Teste

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domingo, 18 de janeiro de 2009

Apenas diremos que sim se pensarmos que não

Havia uma trégua entre Israel e o Hamas, que este aliás não respeitava. Israel estava fora da Faixa Gaza.

Aproximou-se o fim do período de trégua o Hamas declarou que a iria romper. O período findou, o Hamas incrementou fortemente a agressão. Israel continuava fora da Faixa de Gaza.

Israel passou-se dos carretos, entrou por ali dentro e deu nos cornos ao Hamas. Os idiotas* de serviço clamavam por tréguas, apontando o dedo a Israel.

Israel decidiu-se por tréguas, o Hamas continuou a agredir Israel e os idiotas assobiaram para o lado.

O Hamas diz agora que só fará tréguas se as tropas israelitas não estiverem onde não estavam antes do Hamas declarar que iria romper as tréguas iniciais.

...

Mas então os "resistentes" não ficam felizes se forem desta para melhor como martires? Façam-lhes a vontade, carago.

...

* 1, 2, 3, etc. Não estão por ordem de idioteira, por manifesta possibilidade de ponta por onde se lhes pegue.

.

36 comentários:

Anónimo disse...

Para haver paz, primeiro têm que devolver o que roubaram.
Elementar, meu caro...

Anónimo disse...

"Some 17 rockets hit southern Israel after the ceasefire Olmert declared went into effect at 2 a.m. (7 p.m. EST). Israel responded with two air strikes against launching sites and medical workers said a Palestinian civilian was killed."

Reuters

http://www.reuters.com/article/topNews/idUSLI52680720090118

tudo dito.

Anónimo disse...

AFTER the ceasefire

Anónimo disse...

Vou emigrar. Decididamente vou emigrar. E porquê? Porque para um tipo andar com o vigor justificado tem direito a ter adversários, ou inimigos, que como dizia o Hichcock valham a pena.
Porque a fita é tanto melhor quanto mais marcante vilão tiver, dizia o genial gordinho.
E o que é que se tem por cá?
Vou ver, aproveitando uns minutos de tréguas (literárias) os links que o Fiel me oferta. E dou com um ganda MacGuffin? Um que dê luta e justifique uns minutos de saudável porrada (escrita)?
Hélas!
Apanho com um tal Portas, de discurso embrulhado, requentado, verdadeiramente colegial.É este o duro dos esquerdíferos??!!
Mais me parece um gatinho bolsando queixinhas, como nos filmes do Disney.
E os outros? Same thing, mas em discurso adolescente e, o que é pior, com "filosofias" em volta, trechinhos de agradável recorte lírico... De fugir!
Por favor, arranjem-me uns Olriks, uns Fu-Manchus, uns Berias que tenham músculo mesmo!!
Estes não dão nem para começar, carago!
Vou antes para o Sahara, tanto mais que já não há lá Paris-Dakar para nos estorvar as areias...

Anónimo disse...

Caral..., até me esqueci de me identificar...

Sou, é claro, o

Anibal Leicteiro, serial e tal

Anónimo disse...

Só um pequeno reparo, nada de importancia:

Em vez de:
"Havia uma trégua entre Israel e o Hamas, que este aliás não respeitava. Israel estava fora da Faixa Gaza."

Deve estar:
"Havia uma trégua entre Israel e o Hamas, que [Israel] aliás não [respeitou]. Israel estava fora da Faixa Gaza."

Só para não apresentar dados falsos, como disse algo de somenos importância para o excelentissimo RoD

Renato Bento disse...

A trégua (cessar-fogo) foi respeitada por Israel, não foi respeitada pelo Hamas.

O que o Stran pode argumentar é que Israel não cumpriu outros compromissos que haviam sido assinados, nomeadamente a abertura das fronteiras.

Porém, encaro com relutância este suposto "violar". Não sei até que ponto é que um Estado soberano pode ser obrigado a comercializar, a ter relações diplomáticas, a abastecer de água, luz e energia e a abrir as fronteiras a um Estado que sistematicamente lhe atira com Qassams.

Mas, estando assinado, o Stran pode realmente fazer barulho. Mas baixinho...

RioDoiro disse...

Stran:

"Só para não apresentar dados falsos, como disse algo de somenos importância para o excelentissimo RoD "

Nem faço parte nem tenho que seguir o glorioso cometê central, não tenho que defender a re-escrita da história.

O seu a seu dono. O Stran nem precisa justificar-se.

Mas não se preocupe, Stran, o Hamaz voltou a cantar vitória.

.

Anónimo disse...

Devolver o que roubaram ao califado al-andaluz podia ser um bom começo.
Elementar ..........

Anónimo disse...

"A trégua (cessar-fogo) foi respeitada por Israel, não foi respeitada pelo Hamas."

Deixo o link ao que me refiro:
http://www.guardian.co.uk/world/2008/nov/05/israelandthepalestinians

Ou seja uma quebra do cessar fogo e não um incumprimento de outros compromissos.

"Não sei até que ponto é que um Estado soberano pode ser obrigado a comercializar, a ter relações diplomáticas, a abastecer de água, luz e energia e a abrir as fronteiras a um Estado que sistematicamente lhe atira com Qassams."

Pessoalmente eu julgo que não não deve ser obrigado. O problema coloca-se na fronteira maritima e no espaço aereo. Isto é, é legitimo
que Israel não abra as suas fronteiras com Gaza, não pode é controlar um espaço (o aereo e o maritimo) qua não lhe pertence. Julgo que isso também não é legitimo.

Anónimo disse...

"...não tenho que defender a re-escrita da história."

Você não defende, você faz a reescrita da história.

Como vê tem todas as caracteristicas para ir para o cometê central ;-)

RioDoiro disse...

Stran:

"não pode é controlar um espaço (o aereo e o maritimo) qua não lhe pertence."

Não pertence? E a quem pertence?

Não se esqueça que não há Palestina. Não há um estado palestiniano. Aqueles territórios pertencem, teoricamente, ao Egipto e à Jordânia, que não querem nem ouvirem falar neles.

Se a palestina fosse um estado, na vigência de um estado de guerra, haveria lugar ao controlo do ar e do mar.

Não vá por aí que está a perder tempo.

Israel é um país e pode fechar portas aos vizinhos.

Aliás, o Stran pode aplicar a mesma lenga-lenga à fronteira egípcia. Quantas vezes o Egipto fecha a fronteira com Gaza?

De alguma forma, os palestinianos têm vantagens em não serem (ainda) um país. Não se lhes pode pedir as responsabilidades que se pediria se fossem.

Não sei se Timor será viável ou não, mas se os palestinianos ouvissem Xanana saberiam como tirar partido de serem mais fracos. Mas, claro, há o Hamas que não quer menos que o desaparecimento de Israel (dali, numa primeira fase, depois logo se veria)

Imagine a Fretilin, no tempo da luta armada, a pedir o desaparecimento da Indonésia.

.

Anónimo disse...

"Não pertence? E a quem pertence?

Não se esqueça que não há Palestina. Não há um estado palestiniano. Aqueles territórios pertencem, teoricamente, ao Egipto e à Jordânia, que não querem nem ouvirem falar neles."

Eu ainda ia à procura dos factos que contrapõem o inicio do segundo paragrafo, mas dado que fez questão de responder que não pertencem a Israel, julgo que a questão ficou resolvida. Obrigado por me ter poupado o trabalho.

"Aliás, o Stran pode aplicar a mesma lenga-lenga à fronteira egípcia. Quantas vezes o Egipto fecha a fronteira com Gaza?"

Você leu o que escrevi. Claro que se aplica o que disse ao Egipto. Israel poderia adoptar a mesma acttude, que é totalmente legitimo. O que não é legitimo é ocupar espaço que não é seu!

"De alguma forma, os palestinianos têm vantagens em não serem (ainda) um país."

Porque é que não são um país?

"Mas, claro, há o Hamas que não quer menos que o desaparecimento de Israel"

É por isso que o Hamas, além de todos os outros aspectos negativos, é estupido! mas julgo que esse ponto desaparecerá com o tempo. Terá uma evolução parecida à fatah ou desaparecerá de vez.

RioDoiro disse...

Stran:

"Porque é que não são um país?"

Porque não têm nem nunca tiveram essa postura. Comportam-se como hordas de gangs.

"O que não é legitimo é ocupar espaço que não é seu!"

A legitimidade é-lhes conferida pelos ataques, antes bombistas, agora por mísseis.

Se pararem quietos, Israel terá pouca margem de manobra e mais que fazer.

.

Anónimo disse...

"Se pararem quietos, Israel terá pouca margem de manobra e mais que fazer."

Você leu a noticia que coloquei aqui?

""Porque é que não são um país?"

Porque não têm nem nunca tiveram essa postura. Comportam-se como hordas de gangs."

LOL.

Anónimo disse...

A partição do território como devia de ser:

http://en.wikipedia.org/wiki/File:UN_Partition_Plan_For_Palestine_1947.png

E como está actualmente:

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Is-wb-gs-gh_v3.png

RioDoiro disse...

Stran,

A gente já sabe que só Israel é capaz de fazer perigar uma trégua.

Podem chover bombas, ataques suicidas, morteiros, tudo, sobre Israel, que quando Israel responder está a fazer perigar a trégua.

Aconteceu ontem, aliás. E hoje, aponto que vai voltar a acontecer.

.

RioDoiro disse...

Stran:

"A partição do território como devia de ser:"

Devia, se os árabes tivessem aceite. Mas resolveram invadir para exterminar os Judeus. Lixaram-se, agora, vão agarrar-se ao totas.

.

Anónimo disse...

"Devia, se os árabes tivessem aceite. Mas resolveram invadir para exterminar os Judeus. Lixaram-se, agora, vão agarrar-se ao totas."

De acordo que a posição inicial dos arabes não foi a mais inteligente (dado o presente). No entanto a legitimidade de Israel reside nesta resolução, ou seja todos os territórios para além dos nomeados nesta resolução podem ser considerados "Ocupados".

Obviamente este conflito não se resume a esta questão legal, senão o conflito estaria já terminado...

RioDoiro disse...

Stran,

Israel tem direito à legitimidade que entender. Tendo sido atacado pode responder e anexar.

Formalmente, a Palestina é Egípcia e Jordana. Tendo sido atacada por eles (que o foi, no passado) pode fazer o que lhe apetecer com os territórios conquistados.

Se anexasse os territórios seria pior a emenda que o soneto porque ficaria com o Hamas dentro de portas. Portanto, não anexa.

Os palestinianos parecem ter dificuldade em perceber que os seus amigalhaços árabes os meteram num buraco negro, mas isso é um problema entre árabes que, evidentemente, se estão nas tintas para os palestinianos.

Para os árabes, os palestinianos valem apenas enquanto servirem para chatear Israel.

Aos palestinianos resta resolverem os seus problemas internos. Se voltarem as costas ao Hamas, pode ser que as coisas se venham a compor. Se não voltarem, ... nova corrida, nova viagem.

Caro Stran, erros como os cometidos pelo árabes, naquelas paragens, pagam-se muito, muito caro. Muitos países desapareceram por muito menos.

.

Renato Bento disse...

Ó Stran,

Em Novembro? O Hamas não respeitou a trégua desde a primeira hora em que o trégua foi declarada e o Stran vai pegar em Novembro? Então quer dizer que os Israelitas encheram o saco de misseis durante 4 meses?

O Hamas nunca respeitou o cessar-fogo. Não só porque não queria mas também porque o Hamas, apesar de ser um grupo bastante unido, tem alguns comparssas que muito dificilmente aceitam qualquer tipo de cessar-fogo, mesmo que seja em beneficio do Hamas.

Israel deve sim vigiar o mar de Gaza e o espaço aéreo. Sabe porquê? Porque as armas têm de vir de algum lado...

"Israel poderia adoptar a mesma acttude, que é totalmente legitimo. O que não é legitimo é ocupar espaço que não é seu!"

É tanto de Israel, como é meu, como é seu....

Anónimo disse...

RB,

"Então quer dizer que os Israelitas encheram o saco de misseis durante 4 meses?"

E que tal apresentar um link de uma noticia que prove isso...

""Israel poderia adoptar a mesma acttude, que é totalmente legitimo. O que não é legitimo é ocupar espaço que não é seu!"

É tanto de Israel, como é meu, como é seu...."

Nem é de Israel, nem é seu, nem é meu.

Unknown disse...

" todos os territórios para além dos nomeados nesta resolução podem ser considerados "Ocupados"."

Em que artigo do Direiro Internacional se baseia?
É que, segundo julgo saber, a anexação de terras pela parte atacada e vencedora numa guerra, não é ilegal à luz de nenhuma lei.
Gdansk pertence hoje à Polónia parte atacada na 2ª guerra mundial. Danzig era território alemão e, segundo a sua curiosa interpretação da lei internacional, deveria hoje ser considerado território "ocupado" pela Polónia.

Esta questão dos "territórios ocupados" é um dos mitos que circulam sobre o Médio Oriente.

Na verdade Israel apoderou-se deles porque ganhou as guerras que lhe foram movidas a partir deles. Gaza era do Egipto em 1967, perdeu a guerra e perdeu o Sinai e Gaza. Israel devolveu o Sinai num tratado de paz e quis tb devolver Gaza, mas os egípcios não a quiseram de volta.
A Margem Ocidental era da Jordânia que não a quis de volta, e assinou à mesma um tratado de paz.

Se os jordanos, egípcios e palestinianos na altura quisessem um estado palestiniano, tinham-no formado. Israel quis entregar-lhe as terras.

O problema é que eles na altura queriam o que o Hamas ainda quer: o território todo, de Gaza ao Líbano.

A História não é um jogo da Playstation, em que se faz escape e volta ao inicio.
Há factos no terreno que são inescapáveis.
Se eu perder o Pendular das 08:20, já não posso apanhar o Pendular das 08:20 e tenho de arranjar alternativas se quero chegar...o comboio já passou.
A Fatah já percebeu a ditadura da realidade. O Hamas vai começar a percebê-la agora.

Anónimo disse...

Boa RoD:

"Israel tem direito à legitimidade que entender."

Desta forma tudo o que Israel fizer é legitimo, se quiser pega nos palestinianos todos e mata-os ao estilo nazista que para si tudo o que Israel é legitimo. Realmente com argumentação desta...

"Tendo sido atacado pode responder e anexar."
Obviamente isto só se aplica a Israel não é?

"...pode fazer o que lhe apetecer com os territórios conquistados."

Isto baseado em Direito Internacional ou no seu entendimento?

Anónimo disse...

Caro Lidador,

"Se os jordanos, egípcios e palestinianos na altura quisessem um estado palestiniano, tinham-no formado. Israel quis entregar-lhe as terras."

A questão é que essa vontade já existe pelos menos desde 1988.

E já agora, em que artigo é que se baseia para afirmar que "a anexação de terras pela parte atacada e vencedora numa guerra, não é ilegal à luz de nenhuma lei."?

Anónimo disse...

Caro Lidador,


Se o que quis dizer era isto:

"É que, segundo julgo saber, a anexação [temporária] de terras pela parte atacada e vencedora numa guerra, não é ilegal à luz de nenhuma lei."

Então concordo.

RioDoiro disse...

Stran:

"Desta forma tudo o que Israel fizer é legitimo, se quiser pega nos palestinianos todos e mata-os ao estilo nazista que para si tudo o que Israel é legitimo. Realmente com argumentação desta..."

Não se are em burro ou volta a levar o prémio fardo de palha.

Estávamos falar de controlo de territórios e de fronteiras, espaço aéreo, marítimo etc e foi nessa onde que lhe respondi.

Meu caro. Até na lei interna portuguesa, sempre que alguém descobre que um terreno não está registado (em nome de quem quer que seja) ... regista-o em seu nome. Não sabia esta?

.

Renato Bento disse...

http://en.rian.ru/world/20080624/111867958.html

http://www.iht.com/articles/2008/06/25/africa/25mideast.php

Força Stran

Anónimo disse...

"Meu caro. Até na lei interna portuguesa, sempre que alguém descobre que um terreno não está registado (em nome de quem quer que seja) ... regista-o em seu nome. Não sabia esta?"

Epá, desta vez supreendeu-me. Consegue-me dar o artigo da lei que determina isso? Estou curioso para saber como é em concreto.

"Estávamos falar de controlo de territórios e de fronteiras, espaço aéreo, marítimo etc e foi nessa onde que lhe respondi."

Se era disso então a resposta é: não meu caro RoD não tem a legitimidade que lhe aprouver.

RioDoiro disse...

Caro Stran,

"Epá, desta vez supreendeu-me. Consegue-me dar o artigo da lei que determina isso? Estou curioso para saber como é em concreto."

Você supreende-se o tempo todo embora não dê o braço a torcer (e eu ralado).

Não faço a mínima ideia acerca da legislação nacional mas conheço vários casos em que assim foi. Já o ouvi da boca de um funcionário ao balcão de uma conservatória.

Claro que é cada vez mais raro, mas ainda há casos desses.

Repare que é para casos em que não haja registo anterior, não é para casos em que a conservatória não sabe deles. Mas mesmo que não saiba, muitas vezes funciona, basta que o legítimo nunca apareça.

"Se era disso então a resposta é: não meu caro RoD não tem a legitimidade que lhe aprouver."

Já lhe disse par não se armar em burro. Enquanto se portar apenas como uma avestruz, vai aprendendo algo. Passa a jumento, fica a esfregar os cascos.

.

Anónimo disse...

Caro RB,

Antes demais obrigado.

Em teoria você tinha razão, no entanto fui investigar um pouco mais e cheguei a esta página:

"http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_rocket_and_mortar_attacks_in_Israel_in_2008"

Que julgo vos pode ser muito util (para outros pontos);

No entanto, relativamente à nossa questão em concreto acho que se fica por um empate tecnico, é que parece que esse ataque foi uma resposta a uma acção Israelita em território palestiniano.

O que poderia jogar a meu favor, mas muito honestamente não gostava de perder muito mais tempo neste tipo de discussão, o que acha?

Anónimo disse...

Meu caro RoD,

Não pode controlar o espaço aereo nem a fronteira maritima. Não tem legitimidade para isso.

Mais claro não pode ser!

Renato Bento disse...

Não encaro as discussões como vitórias e derrotas. Isso é mais no futebol e, felizmente, ontem ganhámos 5-1.

"é que parece que esse ataque foi uma resposta a uma acção Israelita em território palestiniano."

Não não foi. E mesmo que tivesse sido, teria sido pelo assassinato de um dos líderes da Jihad Islâmica na Cisjordânia e não em Gaza. O cessar-fogo era com o Hamas e dizia respeito a Gaza, não à Cisjordânia.

Já tinha conhecimento desse link da wikipédia. Acho que a wikipédia, sem ironias, deveria ser promovida a patriomónio da humanidade.

Anónimo disse...

Caro RB,

"Não não foi. E mesmo que tivesse sido, teria sido pelo assassinato de um dos líderes da Jihad Islâmica na Cisjordânia e não em Gaza. O cessar-fogo era com o Hamas e dizia respeito a Gaza, não à Cisjordânia."


Tem toda a razão. Neste caso não digo mais nada.

Pelo menos concordamos numa coisa: qual o melhor clube português :-)

Unknown disse...

Ainda bem que concorda. É por isso que Israel poderia ter anexado aquelas terras. Os poderes a quem pertenciam recusaram-nas e não havia nenhuma comunidade politicamente organizada a quem as entregar.

A parte de Lei Internacional que, de uma forma indirecta tem a ver com este assunto, é a 4ª Convenção de Genebra a qual os israelitas e não só, acham que não é aplicável ao caso de Gaza e Margem Ocidental.
É verdade que uma Assembleia das Nações Unidas já votou que achava que sim, mas ninguém até hoje levou o caso a tribunal, porque não tem bases legais para se sustentar e uma votação dinamizada pelo activismo islâmico (ainda) não tem capacidade de fazer lei.

A razão é óbvia. Se casos como o da Margem Ocidental pudessem ser resolvidos como querem os amigos do Hamas, poucos países no mundo ficariam intactos. Era abrir a caixa de Pandora e eu, por exemplo, que nasci em terras de Riba Côa, teria de arranjar um passaporte espanhol, porque D. Dinis andou a fazer das suas por aquelas bandas, sacando a terra aos castelhanos, em resposta a umas razias que eles faziam pelas Beiras.

Quem tem de apresentar um artigo é você, porque o que a lei não proibe, é legal.
Só é ilegal o que a lei proibe é essa proibição que você deve conhecer para afirmar, como afirma, que os territórios são "ocupados".

Eu sei que você não tem a mínima ideia das complexidades da questão e se limita a repetir o fast food que vai ouvindo aqui e ali.
Mas espero que esta pequena lambuzadela o tenha ajudado a perceber que há mais para saber, que não apenas os slogans.

Unknown disse...

"essa vontade já existe pelos menos desde 1988."

Acha?
Em 2001, Barak e Arafat assinaram um acordo em que Israel cedia 98% dos territórios.
Arafat aceitou e depois rasgou o acordo.
O Hamas lançou logo uma campanha de bombismo que matou mais de 400 civis israelitas e levou à construção da cerca e do muro de protecção.
O Hamas continua hoje a recusar e o Hamas é quem manda em Gaza. Não é você. O que você diz só vale para si, o Hamas não lhe obedece nem pensa como você acha que devia pensar.

O Hamas é a realidade e é com a realidade que os israelitas têm que lidar.
Porque sabem que todos os bem intencionados europeus que berram pelos "civis inocentes", não moverão uma palha para os salvar, caso estejam à beira da destruição.

Essa é a realidade, o resto são tretas. Eu gostaria de ver como reagiria por exemplo a Espanha, se o Grupo de Amigos de Olivença (GAO) se acoitasse em Elvas e largasse um foguete sobre Badajoz

Quase que juro que seria assim:

1-Madrid avisa Lisboa para tomar medidas.

2-Lisboa diz que o GAO está a lutar por libertar Olivença da "ocupação" .

3-2º foguete cai em Badajoz.

4-Madrid avisa que na próxima irá retaliar, fechar as fronteiras, e o diabo a 4.

5-Lisboa diz que Alá está connosco e nunca nos renderemos

6- Madrid solta os cães de guerra e a bernarda estala. E isto com 3 ou 4 mísseis.


Pois é...os israelitas encaixaram 6000.




Isto, digamos, com 3 mísseis.