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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Mentira


A mentira tem andado pela política portuguesa como certamente pelo resto do mundo.

Dita a coisa assim é o mesmo que dizer que chove em quase toda a parte. Aliás, é esta, forma mais simples pela qual qualquer mentira pode parece verdade, ou qualquer verdade pode parece mentira. O ‘pode’, aguenta tudo. Basta dizer-se o que não tem qualquer significado e cada um tenderá a entender o que mais lhe será familiar.

Mas parece difícil de contornar que e mentira, na boca dos nossos governantes e da generalidade dos órgãos de soberania, é ferramenta de trabalho do dia-a-dia.

Talvez sedimentada na convivência com o absurdo que o “sistema” de ensino pretende tornar ferramenta da lógica do pensamento, a desfaçatez com que a mentira tem sido vertida tem-se tornado um tique.

Que José Sócrates tenha prometido x “postos de trabalho” e depois tenha dito que, apesar do aumento do desemprego, os postos estavam a ser criados, não espanta. Também não espanta que tenha ainda referido, perante a incongruência estatística, que os postos de trabalho criado eram “dos bons”.

Que Rui Pereira, Ministro da Administração Interna tenha prometido, repetidamente, a entrada de novos agentes para as forças de segurança evitando referir que estava sair mais do que ele propunha que entrassem, também deixou de espantar.

Os ministros de Portugal disparam qualquer disparate em qualquer direcção. Neste momento, vale tudo. Tudo se diz, tudo de “dá”, com mais tranquilidade do que quando se conta uma anedota. O governo de Portugal e os órgãos se soberania, talvez exceptuando o Presidente da República, entraram no mundo dos ‘stand up´s’.

De cada vez que Sócrates sonha com caracóis, acomete-se de uma qualquer idiotia anti-aquecimento-global, perdão, alterações climáticas, e dá coisas. Lâmpadas fluorescentes, impostos sobre veículos não-verdes, impostos sobre combustíveis que devem reverter a favor da reflorestação dizimada pelas suas políticas incompetentes, painéis solares, etc. Qualquer coisa serve para que ele se mostre, vociferante, na qualidade de máximo defensor de todas as coisas boas, boas, perceba-se, em favor do planeta dos gambozinos que lhe vai na cabeça.

Ultimamente tem tirado dinheiro dos nossos bolsos para o dar a quem nós devemos dinheiro sem que esse cacau abata à nossa dívida.

Mais recentemente resolveu aumentar impostos aos “ricos” para “aliviar a classe média”. Veja-se bem, esqueceu-se, como sempre que se arma em* Zé do Telhado (a única coisa que tem feito) de referir quanto iria baixar de impostos à classe média que se vê, subitamente, com um defensor na esfera do oficial. Sócrates já aumentou impostos dezenas de vezes e sempre com a mesma “justeza” e sempre se tem, justamente, esquecido de informar a malta “poupada” às suas tiradas de quanto iria ser aliviada pelas suas manobras “sociais”.

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Ia dizer Tarzan, mas era capaz de levar uma cotovelada do colega ao lado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sócrates tem todo o direito em fazer o que faz.

É o direito do mais apto.

Viva Sócrates, ainda devia fazer o dobro!

Beto Zé