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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

RESPOSTA LAICA

Adão e Eva muçulmanos!
Quando procurava referências sobre o filme La Journée de la Jupe, encontrei há dias no YouTube uma lindíssima francesa - Christine Tasin, uma espécie de Wafa Sultan versão galesa - e foi o ‘coup de foudre’, amor à primeira vista. Ao ponto de ter arranjado maneira de lhe enviar este mail para a organização a que ela está ligada Riposte Laïque:

Enfin un Pat Condell Français! Bien meilleur, c’est une Française…

Madame Tasin,

À part être belle, sexy et d’avoir une très belle voix, que vous articulez si bien, vous êtes sympathique et très intelligente. J’avais presque oublié, je suis tout à fait d’accord avec vous….

Permettait-moi s.v.p. - Portugais ayant vécut et travaillé dans la banlieue parisienne, mais habitant la Hollande depuis longtemps - de vous conseiller une réponse a tous ceux qui vous accuses d'islamophobie: Pourquoi n’existe-il pas de lusitanophobie en France?
Je vous embrasse très fort et NO PASARAN.
Carmo da Rosa

Passado 24 horas recebi a resposta:

Bonjour,
Mille mercis pour ce petit mot très encourageant ! Vous avez raison, il n'y a jamais eu de problèmes avec les immigrés de toutes origines en France, sauf avec les musulmans. Nous le disons régulièrement sur Riposte Laïque.
No Pasaran !
Je vous embrasse aussi.

Um início de tradução do que ela diz no seu vídeo.

Porque razão nos odeiam?

Pelos vistos parece que sou uma idiota, uma vaca, filha de uma cadela, uma racista e outros belos elogios do género. Há mesmo quem me aconselhe a atirar-me de uma ponte. (…) . Dizem que o jornal RIPOSTE LAÏQUE é falsamente laico, é racista e mesmo de extrema-direita!

Racista, nós?

No entanto a gente nunca ataca ninguém por causa das suas origens, por causa da cor da sua pele, ou por causa da sua religião. Cabe-nos apenas o direito de criticar AS religiões – mas nunca os crentes, nem nunca a fé.

Da extrema-direita, nós?

E no entanto não os poupamos, nem nos nossos artigos, nem no nosso livro Les Dessous du Voile. De resto, nós somos demasiadamente femininistas para aceitar a extrema-direita e a sua visão da mulher ideal: A MINHA MÃE, AINDA A MÃE, SEMPRE A MÃE. De resto, somos demasiadamente laicos para aceder aos desejos da extrema-direita, que é devolver à religião o seu antigo poder, o poder anterior a 1905. De resto, somos demasiadamente formatados pelos ideais das luzes, pelas ideias de esquerda, DA verdadeira esquerda, a de Jaurès, para aceitar a xenofobia.

Então, porque razão tanto ódio para connosco?

Por duas razões. Primeiro, porque dizemos a verdade, e a verdade incomoda. Dizemos o que todos os franceses pensam mas não se atrevem a denunciar, para não receberem os mesmos insultos que recebemos. A Republica está em perigo! A laicidade corre perigo! Porque políticos eleitos e intelectuais aceitam os ditames de uma religião perigosa para as mulheres e para a democracia.

Et ainsi de suite….

24 comentários:

Anónimo disse...

patologico

o holandês voador disse...

Moi, je suis pas raciste, mais les arabes, tu sais...

Carmo da Rosa disse...

Moi, je suis de gauche tu sais, mais pas de la vraie gauche, pas de la gauche de Jaurès. Je suis de la gauche que flirt avec Bin Laden, l’Hezbollah et le Hamas. La gauche qui préfère habiller sa femme et ses filles en burqa pour pas être raciste…

Enfin, la gauche qui défend les paradis socialistes et la sharia, mais préfère vivre en Occident.

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...

Sim, caro Carmo da Rosa, como estudantes esta semana numa universidade na Califórnia no site

http://www.thereligionofpeace.com/

http://www.youtube.com/watch?v=7w96UR79TBw

ml disse...

Un, deux, trois, on y va!

Pourquoi n’existe-il pas de lusitanophobie en France?

Fraquinho, fraquinho...
Porque existiu judeofobia em França?


A Cruzada por enquanto apenas responde, tem uma atitude defensiva, mas a JIHAD já começou há muito, e que eu saiba ainda não parou...

"Está em curso um formidável movimento judaizante. O trabalho está quase completo.
Há duas famílias neste mundo, e numa delas reina a escuridão".

Puxe pela originalidade, s’il vous plait. Não é fácil, ele leva-vos oitenta anos de avanço.

Lura do Grilo disse...

Burqa muito perigosa.

http://www.libertaddigital.com/sociedad/un-arabe-cancela-su-boda-al-descubrir-que-el-niqab-escondia-una-mujer-barbuda-1276384166/

Anónimo disse...

Se calhar tratava-se de um gajo. A coisa não clarifica até que ponto foi possível ao noivo investigar os atributos da "rapariga".

MoltenSulfur

Carmo da Rosa disse...

@ ml: "Fraquinho, fraquinho... Porque existiu judeofobia em França?"

Isto não é fraquinho, isto é um erro de palmatória: Judeofobia não existia apenas em França mas em todo o lado, e isso deve-se inicialmente à Igreja Católica, mas que actualmente passou o testemunho à esquerda e ao Islão…

Carmo da Rosa disse...

@ ml: "Sim, caro Carmo da Rosa, como estudantes esta semana numa universidade na Califórnia"

Cara Nausicaa, vi o seu link. O que me impressionou foi o facto de isto acontecer nos EUA, não estava à espera, na Europa já é ‘normal’. Por causa desta gente e desta atitude é que na Holanda é quase impossível falar do holocausto no ensino secundário…

Não há outra solução, mandá-los de volta para a Arábia Saudita, já que odeiam tanto o Ocidente…

Lura do Grilo,
”Un árabe cancela su boda al descubrir que el "niqab" escondía una mujer barbuda”

Quer dizer, ia comendo gato por lebre…

ml disse...

isto é um erro de palmatória

Sem dúvida que é um erro de palmatória, certamente porque não conhece a história da judeofobia em França. Dos países ocupados, foi quem mais emparceirou com o Hitler na perseguição aos judeus. Até o exército italiano se comportou mais decentemente.

E já agora, um docinho para me redimir do comentário anterior: a judeofobia sempre existiu na população francesa, até na esquerda. Agora é que desapareceu (da esquerda).

Dizia Voltaire, eles já nascem com o coração cheio de fanatismo violento, exactamente como os bretões e os alemães nascem com cabelos louros. Não me surpreenderia se esse povo um dia não se tornasse letal para a raça humana.

E não lhe digo nem lhe conto o que foi por alturas do caso Dreyfus. A igreja católica teve muitas responsabilidades, mas os outros países católicos não foram tão longe como a França.

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...

Nem me fale, Carmo da Rosa, que já me lembro da foto do Papa João Paulo II beijando o Corão!
E, alvíssaras, alguns ladrões de dinheiro público foram presos hoje em Brasília. Comemoremos! Até a liberação por habeas corpus. Mas, fica o registro de tratar-se de oposicionistas ao governo.

Carmo da Rosa disse...

@ ml: ”certamente porque não conhece a história da judeofobia em França. Dos países ocupados, foi quem mais emparceirou com o Hitler na perseguição aos judeus.“

E porque razão não havia de conhecer? É privilégio de quem não gosta de futebol?

E mesmo que fosse verdade, mas não é, aquilo que você diz, “dos países ocupados a França foi quem….”. O que é que isso tem a ver com os problemas actuais da imigração e do Islão? E porque razão acusar apenas UM país de anti-semitismo? Neste caso a França, quando é communis opinio que o anti-semitismo era doença geral, e ia dos Urais até Lisboa. Apenas para semear a confusão? Ou acha que qualquer coisa serve para desacreditar o vídeo da Christine Tasin, que provavelmente é judia?

Cara ml, está redondamente enganada. O maior desfalque de judeus fora da Alemanha aconteceu na Holanda, dos 160.000 judeus que viviam na Holanda em 1940, foram quase todos (75%) parar aos campos de concentração, enquanto que nos países vizinhos (Bélgica e França) fala-se no máximo de 40% da população judaica.

E sabe porquê?

Porque o registo civil na Holanda (já nessa altura) estava muito bem organizado - não era a bagunça que você encontra em Lisboa - e os seus competentes funcionários colaboraram com as autoridades alemãs. Também não tinham muitas alternativas. E isto facilitou muito a vida das tropas de ocupação, que em 1942 já sabiam precisamente em que bairros, EM QUE CASAS viviam judeus. E assim foi em grande parte dizimada a grande colónia de judeus portugueses que viviam em Amesterdão.

E já agora, certamente que sabe porque razão havia tantos judeus portugueses (e espanhóis) a viver em Amesterdão?

Não me vai dizer que fugiram de França depois do caso Dreyfus, pois não? E que foi o Luís de Camões o autor de J’ACCUSE…

ml disse...

1. O que é que isso tem a ver com os problemas actuais da imigração e do Islão?

2. E porque razão acusar apenas UM país de anti-semitismo?



1. Não sei.
A questão foi colocada por si ao perguntar inocentemente porque é que havia islamofobia em França e não havia lusofobia. Achei interessante esta ligação e perguntei, inocentemente também, porque é que havia judeofobia.

2. Não sei.
Não fui eu quem isolou a França dos outros países, eu apenas segui o fio da conversa.

Sobre o colaboracionismo da França, em quase tudo o que li aparece na linha da frente. E alguma dessa informação vem de parte interessada.

Um artigo curioso que encontrei há pouco nos arquivos do Holocaust Memorial Museum conta como a França, ainda antes da guerra, já internava em campos nos Pirinéus os judeus que fugiam da Alemanha.
E como o regime de Vichy estendeu de moto próprio a perseguição às colónias do Magrebe, cuja principal característica era o anti-semitismo.
E como, já depois da ocupação, Pétain se antecipou aos pp alemães copiando e aplicando a legislação antijudaica.
E que este comportamento não foi o comummente seguido por outros países europeus, dando exemplos como a Dinamarca, a Itália e outros que resistiram em colaborar com a deportação dos judeus.

Já antes da 2ª GG o Herzl afirmava que o que se passara em França tinha abalado a sua confiança no liberalismo e que o comportamento dos franceses o levara ao sionismo.
Herlz não era propriamente um pobre camponês que nasceu e morreu confinado ao torrão.

Não sei, sr. Carmo, mas eles são capazes de saber.

Anónimo disse...

(“que já me lembro da foto do Papa João Paulo II beijando o Corão!”)

sacrilégio.

Que beijoqueiro que era este joao paulo.

Beijou o corão, rezou no muro das lamentações, pediu perdão pelos erros da igreja,( fosse das cruzadas, da inquisição, ou do holocausto) enfim um humanista e como tal reconheceu os erros sem complexos, um ecumenista e em Assis conseguiu juntar o impensavel, também deu uma ajuda para a queda do comunismo, o caminho não é o isolamento ou a detenção de uma só verdade seja de quem for. Joao paulo II causou e causa revolta a muita gente. Que bom que era antes do concilio vaticano II, e então o tempo das cruzadas meu deus que saudades.

Lura do Grilo disse...

Olha agora não podemos fazer aeróbica e desporto.

http://www.libertaddigital.com/sociedad/un-grupo-de-clerigos-islamicos-condena-el-aerobic-y-la-ropa-deportiva-ajustada-1276384367/

Carmo da Rosa disse...

Lura do Grilo disse: ”Olha agora não podemos fazer aeróbica e desporto.”

Porque según el maricón Mahoma: "DESPIERTAN EL DESEO SEXUAL"

Y yo pregunto: joder, que mal hay en despertar el deseo sexual? Hay que ser muy maricón, me cago en sus muertos! De Mahoma claro.

Carmo da Rosa disse...

ml disse... ”A questão foi colocada por si ao perguntar inocentemente porque é que havia islamofobia em França e não havia lusofobia. Achei interessante esta ligação e perguntei, inocentemente também, porque é que havia judeofobia.”

Cara ml, a minha questão, “porque razão há islamofobia em França e nunca houve lusofobia”, foi sugerida como resposta à madame Tasin, não tem nada a ver com judeus e não tem nada de inocente. É evidente que a resposta pode ser dada por qualquer pessoa, e eu agora pergunto-lhe porque razão não respondeu, pelo menos, a ESTA questão? Ou ao vídeo da Tasin? Em vez de divagar sobre o anti-semitismo francês que é um tema completamente diferente!

Árabes muçulmanos imigraram para França nos anos 60/70 a partir de zonas rurais. Portugueses católicos imigraram para França nos anos 60/70 a partir de zonas rurais. Duas realidades comparáveis. Os primeiros não se adaptaram facilmente e criam uma série de problemas. Dos segundos uns adaptaram-se e outros menos, mas não criaram problemas de maior, porquê?

ISTO É A ESSÊNCIA DA DISCUSSÃO.

Por isso tenha paciência, mas não vou discutir NESTE POST o anti-semitismo francês, o regime de Vichy, os Pirenéus e o Herzl… Não vou.

P.S. Como lhe fiz da outra vez, escreva algo sobre o assunto, eu arranjo-lhe uma foto (à sua escolha) e um lay out a condizer e publico no seu nome e depois discute-se, ESSE assunto.

ml disse...

Deixe-se de floreados, Herr Carmo. A conclusão óbvia que queria que a senhora tirasse era que a França é islamofóbica porque os árabes têm maus hábitos e que não é lusofóbica porque os portugueses têm bons hábitos. Tudo isto em França e não noutro lugar.

Como a conclusão tem, como é hábito, pretensões de doutrina, eu só alertei para o perigo de não se testarem todas as hipóteses, porque parece que a resposta à minha pergunta levará alguma agitação à conclusão.


O vídeo... o vídeo... e afinal o vídeo é praticamente o texto.
E qual a novidade do vídeo? Estão tão agarrados ao método da repetição exaustiva que até os comentadores têm que o fazer vezes sem conta. E mesmo assim sem qq garantia de que para a próxima a resposta seja levada em conta, ou mais uma vez ultrapassada por uma sentença qualquer sobre a nossa pessoa que nós próprios desconhecemos.
Ou então é a memória que já vai pregando partidas, sei lá.

Claro que a senhora tem aqui uma aliada na defesa da laicidade e da igualdade, se fosse francesa aderia à associação. Também já me acusaram muitas vezes de intolerante e mais não sei que, mas é o lado para que durmo melhor, não respeito beatices nem trogloditices atiradas para cima dos outros. Vão lá para as igrejas, para as mesquitas, para os templos, vistam saia comprida, mini-saia, gola alta ou top, mas deixem a vida civil em paz. E cumpram a lei.

Continuação de boa disposição.

Carmo da Rosa disse...

ml disse... ”A conclusão óbvia que queria que a senhora tirasse era que a França é islamofóbica porque os árabes têm maus hábitos e que não é lusofóbica porque os portugueses têm bons hábitos.”

Precisamente, e foi a conclusão que ela tirou. E não vejo razão aparente para você não tirar a mesma conclusão, tendo em conta que "é uma aliada da Christine Tasin na defesa da laicidade e da igualdade…" É só mesmo porque pensa que eu sou de direita e não quer dar o braço (esquerdo) a torcer… :-)

ml disse... ”O vídeo... o vídeo... e afinal o vídeo é praticamente o texto. ”

Quando traduzo tento ser o mais fiel possível ao texto! Mas não traduzi tudo porque a uma certa altura me cansei. Ouvir, parar, escrever, ouvir, para, escrever….uff. O Condell é mais fácil porque vem sempre com legendas (em inglês).

ml disse... ”método da repetição exaustiva”

Como é que dizia o Herr Goebels?

ml disse... ”Vão lá para as igrejas, para as mesquitas, para os templos, vistam saia comprida, mini-saia, gola alta ou top, mas deixem a vida civil em paz. E cumpram a lei. ”

Não tenho nada a acrescentar! É apenas isto o que se pretende… Bom fim de semana.

Olhe, hoje já não a vou chatear mais porque esta noite fomos convidados – com jantar incluído - para ir ver na TV em directo a corrida dos 5000 metros nos J.O. de Inverno. Mais de metade da Holanda hoje à noite não quer saber nada de muçulmanos e vai ficar em casa, porque o Sven Kramer possivelmente vai ganhar a medalha de ouro, e bater o record do mundo.

Anónimo disse...

ml
A direita foi e é criada e definida conforme a esquerda quis e quer.
Hoje, há muitos a quem chamam de direitistas, que basicamente foram ou são esquerdistas, só que não aceitam os crimes da esquerda.

Anacleto

Carmo da Rosa disse...

Anacleto disse…

”Hoje, há muitos a quem chamam de direitistas, que basicamente foram ou são esquerdistas, só que não aceitam os crimes da esquerda.”

Anacleto,

Não aceitam os crimes, a (completamente descabida) superioridade moral, a manipulação de factos históricos, o racismo (os não-ocidentais são infinitamente bons e os ocidentais nasceram com o pecado original!), a total falta de realismo e o falar com as árvores…

Não me esqueci de nada?

Go_dot disse...

Esqueceu-se do milagre de Fátima, do materialismo dialéctico e da imaculada conceição.

Carmo da Rosa disse...

Pois foi, e também do aquecimento global...

ml disse...

Anónimo Anacleto

A direita tem que ser lá o que quer que seja e não se limitar a existir em função da esquerda. Pelo menos fingir que consegue esconder a orfandade.
Hoje, há muitos a quem chamam de esquerdistas que basicamente são direitistas, só que não aceitam os crimes da direita. Que são sempre os mesmos, aprendizagem zero.