Teste

teste

sábado, 8 de maio de 2010

Sobre o jagunço bem-pensante


Anónimo
É tipico deste blogue. Quando anónimos evidenciam a imbecilidade destes blogueiros, insultam ou têm ganas de fazê-lo. Desistam. Vão trabalhar, madraços. O insulto nem sempre tem que ser boçal.
8 de Maio de 2010 15:48

Caro Anónimo da Data Acima:
Se reparar com mais atenção, não houve, no que disse no primeiro dos dois posts dirigidos ao (suponho) outro anónimo, a mais leve sombra de insulto ou sequer de atitude menos correcta. No comentário que escrevi, sob o pseudónimo de Modesto Anon y Matto, em resposta a um comentário por ele feito a um post do RioDoiro, que iniciou tudo isto, também nada encontrará. Pelo contrário, afirmo até que concordo com ele no que diz, mas que, a meu ver, não é isso o essencial da questão.
Se, porém, ler os comentários posteriores feitos pelo referido senhor, que eu transcrevi num segundo post, verificará que são generosos em insultos e expressões pouco elegantes. E repare que eu não transcrevi os "comentários" que ele fez, compostos apenas por esse mesmo tipo de "mimos"...! A não ser que “macaco” seja apelido…
Note, por fim, que o início do chorrilho de palavreado pouco próprio se iniciou, em relação a mim, no intervalo que mediou entre o eu escrever que tinha acrescentado algumas palavras ao primeiro dos posts e que responderia aos comentários que ele me havia feito apenas no dia seguinte, e o abrir de novo a caixa dos comentários, menos de vinte quatro horas depois. Não sei o que lhe terá passado pela cabeça, só sei que, quando voltei a abri-la, me deparei com aquele triste espectáculo verbal.
De qualquer modo, para que não tivesse sequer de que se queixar quanto à menor visibilidade daquilo em que se me contrapunha e para que todos pudessem, apesar de tudo, ajuizar da justeza das suas razões, transcrevi integralmente o que ele disse num segundo post.. Desta vez, contudo, acompanhado das considerações que achei ser meu direito fazer, face ao inusitado da situação e do carácter desagradável e agressivo revelado por quem a originara. E os insultos redobraram, quebrando mesmo a promessa, feita anteriormente, de não mais me dirigir a palavra.
O que me enoja é o absurdo de tudo isto. Aquilo que procurei fazer, dentro do pouco tempo de que, na altura, dispunha, foi um paralelo daquela velha expressão chinesa que se refere aos que não vêem “a floresta por causa das árvores”. Não contestei a existência dos factos, contestei que eles significassem o que ele pretendia ver neles; de outra maneira: não contestei sequer a existência de árvores, limitei-me a dar-lhe conta de alguns indícios e elementos presentes no que viria a ser a linha de raciocínio presente nos posts seguintes, nos quais pretendia explicar-lhe as razões porque considerava que elas não constituíam a floresta que ele julgava ver, mas sim outra coisa. Foi o suficiente para me virar as costas… e qualquer coisa mais. Se ser democrata, antielitista é isto, olhe!, antes macaco! Antes amiba!
Mas eu estou cá desconfiado de que o homem não é democrata, coisa nenhuma! Aliás, a melhor maneira do jagunço, dos tiranos ou das ideologias, disfarçar e afastar suspeitas sobre o seu verdadeiro carácter, é berrar aos quatro ventos, que nem um desalmado, convicções em conformidade com a moda ou com as dos seus patrões ou fregueses. Sempre assim procederam, os esbirros dos ditadores.
Quanto ao meu caro Anónimo da Data acima, prossegue idêntica linha. Ora veja:
Manda trabalhar os madraços que, certamente, somos nós. Típica atitude e subterfúgio salazarentos. Típica atitude socialistóide. A expressão é boçal e caceteira. Com ela se eleva o caríssimo, todavia, ao plano do superior interesse nacional e da superioridade moral que isso lhe atribui. Façam o povo desconfiar dos que pensam para que não os ouçam, e nada nos ameaçará a nós, os iluminados dirigentes da pátria ou da eterna revolução social, no nosso desejo de sermos os protectores dessa massa, de que nós cuidaremos como extremosos pais. Pois como ficarão inchados e reluzentes os nossos pequenos egos! Como, reconhecido o nosso mérito, isso nos alcandorará ao destaque e à posição que, no fundo, sabemos que merecemos (e, já agora, se puderem puxar um bocadinho também pela zona do bolso... seria justo, não é…?).
Como esta táctica é velha! Como é conhecida! Como eu a vivi! Na boca dos senhores e dos lobos-bobos da respectiva corte, que julgam engrandecer-se ao repeti-la.
Gato escondido com o rabo de fora…?

PS.
Veja lá, caro Anónimo da Data Acima a que ponto vai o delírio do Anónimo Já-Não-Sei-das-Quantas que o homem, além de não ter percebido o que significavam aquelas fotografias que coloquei nos meus posts sobre a delinquência (houve um outro anónimo, talvez o mesmo, que depreendeu desde logo que eu sou a favor da pena de morte - por acaso, até sou, em absoluto, opositor de tal coisa!), afirma, como pode verificar, que eu (oh! acto supremamente desprezível!) fui buscar o conto do Gonçalo Anes Trancoso a um blog não identificado.
Pois não, não fui. Copiei-o directamente dos arquivos do meu computador. Faz parte de um conjunto de textos que, há uns bons dez anos, encontrei num manual do antigo Ensino Comercial, creio que da década de 50, e que me dei ao trabalho de passar por os considerar interessantes, no seu conjunto, enquanto testemunho da mentalidade do Estado Novo, mas que continuavam actuais em si mesmos. Veja o ponto do ridículo a que se pode chegar, quando se juntam, numa mesma pessoa, a má-fé e a ordinarice.
E, já agora, para proveito de ambos, deixo aqui mais um deles, este de António Botto.

As três peneiras

O pequeno Raul saiu da escola a correr, chegou a casa excitado, e, ao beijar a mãe, exclamou:
- Já sabes o que dizem do António?
- Espera lá, já me contas; mas, antes de principiares, lembra-te das três peneiras...
- Quais peneiras, minha mãe?
- A primeira chama-se Verdade. Tens a certeza de que é certo o que me queres dizer?
- Não, se é certo não sei...
- Vês? E a segunda chama-se Benevolência. Será benevolente, será boa, essa notícia que me trazes?
- Não, minha mãe, não é boa.
- Vês? E a terceira chama-se Necessidade. Será necessário repetires-me tudo isso que te contaram desse teu camarada e amigo?
- Não, minha mãe.
- Pois se não é necessário nem benevolente, e talvez não seja verdadeiro, é preferível, meu filho, calares a tua boca.

Ah! E, a partir de hoje, acabou-se MESMO, a “conversa”.

8 comentários:

Anónimo disse...

Este blogueiro Jose Gonsalo, com as suas respostas em blogue a comentários, não o livram de uma coisa: um pensamento muito simplório, um espírito simplório de que parece andam bastante possuídos, e já demonstrado por um anónimo. Só assim se justifica que arranque com blogs fundamentados e citados ipsis verbis de comentários, para destacar comentários bem acertados de alguém que interpelou sérios problemas da educação. E de facto é para notar a sua perspicácia e os contos de moral ilustrativos, as tres peneiras. Porque não mais uma, a sua própria. O homem blogueiro sentiu-se tocado em qualquer coisa só pode. A necessidade de se autojustificar a si mesmo perante a sua própria irrelevância. O blogueiro não gostou de ser redicularizado.

RioD'oiro disse...

"não o livram de uma coisa: um pensamento muito simplório,"

Caro pensamento simplório, abra um blog e descasque de lá. Ou isso está fora da missão que lhe foi atribuída?

Anónimo disse...

abra um blog e descasque de lá.
O cão de guarda esta atento e ladrou

José Gonsalo disse...

RioDoiro:
Não admira que esta gente se contente com o que tem. A construção frásica é péssima; os erros ortográficos abundam; a linha de raciocínio construída com frases feitas; a informação utilizada, coladinha à oficial e oficiosa. Má-fé e má-educação são coisas que lhes sobram. Papagueiam. E, tal como o animal que lhes serve de modelo, não pensam sobre o que lhes sai da boca. Contradizem-se, alegre e constantemente, sem darem por isso.
Diz-se por aí que, para o ano, haverá mais. E não se iluda: haverá mesmo.

RioD'oiro disse...

Caro Gonsalo,

É a malta da PIDE dos tempos de hoje. A PIDE possível. Onde lhes cheira que há liberdade atacam.

Andam por aí em ronda debitando entulho para manter a malta entretida com eles.

Só não comem tudo porque não podem ... por enquanto.

Anónimo disse...

Meu caro senhor Anon y Matto,

Ai que prazer não cumprir um dever (por enquanto, embora só me prejudique a mim mesmo), o poeta sabia o que dizia, mas o que aqui vai com vosso amo D. Gonsalo de sua graça (o que embora nos ja saibamos não tem graça nenhuma) em dueto com o seu fiel amigo,e depois de eu ter estado afastado uns dias. Como vossa excelência perceberá e suponho que seja aio do senhor D.Gonsalo, ( que adiante passarei a designar somente por “senhor”) pois concluo que só pode ser aio. Sendo assim, venho rogar-lhe a fineza e o obséquio de sensibilizar o senhor, (aqui entre nós que ninguém nos ouve, em surdina, para a sua inaptidão para entender coisas mais sérias do que o vulgo comum, esqueça o termo burrice e ofensa a terceiros ). Mas dizei-me meu bom e fiel aio, dizei-me por favor, vosso amo, não será porventura um mestre escola, tal o árduo labor com que continua a analisar a escrita dos comentadores depois de mim, ou porventura descendente daqueles antigos profissionais, escrivães da puridade, com que os governantes se faziam acompanhar e que lhe escreviam os textos ou os corrigiam, uma vez que cabeças pensantes não tem tempo a perder com tais minudências, eu venho a desconfiar que sim. Dizei a vosso amo que numa questão há no mínimo sempre duas versões da qual sai a conclusão. E não uma conclusão a sua maneira totalmente a leste do assunto e com ares de pretenso elitista de meia tigela confirmado, vejam, vejam a escrita. Podia fazer esse post dar esse destaque, mas então comentava os comentários e somente os comentários e o que eles comentários diziam, não se referindo a escrita nem fazendo as suas pseudo ilustrações / insinuações laterais ao assunto.

Mas como eu venho dizendo os posts de sua excelencia vosso senhor, são curiosos e eu bem não queria aplicar este termo mas que hei de fazer, sendo assim talvez possa aproveitar, vinha ver se mais uma vez podereis interceder por mim junto de vosso amo. Tenho uns trabalhos para fazer, coisa de pouca monta, uma mini-hidrica para abastecimento própio e quem sabe extensivo à comunidade local, e estou precisando de uma equipa de trabalhadores, mas estou com dificuldades. O raio dos ucranianos e moldavos , ja estão a escassear, e pretos e brasileiros são uns malandros não querem trabalhar, mas vosso amo fez num pnúltimo post um trabalho salvo erro sobre equipas de castores, posts estes que dão ideias malucas do caraças, trabalhadores incansáveis, lutadores, dóceis, trabalhando por meia dúzia de nozes, coisa magnifica estes castores, e também precisava de trabalhadores de outra especialidade para fazer uns túneis, neste caso uma equipa de toupeiras resolveria o problema. Se puderdes fazer alguma coisa desde já muito agradecido.


Ah só mais uma intercedência, vosso amo faz promessas publicas de (“Ah! E, a partir de hoje, acabou-se MESMO, a “conversa”.”) ajudai-o a cumprir e a não se humilhar tantas vezes , nem a humilharvos a mandar recados para mim, a utilizar o seu fiel amigo, ou a fazer um novo blogue sobre o tema, pois eu fico aqui a contar o tempo que ele resiste a não se humilhar publicamente novamente quebrando as promessas a partir de agora. Aposto singelo contra triplicado em como quebra a promessa,vai balbuciar rosnar qualquer coisa, esta-lhe na massa do sangue, como vos digo eu que raramente me engano e nunca tenho duvidas, o que é revelador de alguma coisa, dizer uma coisa e fazer outra, a ver vamos fiel aio, eu também procurarei ajuda-lo, fazendo minha a promessa dele, assim deus o ajude. Se a ignorância e burrice fazem a felicidade, então isto aqui é o paraiso.

De V. excelencia, mui obrigado

Anonimamente,

Anónimo


Post scriptum.

Dizei a vosso amo que não pise o rabo, e que ele rabo, não cai por querermos mudar de aparência, mas quando cai faz parte de um processo evolutivo, a não ser que claro queira fazer como naquela velha história do macaco de rabo cortado, mas isso seria ridículo não achais bom aio.

Anónimo disse...

Isto é que é madrugar anónimo da 9.19. Acordou inspirado. Coitados dos blogueiros. Olhe, se realmente precisa de gajos para construir túneis contacte as gentes do SLB, dizem que são 6 milhões. Viva o GLORIOSO SLB!!!

Anónimo disse...

What a trap

Enroladas pelas suas próprias declarações, bestial.