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sábado, 12 de junho de 2010

Aristides de Sousa Mendes


Na sequência dos dois artigos anteriores (pelo menos) há que lembrar Aristides de Sousa Mendes que consciente da fome que podia vir a passar (e passou) salvou milhares de Judeus das câmaras de gás.

Os novos executores da perseguição ao judeu são os esquerdalhos em pós-modernidade e pendor nazi-fascista, que inspirados em Mussolini, lambem as botas ao terrorismo muçulmano.

20 comentários:

Anónimo disse...

Este sim um português humanista tal como muitos outros que salvaram milhares, lembro-me de Raul wallengerg, mas há outra coisa, este português salvou muitos judeus de facto, mas os verdadeiros sionistas já estavam em Israel desde a década de 30. Estes judeus não pensavam abandonar os seus países se não fosse a guerra, e as perseguições de que foram vitimas, não tinham planos e só no fim encurralados foram ter a porta do cônsul português como ultima esperança de salvar a vida. Este português que era consul em frança, em bordeus , desobedeceu a salazar e com isso salvou milhares de judeus, mas também com isso ganhou uma aposentação compulsiva acabando na miséria sem hipóteses de voltar a exercer qualquer profissão, e que vive hoje na memória dos judeus, sendo como tal homenageado, até aqueles que ajudaram de maneira interesseira como Schindler, e que depois gastaram a fortuna a comprar vidas. Humanistas como aristides de sousa mendes que tinham tudo a perder com as suas atitudes mas ao contrário da passividade geral, eles tinham em si um espirito humanista de entrega ao próximo, mas para que cita-los se nunca ninguém os cita e vivem no esquecimento. Cita-se sim aqueles que por acuparem uma posição de destaque tinham a obrigação moral de fazer alguma coisa nunca correndo sérios riscos, mas que a meu ver não fizeram mais que o seu dever e não fizeram tanto assim em virtude da posição ocupada. Não havendo ai um genuino altruismo, por exemplo schindler salvou milhares de judeus porque precisava deles para trabalhar como escravos nas suas fabricas, havia uma simbiose a troca da vida por trabalho escravo. Mas é assim a vida e a historia, nem sempre justa com os justos.

Anónimo disse...

Grande homem. Pena que o seu exemplo nao viva hoje entre os sionistas que expulsam de suas casas e assassinam os palestinianos, como os nazis expulsaram e assassinaram os judeus. Os que não aprendem com a história é que insultam a memória de Sousa Mendes.

Anónimo disse...

O gajo foi um FALSÁRIO:

Terceiro classificado por votação dos telespectadores no concurso promovido pela RTP «Os Grandes Portugueses», a figura de Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus no período da II Grande Guerra, continua envolta em muitos mistérios e alguma polémica.
Para uns, Sousa Mendes é recordado como um «homem bom e justo» que, em Junho de 1940, contrariando as ordens do Governo de Lisboa, emitiu vistos e passaportes e, nalguns casos, chegou mesmo a atribuir falsamente a identidade portuguesa a milhares de foragidos, sobretudo judeus, que pretendiam a todo o custo alcançar os lugares tidos por seguros. Como Portugal, que Salazar conseguiu manter neutral no conflito.
Para outros, o cônsul está longe de justificar o papel de «herói» que muitos lhe atribuem e, aqui e ali, tentam repor a verdade àquilo a que chamam «falsificação da História» e, através de factos, muitos deles documentados, desmistificam a «lenda» Sousa Mendes. Bastará uma pesquisa atenta no arquivo do MNE ao processo do antigo cônsul — apesar de muitas peças do seu dossier terem misteriosamente desaparecido, sem que até hoje ninguém tenha procurado investigar quem foi o autor (ou autores) do desvio — para que algumas pessoas «verdades» deixem de o ser.
Ao contrário do seu irmão gémeo César, que também fez carreira na diplomacia tendo alcançado o posto de Ministro Plenipotenciário de 2.ª classe, Aristides arrastou-se entre postos consulares de pequeno relevo, foi acumulando processos e mais processos disciplinares desde o longínquo ano de 1917, na I República, até 1940, tendo acabado por passar à disponibilidade e aguardar aposentação, mas continuando a auferir a totalidade do vencimento correspondente à sua categoria (1.595$30). O que desde logo «mata» a tese dos que teimam em acusar Salazar de ter «perseguido» o cônsul e de o ter «obrigado» a «morrer na miséria». Pelo contrário, o então Presidente do Conselho mostrou-se benevolente com Aristides em muitas alturas, nomeadamente quando, contrariando o parecer do Conselho Disciplinar do MNE que, na sequência de mais um processo disciplinar, propôs a pena de descida de categoria do cônsul, apenas determinou a sua inactividade por um ano, com vencimento de categoria reduzido, mas recebendo a totalidade do salário correspondente ao exercício.
Outra verdade que tem sido ocultada pelos defensores de Aristides Sousa Mendes: o cônsul condicionava a emissão de vistos e passaportes ao pagamento de verbas e à obrigatoriedade de contribuição para um estranho «fundo de caridade» por si próprio instituído e gerido, situação que viria a ser denunciada junto do MNE quer pelos serviços da embaixada britânica quer por muitos dos que beneficiaram das «facilidades» de Mendes.
Também esclarecedora para a verdade sobre Sousa Mendes é a carta que o Embaixador Carlos Fernandes(*) dirigiu, em Maio de 2004, a Maria Barroso Soares, presidente da entretanto criada «Fundação Aristides de Sousa Mendes», quando esta pretendeu promover uma homenagem nacional, custeada com dinheiros públicos, ao antigo cônsul.
O DIABO teve acesso à referida missiva, bem como a algumas «notas soltas» que o embaixador lhe juntou, que aqui publicamos na íntegra.

«Lisboa, 5/5/04

a continuar...

Anónimo disse...

Continuação...

Senhora Dra. Maria Barroso Soares

Um antigo embaixador de Israel em Portugal, que foi «instrumental» na mistificação de Aristides de Sousa Mendes, publicou há dois dias no Diário de Notícias, a propósito do aniversário daquele antigo cônsul, um artigo de elogio a Sousa Mendes, reincidindo em duas mentiras que foram fundamentais para aquela mistificação:
a) que foi expulso da carreira diplomática;
b) que morreu na miséria (depreendendo-se que por ter sido expulso da carreira diplomática e sem vencimento).
Ora, tanto quanto eu pude averiguar, primeiro Sousa Mendes nunca foi da carreira diplomática, pertencendo sempre à carreira consular, que era diferente, e, em princípio, mais rendosa; depois, nunca dela foi expulso: como conclusão de um 5.º processo disciplinar, foi colocado na inactividade por um ano, com metade do vencimento de categorias e, depois desse tempo, aguardando aposentação com o vencimento da sua categoria (1.595$30 por mês) até morrer, sem nunca ter sido aposentado, situação mais favorável do que a aposentação.
Portanto, se morreu na miséria, ou pelo menos com grandes dificuldades financeiras, isso deve-se a outros factores que não à não recepção do seu vencimento mensal em Lisboa. Demais, A. Sousa Mendes viveu sempre com grandes dificuldades financeiras.
É óbvio que, quem tenha 14 filhos da mulher, uma amante e uma filha da amante não sairá nunca de grandes dificuldades financeiras, salvo se tiver outros rendimentos significativos, além do vencimento de cônsul.
Vi pelo artigo acima referido que a Sr.ª Dr.ª Maria Barroso é presidente da Fundação A. S. Mendes, e só por isso lhe escrevo esta carta e lhe remeto os elementos de informação anexos.
Eu escrevi sobre Sousa Mendes, de forma simpática, num livro publicado há dois anos (Recordando o caso Delgado e outros casos, Universitária Editora, Lisboa, 2002) de págs. 27 a 30, porque o conheci e tive ocasião de ajudar dois dos seus filhos, um em Lisboa e outro depois em Nova Iorque quando lá era cônsul.
Nada me move contra A. Sousa Mendes, antes o contrário, mas não posso pactuar com a mentira descarada e generalizada. Salazar é atacável por várias razões, mas não por ter «perseguido» A. Sousa Mendes, que, aliás teve problemas disciplinares em todos os regimes de 1917 a 1940.
Quando fui director dos Serviços Jurídicos e de Tratados do MNE, tive de estudar o último processo disciplinar de A. Sousa Mendes, de cuja pasta retiraram já muitas peças.
Por outro lado, o meu amigo Prof. Doutor Joaquim Pinto, sem eu saber, fez um estudo bastante completo sobre A. Sousa Mendes, e com notável imparcialidade.
Eu não pretendo vir a público atacar ou defender A. Sousa Mendes, e, por isso, nem penso rectificar o artigo do embaixador de Israel, mas em abono da verdade, e para seu conhecimento, entendo ser meu dever remeter-lhe uma cópia do estudo e notas em anexo, de que poderá fazer o uso que entender.
Com respeitosos cumprimentos,
Carlos Fernandes»"

In «O Diabo», n.º 1579, 03.04.2007, pág. 6


(*) Embaixador Carlos Augusto Fernandes, licenciado em Direito, com distinção, pela Faculdade de Direito de Lisboa. Entrou no MNE em Abril de 1948 como adido da Legação. Foi cônsul de Portugal em Nova Iorque e Encarregado de Negócios no Paquistão, Montevideu (Uruguai) e Venezuela. Foi conselheiro da Legação Portuguesa na NATO (Paris), Director Económico do MNE. Director dos Serviços Jurídicos e Tratados do MNE e Embaixador de Portugal no México, Holanda e Turquia.

Anónimo disse...

É anonimo, o gajo, enriqueceu tanto com as dadivas que exigia para passar os vistos aos judeus que acabou na miseria e a vender o que tinha para ir sobrevivendo, é assim a vida. e é por isso que é homenageado pelos judeus,e considerado um justo, eles la saberão porque, mais do que o senhor e os arquivos do MNE.

Anónimo disse...

"É óbvio que, quem tenha 14 filhos da mulher, uma amante e uma filha da amante não sairá nunca de grandes dificuldades financeiras, salvo se tiver outros rendimentos significativos, além do vencimento de cônsul.!"

Diogo disse...

No site Yad Vashem – SHOA Resource Center

(...) Uma curta análise das listas e vistos passados por Aristides de Sousa Mendes aos Judeus e não-Judeus em Maio e Junho de 1040, mostra – sem diminuir a grandeza da sua atitude – que o número de vistos concedidos pelo cônsul era menor do que os que são mencionados pela literatura, levantando uma série de questões relativas a Portugal e à entrada de refugiados Judeus.

Foi provavelmente Harry Ezratty o primeiro a mencionar, num artigo publicado em 1964, que Aristides de Sousa Mendes tinha salvo 30,000 refugiados, dos quais 10,000 judeus, um número que desde então tem sido repetido automaticamente por jornalistas e académicos. Ou seja, Ezratty, imprudentemente, pegou no número total de judeus que passaram por Portugal e atribuiu-o ao trabalho de Aristides de Sousa Mendes. De acordo com a lista dos vistos emitidos no consulado de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes passou 2,862 vistos entre 1 de Janeiro e 22 de Junho de 1940. A maioria, ou seja, 1,575 vistos, foram passados entre 11 e 22 de Junho, nos últimos dias da sua carreira consular em Bordéus. Nunca saberemos exactamente quantos vistos terá passado nos sub-postos de Bayonnne e na cidade de Hendaye, lugares por onde ele passou ao ser chamado a Lisboa por insubordinação; nestes lugares Aristides passou vistos sem o selo consular e apenas escritos à mão, e portanto não foram registrados em lado nenhum.

Por forma a ter uma ideia do exagero no número de judeus que na realidade entraram em Portugal por um lado, e do número de judeus que se acredita terem entrado graças a Sousa Mendes por outro, basta citar que, no relatório do HICEM (organização judaica que ajudava os judeus a emigrar), 1,548 Judeus que vieram para Portugal como refugiados sem vistos para outros países, saíram de navio de Lisboa na segunda metade do ano 1940, e 4,908 Judeus, com a ajuda do HICEM, partiram durante 1941. A este número, devemos acrescentar aproximadamente 2,000 Judeus que vieram directamente de Itália, Alemanha, e de outros países anexados por alemães e possuidores de vistos americanos.

No total, em dezoito meses, de Julho de 1940 Dezembro de 1941, o HICEM tomou conta do transporte por navio de 8,346 Judeus que deixaram Lisboa para países de além-mar. Tudo indica que temos de acrescentar a estes números os Judeus que transitaram e deixaram Portugal pelos seus próprios meios. Mesmo assim, a discrepância entre a realidade e o número de vistos passados por Aristides de Sousa Mendes é grande. De qualquer forma, devemos concluir que a maioria dos Judeus que, no Verão de 1940, conseguiram atravessar os Pirinéus e a Espanha e chegar à fronteira portuguesa, o fizeram graças a Aristides de Sousa Mendes. (...)

Continua:

Diogo disse...

As contribuições para instituições de caridade (de Aristides)


(...) Outro episódio que irritou o MNE (Ministério dos Negócios Estrangeiros), e que finalmente levou Sousa Mendes a ser chamado de volta ao consulado geral, tem a sua origem num memorando enviado pela embaixada britânica em Lisboa ao MNE, queixando-se do comportamento do Cônsul português em Bordéus que pedia taxas extras aos cidadãos britânicos que pediam vistos: O Cônsul Português de Bordéus tem estado a adiar para depois das horas de serviço todos os pedidos de vistos e tem cobrado uma taxa especial; em pelos menos um caso, ao requerente foi também pedido que contribuísse para um fundo de caridade português antes do visto ser concedido. Memorando da Embaixada Britânica em Lisboa de 20 de Junho de 1940, AMNE RC M 779.

Em 1923, enquanto colocado em São Francisco, Aristides de Sousa Mendes teve um conflito com a comunidade portuguesa local sobre uma contribuição para uma instituição de caridade que os luso-americanos recusaram. O caso, que não chegou a ser reportado ao MNE, chegou à imprensa sob a forma de insultos e o MNE considerou-o um sério erro. (Afonso Rui, Injustiça, pp. 22-26).

Em Bordéus, não foi, portanto, a primeira vez que Aristides de Sousa Mendes se empenhou numa causa caritativa. (...)

http://citadino.blogspot.com/2008/09/aristides-de-sousa-mendes-quando-o.html

Adolfo disse...

Era bom que houvesse judeus tão humanistas como este português.

Anónimo disse...

Claro que não. Os judeus são uma ração de um só deus: O DINHEIRO.

Anónimo disse...

(“É óbvio que, quem tenha 14 filhos da mulher, uma amante e uma filha da amante não sairá nunca de grandes dificuldades financeiras, salvo se tiver outros rendimentos significativos, além do vencimento de cônsul”)

Ó meus caros vocês podem escrever o que quiserem, e fundamentar com os ditos do MNE, aliás esses na época em que se vivia pode-se crer que são mesmo imparciais, viu-se a resposta que o Aristides levou sempre que fazia um requerimento como a pedir para exercer a profissão para que tinha sido preparado a advocacia e as respostas que levava. Aliás esta tirada é boa, família pobres na época com muitos filhos não eram um acaso, mas ele não era pobre, aguentou o que pode, desfazendo-se da riqueza que tinha, foi ajudado a sobreviver por organizações judaicas quando souberam da sua desgraça, e outros a quem ele tinha ajudado, e acabou sim na pobreza e só, porque a família teve que se desintegrar para os estados unidos e outros países procurando ganhar a vida la fora devido a proscrição social a que tinha sido votada cá.

Os vossos argumentos não me demovem porque soam, a morte a que o regime o votou, a proscrição social. Quando eu soube de Aristides Sousa Mendes através de documentários e outros textos há largos anos ainda não se falava de tal pessoa em Portugal, não foi em Portugal, onde tal não era permitido e desafiava a fazerem um inquérito a ver quantas pessoas sabem que existiu esse nome se não fosse alguma publicidade dada no concurso da rtp.

A proscrição social era uma morte lenta a todos os níveis, uma vez “decretada” não era preciso ir para a cadeia ou ser vigiado, os amigos afastavam-se por medo de represálias indirectas serem prejudicados ou vistos com tal figura pelo regime, a própria família igualmente, ficando a familia reduzida ao núcleo intimo pai, mãe, e filhos, era assim que as coisas funcionavam não era preciso muitas condenações, não se arranjava emprego nem se podia conviver socialmente.

Quanto ao fundo, vi eu há muitos anos num documentário numa TV estrangeira sobre a vida de Aristides de Sousa Mendes em foram confrontadas pessoas que ele salvou com possíveis dádivas para a passagem dos vistos tudo isso foi negado e mais foi até avançada a hipótese contraria por essas pessoas,muitas delas ofereciam mundos e fundos, elas é que chegaram a oferecer valores avultados e bens como diamantes para que ele os salvasse,coisa que foi recusada. Por isso havia pessoas a testemunhar que se ele quissesse de facto podia ter sido riquíssimo, pois o número de pessoas e a pressão por vistos era enorme. Essas pessoas estavam vivas e de viva voz a testemunharem contra esse libelo acusatório.Mas isto são os estrangeiros a ver-nos não somos nós a ver-nos a nós mesmos. Eu contraponho com o reconhecimento por exemplo de países como EUA, Inglaterra, australia e sobretudo Israel onde é considerado um justo entre os justos.
E de facto depois de ouvir tão ilustres comentadores continuo a interrogar-me porque de facto, estas pessoas se pagaram um preço continuam a dizer que não, e a homenagear Aristides Sousa Mendes sobretudo Israel. Mas a vida é assim cristo também não agradou a todos, e os santos de casa também não fazem milagres.

faleceu no hospital dos franciscanos em Lisboa. Não tendoum fato próprio, foi enterrado com um hábito franciscano. Savou milhares de pessoas com os seus vistos e contam –se politicos como : Otto de habsburgo, filho de carlos, o último imperador da austria-hungria; ministros do governo belga. Artistas: como norbert gingold, pianista: ou charles oulmont, escritor francês e professor na universidade de sorbonne, mas a maioria era judeus anónimos.

Yad Vashem, autoridade estatal israelita para a recordação dos mártires e heróis do Holocausto, homenageia Aristides de Sousa Mendes com a sua mais alta distinção: uma medalha com a inscrição do Talmud: "Quem salva uma vida humana é como se salvasse um mundo inteiro". Foi o primeiro não israelita a receber esta distinção

Paulo Porto disse...

Uma coisa foi o cônsul ter fornecido documentos e vistos que permitiram wue várias centenas de judeus e não judeus escapassem aa deportação com a chegada das tropas alemans.

Outra coisa foi o homem ter tido diversas atitudes indesejáveis a um membro do corpo consular de qualquer país.

Outra coisa ainda foi ele nunca ter sido perseguido por Salazar pelo facto de ter concedido vistos não autorizados aos judeus mas antes discretamente afastado do exercício de funções para que não tinha manifestamente perfil. Estas três coisas podem co-existir: Aristides Sousa Mendes foi um homem com defeitos e virtudes aa semelhaça de generalidade de nós.

anonymoose disse...

"Outra coisa ainda foi ele nunca ter sido perseguido por Salazar pelo facto de ter concedido vistos não autorizados aos judeus mas antes discretamente afastado do exercício de funções para que não tinha manifestamente perfil."

brilhante, mais uma vez! como se a documentação do processo que lhe foi movido pelo ministério dos negócios estrangeiros não fosse abundante em variados arquivos, desde os do próprio ministério aos arquivos do salazar e da pide-dgs.

http://mvasm.sapo.pt/bc/FichaDoc.aspx?DID=1025&CID=3

("Informa, que os seus vencimentos de Outubro estão por pagar e, que continua impedido de exercer a sua profissão de advogado")

essa provavelmente nem ao hermano saraiva lembrava, apesar de, segundo ele, quem salvou milhares de judeus da morte foi o próprio salazar.

é uma festa.

Anónimo disse...

As atitudes indesejaveis foi precisamente por ter desobedecido as ordens de salazar, que era ministro dos negocios estrangeiros também, e de passar vistos contrariando essas mesmas ordens superiores. Alias isso consta do processo disciplinar como nota de culpa. Se isto demonstra a falta de perfil para o cargo diplomatico por recusar mandar para a morte milhares ou desobedecer a ordens, pode ser verdade, mas também demonstra um grande humanista que não pensa só em si mas também nos outros que o rodeavam, isso consta do processo disciplinar, testemunhal, pedidos de reclamação a assembleia nacional em 45, reclamando contra um julgamento ficiticio e cuja sentença parecia estar pre-determinada.

As coisas que se diz, Aristides, volta a Portugal, será punido pelo governo de salazar, se não quiser governo, diga-se regime politico que vigorava em portugal, que o priva das funções diplomaticas por um ano, reduz em metade o seu salário, antes ser enviado a reforma. Sousa Mendes perde o direito de exercer a profissão de advogado como ja tinha dito.assim como outros documentos .Ele e a sua família, bastante numerosa, são ostracizados uma pratica bastante vulgar para um regime como o vigente, sobrevivem graças à solidariedade da comunidade judaica de lisboa, que facilitou a alguns dos seus filhos os estudos nos estados unidos, onde dois dos seus filhos participaram como soldados americanos no desembarque na normandia.

No fim da guerra, cinicamente salazar e o seu regime numa aparente bondade, que sempre opuseram a sua acção de passagem de vistos e que ele tinha pedido anteriormente autorização para tal, e sempre foram recusados, o que o levou, a contra o regime, seguir a sua consciencia, passando todos os vistos que podia, felicitou-o por Portugal ter ajudado os refugiados, recusando-se no entanto a reintegrar sousa mendes no corpo diplomático, isto diz tudo.

Anónimo disse...

Existem documantos mais que muitos sobre tudo isso, só ir aos sitios adequados.

Arquivo ANTT - Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Fundo Arquivo Salazar /Correspondência particular (AOS/CP)
Cota AOS/CP-178
Tipo Carta manuscrita, fls. 3
De Aristides de Sousa Mendes
Para Presidente da República
Data 1945.09.01
Local Figueira da Foz (Portugal)
Assunto Afirma, que o seu único crime foi ter possibilitado, contra as instruções do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a entrada a milhares de Judeus em Portugal, que fugiam do regime Nazi. Diz, que essas instruções eram contrárias à Constituição Política do País, que não permite distinção, em território Português, entre as pessoas, segundo a religião que professam. Pede clemência para o seu caso para quem só quis fazer bem e defender a Constituição, honrando a Pátria Portuguesa aos olhos do Mundo

Arquivo ANTT - Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Fundo Arquivo Salazar /Correspondência particular (AOS/CP)
Cota AOS/CP-178
Tipo Cartão de visita; fls. 1
De Aristides de Sousa Mendes
Para Oliveira Salazar
Ano 1941
Local Cabanas de Viriato (Portugal)
Assunto Envia uma cópia da carta que mandou para o Presidente da República. Informa, que os seus vencimentos de Outubro estão por pagar e, que continua impedido de exercer a sua profissão de advogado
Anexos Cópia dactilografada de uma carta de Aristides de Sousa Mendes dirigida ao Presidente da República (Lisboa, 2.04.1941), fls. 2
Observações Na cópia da carta chama a atenção para a situação insustentável em que se encontra, com metade do vencimento de Cônsul de 1ª classe; faz uma lista de todos os seus filhos; refere as dívidas e a hipoteca feita sobre a sua casa e escreve que - ao acolher esses refugiados eu não fui senão o primeiro intérprete dos sentimentos dos portugueses e que apenas procedi inspirado pelos sentimentos de caridade cristã, de que tanto se orgulha a Nação Portuguesa e que constituem a grande força da sua acção civilizadora do Mundo


Arquivo Arquivo Histórico-Diplomático - Ministério dos Negócios Estrangeiros
Cota Processo disciplinar de Aristides, doc. 57
Tipo Documento; c. autógrafo; fls. 1
De Conde de Tovar
Data 1940.10.19
Local Lisboa (Portugal)
Assunto Relatório do processo disciplinar instaurado a Aristides de Sousa Mendes
Observações Aconselha que o arguido regresse à categoria imediatamente inferior

anonymoose disse...

voilà, anónimo das 16.54. pelos vistos o nosso brilhante articulista desconhecia que havia documentação em abundância para desmentir palpites voluntaristas.

vá escrevendo enquanto não vence a facção rosa de cortar o piu aos anónimos discordantes. os que baterem palmas aos dislates racistas e xenófobos podem continuar.

Salazar Rabeta e pró-mouro disse...

Conclusão de todos os comentários:

Salazar era muito mais anti semita que o Abu Mazen ou não tivesse sido ele um grande mouro com forte influência na não ida do pantera taxeiro para a idolatrada itália do duce del fascimo.

Abaixo os filhas da puta dos capitalistas, dos xuxialistas e dos comunas.

Anónimo disse...

Os judeus foram uns ingratos. Deixaram o gajo morrer na míséria e só depois dele morto é que se lembraram de quem os tinha salvo. Sacanas de judeus.

Anónimo disse...

Os Judeus têm dinheiro. O Dinheiro é mau. Por isso odeiam os Judeus e querem o seu dinheiro. Todos os Judeus são Ricos. Só o Agostinho Neto, o Machel, O Fidel e a puta que os pariu é que são pobres.bloin

Anónimo disse...

Aconselho a todos os leitores que leiam o livro do Embaixador Carlos Fernandes "O Consul Aristides Sousa Mendes , Verdade ou Mentira". Diplomata brilhante, jurista distinto deve ser a unica pessoa viva que conheceu Aristides.
Nele se ve baseado em documentos (muitos desapereceram fraudulentamente, ainda que tal seja ocultado pelos adeptos de Aristides), relatorios, conhecimento de toda a legislacao que se trata do MITO SOUSA MENDES, da parte dos lobys judeus e de quem ja ganhou com o mito.
Aristiides morreu na miseria ? Talvez mas nao por Salazar, que o colocou apenas na disponibilidade fora de servico, recebendo por inteiro o vencimento de categoria, Consul de 1a. classe, mas pela sua vida privada - com 14 filhos, 12 vivos, uma amante, Renee, uma filha tida com esta, legitimada com o casamento dos pais. Quem assim nao teriam dificuldades finance iras ?
Aristides tinha um irmao gemeo, Cesar, da carreira diplomatica que foi MINISTRO DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS DE SALAZAR !!! Onde esta a perseguicao de Salazar a familia Sousa Mendes ?
Mas ha mais - a A.R. cometendo 2 ilegalidades reintegrou Aristides na carreira diplomatica e, 2a.ilegalidade a MINISTRO PLENIPOTENCIARIO DE 2.a CLASSE, quando sendo da carreira consular nunca passaria de Consul Geral, isto se tivesse sido aprovado no concurso que nao foi.
Assim o mito e mesmo mito. Nao houve Wallenberg, nem Schindler portugues! Mas um idolo com pes de barro.
Xavier Reis