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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Honduras-Guerra Civil

A partir da Nicarágua, paraíso da corrupção, onde Daniel Ortega se prepara para alterar também a Constituição de modo a perpetuar-se no cargo, Zelaya acaba de apelar à guerra civil nas Honduras e garante que volta nos próximos dias.

O plano é de Chavez, ou melhor, do comunista (e ex-fascista) espanhol Viciano Pastor. Até agora a tomada de poder tem-se feito por subversão interna da democracia. Chavez, que comandou o golpe militar mais sangrento dos últimos 20 anos na América Latina (mais de 70 mortos), aprendeu com o fracasso e percebeu que havia outras maneiras mais palatáveis de alcançar o poder absoluto, parodiando e aproveitando a fraqueza das instituições democráticas daquela região.

Rafael Correia, que ganhou eleições com dinheiros do narcotráfico comunista (FARC), Evo Morales, que continua a aumentar a produção de coca, Daniel Ortega, Lugo (Paraguai) e os Kirchnener (Argentina), estão todos, à sua maneira, a seguir o guião.

Nas Honduras Zelaya tentou o mesmo, mas não teve habilidade suficiente, pese embora o massivo apoio logístico e financeiro de Chavez.

O plano falhou e é evidente a fúria de Chavez, que leva à tentação de passar à acção física.

Tudo deverá começar com algumas acções de violência, com mortos do lado de Zelaya. Nos últimos dias foram capturados mais de 100 venezuelanos e nicaraguenses, e não é dificil deduzir, não só o que andavam a fazer, mas também que se trata apenas de uma pequena parte dos activistas infiltrados a partir da Nicarágua.

Tem de haver mortos entre os apoiantes de Zelaya e os activistas se encarregarão de que isso aconteça, nem que tenham de ser eles mesmos a executar a acção. Está nos manuais que tem de haver "mártires", para pegar fogo ao rastilho.

O apoio "bolivariano" fluirá em força.

As Honduras estão sózinhas contra o chavismo, agarradas à sua Constituição e à democracia, Não contarão com a Europa, refém da sua própria fraqueza e covardia face aos doidos deste mundo.

E também não contarão com os EUA, onde um inacreditável Presidente, não pára de mostrar a verdadeira face, colocando-se cada vez mais ostensivamente ao lado daqueles que são, no mundo de hoje, os inimigos da democracia e da civilização ocidental. Talvez por isso mesmo, as suas taxas de aprovação são já mais baixas do que as de Bush no mesmo período, do 2º mandato.

Obama alinhou-se com Chavez contra um aliado dos EUA, tal como está a fazer no Médio Oriente, cortejando os países muçulmanos, e bravejando contra Israel, o mais fiável aliado americano.

É verdade que começam a ser nítidas as fissuras com Clinton e com largos sectores do próprio Partido Democrata, mas os EUA têm 3 anos pela frente com este homem perigoso à cabeça. Teme-se que os EUA ajoelhem ainda mais do que no tempo do desastroso consulado de Dhimmy Carter.

Há até um politólogo russo que prevê para breve o desmenbramento dos EUA.

Chavez está confiante na doença ideológica do Presidente americano e, quando no seu próprio país tudo está a dar para o torto, uma aventura internacionalista é o melhor que lhe pode acontecer, ainda mais contra um país pobre e completamente isolado em termos diplomáticos.

A guerra civil é por isso desejada por Zelaya e os seus mentores bolivarianos.

O palco está montado, com a benção de Obama, o apoio activista de iranianos e e chavistas, e a cumplicidade complacente e cega da Comissão Europeia.


2 comentários:

Lura do Grilo disse...

É absolutamente lamentável, como aliás escrevi no meu blog, a hipocrisia e o cinismo dos OEA, UE, EUA e ONU neste caso. O Sr José Insulza então é absolutamente repelente: está claramente ao serviço de Chavez. O triângulo dourado da droga é agora a troika bolivariana: até oficiais venezuelanos já traficam.

Vivemos num tempo em que as democracias têm que se pôr de cócoras perante canalhas cocaleros.

RioDoiro disse...

A propósito do demembramento, estes dois vídeos são interesantes:

http://www.youtube.com/watch?v=i4NfocHluh8

http://www.youtube.com/watch?v=cJqM2tFOxLQ

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