente tens uma certa dificuldade em aceitar a coisa! Devia talvez ter retirado os Zulus da lista?

De modo algum, nem sei donde tiraste essa ideia. Quando é que eu neguei o surgimento desse tipo de movimentos? O que eu disse, e não te vi contestar, foi que da parte das elites dominantes, o pensamento é contrário a essa tendência. É aliás este o grande combate da actualidade (e sem dois lados opostos não há combate). Na Holanda, por exemplo, o esquerdista liberal Pim Fortuyn foi rotulado de «extremo-direitista» só porque se opôs à imigração musla, e sabe-se bem que o rótulo «extrema-direita» só é aplicado aos «maus da fita que são contra os imigrantes».
Há pouco tempo, em Antuérpia, todos os partidos - TODOS - dos comunistas até aos democrata-cristãos - se uniram contra o Vlaams Belang só para que esta formação «xenófoba e racista» não pudesse ganhar as eleições.
Na Suíça, acontece o mesmo relativamente ao UDC.
Em França, todos os radicais de Esquerda aliaram-se ao direitista Chirac só para não permitir que Le Pen pudesse ganhar as eleições presidenciais em 2001.


O Catolicismo, por exemplo dos Polacos, foi e é um uma doutrina essencialmente nacionalista, ver mesmo racista, ainda por cima em relação a uma raça dez vezes superior – a judaica.

Porque razão? Por serem doutra raça... ou por terem «assassinado Cristo»? São dois motivos completamente diferentes, derivados de pontos de vista bem diversos, que nada têm a ver um com o outro.


A Esquerda não é bem uma doutrina mas eu percebo o que queres dizer, mas de qualquer forma a ETA, por exemplo, gosta de se posicionar à esquerda do espectro político, assim como o Sinn Fein (na Irlanda), mas de universalistas não têm absolutamente nada…

Sim, e na Galiza há o BNG, nacionalista de Esquerda. Mas eu falava na generalidade, e seguramente que os PCPs e os BEs representam muito melhor a Esquerda do que essas pequenas e circunstanciais excepções que citaste.

Carmo da Rosa disse...

Caro Caturro,

Tu lês, lês, mas como da outra vez não percebes a ponta dum corno. Não consegues compreender o que te é dito, porque afinal o teu intelecto é bem menos abonado do que pensas. E pensas isso devido à intoxicação intelectual provocada pela leitura do Gobineau (teórico da raça) e de outros, ou talvez por uma razão mais prosaica: a tua namorada fugiu com algum preto mais bem abonado. Será?

D. Sebastião foi um rei heróico, embora imprudente, e um bocado beato, mas actualmente nada temos com isso, visto que de modo algum queremos ir para Marrocos ou para outro sítio. Porque já estamos quase ao mesmo nível social e intelectual do Magreb, e com um empurrãozinho do PNR, do PCP ou do BE continuaremos na nossa splendid desolation.

O crime ultrajante e arrogante que queremos cometer é continuar a viver num país branco, racista, isolado, pobre, burro e europeu. É isso. Compreende-se que tal ideia me seja estranha, visto que tem aspecto de seguir a lógica de meia-dúzia de racistas, macacos de imitação de neo-nazis, mas nem toda a gente se rege pela mesma bitola. É pena.

Quanto a não estar protegido por trás das saias dum nick foi uma asneira, mas agora já é tarde, e aqui e acoli toda a gente sabe quem eu sou, e muitos até já conhecem o meu endereço completo e já me viram a cara em manifestações de todo o tipo, menos nacionalistas claro. Mas mesmo assim calcula tu que até vêm amigos meus aqui, muito anti, dizer que eu sou de extrema-direita e racista e neocon e do PNR… não se faz pá!

Portanto, quem julga que continua escondido és tu, não sou eu, e acho que fazes muito bem. Claro que pensaste que podias usar esse lugar-comum facilzinho e medíocre de usar um nick contra quem discorda das tuas ideias mentecaptas e cobardes escondido atrás dum nick, mas esta agora saiu-te pela culatra. Calcula tu que puseram, ou pelo menos viram, a tua cara num forum deles, porque alguém pôs lá uma foto em que estás numa manifestação nacionalista do PNR. Bom proveito, com o PNR.


No que toca à tua «fortificação da raça», a tua receita só deriva dos teus complexos de inferioridade - rapazote impertinente.
Duvido que algum dos que bateu os Mouros em Ourique, ou que participou na tomada de Lisboa, ou que conquistou o Algarve à Moirama, ou que lutou ao lado de Francisco de Almeida ao largo de Diu, duvido que algum desses se sentisse tão humilhado como tu, ao ver ao que isto chegou: ser defendido pelo PNR.

Por conseguinte, podes bem cagar no teu PNR, assim como eu cago no teu discurso do tipo: ‘A raça é esta, é forte, é boa, é máscula, é homem, é superior. Mas mesmo que o não fosse, continuava a ser Angola é nossa. Mas o que tu queres defender não é, como talvez te tenham dito, «a nossa superioridade», mas sim apenas a TUA EXISTÊNCIA de Carlinhos machista gay a brincar aos neo-nazis de Moscavide…

Que alguns do teu lado da trincheira pensem, ou tenham pensado, que NOSSO=SUPERIOR, é assunto que já vem de longa data, e actualmente mesmo os Hutus e os Zulus têm essa mania. Não é necessário estares tu, também, a bater nessa tecla, só te fica mal - coloca-te ao mesmo nível dos grunhos.

Repara bem,

Mein Kampf + Lusofonia parola + Imigracionismo Militante + Complexo de Inferioridade Tuga = Casmurro de Moscavide.

Acresce que há indicação de que a endogamia produza um grande número de mongolóides superior a qualquer partido racista do tipo PNR, a menos, claro, que algum critério especialmente distorcido possa levar a pensar que Marrocos ou a Arábia Saudita sejam superiores à Noruega, à Islândia ou à Grécia...

Sim, o Brasil é melhor em futebol do que qualquer desses países. E foi-o deste o momento em que se mulatizou, antes era uma equipa de boas-festas. Mas a Itália também não é má, e até ganhou o Mundial passado, batendo na final uma selecção mestiça, a da Françáfrica, outra selecção, aliás como a do Brasil, que nunca foi tão boa como quando se misturou…

E, muito sinceramente, o PNR está-se real-cagando para o futebol, porque ainda não sabe que o maior português de sempre foi Eusébio da Silva Ferreira! Por menoridade cultural ou por mentecapto desejo de isolamento é que se pode estar a insistir que futebol não é a religião nacional. Preferem mil vezes o catecismo, a paciência ou a renda, que nem sequer estarão neste europeu (nem no anterior, nem provavelmente no próximo).

Caro Caturro, obrigadinho pela participação, foi um prazer escrever este texto em conjunto.

Caturo disse...

Mas qual obrigadinho qual quê, ainda agora começou a festa e já estás a querer dar de frosques?

Tu lá copiar, copias, isso aprendeste.
Não aprendeste foi a fazê-lo correctamente. Porque quando eu te digo certas coisas, tenho razão, mas quando tu a seguir as repetes, mostras que, para além de estares afectado por uma desesperada falta de imaginação, nem sequer consegues adaptar o discurso ao oponente. E, quando te atreves a introduzir uma novidade, mostras que, por baixo dessa pinta de yuppie modernaço, está uma boçal, e brutal, rasquice.

Vejamos como:

Caro Caturro,

Boa, grande e inteligente tirada de humor, começar por distorcer o nome do oponente como forma de ataque pessoal (já que, quanto ao combate de ideias, a munição do carmoso anda pobrezita).

E pensas isso devido à intoxicação intelectual provocada pela leitura do Gobineau (teórico da raça) e de outros,

Não me deixo intoxicar por nenhuma prosa de nenhum teórico da raça. Pois se nem a imbecilidade pegada que escreves chega para me envenenar o entendimento, quanto mais as teorias de gente bem mais ilustrada do que tu...



ou talvez por uma razão mais prosaica: a tua namorada fugiu com algum preto mais bem abonado

Ora cá está, uma «boca» à puto da Casa Pia, de mistura com umas larachas à «MaxMen». E claro, a fantasia do negro abonado tinha de vir à conversa, assim sem mais nem menos, pudera, com as leituras que deves ter, a «coisa» está-te na ponta da língua. Será? Vê lá se é.
Aliás, a julgar pelo modo como elogias a mistura com outras raças, e o vigor da raça negra, provavelmente até és daqueles que gosta de ver a tua namorada (se ainda a tiveres) a coisa e tal com um negro, para tu filmares... e depois achas muito estranho quando te passa pela cabeça que alguém quer pôr fora do País alguns dos teus mais activos parceiros de fornicação. Será ou não será? Tudo indica que sim.



Porque já estamos quase ao mesmo nível social e intelectual do Magreb,

Fala por ti...


e com um empurrãozinho do PNR, do PCP ou do BE continuaremos na nossa splendid desolation.

Pois, mas se estamos a descer, foi com a liderança exclusiva dos «bóis» da tua laia, distribuídos entre o PS e o PSD, porque esses é que andam a governar o País há trinta anos, esses e mais ninguém. Claro que os teus donos não se preocupam com isso, enquanto puderem viver em condomínios fechados e pôr os putos em colégios privados, e em universidades inglesas, enquanto desprezam o povinho, o povinho que horror!, com o seu garrafão de cinco litros às quatro da tarde na praia, esse povinho tem é a sorte que merece, nem humanos são, dizem os teus donos, os que te domesticaram e castraram.


O crime ultrajante e arrogante que queremos cometer é continuar a viver num país branco, racista, isolado, pobre, burro e europeu.

Exactamente como a Islândia e a Noruega, e o Luxemburgo, e a Suécia, enfim - tudo países brancos, racistas, isolados, pobres, burros e europeus...

Bom mesmo é um país aberto à escumalha toda que os teus donos quiserem meter pelas fronteiras adentro, sempre é mão de obra baratinha, o que dá para estagnar os salários do povinho miserável, e ao mesmo tempo aumentar os rendimentos dos teus donos, isso é que é bom... que é para isto continuar a ficar cada vez mais parecido com o Brasil, essa maravilha da multirracialidade e do investimento de grandes multinacionais, em que a igualha dos teus donos vive em bons condomínios fechados e gasta à grande, e o povinho olha, que se lixe, matam-se uns aos outros e assaltam-se e assim, uma maçada. E tu, como bem domesticado que és, arranjas casota num qualquer cantinho do condomínio fechado e lá ficas, de coleira e papo cheio. É isso.


Compreende-se que tal ideia me seja estranha,

Pois claro que se compreende - tem aspecto de seguir a lógica de pessoas saudáveis, que têm apreço pela sua própria gente, que não querem ver o seu Povo a ser substituído e diluído, enfim, pessoas comuns e normais, que só repugnam a anormalecos e traidores de diversas matizes, a castrados de espírito, e provavelmente de corpo, que descem à baixeza extrema de tirarem prazer do acto de denegrir o seu próprio povo e de incitar ao seu extermínio brando, ou seja, o seu desaparecimento por meio da miscigenação com raças «mais fortes», leia-se, mais úteis aos teus donos, porque aceitam salários baixos e metem mais golos. Mas nem toda a gente se rege pela mesma bitola, o que, para ti, é pena.


superioridade», mas sim apenas a TUA EXISTÊNCIA de Carlinhos machista gay a brincar aos neo-nazis de Moscavide…

Ahahahhah, peixeirona chorosa, esperneia, esperneia... :)


Repara bem,

Mein Kampf + Lusofonia parola + Imigracionismo Militante + Complexo de Inferioridade Tuga = Casmurro de Moscavide.


Ai eu é que apoio o imigracionismo? E eu é que penso que os portugueses são inferiores?

Estás a ver como numa simples brincadeira não sabes sequer copiar como deve ser?


Acresce que há indicação de que a endogamia produza um grande número de mongolóides superior

Isso, agora põe as culpas da desgraça que és no irmão da tua mãe, força nisso...

Mas será que nem por uma vez és capaz de assumir a tua própria mediocridade, tens sempre de estar a desviá-la para cima, ou do «teu» país, ou da tua família?


Sim, o Brasil é melhor em futebol do que qualquer desses países. E foi-o deste o momento em que se mulatizou, antes era uma equipa de boas-festas

Tal como a Alemanha e a Itália, pois é... as quais por acaso não têm um só mulato ou negro, mas essa parte não interessa referir... :)



Mas a Itália também não é má, e até ganhou o Mundial passado, batendo na final uma selecção mestiça, a da Françáfrica, outra selecção, aliás como a do Brasil, que nunca foi tão boa como quando se misturou…

E que mesmo assim perdeu... :)


E, muito sinceramente, o PNR está-se real-cagando para o futebol, porque ainda não sabe que o maior português de sempre foi Eusébio da Silva Ferreira!

Que pobreza, a desta yuppada...