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sábado, 16 de agosto de 2008

A máquina total


A
propósito da mania que o estado tem de meter o nariz onde não é chamado, pense-se nas "enormes" vantagens que um chip para humanos teria, devidamente colocado entre as omoplatas.

Parece que a ideia, aplicada a cães, gatos, bébés e a automóveis está a caminho.

Espera-se que a implementação do chip em humanos, equipado com um periférico instalado em local apropriado, venha a permitir alertar o Polvo que determinados contribuintes têm "comportamentos de risco" capazes de provocar, a prazo, gastos significativos em tratamentos hospitalares. Esta medida permitirá, de imediato, congelar a devolução de IRS aos contribuintes que trilhem os caminhos da prevaricação.

Para assegurar a aceitação e integração harmoniosa do chip pessoal a médio e longo prazos, será já implementada no próximo ano lectivo a medida fulcral que permitirá a convivência pacífica com esta nova tecnologia. Subsiste a dúvida, neste último caso, sobre quem será periférico de quem: se o computador do ser humano se o ser humano do computador.

De uma forma ou de outra, tudo indica que, ciberneticamente falando, o futuro é risonho.

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2 comentários:

ablogando disse...

Um ou dois anos atrás, um amigo meu que esteve em Espanha a participar num encontro relacionado com artes, veio de lá com os p...êlos eriçados ao deparar-se com um conjunto de tipos que achavam o máximo do pràfrentex terem um microchip debaixo da pele que lhes permitia um controlo permanente sobre a saúde.
Como vê, o Polvo nem sequer precisa, em alguns casos, de dar aos tentáculos.

EJSantos disse...

Big Brother is watching you.