Teste

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Às armas!

O lóbi do armamento acaba de manipular mais um.

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41 comentários:

ml disse...

Caro quarteto

O nosso idio... o nosso presidente mais uma vez se penitencia pela não comparência ao briefing, mas encontra-se ocupado a acomodar os pertences. O Wolfowitz ainda passou por aí para dar uma ajuda mas antes estivesse é quietinho.
Coisinha aqui coisinha acolá, vai-se acumulando um mundo de tralha pessoal.

- Assim, já se encontram à porta da Casa:
#1 mala azul com fatos, camisas e t-shirts
#1 mala castanha com sapatos variados
#1 mala branca com peças miúdas
#1 caixa de sapatos com 1 livro de geografia, 1 livro de história e 1 dicionário
#10 malas pretas com armas de defesa pessoal

- Nos próximos dias também não lhe será fácil marcar aqui qualquer compromisso como tanto gostaria, mas as licenças para o transporte de bagagem vão ocupá-lo 24 sobre 24. Em defesa do comércio local há estados que cobram altas taxas aduaneiras e dificultam a entrada de certos bens. Há pois que contar com algum tempo para que tudo chegue ao destino a tempo da festa de reinauguração do rancho.
O que está a causar maior contratempo é a caixa de sapatos. Apesar de conter artigos isentos de declaração no resto do país, nas pampas são considerados contrabando grave. A Lau... mrs. President está a organizar um chá em honra da Michelle tendo em vista o desbloqueamento da situação ainda em Janeiro. Caso os Serviços persistam em errar e o processo se arraste, no dia da festa a esposa do nosso idio... do nosso presidente ocupará o palmo e meio de prateleira vago com fotografias dos Ibn Saud ou do Ariel, decisão ainda sujeita a aconselhamento e à cor dos bibelôs.
Nem tudo são amarguras e dificuldades, o bom senso prevalece felizmente e as malas pretas estão completamente isentas de papelada e vistorias.

- Pede um pouco mais de paciência, em breve voltará com ofertas de acções em empresa de futuro promissor e livres do controle do FED ou da CMVM:

http://www.grassfire.org/

Prevê-se intensa actividade voluntária e quem estiver disponível para colar selos ou organizar os serviços em Dallas será recompensado com o conteúdo de cinco das malas pretas, que serão repintadas de branco para circulação mais fluida.
O nosso idio... o nosso presidente conta com a colaboração dos fiéis, em breve receberão crachá e capuz.

Anónimo disse...

Ó dentolas! ressaca eleitoral, continua? eu já sabia. Armas no país dos MACs é normal, com ou sem lóbi, matar é preciso. Dorme bem.

RioDoiro disse...

Cara ML,

Os seus comentários parecem-se cada vez mais com as intervenções de algumas professoras que, nas reuniões, despejam hiperbólicas caratses em proto-metafísica e degustação em cientologia educativa.

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Anónimo disse...

Tenho um bocadinho mais de sorte, não ouço os protoprofessores.
Mas catarses parece-me bem.

Anónimo disse...

Ó meu! e os seus comentários parecem-se com o quê?. Para uma pessoa com um intelecto tão elevado como o seu e de tão profunda análise - "sobre qualquer matéria" - deveria provavelmente ter chegado ao ponto de - pelo menos - perguntar a si mesmo, "será que sei?!". AUTO-CRITICA meu menino AUTO-CRITICA!. Chapéus há muitos seu palerma!

RioDoiro disse...

que?:

"Para uma pessoa com um intelecto tão elevado como o seu"

Muito obrigado.

"AUTO-CRITICA meu menino AUTO-CRITICA!"

Auto-crítica: hábito ainda em uso, por exemplo, em Cuba, Venezuela, Zimbabwe e Coreia do Norte. Nó nesses locais, de iluminante estatura, há abrangência intelectual para exercitar tão altos desígnios.

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José Gonsalo disse...

Cara ml:
Neste blog há mais de quatro a escreverem, há... ora deixe então fazendo as contas... bem é só ir ver. Suponho que, dado que em anteriores comentários a minha amiga achou por bem incluir-me num qualquer quarteto, continue a ver-me integrado nesse seu quadrado imaginário quando inicia este comentário com um novo "caro quarteto".
Devo dizer-lhe, no entanto, haja-me ou não a ml tornado num qualquer vértice, que um "comentário" deste jeito é o non-sense de qualquer comentário, seja ele lá sobre aquilo que seja, mesmo a um texto de non-sense. Quando eu falava anteriormente da esquerda, a ml respondia-me com Bush e mais Bush e dos seus fiéis e outros dislates delirantes que lhe passavam pela cabeça e não passou daí. Agora o RoD fala em Obama e você parece querer responder-lhe (de mão na anca) qualquer coisa do género: "Olha lá, oh caramelo!, parece que a putéfia que tens lá em casa é melhor ca minha irmã!". Bem, isto é pouco sério, quer como argumento lógico (como qualquer aluno do 11º ano tem a obrigação de saber) quer como conteúdo em si mesmo, a chamada conversa, como se diz no Porto, que "num teim assunto ninhum". E eu estou aqui para conversar (mais ou menos acaloradamente, conforme a disposição), trocar ideias com quem esteja e com quem não esteja de acordo comigo e não para uma caricatura de mau-gosto do que possa ser essa mesma troca e, ainda por cima, em tom de humor de salão intelectual da Lapa (revolucionária). Caricatura, digo-lhe desde já, que me repugna e para a qual não tenciono contribuir seja de que maneira for.
É que tenho mesmo mais que fazer.
NOTA: Antes de ver esta sua nova pérola, escrevi um comentário a um post do Carmo da Rosa em que a referi. Mas face ao tom lamentável do que encontrei aqui, já estou com sérias dúvidas quanto a tê-la em vista num próximo post.
Saúde.

Anónimo disse...

Ó Dentinho de uma vez para sempre!.
Para fazer auto-critica não é necessário ir tão longe, Zimbabwe,
Coreia do Norte, ou mesmo Cuba, não
ajuda!!!!!?????. Lembras-te na escola quando os outros putos te provocavam e tu te mijavas nas calças?. É isso mesmo. Tantos anos passados e ainda não trataste do assunto?. Auto-critica é!, compras um espelho de mais ou menos 1 metro por 60cm, (medida guarda fato),tiras a mascara corporal, ou seja os trapos e ficas nu!, olhas para o teu reflexo no espelho e perguntas, "quem sou eu?!". A resposta está á vista, e fugir não adianta. Em questão de auto-critica o nosso reflecto não engana, mas surpreende. Tudo está na cabecinha. E,....CHAPÉUS HÁ MUITOS, SEU PALERMA!.

RioDoiro disse...

JG:

"como qualquer aluno do 11º ano tem a obrigação de saber"

Pois aí é que a porca torce o rabo. A lógica na argumentação tem vindo a ser transformada em discussão espírita por militantes de sonho alheio.

No 11º aceita-se "aprender" tudo desde que dê "direito" a positiva. Tem sido esse o cerne do controlo injectado na bezerrada.

Chapelada,

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RioDoiro disse...

... anda aqui alguém à procura das ferraduras ou "quê?!"

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ml disse...

Meu caro gonsalo

É sempre com ligeira estranheza que leio as suas referências aos meus comentários, apontando isto e aquilo em tom conselheiro como se detivesse a chave da abordagem das questões.
No penúltimo texto em que me acusava de cobras e lagartos, que eu sou péssima e não sei quê e não respeito o mote, mostrei-lhe, acho eu, que estava a ver a coisa de pernas para o ar. Ao tema do post - uma interrogação angustiada acerca do paradeiro da esquerda quando a direita se derrama em lágrimas sentidas sobre os males do mundo - indiquei-lhe uma boa mão-cheia de organizações, na verdade milhares por todo mundo, nas quais a esquerda marca invariavelmente presença.
Vou ser justa, muita gente de direita também anda pelos mesmos sítios, mas não a direita que troça autocontentinha das ‘causas’ e que é exactamente a que agora lacrimeja a falta de acção.

A essa minha resposta, nada, a não ser mais adiante um vago que lhes dava “apenas o crédito” que, a seu ver, merece. E tínhamos aí muito pano para mangas, mas já que não merecem mais crédito do que a esquerda, a esquerda até faria bem em ficar de braços cruzados e não estragar os dramas do mundo, para que possa haver bons temas para posts.
Preferiu dar-me a conhecer os seus pareceres sobre a esquerda, pior do que Hitler mas conforme os dias.

Quanto a isso, que quer que lhe diga? Que não pense assim, plizzz, que a direita é muito pior, que só olha para o umbigo, etc? E isso adianta o quê? É troca por troca que se sustente por mais do que dois minutos? Já disse que não tenho propensão para missionária, a bondade ou maldade das ideias de cada um atestam-se pela prática e pelas consequências.

Agora, muito ofendido por ser considerado parte de um quarteto (os quatro que simpaticamente ‘comentaram’ o meu comentário), torna a ameaçar-me com a excomunhão. Ok, até nem sou religiosa, não me faz falta a incomunhão. E lá vem a habitual razão de queixa, fugi ao tema.

Não é o post sobre o hobby e o lobby das armas? Sobre os milhões de milhões que a indústria do armamento arrecada? Sobre a verdadeira razão da defesa da sua existência em mãos indiscriminadas?
E não é sobre o Obama, o ‘rapazinho’ que é hoje o alvo de todos os ódios e más vontades, a começar pelos anti-regulamentadores das armas?
É claro que não vê qualquer relação entre os dois pontos expressos no título do post nem entre o post e o que eu comento ‘em tom lamentável’.

Sim, é nonsense. Eu gosto do nonsense, senão já nem sequer frequentava este blogue. O nonsense diverte-me, já que alguns blogueiros não podem ser levados à letra.
E afinal, aquele post, o Tip, é o quê? Uma monografia sobre a Sierra Maestra?
Well, it’s only a blog, what else?

E já agora, quais as coisas que eu persisto em não querer ver? Tem a chave para elas? É inquestionável que a sua opinião é a que me abrirá os olhinhos? Isto se eu persistisse em querer ver que o Gonsalo sabe o que eu vejo, do que duvido. A única coisa que sabe é o arrazoado de tolices que os fiéis me atribuem comentário sim comentário não, às vezes até com honras de post, cheios de finura de espírito, de sagacidade na análise. Simpatias para com o Louçã, os kamaradas, o Obama, o Paquistão, o Mugabe, o Bin Laden, o Putin, o Mao (espero que o culto deste santo não seja privilégio do prezado), o Pol-Pot (outro fiel) e todo aquele concentrado de coisa nenhuma que veio substituir na actual direita ping-pong o bolchevismo do sr. Professor Doutor.
Duas ideiazitas, dois corredorzitos estreitos, não há espaço nas cabecitas para mais.

José Gonsalo disse...

ml:
Primo: é da lógica mais elementar que, pelo facto de ter aceitado o convite que me foi dirigido para integrar este blog, nunca poderia sentir-me ofendido por integrar qualquer "quarteto" que nele viesse a formar-se. O seu a seu dono, porém em termos de quem a interpelou num determinado momento.
Secundo: excomunhão, de quê? Só se pode excomungar, por definição, quem faz parte de uma comunidade. Excomungá-la-ia, portanto, de quê e em relação a quem?
Tertio: tom conselheiro?! Só se for por lhe dizer para olhar para os dois lados quando atravessa a estrada. É que se não o fizer ainda pode ser atropelada, mas isso é lá consigo.
E por aí fora:
a) não, o post do RoD não é sobre isso, é sobre o que ele considera tal como eu ser uma fraude política, dirigida a quem não o encara como tal;
b) o post a que dei o título "Tip", uma monografia sobre a Sierra Maestra??!! Oh! mulher, agora deixou-me mesmo curioso!! Que raio é que quer dizer com isso? Depois de tentar trazer à memória tudo o que li de Cuba, desde o diário do Che até ao livrinho em que o regime dá conta da experiência da autonomia do município de Matanzas uns vinte tal anos atrás, como prova de que é verdadeiramente democrático, confesso que não percebo de todo a relação. Mas se me quiser esclarecer nesse ponto...
c) aquele ponto da sua resposta que começa com o Louçã e acaba no bolchevismo do sr. Professor, esse então ainda me é mais indecifrável. Senti-me a enfrentar uma linguagem com referências só para iniciados, não percebi nada! Está referir-se a quê?
d) Olhe, as questões a que se refere como sendo objecto de análise por não mais de dois minutos, de facto não o são. E tenciono justificar o que disse, dentro do pouco (infelizmente, para mim) tempo de que disponho, acerca do Hitler e da esquerda, daqui a algum tempo.
Por fim, queria felicitá-la (sinceramente). É que, pela primeira vez a sua resposta, com excepção dos pontos místico-gasosos que apontei, foi clara e frontal. Assim, já brinco.

ml disse...

Não sei, já não me lembro se lhe respondi mais detalhadamente de outras vezes ou não, mas lembro-me dos seus protestos recentes de não compreender os meus comentários. Como já ando por aqui neste são convívio há uns tempos, quando me deparo com ‘o Hitler e a esquerda’, ‘pontos místico-gasosos’ e outro vocabulário típico deste blogue, por desatenção baralho-me um bocadito e acabo por não diferenciar os vários interlocutores.
Vou estar mais atenta a quem é quem, ter o cuidado de conferir o nome do autor do post antes de iniciar a resposta e não me fiar nas semelhanças.

Pois é, Sierra Maestra mesmo. Não falava em nonsense? Porque pode escrever um Tip e simultaneamente amuar com as declarações da assessora da Casa?
Pois eu desconfio que ela continua em sintonia com o espírito local e que de vez em quando não nos poupará a uns briefings. Estamos todos em pulgas para saber o desenlace desta American Operetta.

Vou fazer-lhe a justiça de pensar que o seu ponto c) é um exercício de estilo. De qualquer modo os meus dicionários estão à sua disposição, mas desconfio que não será por aí. Uma consulta rápida aos posts e comentários dos fiéis é ainda o melhor meio de se esclarecer.


não, o post do RoD não é sobre isso

É, é, o post é sobre isso. Decerto que não pretende dizer que não existe um subtexto que qualquer um pode ler. Nem sempre os autores constroem os textos com essas subtilezas mas nada impede os leitores de o encontrar.

Que bom, afinal é um espírito jovem que brinca. Poltergeist.

RioDoiro disse...

ML:

"não, o post do RoD não é sobre isso"

Quando se anuncia estar contra tudo o que anteriormente vigorava (change), quando se aceita o que alguém proclama, é razoável reclamar fraude quando se dá o dito por não dito.

Mais. Quando se reclama que fulano defende algo (mesmo que seja falso) e se proclama ser essa a nossa bandeira invocando, paralelamente, que o adversário de fulano é idiota por defender o contrário e depois fulano vira o bico ao prego, há fraude caso não reconheçamos o erro ou não chamemos a atenção que fulano defendia o contrário (mesmo que fosse falso não era essa a nossa premissa).

Não me recordo de ver parangonas idênticas às disparadas contra Bush pelos mesmos motivos.

Mas o caso mais notório é o Sarah Palin. Foi violentamente acusada de estar pelo lobi do armamento como sendo uma enormidade moral. Obama faz o mesmo, e ouvem-se os passarinhos.

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RioDoiro disse...

ML:

"Decerto que não pretende dizer que não existe um subtexto que qualquer um pode ler."

Onde vê a subtileza? O meu post não era suficientemente claro?

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ml disse...

Caro dente, como digo e repito, os detalhes sobre os outros países interessam-me sempre política, social e academicamente, mas o que realmente mais me importa são as medidas que afectam o resto do mundo e por tabela o meu espaço geográfico. E aí, o idio... o Bush não se limitou a umas visitas aos Ibn Saud ou a oferecer perus de plástico aos soldados.

O que fazem internamente e não salta fronteiras, poderá ser digno de aplauso ou de repúdio, mas é dentro de portas que terão que o gerir. No entanto parece-me que há qualquer coisa de errado nas leis de um país que só aos vinte e anos permite que se compre uma garrafa de vinho tinto ou de cerveja num supermercado, mas mete uma arma nas mãos de um adolescente em idade escolar ou o manda para a guerra aos dezanove anos.

Mas como eu digo, eles que são brancos que se entendam, desde que não tentem exportar o conceito. E parece que por agora não, o Reino Unido conseguiu, pelo menos para já, controlar os tiroteios nas escolas com uma forte restrição da lei das armas e a Finlândia vai no mesmo caminho.

Quanto ao Obama, não sigo de rastos catecismos de ninguém, apenas me mantenho informada, mas o que li no seu link é que ele admite as armas legalmente adquiridas. Também em Portugal, no Reino Unido, na Finlândia, etc, etc. Acho que do que se trata é da elasticidade da lei, dado que ele tem o cuidado de falar sempre em ‘lawful’.
Mas não sou americana, falta-me todo o contexto político em que a discussão se desenvolve.


Mas qual subtileza? Acusei-o desse pecado? E o que tem isso a ver com clareza? O subtexto existe independentemente da vontade do autor, não está explícito senão transformar-se-ia simplesmente em texto. Decorre do contexto conhecido pelo autor e pelo leitor e é indispensável à leitura do texto.
Vai por aqui uma aliteração danada mas não tenho culpa de que as palavras sejam todas derivadas da mesma.

Se não fosse todo o historial que resumo acima em meia dúzia de linhas e que passa pelo contexto em que se travaram as últimas eleições, como se poderia entender o link que colou?

Unknown disse...

"o Reino Unido conseguiu, pelo menos para já, controlar os tiroteios nas escolas com uma forte restrição da lei das armas e a Finlândia vai no mesmo caminho."

O vademecum politicamente correcto em todo o seu esplendor.
As mls deste mundo, recusam entender que as "restrições" apenas afectam os cidadãos que compram armas legalmente.
Se não houvesse mercado negro, se não houvesse armas ilegais, se fosse possível aos governos e polícias impedir a comercialização de armas ilegais, teriam razão.
Num mundo ideal não haveria armas ilegais e portanto não haveria massacres, porque só alguns cidadãos de especial probidade teriam acesso a elas.
Ou melhor ainda, num mundo ainda mais ideal, nem sequer haveria pessoas capazes de disparar sobre outras, porque seríamos todos homens e mulheres novos, cheirosos e santos.
Mas esses mundos não existem.
E NA REALIDADE, os tiroteios com dezenas de mortos têm acontecido em espaços escolares ou comerciais onde os reitores, e proprietários PROIBIRAM as armas.
Na prática ninguém anda com armas, exceptuando o louco que se está nas tintas para a proibição e que assim tem toda uma coutada de ovelhas indefesas a quem acertar.

A Universidade da Virginia, onde um asiático matou trinta e tal pessoas há um ano e picos, tinha um desses regulamentos politicamente correctos, que proibiam as armas no campus. O campus era uma orgulhosa "gun- free zone".
Trinta pesssoas morreram porque não tinham maneira de se defenderem, desarmados por um regulamento idiota feito por mentes catequizadas na correcção política e que se masturbavam com a "gun free zone".
De resto, vários estados já introduziram legislação para proibir as universidades de decretar "gun free zones".

Mas quantas mais pessoas terão de morrer para que os estúpidos percebam que a realidade não é aquilo que está na sua cabeça?

ml disse...

caro prezado

Como de costume, li a sua estimada mensagem na diagonal. Tenho cá para mim que se trata das palermices do costume, e como tenho que sair não vou perder mais tempo com a lengalenga que se lê há anos por aí.


Mas estúpido, estúpido, estimado prezado, é quem já pertenceu a um bando de arruaceiros que espalhava a violência pelas escolas e pelas ruas, escrevia pelas paredes palavras de ordem para encravar a descolonização e agora derrama sermões de pureza comportamental como se nada tivesse a ver com o assunto.

Se um dia lhe der para ler os ficheiros da inquisição, verá que um número considerável de delatores eram indivíduos que, tendo alguma coisa a esconder e que entraria na alçada da santa igreja, não hesitavam em denunciar com devoção vizinhos e amigos, muitos deles inocentes, antes que chegasse a sua vez. Como bons fiéis beneficiariam de alguma da benevolência com que se tratam os convertidos e arrependidos.

Mudando o que há a mudar, os comportamentos repetem-se e muito do fanatismo é feito dessa massa.

RioDoiro disse...

ML:

"Caro dente, como digo e repito, os detalhes sobre os outros países interessam-me sempre política, social e academicamente, mas o que realmente mais me importa são as medidas que afectam o resto do mundo e por tabela o meu espaço geográfico."

Eu parece-me que não é bem assim. A ML comenta:
1 - Se lhe parecer que há espaço no assunto
2 - Para fazer perder tempo (já andámos nesta várias vezes).

"Quanto ao Obama, não sigo de rastos catecismos de ninguém, apenas me mantenho informada,"

Faz muito bem. Mas porque comentou então?

Se quiser 'comentar' em forma de artigo (desligadamente ao post), pode fazê-lo, que nenhum de nós tem pendores para operador de tesoura.

"mas o que li no seu link é que ele admite as armas legalmente adquiridas. "

Não me parece que seja esse o problema. O problema é que há dois pesos e duas medidas. A Palin foi crucificada por dizer o mesmo que obama mas, neste caso, há um segundo entendimento da mesma matéria: só se referia às armas legalmente adquiridas.

É esta exacta falta de racionalidade (relativa a este ou outros casos, de kamones ou não) que faz com que a condição de bezerro prolifere. Ou não?

E eu parece-me que a ML tende a navegar muito bem nas águas da desconstrução da racionalidade.

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Unknown disse...

Cara ml, é certamente muito interessante e bastante leninista descarregar a bílis sobre quem lhe diz coisas blasfemas e que lhe mexem com as crenças santificadas.
Muito interessante tb a psicanálise de cordel, embora já tenha visto melhor em vários taxistas de Lisboa, no curto trajecto do Aeroporto para o Oriente.

E a respeito das armas?
Ora explique lá a lógica ou falta dela daquilo que lhe tentei pacientemente ensinar?

Sabe, para além de se satisfazer a debitar a mesma catilinária de sempre, o que verdadeiramente a faria subir uns furos era uma argumentaçãozinha sobre a questão.´
Dá mais trabalho mas, com mil diabos, daria algum trabalho às areas do cérebro envolvidas na racionalidade e daria descanso às que estão ordinariamente envolvidas na fúria emocional e na recitação de missais.
Vá lá, faça um esforço.

ml disse...

Caro dentinho, desligue o complicador. Eu não pretendo construir nem desconstruir nada, vou comentando ao sabor do que me interessa, do que sei e do tempo disponível. Se é a isso que se refere com o me ‘parece que há espaço no assunto’, ok, seja lá isso o que for, mas o que evito mesmo é falar sobre aquilo que desconheço. Essas figurinhas deixo-as ao prezado e a mais um ou dois fiéis. Por isso lhe disse que não ia avançar muito pela posição do Obama sobre a lei das armas mesmo que os bezerros entrem intrepidamente pelo assunto.


Para fazer perder tempo (já andámos nesta várias vezes).

Se já andámos nesta várias vezes porque é que voltou ao assunto?
E fazer perder tempo? Que tempo? De quem? E para quê?
Olhe, não desligue o complicador, destrua-o, está a torrar-lhe os miolos.


- Quanto ao Obama, não sigo de rastos catecismos de ninguém, apenas me mantenho informada.
- Faz muito bem. Mas porque comentou então?


Ah, bela confissão, só quem segue fanaticamente uma ‘escola’ é que deve comentar! Até entendo, porque se a restrição fosse baseada na informação que se tem sobre qualquer matéria, os tais de que falei atrás teriam que ficar calados a maior parte do tempo. E isso nós não queremos, pois não? Acabava o principal pólo de atracção deste blogue.
De qualquer maneira, se publicar aí o regulamento interno tentarei segui-lo na medida da razoabilidade das normas.

Pois a si também não lhe parece que seja esse o assunto do post, mas para mim o assunto veio mesmo a talhe de foice. São duas das muitas faces da mesma notícia, e decerto que se mais alguém lhe tivesse pegado encontraria ainda um outro ângulo de abordagem. São os inconvenientes de quem publica seja o que for, deixa de poder controlar o destino das palavras. Olhe, os escritores falam nisso cheios de contentamento, mas a si incomoda-o.

___________________________________


Prezado, não se mace nem assobie para o lado. Foi só para nos situarmos em termos de credibilidade e de honestidade intelectual. Mas acho que não é novidade para si, a bordoada que tem levado ao longo dos tempos já lhe deve ter feito surgir pelo menos uma lampadinha no cérebro.

RioDoiro disse...

Cara ML.

Pois fique sabendo que desliguei mesmo o computador. Melhor dito, fechei-lhe a tampa, porque (este), é um portátil.

É um portátil com uns 10 aos (sei lá, como diz a ML). Um Celeronzeco a meio GHz, com o ecrã feito em papas. Não se apoquente, porque quem sabe algo de computadores consegue trabalhar com trastes.

Tenho um outro, um pouco mais moderno, um Pentium IV a 1.7GHz, mas espatifou-se-lhe o disco. Vou arranjá-lo logo à tarde. Não há problema, não há problema, porque tenho os backups em dia e tenho um outro computador, quase igual ao enfermo e que me foi dado, que vou canibalizar para repor o primeiro.

Depois, claro, tenho ainda um outro par de computadores. Um com Pentium III e outro com Pentium (simplesmente) a 160MHz. Com este, já dão deverei perder tempo.

Com um par de Sinclair Spectrum que tenho no sótão (mesmo dos mais velhinhos, nada de modernices) ainda devo gastar umas horas para os por em marcha. Suponho até que um deles ainda trabalhe. Gostava de repescar os meus trabalhos em assembler de Z-80.

http://en.wikipedia.org/wiki/ZX_Spectrum

Tenho pena de ter vendido o ZX-81. Mas na altura, o Spectrum era caro. Tive a extensão de 16K e tudo. Não tive a impressora que era foleirosa.

Já agora, a primeira coisa que tive realmente programável foi a minha Texas SR-56.

http://www.rskey.org/detail.asp?manufacturer=Texas+Instruments&model=SR-56

Ainda trabalha e ainda a uso, embora tenha uma TI-92, também das mais antigas.

http://en.wikipedia.org/wiki/TI-92

Como vê, aprendi a tabuada por lenga-lenga, levei umas quantas reguadas, decorei as serras e as linhas de caminho de ferro de Portugal e das Províncias Ultramarinas (grite já BLASFÊÊÊÊÊMEA), e ainda consegui operar estas várias e magalhónicas (amen) maquinetas.

Evidentemente que levei com a álgebra de Boole de uma ponta a outra, electrónica analógica dos primórdios (válvulas).

Espero que esteja deliciada com o monólogo. Investi nele porque resolvi reler o seu comentário inicial e navegar na mesma onda: a evolução na continuidade.

De facto a ML refere as malas que estão à porta, mas, subentendo, está desgostosa porque não sabe se elas reentrarão ou não. Como eu com os computadores, trata-se de Evolução na Continuidade (*). Parece que a malta de Bush lá vai continuar pela casa branca. Pelo menos, as mais influentes figuras do antigo regi... de Bush, e que apoiaram a guerra do Iraque, lá vão continuando com Obama.

Sabe, a história dos países onde reina a opressão, tem destas limitações: Bush, já não se podia recandidatar. Felizmente temos Chavez, também adorador do Magalhães (Amen).

(*)
http://www.aja.pt/discografia.htm

.

Anónimo disse...

Caro dente, very smart, só um pequeno detalhe falhou: duvido de que computador seja sinónimo de complicador. Para mim não é, e também já vou numa boa colecção deles. Só aqui em casa há cinco, nem todos meus, é certo, mas entram na contabilidade.

Mas gostei, embora tenhamos que concordar que a ligação ao texto inicial é ténue, nem com um subtexto bem puxadinho se encontra a relação.
Mas deixe, para primeira tentativa é de aplaudir.

E já agora, se me é permitido, a propósito de quê o Chavez e o Obama aparecem sempre à minha frente, assim juntinhos e tudo, nos contracomentários de 3 ou 4 fiéis?
Mas fez bem, era isto mesmo que eu queria mostrar no outro dia ao Gonsalo e ele não percebeu. E eu entendo-o bem, realmente não é fácil a uma cabeça que seja saudável compreender que, sempre que se discutem os actos do idio... do Bush, seja convocado invariavelmente o Eixo do Mal, todo ou em parte. Ainda me faltam uns dados de pormenor para poder afirmar sem margem para dúvidas se fazem essa associação por contraste ou por semelhança.

RioDoiro disse...

ML:

"sempre que se discutem os actos do idio... do Bush, seja convocado invariavelmente o Eixo do Mal, todo ou em parte."

Como assim? E a ML reage a quê?

"duvido de que computador seja sinónimo de complicador"

Só na sala de aula. De tal forma que raramente conseguem vir a perceber para que serve.

"E já agora, se me é permitido, a propósito de quê o Chavez e o Obama aparecem sempre à minha frente, assim juntinhos e tudo, nos contracomentários de 3 ou 4 fiéis?"

Porque fazem parte da fé da beatice de esquerda. Não são casados mas vivem juntos, como os c...... .

.

Anónimo disse...

Eu ajudo-o a ter uma opinião mais fundamentada: misturam tudo porque é típico de quem só conhece duas vias, a deles e o caos, o resto do mundo escapa-lhes.
Há quem lhe chame maniqueismo mas eu acho mais simpático chamar-lhe simplesmente compasso binário.
Um dois, um dois, um dois... Alto!!!! Descaaaaaansaaaar!

RioDoiro disse...

ML:

"Descaaaaaansaaaar! "

Enganou-se outra vez. Eu estava a passar pelas brasas. Assim, acordei.

Bom, tendo a ML já espairecido, proponho-lhe que finalmente comente o assunto e nos explique que nuances de ventos de mudança vê entre a Palin, a tal gaja tenebrosa que pertencia a um gang armamentista, e declaração de apoio, ao mesmo gang, de Obama.

Não vale dizer que Obama não chegou a enviar a inscrição.

.

Carmo da Rosa disse...

”Um dois, um dois, um dois... Alto!!!! Descaaaaaansaaaar!”

Cara ML,

Mesmo quando não estou de acordo consigo, o que acontece raramente, confesso que por vezes, o seu humor quase britânico me leva quase às boas.

Por falar em humor, sempre conseguiu ver os vídeos?

RioDoiro disse...

Já sei. Com Obama, as bombas passam a ser feitas em poliestireno (esferovite).

...

Pronto, pronto. É binário.

Que tal se ele as mandar pintar de cor-de-rosa?

.

RioDoiro disse...

"cor-de-rosa?"

Se calhar é assim que ele acaba com as guerras. As bombas morrem como os elefantes.

Conhece a anedota?

.

Anónimo disse...

"At last! thank God Almighty, I've seen the videos at last! ..."

Bastava lá estar o Brel. Juntando o 'Les Bourgeois', temos o retrato a corpo inteiro. Um daguerreótipo verbal.

Os Monthy, se deixarem o mr. Bean em casa, o melhor dos entendimentos. Se o trazem , olhe, faço como com os posts do prezado: na diagonal e a alta velocidade.
Tenho uma embirração do peito pela criatura (o Bean, não o nosso estimado!).

_______________________________


nos explique que nuances de ventos de mudança vê entre a Palin, e declaração de apoio, ao mesmo gang, de Obama.

Caro dente, vá lá, eu repito:

Mas não sou americana, falta-me todo o contexto político em que a discussão se desenvolve.

Repisando isto e o que já disse antes por outras palavras, afirmações que me pareciam simples mas que levantam afinal dificuldades de acesso: a campanha eleitoral americana foi para o lado em que melhor dormi. O que disseram, o que prometeram, o que tencionam fazer, para onde resolveram ir curtir a derrota, é tudo muito giro para os autóctones mas não me entusiasma. Deixo esse cuidado aos fiéis externos, que colhem o mel e a ambrósia que brotam daquelas boquinhas santas.

Já sei que para os mais entusiastas é tudo indistinto, basta não se ser reverente e obrigado do idio... do Bush para se passar a amigo de infância dos outros todos, mas é uma ficção que está para lá do v/ limiar auditivo superior e os acompanhará até à cova.
Quando o show começar a rodar e virar para os nossos lados, logo lhe direi qualquer coisinha, tá?

Não, não conheço a anedota, mas tenho a certeza de que é muito engraçada, pink, elefantes e mais não sei o quê. Já comecei a rir mas tenho que interromper para lanchar.

RioDoiro disse...

ML:

"Mas não sou americana, falta-me todo o contexto político em que a discussão se desenvolve. "

Tá a ver? Podia ter começado pelo lanche evitando declarações espíritas.

.

Anónimo disse...

Sim? Então é a 1ª vez que lê a declaração de interesses?

Bem me parecia que as revisões são para manter mesmo que pareçam um método antiquado. O Nuno Crato tem toda a razão, aprende-se por camadas. Nada de passar em frente antes da consolidação do básico.

RioDoiro disse...

Cara ML,

A sua "declaração" não é de interesses. É de não interesse.

E uma não declaração de interesses.

Em relação à camadas de Nuno Crato, é uma "camada" de vazio. Uma não camada.

A ML nada diz, faz apenas de conta que diz.

É razoável não ter opinião. Mas não é razoável insistir em ter uma não opinião.

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Anónimo disse...

E uma não declaração de interesses.

Não, o contrário. É uma declaração de não interesses.


Em relação à camadas de Nuno Crato, é uma "camada" de vazio. Uma não camada.

Sim, sim, por isso insisto nas revisões, a natureza tem horror ao vazio.


A ML nada diz [sobre os candidatos e a lei das armas]

Exactamente. Foi o que eu disse. Sem fazer de conta.

José Gonsalo disse...

Oh ml!,
Vamos lá a ser honestos, ó faxavor!
Se a campanha lhe serviu apenas para melhor se deitar para o seu lado favorito, porque cargas d'água é que você insiste em baixar o nível do seu humor, pelo despropósito do exagero repetitivo no prefaciar o nome de Bush com o "idio..."? É que chega ao piorzinho do Parque Mayer, caramba! Olhe que eu nem ao Obama faria isso, e nem sequer apenas por mim próprio, mesmo tendo pela personagem uma embirração ainda maior do que aquela que a ml alimenta pelo Bean!
Mais: se as eleições não lhe interessam, porquê tanta sanha no ataque aos pobres de espírito que assombram este blog, só porque eles, a seu ver, coxeiam para um dos lados? Vocação para ortopedista?
Ml, você sabe muito bem que as eleições dos Estados Unidos têm peso no resto do mundo, e que esse peso, podendo ser mais ou menos valorizado, não é, de modo nenhum, insignificante. E é por isso que entra em colisão com aqueles que não estão de acordo com a sua avaliação do que está em jogo, tanto do ponto de vista quantitativo como do qualitativo, do quanto e do como elas podem ser importantes. Negá-lo é que me parece caricato e torna caricata estas trocas de "mimos".
Ou não é?

ml disse...

Vamos lá a ser honestos, ó faxavor!

E olhe que nem imagina a falta que essa recomendação faz aqui nos fiéis. Não é que seja moléstia que se contagie, mas obriga os comentadores a situarem-se.
Está dispensado de concordar comigo.

O idio... o Bush e eu somos velhos beligerantes. Visitamo-nos, trocamos emails, mandamos flores um ao outro. Adora que falem nele, o nível do humor não lhe interessa.
Não, estava a brincar. Idiota é apenas o middle name.

Mas anda aqui qualquer coisa que torna o ar espesso, talvez os espíritas que o dentinho convocou.
Quem é que lhe disse que eu menosprezo o peso que os Estados Unidos têm no mundo? Acha isso possível? E por estranho que lhe pareça, é um dos países com que simpatizo bastante. Pela história, pelo grande Thomas Jefferson, pela civilidade do dia-a-dia, pela solidariedade de que são capazes, pela enorme capacidade de trabalho e de vencer obstáculos, pelo cuidado com a paisagem, pelos meus amigos, pela minha formação de base.
O que é caricato é que os fiéis sejam incapazes de separar as águas e de perceber coisas elementares, básicas. Por isso falo em compasso binário, enredados no ping-pong mental a preto e branco.

O facto de eu não ter seguido as eleições nem as idiossincrasias de cada candidato não quer dizer que diminua o peso que os EU têm na política mundial. Quer apenas dizer que penso que, fosse qual fosse o candidato eleito, a política externa americana não viraria upside down na sua essência. Os interesses e os olhinhos de cobiça continuam os mesmos, com um ou com outro.
É claro que o Obama vai fazer alguma diferença, sobretudo no modus operandi, assim como o McCain a faria em relação ao idio... ao Bush - pior é impossível - mas principalmente porque o tempo dos idiotas acabou e o Obama é o homem em consonância com essa mudança. A Change que arrepia os fiéis.
O McCain é um político com um pé cá outro lá, talvez por isso, instintivamente ou não, foi rejeitado. A peregrina ideia de chamar a si uma criatura que o puxou para a idade das trevas também não ajudou. A Man for all Seasons só o Thomas More.

É claro que gostei que ganhasse o Obama por muitas e variadas razões, algumas também respingarão para o mundo, evidentemente, mas acho que a maior diferença será a nível interno. E o caso das armas será (seria?) uma delas, embora o dentinho jure que tudo vai ficar na mesma. Não sei, por eles espero que não. Porque no fundo, no fundo, quem é que é afectado pelas matanças nos campus, pelos altos índices de criminalidade e pelas prisões a abarrotar? Os próprios. Para cá não vem ninguém a nado de metralhadora nos dentes.
Já no caso da Finlândia ou do Reino Unido, o caso pia mais fino para nós.

Unknown disse...

"quem é que é afectado pelas matanças nos campus"

Os campus...exactamente os locais "mais seguros" da América, onde o progressismo bem-intencionado proibiu há muito o uso e porte de armas.
As matanças ocorrem justamente nas "gun free zones".
Porque será?

RioDoiro disse...

ML:

"pelos altos índices de criminalidade e pelas prisões a abarrotar?"

Preciso lembrar-lhe o Brasil, onde foi feito um referendo no sentido que a ML defende, e foi chumbado? Ou há por lá, também, mãozinha de Busssssh?

Preciso lembrar a Suiça, onde há, provavelmente, a maior concentração de armas dispersas e não há índices de criminalidade relevantes?

Que tem o cú a ver com as calças?

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José Gonsalo disse...

"Preciso lembrar a Suiça, onde há, provavelmente, a maior concentração de armas dispersas e não há índices de criminalidade relevantes?"
Era precisamente isso que eu ia lembrar-lhe, ml. O RoD adiantou-se-me.
Medite sobre o caso suíço e tire daí algumas ilações. A primeira é a de que a única legislação eficaz é a que o indivíduo dá a si próprio. Daí a posição de Gandhi, que o Lidador lhe lembrou. O resto tem o mesmo efeito que querer cavar a terra do jardim com um pincel.

RioDoiro disse...

ML:

"Quer apenas dizer que penso que, fosse qual fosse o candidato eleito, a política externa americana não viraria upside down na sua essência."

A ML pode agora dizer que "fosse", mas, de qualquer forma, o meu post nada tem a ver com a opinião da ML. Poderia ter, suponho que já o fiz anteriormente. Mas não tem.

A esquerda-espantalho local está a engolir sapos todos os dias. Os sapos, não são americanos, foram criados nos próprios charcos da esquerda.

"Change" nada queria dizer. As orelhas da esquerda-palermoide, quis dizer tudo o que lhes veio às monas de abóbora.

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ml disse...

Caro terceto

Tudo isso?
Têm muita graça o yes-armamentismo e os reparos ao ‘correctinho’, apenas porque não condiz com a prata da casa. Que pelos vistos fundamenta o seu próprio mérito na ‘incorrecção’ e claro, na moral intrínseca à Fé Revelada.

A ‘pacífica Suíça’ está a repensar o excesso de armas em mãos particulares, parte delas resultantes da lei da reserva militar, e que estão na origem do elevado número de suicídios e crimes intrafamília. 280 mortes ao ano, o que excede a média europeia com todos os tipos de armas.
O mito dos índices baixos parece que não convence os suíços. Bem, bem lá no fundo talvez lhes ocorra, sei lá, que possa existir uma qualquer relação entre a arma que é disparada e a pessoa que aparece de seguida estendida no chão.
Este equívoco em que vivem já levou o parlamento a proibir algumas práticas e consta que não querem ficar por aqui.

A Finlândia até recentemente também não tinha problemas desses apesar de ser um país com leis pouco restritivas. Mas parece que vai mudar de postura e ficar mais atenta, gato escaldado aprende a lição e não assobia para o ar.

O RU é um dos países europeus mais imaginativos, todas as ofertas do catálogo lá vão parar para horror dos fleumáticos compatriotas. Quando começaram as matanças colectivas, que fizeram? Restringiram ainda mais as armas e a modalidade parece estar por agora em banho-maria.

A Finlândia, a Suíça, o RU, não estudam devidamente este problemazito interno e quando optam por medidas restritivas é só para chatear os fiéis. Até abdicam dos gordos proventos que o comércio lhes proporciona e põem a segurança das populações (1 eleitor = 1 arma) em risco, o que só mostra a leviandade das decisões.

Só os fiéis se manterão fiéis no meio dos destroços. Nem o good old chap do Giuliani por companhia, e o homem até sabe umas niquices sobre criminalidade. Parece que Nova Iorque melhorou qualquer coisita com ele, pelo menos o metro tornou-se frequentável. Como state’s candidate engasgou-se um pouco, mas também se entende.

Mas como disse antes, desde que não exportem o conceito nem atravessem o Atlântico a nado...


A primeira é a de que a única legislação eficaz é a que o indivíduo dá a si próprio

Não está a sugerir que os americanos, ao contrários dos suíços, ainda vivem no farwest, pois não? Eu não iria tão longe, mas essa afirmação constituiria a razão primeira para as restringir.