Teste

teste

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Cobardia em dois andamentos


1º Andamento
Geert Wilders critica o Islão.
Os muçulmanos britânicos indignam-se, manifestam-se e ameaçam atacar o Parlamento.
Geert Wilders é preso e deportado.

2º Andamento
Israel ataca o Hamas
Os muçulmanos britânicos indignam-se, manifestam-se, ameaçam e atacam a polícia.
Os britânicos que se manifestam por Israel são atacados e a própria polícia lhes ordena que baixem as suas bandeiras.

Onde está o Reino Unido que acolheu e protegeu Salman Rushdie da fúria islâmica?
Porque não são banidos e deportados os que dizem e berra e escrevem que quem ataca o Islão deve ser morto?

A que extremos de degradação pode chegar a cobardia?

18 comentários:

EJSantos disse...

Até à aniquilação do que há de decente numa civilização.

EJSantos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
EJSantos disse...

Resposta à sua última pergunta

Anónimo disse...

A civilização ocidental está em declínio e como qq civilização em declínio é resoluta em capitular antes que a primeira invasão barbara chegue às suas fronteiras. Da ultima vez foram os Hunos e os Germânicos, desta vez são os norte-africanos e os islâmicos do médio-oriente. Já tivemos a nossa Adrianople em 2001, felizmente já cá não estaremos para testemunhar o saque de Roma.

Bob

Carmo da Rosa disse...

"Gert Wilders é preso e deportado."

Não foi preso, apenas não o deixaram entrar no país o que já é suficientemente grave.

Anónimo disse...

A deportação do Wilders (que é um populista radical à procura de publicidade) é completamente desproporcionada e anti-democrática, para mais tratando-se de um deputado de um país da União Europeia. Já o apoio jurídico, prometido pelo governo holandês, roça a hipocrisia, pois no caso de Ayaan Hirsi Ali (essa sim, perseguida pelos radicais muçulmanos e criticada por grande parte da opinião publica na Holanda) não impediu que lhe retirassem a nacionalidade. Bem prega Frei Tomás...

Caturo disse...

http://gladio.blogspot.com/2009/02/wilders-enviado-de-volta-holanda.html

Entretanto, os que incitam ao derrube da ordem vigente no Reino Unido são aí tolerados...

Anónimo disse...

Belo comentário.Matou a pau.

Diogo disse...

A que extremos de degradação pode chegar a inteligência?

Anónimo disse...

Tudo no islão são insultos ao islão.

Carmo da Rosa disse...

A bem da discussão duas pequenas precisões:

Wilders não foi deportado, apenas não o deixaram entrar no país. Seria uma deportação caso Wilders vivesse na Inglaterra.

Wilders, precisamente como Ayaan Hirsi Ali, é perseguido pelos radicais muçulmanos (por isso é protegido de dia e de noite) e criticado por grande parte da opinião pública holandesa.

Unknown disse...

CDR, obrigado pelas dicas jurídicas, mas olhe que o Wilders foi mesmo detido e deportado.

Deportar alguém é expulsá-lo de um local foi isso que aconteceu.

E foi detido pela polícia e conduzido a um local de onde não lhe foi permitido sair.

Assim sendo, preciosismos jurídicos à parte, Geert Wilders foi detido.

Como aliás escreveu o International Herald Tribune, por exemplo:

".... was detained by immigration officials at London Heathrow Airport on Thursday ..."

"..His deportation had been ordered by Home Secretary Jacqui Smith".

Carmo da Rosa disse...

Caro Lidador, mas então deve haver outra palavra em português para designar o afastamento do país de um residente, que não é o caso de Wilders, porque não vive na Inglaterra. Se deportar quer dizer impedir a entrada de um não-residente por mim tudo bem...

Prender soa mais dramático, e como os jornais já se tornaram menos fiáveis e menos precisos que a blogosfera, com particular relevo para o Fiel Inimigo, usam e abusam.

O que se passou é que Wilders foi levado a um gabinete/sala/dependência dos serviços de fronteiras onde passou exactamente 45 segundos (segundo o próprio Wilders) e onde lhe foi oficialmente comunicado que não podia entrar no país.

Unknown disse...

CDR, não sei que palavras é que deve haver.

O que sei é que Wilders não foi impedido de entrar.
Entrou.
Se não entrasse a polícia britânica não o tinha detido e posto fora.

A não ser que se acredite que a polícia britânica actua fora do espaço de soberania do Reino Unido.

Há tempos um general israelita a bordo de um avião comercial aterrou em Heathrow. Foi avisado para não sair porque se pusesse o pé em solo britânico seria detido, uma vez que um juiz tinha emitido um mandato de captura a pedido de uma dessas organizações palestinianas que se dedicam a macaquear os nossos sistemas judiciais, com os dinheiros dos petrodólares.

Não saíu do avião e não foi detido.

O Wilders saíu do avião, entrou em solo britânico, foi detido pela polícia britânica e deportado. A deportação aplica-se a estrangeiros e não a residentes.

Agora estou curioso de saber como fica a livre circulação de pessoas no espaço Shengen, quando um governo, à revelia do sistema judicial e sem suspender Shengen,, se permite impedir a entrada de um deputado eleito, cidadão comunitário, apenas porque não gosta da sua opinião.

ml disse...

Wilders não foi deportado

Pois não, foi repatriado.

Anónimo disse...

E ja agora, ML, achou bem?

ml disse...

Não, anónimo, não achei nada bem.

Pretende saber mais alguma coisa?

Carmo da Rosa disse...

@ O-Lidador: ”Se não entrasse a polícia britânica não o tinha detido e posto fora. A não ser que se acredite que a polícia britânica actua fora do espaço de soberania do Reino Unido.”

Na minha MODESTA opinião a palavra exacta para o que aconteceu a Wilders é repatriado, gentilmente cedida pela ML.

Wilders é obrigado a entrar no país apenas porque os aeroportos são normalmente construídos no interior dos países. Não por motivos jurídicos mas sim por razões de ordem logística.

Porque se houvesse uma fronteira entre a Holanda e a Inglaterra do estilo Vilar Formoso, e se Wilders viesse de Espanha por terra e quisesse entrar em Portugal seria retido na fronteira e recambiado ou repatriado para Espanha. Não chegava a beber uma Sagres, teria de beber uma San Miguel se quisesse.