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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Porrada no lombo

Na Grécia nada de novo.
A desordem tem rosto e é o rosto de sempre: a típica aliança da velha esquerda saltitante e pimbática, orfã da falência das utopias, com ignaros pós-marxistas e puros imbecis, amalgamados ao ritmo dos tambores antiamericanos, anti-capitalistas e anti “neoliberais”.
No bacanal de violência, que não precisa de muitas “causas”,apenas de pretextos, a liturgia é sempre revivalista e acaba também sempre na mais primária violência antidemocrática, em ânsias de revolução, agora da “multitude”, segundo o manual de Hardt e Negri.
A canalha ulula em matilha e procura apenas, com mocadas, cocktails Molotov e barras de ferro, dar livre curso à raiva das hormonas.
Qualquer semelhança com a memória dos camisas negras, castanhas, braços musculados comunistas, ou gangs de hooligans, não é pura coincidência.
Esta marabunta que vocifera slogans estupidificantes, parte montras e incendeia lojas e carros, alimenta-se apenas de hormonas descontroladas e de uma salgalhada conceptual cujos ingredientes principais são o ódio ao capitalismo, à democracia “burguesa”, a “eles”, enfim, aos valores profundos que fazem o sucesso da civilização a que pertencemos.
Este é o resultado prático da doutrinação esquerdista veiculada nas escolas e nos media, e que varre a Europa de há uns anos a esta parte.
Na verdade, estes “jovens” vândalos são ideologicamente velhos, puros idiotas úteis, pura chungaria, o produto acabado de sistemas educativos socializantes.

Também pode acontecer cá?
Provavelmente irá acontecer cá.
A solução?
Porrada no lombo.
O estado de direito democrático não pode ficar refém de palermas com acne, física e mental.

20 comentários:

ml disse...

Também pode acontecer cá?
Provavelmente irá acontecer cá.


Não, já aconteceu, só que provavelmente o prezado ainda não era nascido.
Nos anos 70 bandos marxistas-leninistas andaram por aí a espalhar a violência revolucionária. Até foram presos e dizem que seviciados, sei lá! Eu por mim nem sou adepta de sevícias, mas aqui os fiéis decerto que aplaudiriam se já fossem nascidos na época. E vendo bem, até têm alguma razão. O estado de direito democrático não podia ficar refém de palermas com acne, física e mental.

ETIQUETAS : SEMPRE INTELIGENTES

Renato Bento disse...

"Na verdade, estes “jovens” vândalos são ideologicamente velhos, puros idiotas úteis, pura chungaria, o produto acabado de sistemas educativos socializantes."

Com conhecimento de causa, não tenha dúvidas que vai acontecer uma coisa semelhante em território Luso.

O que não falta são conferências, palestras e discursos inflamados por parte da maltinha que pensa assim.

Dia para dia mais gente chega ao para o movimento. Poucas são as alminhas que pensam por elas próprias, infelizmente.

Anónimo disse...

A solução está à vista, mas estes bandalhos do politicamente correcto não a querem ver... A solução é porrada no lombo desses cretinos que só querem é destruir o que lhes aparece à frente.

Anónimo disse...

"Também pode acontecer cá?"
Não acredito muito. "O povo é sereno" e sempre foram 300 anos de Inquisição e 50 de Fascismo. Estas coisas deixam "marcas"... Está tudo explicado no José Gil: "Portugal hoje, o medo de existir".

Anónimo disse...

Na Grécia, como em Portugal, há uma mistura explosiva entre aqueles que já esperavam estar reformados neste momento - mas não estão - e aqueles que esperavam ocupar os lugares ocupados pelos primeiros.

Os primeiros estão irritados porque passaram um vida a descontar para a reforma, e quando chega a sua vez, não há nada para ninguém (isto inclui os que apostaram em planos privados, cujo valor parece agora uma miragem).

Pode pensar-se que os manifestantes são jovens+anarquistas+niilistas+saudosos, mas isso é um erro. Esses estarão na primeira fila, claro, mas atrás deles vêem muitos outros que se sentem roubados e enganados pelos poderes. Com alguma razão, diga-se de passagem. Claro que eles também têm algumas culpas, mas nem toda a gente é economista para perceber os detalhes das finanças.

E isto enquanto se vê um conjunto de priveligiados, receber reformas de ouro do bolo para o qual todos contribuíram. (olhem para as reformas do Presidente da República, onde arranjou ele tempo para trabalhar em tantos sítios enquanto fazia política?).

Depois de se submeterem a inúmeras reorganizações e a medidas para aumentar a competividade, suando suor, lágrimas e sangue, sob o argumento de tornara a economia mais eficaz, vêm afinal a tal economia optimizada a ruir.

Eles bem sabem que nada de bom sairá da anarquia, que o capitalismo foi a principal força de libertação da pobreza nos últimos séculos, mas, apesar disso estão irritados, pronto.

Alguns pensam que uma acção policial musculada (porrada no lombo) pode resolver o assunto. Não pode. Numa sociedade em que cada olho tem atrás de si uma máquina fotográfica ou mesmo uma câmara vídeo (para já não falar nas estações de TV), qualquer acção mais musculada será fotografada e em breve imagens da polícia a bater em pessoas desarmadas, e que não fogem, correrá mundo.

Na verdade estão a representar o conhecido dilema do prisioneiro. Se todos colaborarem, todos ganharam. Se só alguns colaborarem, a recompensa será dos que não colaboram.

A "solução" ao dilema do prisioneiro também é bem conhecido. Os colaborantes descobrem que estão a ser enganados e decidem partir a loiça, se estou lixado, também vou lixar os outros, mesmo que isso só me prejudique, que se f**a

A outra classe em desalinho são os jovens que estão a procurar entrar no mercado de trabalho. Não foram bons estudantes - mas aliás a maioria das pessoas nunca o foi - mas apesar disso tiraram cursos universitários, e encontram muita dificuldade em iniciar a vida activa. Talvez as formações não tenham sido as mais adequadas mas como é que eles podiam saber isso?

José Simões

RioDoiro disse...

JS:

"Talvez as formações não tenham sido as mais adequadas mas como é que eles podiam saber isso?"

O mais provável. A ser assim, é difícil que se trate apenas de um problema de governos. Muita ideologia e pouca racionalidade? Provavelmente haverá demasiada gente a prometer. Mas então, qual a razão da escolha selectiva dos alvos em causa?

.

Anónimo disse...

Há por aí muito lombo que precisa de porrada.

E não vale a pena coloca-los nas prisões. Lá, são eles que dão no lombo.

Anónimo disse...

Resposta ao texto: manifestação anti-fascista 2007.

As coisas estão mal, as pessoas manifestam-se. Algumas descontrolam-se e agem incorrectamente. Okay, mas agora vamos por todos os jovens que se manifestam no mesmo saco? "Porrada no lombo" com todos os que saírem à rua? Principalmente com aqueles que não sabem nada da vida e não têm mais de 35 anos de idade? Que rica atitude, ahm? Só eu e os meus é que percebemos de politica, economia, seja lá o que for? É, talvez não seja bem assim. Talvez muitos dos jovens portugueses tenham bastante noção das coisas que se passam, tanto cá como lá fora. Mas há sempre essa tendência de "como na minha geração éramos todos uma cambada de inconscientes, todos os outros têm de ser também".
Pegando no exemplo acima referido, os meios de comunicação usaram o mesmo discurso que tu: "A canalha ulula em matilha e procura apenas, com mocadas, cocktails Molotov e barras de ferro, dar livre curso à raiva das hormonas." Claro, claro
(tanto jovens, como idosos, estavam lá apenas a demonstrar a sua opinião e foram atacados pela policia sem qualquer motivo). E porque é que isto acontece? Porque basta um conjunto de pessoas se agruparem como manifesto e são automaticamente agredidos pela policia. Justificação para o acto policial? Exactamente tudo o que tu defendes neste post. Com a diferença que na Grécia realmente existem conflitos, em Portugal sem qualquer motivo partem para a violência. E isto acontece porque há gente a pensar da mesma forma que tu. Talvez se tivesses uma filha no meio de uma manifestação pelo 25 de Abril e ela chegasse a casa num estado mauzinho, sem ter feito nada de mal, não pensasses dessa forma. ;)

Unknown disse...

Claudia, acho que, na sua justa indignação, está a ser redutora.
Não são "os jovens"...são alguns jovens.
E não são "manifestações"..são actos de violência.

Toda a gente tem o direito de se
manifestar e exprimir, mas não o direito de o fazer como quer, se o seu direito à manifestação chocar com os direitos negativos de outrem.

Se aquilo que a Claudia diz, fosse aceitável, então qualquer pessoa, com razões de queixa, objectivas ou subjectivas, teria legitimidade para, por exemplo, partir o para-brisas do seu carro, se o apanhasse à frente.
E você, tb indignada, teria o direito de lhe partir uma parte do cranio.
Tem a certeza que quer viver num mundo assim?
Que diz a Claudia aos direitos das pessoas cujos bens foram destruídos?
Paciência?
O vosso direito de usufruirem aquilo que ganharam com o vosso trabalho e o vosso esforço, é coisa menor face ao direito de alguns "jovens", de manifestarem a sua indignação como bem entenderem?

A polícia bate?
Claro que bate. Ela existe justamente para reprimir atitudes violentas de grupos ou pessoas que atentam contra os direitos de outrem.
É para isso que lhe pagamos...para que não tenha de ser eu a defender a minha propriedade de caçadeira na mão.
Qual a sua alternativa?
Deixar que cada um parta o que lhe aprouver?
Incluindo o eu carro, a sua casa e a sua cabeça?

Anónimo disse...

Não, não me devo ter explicado correctamente, parece-me.
Aquilo que eu pretendia com o meu comentário, é explicar que muitas vezes as desculpas utilizadas pela policia para reprimir de forma violenta jovens manifestantes não são reais. Tal como nem tudo o que nos mostram na televisão o é.
Os acontecimentos violentos na Grécia são realmente violentos. Mas antes de criticarmos devemos tentar compreender a origem, ou não? Talvez tenham começado a partir coisas, agredir pessoas porque foram atacados primeiro? É possível.
Foi por isto que fui buscar o exemplo de 2007. Os manifestantes não fizeram nada, para além de alguns membros terem "desenhado" mensagens em paredes (que não é uma coisa ilegal), e foram atacados como se tivessem morto alguém. Na televisão passou exactamente a mesma conversa dos "cocktails Molotov e barras de ferro" que nunca existiram. Aliás as únicas barras de ferro eram as utilizadas nas bandeiras, nunca tiveram como fim agredir alguém.

Agora é óbvio que se um grupo de pessoas se agrupa para causar distúrbios devem ser penalizados por isso.
O problema é a forma como as pessoas defendem o ataque policial. Já lá vai o tempo em que as coisas se resolviam com porradinha, não acha?

RioDoiro disse...

Cláudia:

[pifaram-me dois discos em dois cmputadores, só hoje aqui pude vltar]

"Não, não me devo ter explicado correctamente, parece-me."

Parece-me que se explicou muito bem.

"Aquilo que eu pretendia com o meu comentário, é explicar que muitas vezes as desculpas utilizadas pela policia para reprimir de forma violenta jovens manifestantes não são reais."

O que não é real é que a Cláudia não refira manifestantes violentos.

"Mas antes de criticarmos devemos tentar compreender a origem, ou não?"

Já se percebeu muito bem a origem da violência. A violência tem origem na imbecil tentativa de fundar um mundo mais justo. Um mundo pela bitola de alguns, os iluminados.

"Talvez tenham começado a partir coisas, agredir pessoas porque foram atacados primeiro? É possível."

É possível, mas não é a Grécia um estado de direito?

Em qualquer país, (independentemente deste caso), haverá sempre excessos policiais, como excessos de cidadãos em geral.

Se um cidadão se exceder e matar um polícia, é suposto que a polícia ataque à granada, todo o bairro onde mora o assassino?

Que direito têm os imbecis "anarquista" de atacar a polícia?

"Na televisão passou exactamente a mesma conversa dos "cocktails Molotov e barras de ferro" que nunca existiram. Aliás as únicas barras de ferro eram as utilizadas nas bandeiras, nunca tiveram como fim agredir alguém."

Barras de ferro para erguer bandeiras?

.

Anónimo disse...

"O que não é real é que a Cláudia não refira manifestantes violentos."

Lá estamos nós a voltar ao mesmo. Claro que há manifestantes violentos, mas os manifestantes pacíficos não pagam pelos outros. E se não há justificação para a agressão, qual é o sentido?
Nunca defendi que não deve haver controlo policial, o ponto da questão aqui é até que ponto é ou não necessário o uso de violência para controlar manifestações. E se na Grécia elas são violentas, por algum motivo é. Agora não metam é a culpa toda nos manifestantes e os policias elevados à categoria de anjos salvadores. Porque não é corresponde à realidade.

E eu falei dos manifestantes violentos: "Agora é óbvio que se um grupo de pessoas se agrupa para causar distúrbios devem ser penalizados por isso.
O problema é a forma como as pessoas defendem o ataque policial. Já lá vai o tempo em que as coisas se resolviam com porradinha, não acha?"

"A violência tem origem na imbecil tentativa de fundar um mundo mais justo. Um mundo pela bitola de alguns, os iluminados."

Oh, vamos entrar numa discussão de ideologias? Não é muito aconselhável. :)

"É possível, mas não é a Grécia um estado de direito?"

Por amor de Deus. Que argumento é este? É um estado de direito e por isso mesmo não tem de partir para a agressão! E sendo um estado de direito deve respeitar o direito à liberdade de expressão.
"Milhares de manifestantes atacaram, neste domingo, bancos e lojas na capital da Grécia, Atenas (...) em protestos contra a morte de um adolescente baleado por policiais." (retirado de um site qualquer) Ora bem, temos o motivo. Nada justifica a morte de uma pessoa, se estavam a partir montras, assaltar lojas, okay, a prisão serve para alguma coisa. Não a morte de uma pessoa.

"Barras de ferro para erguer bandeiras?"

Sim, barras de ferro para erguer bandeiras. Sabe, as bandeiras normalmente são constituídas por um pouco de tecido + bocado de madeira ou o que for(ver figuras de bandeiras no Google). Acontece que na manifestação em causa, muitas das bandeiras foram feitas de forma caseira, com panos pintados e barras de ferro a servir de suporte, tal como também havia outras de plástico. Se quiser perder um pouco de tempo, veja os vídeos que existem no youtube/fotografias do acontecimento, penso que num deles se vê o policia a pegar numa dessas barras a a agredir um jovem.

RioDoiro disse...

”Lá estamos nós a voltar ao mesmo. “

Claro que temos que voltar ao mesmo.

“Claro que há manifestantes violentos, mas os manifestantes pacíficos não pagam pelos outros. “

Para que os “pacíficos” paguem pelos outros terão que estar misturados. O “pacífico” é suposto voltar as costas à violência, especialmente quando perpetrada pelos seus.

“ se não há justificação para a agressão, qual é o sentido?”

Experimente perguntar aos fabricantes de cocktail Molotov.

“Nunca defendi que não deve haver controlo policial, o ponto da questão aqui é até que ponto é ou não necessário o uso de violência para controlar manifestações.”

Em primeiro lugar, em manifestações não há nada a controlar. O que é preciso controlar, preferencialmente rachando cornos, é a violência de uns quantos idiotas contra tudo o que os rodeia.

“E se na Grécia elas são violentas, por algum motivo é.”

Há gasolina, há garrafas, há idiotas e imbecis, e há uns quantos palermas capazes de afirmar: “E se na Grécia elas são violentas, por algum motivo é.”

“Agora não metam é a culpa toda nos manifestantes e os policias elevados à categoria de anjos salvadores. Porque não é corresponde à realidade.”

A realidade é que os manifestantes usam de violência contra tudo e contra todos. A polícia é um mero pretexto porque é quem lhes barra o caminho. A realidade é que há um monte de imbecis moralmente apoiados por uma cáfila de idiotas que “compreendem” o uso de violência contra a sociedade que, em primeiro lugar, lhes garante o direito à manifestação. Claro que a manifestação pacífica, burguesa, é coisa a eliminar da face da terra.

” Já lá vai o tempo em que as coisas se resolviam com porradinha, não acha?"

Sim. Porradinha de nada serve. A coisa deve ir pelo lado da bala de borracha. Talvez se devesse fazer como fazem os bombeiros: pegam fogo para fazer contra fogo. Que tal contra-atacar a lança chamas? Nem seriam precisos caixões. Ao fim e ao cabo, que se pretende com o lançamento de garrafas cheias de gasolina?

”Oh, vamos entrar numa discussão de ideologias? Não é muito aconselhável. :)”

Não? Porquê?

”Por amor de Deus. Que argumento é este? É um estado de direito e por isso mesmo não tem de partir para a agressão!”

Perdão? Já percebi. A polícia atacou pacatos cidadãos, em suas casas, à granada, e os pacatos habitantes defenderam-se a cocktail Molotov.

“E sendo um estado de direito deve respeitar o direito à liberdade de expressão.”

E respeita, mas para si o cocktail Molotov faz parte da gramática.

“"Milhares de manifestantes atacaram, neste domingo, bancos e lojas na capital da Grécia, Atenas (...) em protestos contra a morte de um adolescente baleado por policiais." (retirado de um site qualquer) Ora bem, temos o motivo.”

Não temos motivo nenhum. Para si, há motivo, porque a polícia insiste em se apresentar de escudo face aos cocktails Molotov. Insiste em não se deixar churrascar.

“Nada justifica a morte de uma pessoa, se estavam a partir montras, assaltar lojas, okay, a prisão serve para alguma coisa. Não a morte de uma pessoa.”

Claro que não. Por isso há estado de direito. O que a Cláudia pretende é que esse direito seja substituído pelo direito a constituir piras para fazer churrasco de polícias.

”Sim, barras de ferro para erguer bandeiras. Sabe, as bandeiras normalmente são constituídas por um pouco de tecido + bocado de madeira ou o que for(ver figuras de bandeiras no Google). Acontece que na manifestação em causa, muitas das bandeiras foram feitas de forma caseira, com panos pintados e barras de ferro a servir de suporte, tal como também havia outras de plástico. Se quiser perder um pouco de tempo, veja os vídeos que existem no youtube/fotografias do acontecimento, penso que num deles se vê o policia a pegar numa dessas barras a a agredir um jovem.”

Depreendo que a Cláudia acharia razoável que até aproveitassem as barras de ferro para nelas poderem enfiar cargas explosivas. Desta forma as bandeiras esvoaçariam muito melhor.

Cláudia. A sua conversa é exactamente igual à conversa do Hamas.

Anónimo disse...

“ se não há justificação para a agressão, qual é o sentido?”

"Experimente perguntar aos fabricantes de cocktail Molotov."

Se não há justificação para a agressão, como no caso da manifestação em Portugal, qual o sentido para a agressão? Era este o sentido da minha frase. Já vi que tenho de explicar as coisas como se fosse a uma criança de 6 anos. E o senhor responde-me com os "fabricantes de cocktail Molotov". Ora isto, se tivesse existido, era uma justificação para a agressão. Compreende? Logo o que eu disse foi que SEM HAVER JUSTIFICAÇÃO, NÃO DEVE HAVER AGRESSÃO. Em Portugal não existiu justificação, apesar de muito terem inventado nos meios de comunicação.

PS: a seguir vou arranjar uns desenhos para acompanhar os textos, capaz de tornar as coisas mais fáceis de entender. :)

"Para que os “pacíficos” paguem pelos outros terão que estar misturados. O “pacífico” é suposto voltar as costas à violência, especialmente quando perpetrada pelos seus."

LOL isto é tão ridículo que nem sequer merece resposta. Como se uma pessoa fosse responsável pelos actos de todos os manifestantes.

(ups, peço desculpa por ter recorrido à linguagem virtual dos adolescentes).

"O que é preciso controlar, preferencialmente rachando cornos, é a violência de uns quantos idiotas contra tudo o que os rodeia."

Neste caso o senhor encontra-se na época errada. Devia fabricar uma máquina do tempo e voltar para os estados totalitários. Já que esses defendem a força militar como solução para o funcionamento correcto da sociedade.

"há uns quantos palermas capazes de afirmar: “E se na Grécia elas são violentas, por algum motivo é.” "

Olha, olha...Quem diz é quem é. Toma toma! Ganhei.

O senhor contradiz-se um bocadinho. Das duas uma: ou é contra a violência, ou é a favor da violência. Se defende a violência por parte da policia, tem de aguentar com as outras violências. Ou é, ou não é.

"A realidade é que os manifestantes usam de violência contra tudo e contra todos."

É. As pessoas que usam piercings e têm tatuagens são uns drogados; um drogado tem sem duvida nenhuma SIDA; os metaleiros são uns vagabundos; os homossexuais são filhos do demónio; os góticos sacrificam galinhas. É mais ou menos isto, certo? O pensamento retrograda de generalizar dessa forma. O senhor está mesmo na época errada, é melhor ir-se embora.

"A realidade é que há um monte de imbecis moralmente apoiados por uma cáfila de idiotas que “compreendem” o uso de violência contra a sociedade que, em primeiro lugar, lhes garante o direito à manifestação."

Garante, pois garante. Com avisos de que se vai realizar uma manifestação e carradas de policias prontos a "rachar umas cabeças". É essa a sua ideia de "direito à manifestação"? É que não é bem a da maioria dos manifestantes. Aliás, o senhor participa em manifestações? Ou é daqueles que cria belos discursos sentadinho em frente ao pc mas depois na realidade não faz um "cu" para suplementar as coisas que defende? :)
Há idiotas que defendem o uso da violência, já que continua a ser um dos meios para conseguir mudar alguma coisa. Já que gente que continua a pensar à lá anos 70 (acabei de ofender uma parte da geração de 70, peço desculpa) que é com repressão que se resolvem as coisas, pois bem, se é isso que defendem, não se admirem daquilo que colhem. Tal como eu disse, vai tudo da causa motivadora.

"Ao fim e ao cabo, que se pretende com o lançamento de garrafas cheias de gasolina?"

O que é se pretende quando se espanca jovens e mulheres, pelo simples acto de gritarem "anti-fachi"?
É que se vai continuar a bater na tecla dos confrontos na Grécia, eu já lhe expliquei que houve violência dos dois lados, ambas justificáveis (tirando os primeiros ataques da policia).

”Oh, vamos entrar numa discussão de ideologias? Não é muito aconselhável. :)”

"Não? Porquê?"

Porque se o fizermos, vamos entrar numa discussão longa, onde possivelmente eu lhe vou chamar coisas feias. Sendo que não costumo controlar os meus impulsos políticos, não ia ser uma coisa bonita. Não gosto de chamar nomes feios, nem de ofender as pessoas.
Mas isso não seria problema para o senhor, já que chamar coisas como "idiota, palermas, estúpidos" é uma coisa normal nos seus comentários/textos.

"A polícia atacou pacatos cidadãos, em suas casas, à granada, e os pacatos habitantes defenderam-se a cocktail Molotov."

Na Grécia não foi bem assim. Mas em Portugal, foi exactamente. Só que os cidadãos não estavam em casa, estavam na rua. Tirando isso...Como estamos em Portugal, o senhor é português, eu sou portuguesa, vamos lá preocuparmos-nos com a policia portuguesa e a atitude da mesma perante os manifestantes e deixar de defender o que o caro defende.

"E respeita, mas para si o cocktail Molotov faz parte da gramática."

E agora inventa coisas que eu nunca disse.

"O que a Cláudia pretende é que esse direito seja substituído pelo direito a constituir piras para fazer churrasco de polícias."

E continua. Tem problemas de compreensão, não é verdade?

"Depreendo que a Cláudia acharia razoável que até aproveitassem as barras de ferro para nelas poderem enfiar cargas explosivas. Desta forma as bandeiras esvoaçariam muito melhor."

Isso era uma tentativa de piada? Fraquinha. Quem usou as bandeiras como "arma" foram os proprios policias. O senhor é que mesmo eu tendo explicado tudo e mais alguma coisa, continua a bater no mesmo ponto. Bolas, consigo é complicado. Pior que os adeptos do Benfica.

"Cláudia. A sua conversa é exactamente igual à conversa do Hamas."

A sua conversa é exactamente igual à do Velho do Restelo. Ou vá, parecida.

RioDoiro disse...

“Se não há justificação para a agressão, como no caso da manifestação em Portugal, qual o sentido para a agressão? Era este o sentido da minha frase. Já vi que tenho de explicar as coisas como se fosse a uma criança de 6 anos. E o senhor responde-me com os "fabricantes de cocktail Molotov". “

Não tem havido em Portugal, no passado recente, qualquer coisa parecida com o que se passou na Grécia. O caso da quinta da fonte andou perto, mas não se lhe compra. Meter Portugal no mesmo saco é apenas uma manobra para tentar fazer de conta que a reacção da polícia grega foi desproporcionada no sentido de ter sido demasiado repressiva. Foi desproporcionada por medrosa. Usou um argumento ao nível de catraios, e reagiu à resposta como catraia. Nada de novo.

“PS: a seguir vou arranjar uns desenhos para acompanhar os textos, capaz de tornar as coisas mais fáceis de entender. :)”

Experimente não misturar alhos com bugalhos.

”LOL isto é tão ridículo que nem sequer merece resposta. Como se uma pessoa fosse responsável pelos actos de todos os manifestantes.”

Era o que eu suspeitava. Nem sequer se deu ao trabalho de referir “alguns manifestantes”. Fala em “todos os manifestantes”. Fugiu-lhe o pé para a chinela.

De qualquer forma, havendo, no seio de uma pacífica manifestação, um grupo de arruaceiros violentos, nada mais resta aos restantes manifestantes que dispersar. De outra forma ficarão evidentemente conotados como implicitamente apoiantes da violência. É assim por todo o mundo e aqui também. Só quem tem 6 anos nunca viu organizações de manifestantes a demarcarem-se de uns quantos caramelos distribuidores de gasolina como bronzeador.

“(ups, peço desculpa por ter recorrido à linguagem virtual dos adolescentes).”

Não tem feito outra coisa.

”Neste caso o senhor encontra-se na época errada. Devia fabricar uma máquina do tempo e voltar para os estados totalitários. Já que esses defendem a força militar como solução para o funcionamento correcto da sociedade.”

É justamente mais um estado totalitário que as cabeças quadradas pretendem. A máquina do tempo que usam são os cocktails molotov. Não pretendem mais que remeter toda a gente para uma sociedade feudal, de amanhãs que cantam aos acordes do Zimbabwe, da Coreia do Norte, de Cuba, etc. A Cláudia fiaria lá muito bem como maestrina.

“O senhor contradiz-se um bocadinho. Das duas uma: ou é contra a violência, ou é a favor da violência. Se defende a violência por parte da policia, tem de aguentar com as outras violências. Ou é, ou não é. “

Essa palermice é conhecida. É típica da esquerda floribélica para quem a oposição à violência apenas deveria ser exercida por assistentes sociais. Só há uma oposição possível à violência: a violência. Quanto mais melhor, como medida dissuasória da própria violência. Se não perceber, não se preocupa. Já dificilmente perceberá.

A Polícia é a ferramenta legítima de uma sociedade democrática para oposição à violência (entre outras coisas). Para si esta legitimidade está num patamar inferior face à legitimidade dos fabricantes de cocktail Molotov. Seria mais simples que o declarasse abertamente evitando contorcionismos próprios de quem foi apanhado com os dedos no açúcar.

”É. As pessoas que usam piercings e têm tatuagens são uns drogados; um drogado tem sem duvida nenhuma SIDA; os metaleiros são uns vagabundos; os homossexuais são filhos do demónio; os góticos sacrificam galinhas. É mais ou menos isto, certo? O pensamento retrograda de generalizar dessa forma. O senhor está mesmo na época errada, é melhor ir-se embora.”

Volta a tentar mais uma manobra de catraias de 6 anos. Porque não mistura o Pato Donald, o Zé Cabra, o Pinto da Costa, e o malandro do Busssssh?

A Cláudia respira pós-modernismo. A “realidade” do pós-modernismo aponta para a auto-sustentação à revelia da realidade. Para si, a realidade é uma chatice.

“Com avisos de que se vai realizar uma manifestação e carradas de policias prontos a "rachar umas cabeças". É essa a sua ideia de "direito à manifestação"? “

A sociedade garante o direito à manifestação e, na sua cabeça de 6 anos, o direito à manifestação inclui o direito de derramar gasolina sobre pessoas e bens. Já tidos percebemos, Não perca mais tempo.

“É que não é bem a da maioria dos manifestantes. Aliás, o senhor participa em manifestações? Ou é daqueles que cria belos discursos sentadinho em frente ao pc mas depois na realidade não faz um "cu" para suplementar as coisas que defende? :)”

O porque carga de água teria eu que considerar a manifestação como uma ferramenta fulcral em democracia? É uma ferramenta, como outras. Manifesto-me se me apetecer e não me manifesto se não me apetecer. Acontece que se me manifestar não o faço com violência e se não me manifestar não me considero em menoridade intelectual por causa disso.

Já se percebeu que a Cláudia vive da manifestação como ferramenta para levar a água ao seu moinho, mesmo que a retire do moinho dos que não se manifestam. Acha, portanto que, manifestando-se, adquire automaticamente o direito de pôr e dispor da água de todos.

”Há idiotas que defendem o uso da violência, já que continua a ser um dos meios para conseguir mudar alguma coisa.”

Tá a ver? Podia ter dito “...já que segundo eles continua a ser um dos meios ... “ mas fez das palavras deles as suas. O problema da água e dos moinhos.


”"Ao fim e ao cabo, que se pretende com o lançamento de garrafas cheias de gasolina?"

O que é se pretende quando se espanca jovens e mulheres, pelo simples acto de gritarem "anti-fachi"? “

A Cláudia vê anti-fachistas onde vejo fachistas. A Cláudia vê democratas em caramelos que espalham gasolina em todas as direcções. A Cláudia respira caudilhismo e apreço por todos os que pretendem impor a sua vontade apesar de serem apenas escória (qualitativa e quantitativamente) da sociedade.

”É que se vai continuar a bater na tecla dos confrontos na Grécia, eu já lhe expliquei que houve violência dos dois lados, ambas justificáveis (tirando os primeiros ataques da policia).”

Dando de barato que um polícia matou um gajo, é suposto que seja julgado e que vá de cana. Mais nada. A haver manifestações, devem ser pacíficas e, hipoteticamente, frente aos organismos de política ligados à justiça, no sentido que ela seja exercida de acordo com a lei. Se a lei não é o que devia ser, as manifestações deverão, eventualmente ter lugar frente aos órgãos legislativos.

A Cláudia não pretende “explicar” nada. Pretende que a discussão se arraste pelos pressupostos que estão na sua cabeça mas que não têm tradução na realidade – aquela coisa chata que insiste em não se adequar ao que a Cláudia pensa.


”””Oh, vamos entrar numa discussão de ideologias? Não é muito aconselhável. :)””
”"Não? Porquê?"”
Porque se o fizermos, vamos entrar numa discussão longa, onde possivelmente eu lhe vou chamar coisas feias.”

Força. É para isso que o blogue serve. Não temos tabús.

“Sendo que não costumo controlar os meus impulsos políticos, não ia ser uma coisa bonita. “

Não tem sido. Tem dado um espectáculo deprimente. Parece uma maoista a defender a revolução cultural.

“Não gosto de chamar nomes feios, nem de ofender as pessoas.
Mas isso não seria problema para o senhor, já que chamar coisas como "idiota, palermas, estúpidos" é uma coisa normal nos seus comentários/textos.”

Ainda bem que já percebeu. Na gíria popular, chama-se ‘chamar os bois pelos nomes’.

”"A polícia atacou pacatos cidadãos, em suas casas, à granada, e os pacatos habitantes defenderam-se a cocktail Molotov."

Na Grécia não foi bem assim. Mas em Portugal, foi exactamente.”
Onde é que, em Portugal, a Polícia atacou pacatos habitantes que se tiveram que defender a cocktail Molotov?

“Só que os cidadãos não estavam em casa, estavam na rua. Tirando isso...Como estamos em Portugal, o senhor é português, eu sou portuguesa, vamos lá preocuparmos-nos com a policia portuguesa e a atitude da mesma perante os manifestantes e deixar de defender o que o caro defende.”

Minha cara. O post inicial abordava a bronca na Grécia. Puxar o assunto para a polícia em Portugal é apenas uma sua tentativa sua de fugir ao pau de marmeleiro.

”"Depreendo que a Cláudia acharia razoável que até aproveitassem as barras de ferro para nelas poderem enfiar cargas explosivas. Desta forma as bandeiras esvoaçariam muito melhor."

Isso era uma tentativa de piada? Fraquinha. Quem usou as bandeiras como "arma" foram os proprios policias. O senhor é que mesmo eu tendo explicado tudo e mais alguma coisa, continua a bater no mesmo ponto. Bolas, consigo é complicado. Pior que os adeptos do Benfica. “

Portanto, a polícia foi controlar uma manifestação aramada de bandeiras suportadas por barras de ferro e que defendiam as posições dos manifestantes.

Minha cara, só idiotas chapados tentam explicar a utilização de barras de ferro como mastros de bandeira portátil como uma absoluta necessidade.

Você parece aqueles larápios que, apanhados com a mão na carteira alheia, declaram estarem apenas a ver se as notas estavam bem arrumadinhas.

”A sua conversa é exactamente igual à do Velho do Restelo. Ou vá, parecida.”

Isso quer apenas dizer que você nada sabe sobre o Velho do Restelo. Apenas “sabe” o que se diz. Pensa, pela cabeça de outros. A realidade não chega aí.

Anónimo disse...

Peço desculpa pelo espectáculo deprimente. (:

A Cláudia isto, a Cláudia aquilo. Criar um perfil através de uns quantos comentários, certo.
O senhor apenas tem conhecimento da minha opinião sobre a atitude policial para com os manifestantes, nada mais. Por isso poupe-me se faz favor à sua atitude de superioridade imbecil.

E agradecia que se continuasse a responder, usasse argumentos válidos e não tretas como "catraia" e "idiota" , visto que não me conhece de lado nenhum. Boa educação nunca fez mal a ninguém.

Apenas usei os casos de manifestação em Portugal, para demonstrar que nem sempre a policia tem razão nos seus actos, visto que neste blog se defende a violência a torto e a direito. Mas continua a ser difícil perceber.

"Experimente não misturar alhos com bugalhos."

Experimente compreender aquilo que eu digo ou pedir-me para explicar melhor em vez de assumir ideias totalmente erradas, como têm vindo a fazer desde o inicio.

"Era o que eu suspeitava. Nem sequer se deu ao trabalho de referir “alguns manifestantes”. Fala em “todos os manifestantes”. Fugiu-lhe o pé para a chinela."

Cada pessoa é responsável pelos seus actos, não por alguns ou todos os que se encontram no mesmo espaço. Está melhor assim?

"De qualquer forma, havendo, no seio de uma pacífica manifestação, um grupo de arruaceiros violentos, nada mais resta aos restantes manifestantes que dispersar. De outra forma ficarão evidentemente conotados como implicitamente apoiantes da violência."

Não. Devem tentar controlar a situação e por fim à mesma, continuando a manifestação.
Realmente, "evidentemente conotados como implicitamente apoiantes da violência"? Isto acontece porque as pessoas são ignorantes e entendem a situação assim.

"É assim por todo o mundo e aqui também."

Mas deixe lá a culpa não é sua, é do mundo. No fundo, somos todos uns coitadinhos, sem vontade própria, pouca inteligência. Deixamos-nos guiar pelas coisas mais fáceis de compreender, aquilo que não dá muito trabalho a adquirir. Eu compreendo a forma como o senhor pensa. :)

"Não tem feito outra coisa."

Ah, pelos smiles? Já que o senhor não consegue ver a minha cara enquanto estou a escrever, ajudam mais ou menos a ironizar o texto. Eu gosto.

"É justamente mais um estado totalitário que as cabeças quadradas pretendem. A máquina do tempo que usam são os cocktails molotov. Não pretendem mais que remeter toda a gente para uma sociedade feudal, de amanhãs que cantam aos acordes do Zimbabwe, da Coreia do Norte, de Cuba, etc. A Cláudia fiaria lá muito bem como maestrina."

Pensei que conseguisse melhor, afinal o senhor têm uma inteligência claramente superior à minha. Quando diz "cabeças quadradas" está a referir-se a quem? Aos comunistas? Anarquistas? Chame as coisas pelos nomes, não custa nada.

Anónimo disse...

(Sem querer enviei o comentário sem estar ainda finalizado)

"Só há uma oposição possível à violência: a violência. Quanto mais melhor, como medida dissuasória da própria violência. Se não perceber, não se preocupa. Já dificilmente perceberá."

Eu percebi. É a sua opinião e não vou argumentar contra, já que tudo o que eu escrever será distorcido aquando da sua resposta. Vamos poupar tempo.

"Para si esta legitimidade está num patamar inferior face à legitimidade dos fabricantes de cocktail Molotov. Seria mais simples que o declarasse abertamente evitando contorcionismos próprios de quem foi apanhado com os dedos no açúcar."

Vai continuar a supor aquilo que eu sou ou deixo de ser?
Começo a cansar-me de repetir sempre o mesmo. Eu apenas sou contra a utilização desnecessária da violência policial. Obvio que existem casos em que ela é necessária, mas existem muitos outros em que não, e usam-na na mesma.
Vá, agora pegue nisto e continue a a afirmar que eu sou a favor dos criminosos que atiram bombas à policia e partem carros, força.

"Volta a tentar mais uma manobra de catraias de 6 anos."

São as respostas que o senhor merece. Quando continuam a ignorar aquilo que eu digo e preferem adquirir a informação errada das minhas palavras, não merecem uma resposta seria.

"A sociedade garante o direito à manifestação e, na sua cabeça de 6 anos, o direito à manifestação inclui o direito de derramar gasolina sobre pessoas e bens. Já tidos percebemos, Não perca mais tempo."

Se foi isso que percebeu, percebeu de forma errada. E como disse, não vou perder mais tempo.

"Acontece que se me manifestar não o faço com violência e se não me manifestar não me considero em menoridade intelectual por causa disso."

É, não me espanta.

"A Cláudia vê anti-fachistas onde vejo fachistas"

Então temos um problema de burrice aguda.

"A Cláudia respira caudilhismo e apreço por todos os que pretendem impor a sua vontade apesar de serem apenas escória (qualitativa e quantitativamente) da sociedade."

Exacto, e quem é o senhor para dizer que X pessoa é escória? Aliás que direito têm o senhor de resumir os meus comentários a isto? "escória da sociedade" que argumento tão fascista. Apenas os não-escória têm o direito de impor a sua vontade? Por favor, mas agrupar assim a população?

"Onde é que, em Portugal, a Polícia atacou pacatos habitantes que se tiveram que defender a cocktail Molotov"

Não, não me expliquei bem. Em Portugal foi exactamente igual no sentido em que as pessoas nada fizeram para serem agredidas.

"Minha cara. O post inicial abordava a bronca na Grécia. Puxar o assunto para a polícia em Portugal é apenas uma sua tentativa sua de fugir ao pau de marmeleiro."

É, e usava o assunto para defender a violência policial.

"Minha cara, só idiotas chapados tentam explicar a utilização de barras de ferro como mastros de bandeira portátil como uma absoluta necessidade."

Só idiotas, que não têm conhecimento da realidade em causa, chamam idiotas a quem a conhece e a tenta explicar.

"Isso quer apenas dizer que você nada sabe sobre o Velho do Restelo. Apenas “sabe” o que se diz. Pensa, pela cabeça de outros. A realidade não chega aí."

Conheço o Velho do Restelo. E se o senhor o conhece, sabe que ele têm múltiplos significados e podem ser utilizados também em vários temas.
Oh, se fosse pelo que os outros pensam, nunca tinha comentado este blog. Limitava-me a concordar com as suas palavras bonitas de excelente orador. É pena que já não basta ser bom orador para influenciar as pessoas, graças a Deus.

RioDoiro disse...

Peço desculpa pelo espectáculo deprimente. (:

Está desculpada.

”A Cláudia isto, a Cláudia aquilo. Criar um perfil através de uns quantos comentários, certo.
O senhor apenas tem conhecimento da minha opinião sobre a atitude policial para com os manifestantes, nada mais. Por isso poupe-me se faz favor à sua atitude de superioridade imbecil.”

Superioridade? É você que o afirma.

”E agradecia que se continuasse a responder, usasse argumentos válidos e não tretas como "catraia" e "idiota" , visto que não me conhece de lado nenhum. Boa educação nunca fez mal a ninguém.”

Claro que, como qualquer estúpido militante, é argumento válido apenas aquele que vai ao encontro daquilo que ele pensa.

”Apenas usei os casos de manifestação em Portugal, para demonstrar que nem sempre a policia tem razão nos seus actos, visto que neste blog se defende a violência a torto e a direito. Mas continua a ser difícil perceber.”

Mais quais casos? Pelas alminhas, exemplifique. Não fale de gambosinos. Onde houve, em Portugal, no passado recente, violência equiparada às cenas gregas?

”Experimente compreender aquilo que eu digo ou pedir-me para explicar melhor em vez de assumir ideias totalmente erradas, como têm vindo a fazer desde o inicio.”

Oh minha cara. Eu não tenho precisado de lhe pedir para que se explique melhor porque a tenho percebido perfeitamente. Quando as chibatadas lhe começam a doer no lombo a Cláudia diz que afinal foi mal compreendida. Esse truque é mais velho que o cagar de cóqueras.

“Cada pessoa é responsável pelos seus actos, não por alguns ou todos os que se encontram no mesmo espaço. Está melhor assim?”

E se os não repudiar não se torna conivente com eles? Se continuar, lado a lado, com os portadores de bandeiras sustentadas em barras de ferro, não se torna, automaticamente, apoiante dos mesmos caramelos?

”Não. Devem tentar controlar a situação e por fim à mesma, continuando a manifestação.”

A Cláudia vive no planeta dos gambosinos. Onde já Viu a Cláudia manifestantes fazerem frente, pacificamente, a outros manifestantes que estão equipados de cocktails Molotov e de bandeiras com barras de ferro? Não é, justamente para isso, que a polícia serve?

”Realmente, "evidentemente conotados como implicitamente apoiantes da violência"? Isto acontece porque as pessoas são ignorantes e entendem a situação assim. “

Quem é ignorante é a Cláudia. A Cláudia “inventa” um repelente para crocodilos e acha que as pessoas devem acreditar na sua invenção. Pior, tenta convencê-las que os crocodilos também sabem que não devem comer quem estiver besuntado com a sua mistela. Olhe que para a burrice não há transplante.

”Mas deixe lá a culpa não é sua, é do mundo. “

Pois claro. O mundo é ingrato face aos altíssimos desígnios da Cláudia. O bicho homem não tem arcaboiço para estar à altura dos seus ideais. A mesma qualidade de ideais, pela batuta de Mao, resultou na morte de dezenas de milhões de pessoas.

“No fundo, somos todos uns coitadinhos, sem vontade própria, pouca inteligência. Deixamos-nos guiar pelas coisas mais fáceis de compreender, aquilo que não dá muito trabalho a adquirir. Eu compreendo a forma como o senhor pensa. :)”

Todos, não. A Cláudia tem a verdade suprema, aquela pela qual o mundo de deveria vergar.

”Ah, pelos smiles? Já que o senhor não consegue ver a minha cara enquanto estou a escrever, ajudam mais ou menos a ironizar o texto. Eu gosto.”

Ver a sua cara? Era só o que me faltava. Curta lá o seu Big Brother mas deixe-me o direito de não alinhar com ele. A velha história de não me querer manifestar.

”Pensei que conseguisse melhor, afinal o senhor têm uma inteligência claramente superior à minha.”

Eu? Fo..-..! Era só o que faltava.

"Quando diz "cabeças quadradas" está a referir-se a quem? Aos comunistas? Anarquistas? Chame as coisas pelos nomes, não custa nada.”

O nome apropriada para tal fauna é esse: cabeças quadradas. Já não tinha custado nada. A Cláudia é que não percebeu.

"Para si esta legitimidade está num patamar inferior face à legitimidade dos fabricantes de cocktail Molotov. “

Qual legitimidade?

“Vai continuar a supor aquilo que eu sou ou deixo de ser?”

Sempre que me apetecer, tal como a Cláudia o faz e nada há de anormal. Quanto ao resto, estou-me nas tintas.

”Começo a cansar-me de repetir sempre o mesmo. Eu apenas sou contra a utilização desnecessária da violência policial. Obvio que existem casos em que ela é necessária, mas existem muitos outros em que não, e usam-na na mesma.”

Minha cara. Você nem (aparentemente) é polícia nem chefe de polícia nem poder de alguma forma.

Toda a gente é contra a desnecessária violência policial. O problema está em determinar quando é necessária ou não. Na sua opinião, os gajos que atiram cocktails Molotov sobre tudo o que mexe ou não, não deveriam ser incomodados pela polícia. Na minha opinião deveriam ter sido atacados a bala de borracha. Eu escrevi “atacados”. É exactamente o que quero dizer.

”Vá, agora pegue nisto e continue a a afirmar que eu sou a favor dos criminosos que atiram bombas à policia e partem carros, força.”

Você tem-se esquecido de declarar, preto no branco, que é a favor dos ataques policiais a quem atira bombas. A Cláudia insiste em dizer que não é a favor dos bombistas mas ‘esquece-se’ declarar estar a favor das intervenções policiais.

Experimente lá explanar, preto no branco, este ponto.

Pode continuar a fazer de conta que não percebe, mas vem bater à porta errada.

”Quando continuam a ignorar aquilo que eu digo e preferem adquirir a informação errada das minhas palavras, não merecem uma resposta seria.”

As suas palavras estão pejadas de meias palavras. A Cláudia é contra (diz agora) os ataques com cocktails Molotov, mas também é contra as cargas policiais aos anarco-imbecis. Em que ficamos? Devem todos os gregos pôr-se a jeito da gasolina?

”"Acontece que se me manifestar não o faço com violência e se não me manifestar não me considero em menoridade intelectual por causa disso."

É, não me espanta.”

Mas a Cláudia esquece-se de explicar porque não se espanta. Cheira-lhe que vai, novamente, ter que ler o que não gosta que se perceba?

”"A Cláudia vê anti-fachistas onde vejo fachistas"

Então temos um problema de burrice aguda.”

Ora vê. Mas olhe que não há transplante.

”Exacto, e quem é o senhor para dizer que X pessoa é escória? “

Tenho exactamente a mesma qualidade que a Cláudia quando se nega a classificar escória como tal.

“Aliás que direito têm o senhor de resumir os meus comentários a isto? "escória da sociedade" que argumento tão fascista.”

Eu escrevo de outra forma. Os seus “meninos” são parasitas que pretendem apenas viver à custa do trabalho dos outros.

“Apenas os não-escória têm o direito de impor a sua vontade? Por favor, mas agrupar assim a população?”

A Cláudia defende que a escória tem o direito de impor a sua vontade? Repare que foi a Cláudia que usou as palavras "apenas" e "impor".

As pessoas são o que são. Felizmente, para os Gregos, a escória parasítica está em infinita minoria. A Cláudia defende, implicitamente, idiotas que pretendem viver à custa de outrem, divertindo-se a queimar pessoas e bens apenas porque a restante sociedade não está disposta a aturar as suas birras.

“Não, não me expliquei bem. Em Portugal foi exactamente igual no sentido em que as pessoas nada fizeram para serem agredidas.”

E continua a não se explicar bem. E onde aconteceu isso?

[barras de ferro]

”Só idiotas, que não têm conhecimento da realidade em causa, chamam idiotas a quem a conhece e a tenta explicar. “

Tenta explicar. Diz muito bem. Tenta encontrar uma justificação. O problema é que é difícil justificar o que não tem qualquer justificação. Eu também já tentei apagar incêndios com álcool e não funcionou mas não concluí que o álcool não era de qualidade.


“Conheço o Velho do Restelo. E se o senhor o conhece, sabe que ele têm múltiplos significados e podem ser utilizados também em vários temas. “

Aí está. Tentou usar um dos significados fazendo de conta que desconhecia existirem outros. Chama-se a isso, trafulhice. A arma dos vigaristas.

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Anónimo disse...

Ignorando tudo o resto...

"“Apenas os não-escória têm o direito de impor a sua vontade? Por favor, mas agrupar assim a população?”

A Cláudia defende que a escória tem o direito de impor a sua vontade? Repare que foi a Cláudia que usou as palavras "apenas" e "impor"."

Repare, sabe a diferença entre afirmações e interrogações? Eu não afirmei, eu interroguei, perguntei. Eu não defendi que a escória tem o direito ao que quer que seja, porque para mim a sua querida escória não existe. Existem pessoas, ponto. Todo aquele ponto sobre a "escória" foi sobre o facto de você ter agrupado os comunistas, anarquistas, manifestantes, criminosos, bandidos, blá blá blá, todos no mesmo saco, a "escória".
As palavras "apenas" e "impor" surgiram porque o senhor deu a entender que a escória, deve apenas e unicamente comer e ficar calada ou que não têm os mesmos direitos que o resto das pessoas.
Já agora, belo modo de agrupar a sociedade, aqueles que vão contra si são a "escória". É por a escória não ter atingido os seus objectivos, que vivemos num mundo destes; a situação actual deve-se às pessoas como o senhor(tendo em conta estes comentários). É um grande motivo de orgulho, sem duvida.

Pronto, agora não perca o seu tempo a responder. O senhor é grande, conseguiu manter uma conversa minimamente interessante com uma miúda de 18 anos. Daqui a uns anos consegue com uma mulher de 25, força! o caminho é a luta.
Passar bem. :)

RioDoiro disse...

””A Cláudia defende que a escória tem o direito de impor a sua vontade? Repare que foi a Cláudia que usou as palavras "apenas" e "impor"."”
Repare, sabe a diferença entre afirmações e interrogações? Eu não afirmei, eu interroguei, perguntei. “


Não minha cara. Está completamente errada. Você não pergunta se são escória ou não. A sua pergunta assenta em pressupostos e os pressupostos são seus e foram escolhidos livremente por si.

Se eu perguntar se o estúpido do meu vizinho sabe andar de bicicleta, não estou a perguntar se o meu vizinho é estúpido. Estou a afirmar que ele é estúpido e a perguntar se ele sabe andar de bicicleta.

Acontece que os pressupostos revelaram muito mais do que lhe pareceu. É o que acontece quando se pensa ser-se detentor de verdades absolutas, inabaláveis. Não se mede nem o que se pensa nem o que se escreve. Eu apenas lhe chamei a atenção para a gravidade do que escreveu. Apenas a tenho posto perante as suas contradições sem o fazer notar explicitamente. Já percebi que não gosta de as encarar, mas é problema seu.

“As palavras "apenas" e "impor" surgiram porque o senhor deu a entender que a escória, deve apenas e unicamente comer e ficar calada ou que não têm os mesmos direitos que o resto das pessoas.”

A escória tem, à partida, apenas os mesmos direitos que as outras pessoas. É escória porque quer ter mais. Quer viver à custa delas.

”Já agora, belo modo de agrupar a sociedade, aqueles que vão contra si são a "escória". “

Não é agrupar. É separar o trigo do joio. Não é contra mim. Eu não sou a globalidade da sociedade. Mas trabalho e não gosto que vivam à minha custa e, pela parte que me toca, a polícia tem mais que autoridade para chibatar a escória e os que por cumplicidade mais ou menos velada defendem os seus métodos.

“É por a escória não ter atingido os seus objectivos, que vivemos num mundo destes; a situação actual deve-se às pessoas como o senhor(tendo em conta estes comentários). É um grande motivo de orgulho, sem duvida.”

É por a escória não ter atingido os seus objectivos que a generalidade dos gregos têm liberdade. Já percebi que, para si, a liberdade absoluta da escória deve ser garantida custe o que custar, implicitamente mesmo que à custa da generalidade dos gregos. O fascismo e as tiranias em geral passam por isso. Mugabe afirma que o país é dele. A Cláudia afirma que o mundo é ruim porque os seus mugabezitos não atingiram os seus objectivos.

”Pronto, agora não perca o seu tempo a responder. “

Perco, perco, porque não é uma perca. Trata-se de chapar na cara de alguém que não gosto que pisem a minha liberdade e de construir a minha vida, dos meus e do meu país, mesmo tendo que dar porrada no lombo a quem quer viver à minha custa.

“O senhor é grande, conseguiu manter uma conversa minimamente interessante com uma miúda de 18 anos. Daqui a uns anos consegue com uma mulher de 25, força! o caminho é a luta.
Passar bem. :)”

Os meus filhos têm quase idade para serem seus pais. Aguente-se. Se pensava que o mundo era um conto de fadas e que tudo lhe estava garantido à custa de quem quer que fosse, prepare-se, porque quem trabalha sabe o que custa. A Cláudia há-se aprender. Há, basicamente, um caminho: reflectir nas coisas para evitar ter que ouvir ‘alto e pára o baile’.

Não se esqueça que para se ser mulher, como para se ser homem, não basta deixar passar o tempo. Nem para os restantes animais assim é.

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