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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Parabéns, Israel

Vontade, organização, perseverança, resistência, inteligência, coragem, amor-próprio. Com a congregação destas qualidades humanas se iniciou em 1948 um Estado num lugar inóspito e pobre, a terra de Israel. Foi atacado por vizinhos com exércitos muito mais numerosos e, contrariando as probabilidades, venceu, como David a Golias. Com aquelas mesmas qualidades humanas, Israel passou em sessenta anos do nada a uma das mais importantes potências científicas e militares do mundo.



Israel é hoje terra de progresso, cultura, tolerância, pluralismo, democracia e liberdade, afinal os condimentos que são simultaneamente a razão do seu sucesso e a motivação dos ódios dos seus inimigos, sejam eles vizinhos ou mais afastados.

A guerra promovida pelos inimigos de Israel faz-nos chegar quase sempre, ou só, as imagens de um conflito. Esquecido ou ignorado fica o lado progressivo e feliz daquele lugar.

Israel é um bastião do Ocidente rodeado por vizinhos corruptos e medievalescos e sob sua constante ameaça. Esperemos que um dia os seus inimigos permitam que seja também um lugar de paz.

Até lá, e em defesa da Liberdade, os inimigos de Israel são também nossos inimigos.

Israel declarou a sua independência neste dia há sessenta anos, coincidindo com a antecipação da saída das forças britânicas.

Longa vida a Israel.

18 comentários:

RioDoiro disse...

"Longa vida a Israel."

Bis.

.

Carmo da Rosa disse...

Apoiado.

Renato Bento disse...

Que raio P.Porto.. "Roubou-me" a ideia para o meu próximo post.

R disse...

Que bocarra grande a vossa!
Colocam Israel num pedestal, quando sim há que dar mérito ao esforço sionista e às oportunidades que deram em dividir o território, mas não descartem culpas ao estado de Israel. Porque no seio de Israel só há igualdade para os Judeus, 1º os Judeus e depois o resto. Portanto a democraci Israelita ainda tem que percorrer muito...

Carmo da Rosa disse...

Que raio P.Porto.. "Roubou-me" a ideia para o meu próximo post.

Eu circuncidava-o…

RioDoiro disse...

Vicissitude(s):
"Porque no seio de Israel só há igualdade para os Judeus, 1º os Judeus e depois o resto. Portanto a democraci Israelita ainda tem que percorrer muito..."

Lembra-me uma outra desigualdade praticada nos países onde a estúpida protecção a quem tem emprego certo deixa os desempregados na corda bamba.

Mas, voltando a Israel, mesmo supondo, sem conceder, que "o resto" ainda tem caminho para percorrer, goza de liberdade em Israel como em nenhuma outra parte do 'mundo' em que anteriormente vivia.

.

R disse...

Referia-me no Estado de Israel e não no "Médio-Oriente".

Os cristãos não têm os mesmos direitos que os Israelitas nem que os Judeus Israelitas nem que os arménios ou os drusos.

Ou tenho de lhe lembrar dos Kibbutz? Essas "utopias" socialistas e sionistas?

Paulo Porto disse...

Caro Vicissitudes

Está equivocado. Os árabes israelitas podem votar como qualquer outro israelita, aliás, existem deputados árabes no Knesset. As mulheres muçulmanas israelitas têm direitos iguais a qualquer outra mulher ou homem israelita, coisa que não acontece em qualquer país muçulmano.

Ainda assim existem diferenças. Por exemplo, um cidadão israelita muçulmano pode recusar servir nas FDI usando como argumento a sua religião. Portanto, para os israelitas árabes servir no exército é um ato voluntário ao contrário do que acontece com todos os outros isrealitas para quem servir no exército é obrigatório.

Há outra diferença importante. Os árabes podem ir à escola israelita ou frequentar escolas apenas para árabes, umas e outras financiadas pelo Estado. No caso de optarem pela escola árabe, aprendem em árabe. Quase todos optam pela escola árabe, repito-lhe, paga pelo Estado.

Finalmente, duas perguntas, se quiser responder: (1) porque acha que os israelitas árabes não vão viver para países vizinhos ou outros? (2) Porque acha que os árabes de Gaza ou da Cisjordânia (estes sem cidadania israelita) consideram os árabes israelitas traidores e colaboracionistas com Israel?

Paulo Porto disse...

Caro RB

Pois eu acho que vc mais ideias ótimas. Só não bata com tanta força na Igreja que já me doem os ossos.


Caro CdR

Pois, isso era preciso que vc me apanhasse primeiro, não estou bem a ver como.

RioDoiro disse...

Vicissitudes(s)
"Referia-me no Estado de Israel e não no "Médio-Oriente".

Israel nos Pirinéus.

.

R disse...

Deixe de ser tolo range-o-caniço.

Referi-me às terras de cultivo no tempo do Ben Gurian.

-Kibbutz- foram uma regalia corporativa para os Judeus que deixavam os árabes e restantes de fora.

Quanto ao resto não estou convicto que seja são democrático quanto me diz ser, porque de facto em teoria os árabes Israelitas têm escolha na escola; quanto ao exército creio que seja obrigatório para todos.

Sérgio Pinto disse...

Caro Paulo,

Até posso assumir que a extrema direita que 'promete' em pleno Knesset que chegará o dia em que os deputados israelo-árabes deixarão de lá poder pôr os pés será equivalente à restante lixo xenófobo que pulula nos partidos extremistas europeus (embora seja muito raro em países europeus democráticos este tipo de partidos ter influência governativa, coisa que acontece regularmente em Israel).

No entanto, existe discriminação, sim. E são organizações israelitas (como a B'Tselem ou a Association for Civil Rights in Israel) que o dizem. Está presente, por exemplo, em políticas de distribuição de terra e habitação (particularmente em relação aos israelo-árabes do Neguev) em diferentes procedimentos de detenção para cidadãos de origem árabe.

Claro que, se estendermos a análise até aos territórios observados, a situação se agrava. Aí, a B'Tselem é claríssima: Israel has established in the Occupied Territories a separation cum discrimination regime, in which it maintains two systems of laws, and a person’s rights are based on his or her national origin. This regime is the only of its kind in the world, and brings to mind dark regimes of the past, such as the Apartheid regime in South Africa.

Respondendo às suas perguntas:
1) É evidente que a generalidade dos países vizinhos vivem sob ditaduras e com um nível de vida claramente muito inferior; no que toca à liberdade, só o Líbano e a Palestina (sem interferências externas) é que poderiam chegar brevemente a um patamar semelhante. Mas é com países genericamente ditatoriais que pretende estabelecer o patamar comparativo para Israel? É mais ou menos como defender Guantánamo porque há uma série de países em que a ausência de direitos é total.

2) De onde retirou essa informação? (é mesmo uma pergunta)

Anónimo disse...

Aleichem Shalom
Mazel tov
parabéns "fiel inimigo"
fernando cêa argañan

Carmo da Rosa disse...

Pois, isso era preciso que vc me apanhasse primeiro, não estou bem a ver como.

Caro PP,

Com a ajuda da Mossad, os excelentes serviços secretos de Israel...

__________________


Quanto ao resto não estou convicto que seja são democrático quanto me diz ser, porque de facto em teoria os árabes Israelitas têm escolha na escola; quanto ao exército creio que seja obrigatório para todos.

Caro Vicissitude(s) deixe de ser tolo.

Israel, para um país em pé de guerra, é bastante democrático, temo mesmo que seja mais do que o nosso. Em Israel os corruptos vão mesmo parar à choldra, como o filho de Ariel Sharon.

E o exército, infelizmente, não é obrigatório para todos: os cabrões dos judeus ortodoxos, os chamados haredims têm dispensa.

Sérgio Pinto disse...

Israel, para um país em pé de guerra, é bastante democrático, temo mesmo que seja mais do que o nosso. Em Israel os corruptos vão mesmo parar à choldra, como o filho de Ariel Sharon.

Por acaso, tanto em termos de 'democraticidade' (através dos rankings da Freedom House) como de corrupção (através dos rankings da Transparency International), Israel aparece atrás de Portugal, pelo que temo que os seus temores sejam infundados. Mas claramente à frente dos países fronteiriços, como seria previsível.

Carmo da Rosa disse...

temo que os seus temores sejam infundados.

Caro Sérgio Pinto,

Obrigado, já vou dormir mais descansado...

Anónimo disse...

Sim, Israel está de parabéns.

De resto, convém não esquecer que Israel é o canário dentro da mina. O que acontecer a Israel vai acabar por acontecer aqui.

EJSantos disse...

"Sim, Israel está de parabéns.

De resto, convém não esquecer que Israel é o canário dentro da mina. O que acontecer a Israel vai acabar por acontecer aqui."

Concordo plenamente. Longa vida a Israel.