Teste

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domingo, 30 de janeiro de 2011

A ler:

Educação sexual: Estas normas puseram-me a alma num inferno...

Das escolhas do diabo

Já alguém meditou um pouco sobre o que teria sido o Tribunal Constitucional (ou que seria ele hoje) se esta caricata figura não tivesse de lá sido prematuramente retirada?

Do maestro dos corvos

Anunciou António Costa pretender vir a proibir a circulação de veículos antigos na baixa de Lisboa por provocarem muita poluição.

A esta socretina esquerdalha não basta enterrar o país e torná-lo um estado falhado, disseminar a pobreza e a fome, sente ainda ser necessário fazer sangue espezinhando a pobreza como quem extermina baratas.

Estes apparatchicks adoram viver no esterilizado mundo reservado às luminárias. No das gaiolas de alumínio onde magalhónicos rebentos instalam vácuo onde antes circulavam pirolitos. Detestam, numa palavra, a bicheza para quem os coiratos lá vão entretendo o ratinho antes contentado pelo pastel de nata.

Sugiro a António Costa que proíba a circulação, também na baixa, talvez até em toda a cidade de Lisboa, a todos os velhos. Já reparou, senhor presidente, que a velhada tende a tossir. Sim, a tossir. Tossir, aquela coisa mais que infecta que conspurca o puro ar catalisado que vossa senhoria tanto parece apreciar.

Alternativamente poderá sua senhoria obrigar que o escape dos tais conspurcantes carros tussa também para dentro do habitáculo. Talvez os catarros do dono da velharia e o carbúnculo do tubo se anulem desintegrando ambos rumo a um mundo asséptico e resplandecente.

...

Se com esta missiva não conseguir convencer o homem dor corvos a arrepiar caminho, resta rezar para que uma nova ditadura restitua a esperança num novo 25 de Novembro.

Father and Son

15 anos do projecto de transformação de Portugal num estado falhado

Labregos

Não consegui encontrar ainda o vídeo mas parece-me que não estou enganado se afirmar que a coisa se passou no Cascais Shopping.

Umas obras na zona da restauração que espalhavam poeira por todo o lado levou a ASAE a encerrar aquela área.

Uma jornalista, salvo erro da RTP deslocou-se lá e, tendo autorização para operar no interior do centro, entrevistou uma cliente. Começou aqui uma cena que julgava já não ser possível.

Os responsáveis pelo centro comercial resolveram mudar de ideias e enviaram um segurança para se interpor entre a jornalista e a cliente. O figurão chegou ao local e … começou a interpor o seu corpo no espaço de conversa que as senhoras mantinham.

Ver um segurança fazer tal frete é confrangedor e só se compreende perante labreguisse generalizada de quem o lá enviou. Ainda há selváticos cretinos capazes de ordenar a um segurança que se interponha entre duas pessoas que conversam?

Se a cena se tivesse passado com uma senhora do norte que conheço o segurança teria levado um par de solhas, os que o enviaram outro par de solhas cada um e a coisa acabaria num tal reviralho que mais pareceria uma turbo-lição em boas maneiras e educação para labregos.

Não tenho a certeza, mas parece-me que o referido centro pertence, directa ou indirectamente à Sonae. Se assim for, sugiro que os labregoides contactem o decano Belmiro de Azevedo que certamente os elucidará sobre os riscos que correrão se tentarem repetir a cena macaca com uma mulher do norte.

Actualização:

Do Provedor de Cliente da Sonae, o FI recebeu a seguinte comunicação:

Exmº (ª), Senhor (a),

Agradecemos o seu contacto e a oportunidade de esclarecermos o lamentável episódio, sucedido no CascaiShopping, no passado dia 30.01.2011 durante uma reportagem televisiva e que de imediato procurei aprofundar junto do Centro Comercial em questão.

Segundo apurei, o Centro acaba de divulgar publicamente um pedido de desculpas a todos os clientes e visitantes que foram surpreendidos por esse episódio, o qual nada tem a ver com os nossos procedimentos habituais.

De acordo com a nossa política de comunicação, é nossa prática receber de forma profissional e cordata os meios de comunicação social, no sentido de cooperar com o seu trabalho de informar.

Os centros comerciais são edifícios que funcionam em propriedade privada e em que a recolha de imagens depende da aprovação do respectivo proprietário, regras estas que todos os meios de comunicação social conhecem e sempre respeitam.

A Administração do Centro autorizou as filmagens da área da praça de alimentação de modo a que a peça jornalística pudesse ser ilustrada com imagens reais. No entanto, ao contrário do que estava definido previamente entre as partes, a equipa de reportagem decidiu alargar o âmbito da sua actuação, o que levou a que a forma como foi realizada a intervenção pela nossa equipa de vigilantes acabasse por ser reprovável e contrária a toda a nossa forma de actuação. Por este facto, apresentámos também o nosso pedido de desculpa ao meio de comunicação social envolvido.

Contamos que aceite o pedido de desculpa face a este caso isolado, que nada tem a ver com os nossos normais procedimentos perante os Media, e que continue a frequentar o CascaiShopping e qualquer outro dos nossos centros comerciais que constantemente trabalham para garantir as melhores condições a todos os que nos visitam.

Apraz-nos ainda informar que a situação que motivou este acontecimento, já foi revista, estando em curso a implementação de uma solução alternativa, que vem dar resposta às preocupações manifestadas pela ASAE. O Centro solicita a compreensão de todos os clientes e lojistas para o transtorno que o decurso das obras na praça da alimentação possa causar, sendo que o objectivo final é uma melhoria substancial desta área para todos os que a frequentam.

Com os melhores cumprimentos,

Danilo Picolo
(Provedor)

Escola estatal: antro de poluição

JM deixou um comentário que merece destaque. É um excelente exemplo de tremenda intoxicação socialista que vai sendo aplicada na escola estatal e explica, em boa parte, o ódio que este social-fascismo tem à livre escolha do estabelecimento a frequentar, nomeadamente se público ou privado. As pessoas pagam impostos e são forçadas a deixar os seus rebentos em recintos de engorda - pocilgas intoxicantes.

... e tudo sob a batuta de ensino para todos ... excepto os que têm dinheiro suficiente para passar ao lado dos idiotas do eduquês.

Nem no tempo de Salazar o acesso ao ensino do mundo Homo sapiens foi tão selectivo, reservado a tão poucos.
"transcrevo um trecho de um livro de História do 6.º ano sobre as razões para a queda da monarquia:

«1. aqueles que já eram pobres – operários, agricultores e outros trabalhadores – estavam cada vez mais pobres; 2. a alta burguesia enriquecia cada vez mais com os lucros conseguidos na indústria, no comércio e na agricultura; 3. o rei e a família real gastavam muito dinheiro do reino; 4. os sucessivos governos da monarquia não conseguiram melhorar as condições de vida do povo»

Acrescentem às actividades comerciais o «gamanço legal», substituam rei por «políticos profissionais» e tirem conclusões… É extraordinário como alguém que é liberal – na acepção económica do termo – escreve o que eu acabei de escrever…"

[...]

"Manual de «História e Geografia de Portugal» para o 6.º ano da Fátima Costa e do António Mendonça da Porto Editora.

Mas para estas idades os momentos mais altos no ensino estão reservados para os manuais de Ciências da Natureza, onde o doutrinamento das criancinhas na canalhice da tese do Aquecimento Global ombreia com o doutrinamento das criancinhas árabes na tese do ódio ao Ocidente. Nem imagina a trabalheira que me dá despoluir a cabeça das que tenho cá em casa... "

Lá, cria-se, por cá, destrói-se

" na Grã-Bretanha anuncia-se que foram autorizadas as primeiras oito free schools e que são mais de 250 as organizações interessadas em abrir novas free schools."
No Espectador Interessado.

sábado, 29 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Abutres

Transplante - II

A referida página implicava a transferência de 500.000bytes para cada computador de cada visitante e, entretanto, o MAI veio "informar" que o tráfego chegou a atingir 22000 visitas por segundo.

Se a malta do MAI soubesse fazer contas, percebia que tal implicava uma largura de banda de 11GByte/segundo, cerca de 110GBit/segundo. Que banda tem o MAI disponível para tal?

É evidente que os artistas que pariram a página, para além de serem incapazes de perceber que a disposição dos elementos nela colocados induzia em erro que resultaria na necessidade de nova introdução de dados, não sabiam ou negligenciaram esta matemática e pariram displicentemente uma página demasiado complexa para ser entregue aos milhares por segundo.

Entretanto o caricato ministro pediu uma averiguação à Universidade do Minho ...

Rancores de bochecha

«Cavaco foi rancoroso» afirma Mário Soares.

Soares é daqueles que acha normal que deputados se insultem na Assembleia da República antes da confraternização de almoço.

Mário Soares, era Sá Carneiro Vivo, fez com este a mesma coisa que Defensor Moura a Cavaco. Foi a história da compra da casa. No caso de Soares, há já muito que ninguém estranha que não se tenha sentido perturbado quando o seu capanga faz o trabalho sujo a Manuel Alegre.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Não há transplante para a estupidez




A página da DGAI para obtenção do nº de recenseamento implica 0.5MByte de tráfego.

Entretanto é coisa de amadores:
1 - A indicação do formato da data de nascimento está colocada no local errado. Devia estar na linha de entrada de dados.

2 - Os 'radiobuttons' "Nacional", "UE" e "ER" estão colocados de forma a induzir em erro porque parecem estar relacionados ao nome, identificação e data de nascimento.
Este tipo de erros, grosseiros, é suficiente, por si só, para explicar o entupimento de um sistema porque provoca a saturação da banda com repetição, por tentativa e erro, de entrada de dados, consequente pesquisa e entrega. De qualquer forma, a socretina burrice é como os jacintos.

Com a verdade me enganas


Se num excelente dia de sol, morna brisa, chilrear de passarinhos e brilhos de bojudos morangos silvestres ávidos de trinca, Sócrates aparecer e disser que está um excelente dia, a malta corre aos forros buscar os chapéus de chuva.

Entretanto, o PCP alcançou a sua 37ª vitória eleitoral.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

Striking

Passa-se qualquer coisa relativamente a cedências dos "palestinianos" a Israel. Vejam a Al Jazeera.

Vídeo colocado dia 24

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

RAIO DE AMIGOS, OU AMIGOS DO RAIO?


....na época Granada era a cidade mais evoluída do Mundo.

Sim, do mundo muçulmano, mas há uns cabrões bairristas que afirmam: depois de Bagdad e de Damasco.

E muito do avanço dos países ibéricos em relação ao resto da Europa foi devido à herança árabe

É verdade, ensinaram-nos a fazer chouriços sem carne de porco – no resto da Europa esta nova tecnologia halal ainda não era conhecida.

… os excessos muçulmanos não resultam da teologia muçulmana mas sim das normais perversões do poder...

Creio que são o resultado de uma porrada de factores. Sem negligenciar as perversões de poder, muito habituais na zona, temos: a falta de ensino, falta de sexo, falta de espírito crítico, falta de democracia, falta de trabalho, petróleo e areia a mais, chuva a menos. E ainda por cima saiu-lhes na rifa o Islão como religião – é preciso ter azar!

…fundamentalistas quer sejam muçulmanos, cristãos, judeus, sikhs, etc., são sempre um perigo para a humanidade. Por mim tenho muita dificuldade em distingui-los...

No entanto não é assim tão difícil!

Muçulmanos:

São os tipos sem qualquer sentido de humor que passam a vida a rezar, beber chá, fumar a chicha, lapidar mulheres boas, queimar bandeiras americanas e israelitas, enforcar homossexuais, cortar a cabeça a infiéis ou apóstatas e a berrar por dá cá aquela palha que Alá é grande e que Maomé é o seu único profeta, e…….. sempre prontos a explodir a qualquer momento. Como vê, são de longe os mais activos e por isso mesmo fáceis de distinguir.

Cristãos:

Há muitos anos atrás eram algo parecido com os muçulmanos, com a diferença que tinham uma cruz ao peito e não bebiam chá mas vinho tinto, e, talvez por isso, ganharam juízo e são actualmente gente bem mais agradável…

Judeus:

Têm o nariz curvo, o pau cortado e a maluqueira de usarem uns talheres para carne e outros para lacticínios, mas são indispensáveis para o progresso da humanidade, porque são de longe os mais inteligentes. Sem eles nada feito, estaríamos hoje ao nível de Granada e dos Talibans – os tais estudantes de teologia que só sabem ler um livro: o Alcorão, mas não sabem como funciona uma máquina de lavar…

Sikhs:

Todos eles trazem um enorme facalhão à cintura, mas se ninguém troçar da enorme bigodaça que costumam usar, ou lhes retirar à má fila o impressionante turbante que usam na cabeça, não fazem mal a uma mosca e são excelentes porteiros de hotéis com cinco estrelas…

Eu nego os dissidentes????

Sim Carolina ó i ó Raio…
O exemplo de muçulmanos de que se serve são os seus amigos que você descreve como ‘extremamente religiosos’. Para variar poderia, já que se dá ares de saber destas coisas, citar a Ayaan Hirsi Ali ou a Wafa Sultan, mas não o faz, e quanto a mim não se trata só de descuido…


A ver se nos entendemos! Eu poderia tentar trivializar o regime de Salazar, dizendo que tenho uns amigos portugueses que foram da PIDE mas que todos eles eram muito abertos, cultos e tolerantes, mas não ficaria lá muito bem visto entre os meus amigos de esquerda pois não? (Dito isto, não quero de maneira nenhuma colocar ao mesmo nível o regime de Salazar com as ditaduras islâmicas).

Quanto mais estado, mais dinheiro torrado

Há que chamar à liça duas grandes figuras da história: Ronald Reagan e Margaret Thatcher.

De Reagan:
Liberals fought poverty and poverty won.
A esquerda lutou contra a pobreza e a pobreza ganhou.

It isn't that Liberals are ignorant. It's just that they know so much that isn't so.
Não é que a esquerda seja ignorante. Apenas sabem em demasia o que não é assim.

De Thatcher:
The problem with socialism is that eventually you run out of other people's money [to spend].
O problema com o socialismo é que eventualmente deixará de ter [para gastar] o dinheiro de outras pessoas.
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Malícias, malícias ...

... onde é que eu já ouvi isto?

Via Hoje há conquilhas.

Aviso à navegação


Muito, mas muito cuidado mesmo relativamente a animais encurralados.

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A nobreza ...

... tem destas coisas.

O cheique da ruina - IV

Só faltava mais esta: Depois do BPN e BPP a Caixa Geral de Depósitos.
[...] enquanto por aqui a banca pública se atola em dívida soberana portuguesa comprada a preços de encomenda para manter as aparências (Sim. Exactamente isso que você está a pensar; houve um tempo em que em Portugal havia jornalismo e a parte mais nobre da profissão consistia em investigar). Em breve, saberemos os detalhes. E não vamos gostar de ver o resultado.
Prevejo que muito proximamente haverá esqueletos para todos os gostos.

Actualização:

O périplo da pedinchice e a ruptura iminente de tesouraria do Estado português. As duas últimas palavras do post parecem particularmente tentadoras.

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Dos cínicos

No Abrupto:
Louça é um táctico cínico, que se move bem nos meios da burguesia urbana intelectual radicalizada e menos bem nos meios dos trabalhadores. Esses são o terreno do PCP, muito menos demagógico e populista do que o Bloco de Esquerda.
...
[...] não espanta que o VIII Congresso dos Juízes Portugueses fosse apresentado por um texto anunciando, sob a forma de perguntas retóricas, um século XXI como o “século do poder judicial”: “Se o século XIX foi o século do poder legislativo e o século XX o do poder executivo, poderá o século XXI vir a ser o século do poder judicial?”

O texto é curiosamente impregnado por uma retórica esquerdista em que, após “o eclipse de todas as narrativas históricas grandiosas”, ou seja do comunismo, surgiram “democracias descontentes” (?).

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Talho 23

Mário Nogueira apoia o candidato do PCP à presidência.

É por estas e por outras que os professores se não conseguem livrar de serem apontados marionetas da bichesa jurassico-socialista, de serem defensores da rebaldaria que se instalou na sala de aula e, resumindo, de terem militado na transformação da escola pública em cerca de engorda de bezerros.

Tirem-me deste filme ...

É difícil não se ficar atrapalhado ao assistir a uma cerimónia de deposição de cinzas tele-visionada em algo que parecia uma sarjeta mas que era, afinal, um exaustor de ventilação do Metro de Nova Iorque, por duas pessoas que levavam com as cinzas na cara enquanto uma delas metia os dedos à bruta nas cinzas para abrir o vaso ...

De dignidade em dignidade ... com amigos destes ... f...-se!

http://videos.sapo.pt/zcJQZVWz9C9CM8kZvTIz

http://videos.sapo.pt/vKnZ0yemNTwvFMvzDZQG

Dos neo-proto-anarcas e da bichesa "sindical"

Os neo-proto-anarcas lusos resolveram encenar uma cena para encher telejornais tentando forçar um cordão policial. Compre uma leve duas e deram assunto aos seus não-candidatos presidenciais (... nem tudo está perdido).

Levaram nos cornos, foram dois engavetados e ... tudo bem. Se assim não fosse estaria tudo mal.

Manuel Alegre já declarou que não sabe o que se passou mas que está contra a polícia. Ah grande rabujador.

O cheique da ruina - III

José Sócrates é até capaz de mentir a si próprio para se convencer que é verdade.

Pela última versão, a compra de divida soberana passou a chamar-se "investimento na economia portuguesa".

Terá ido à terra dos hotéis de 500 estrelas fazer um curso em cangalhices de equivalente qualidade.

Evidentemente que os credores lhe responderam com uma subida das taxas de juro revelante que da socretina pantonima apenas isso ficou para a história. O anedotário local deve ter também ter ficado enriquecido.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O cheique da ruina - II

No Cachimbo de Magritte:
Aos empresários lusos, Sócrates disse que devem investir na Tunísia, porque se trata de «uma economia que merece toda a confiança, com estabilidade política, com regras claras e, em particular, com um quadro regulatório que incentiva o negócio e que melhora as condições para desenvolver os negócios».
Vai-se percebendo porque acha o cangalheiro que Portugal é uma economia que merece toda a confiança, com estabilidade política, com regras claras e, em particular, com um quadro regulatório que incentiva o negócio e que melhora as condições para desenvolver os negócios.

O maldito gráfico



Actualização 2010.01.19-00:05

É aborrecido, eu sei, mas estas coisas tornam relevantes coisas como esta outra.

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sábado, 15 de janeiro de 2011

O cheique da ruina

A máxima luminária do PS, o mais proeminente coveiro da economia portuguesa, diz que vai aos árabes buscar dinheiro.

A consegui-lo, aposto que vai pagar de juros mais do que ele diz (o que invariavelmente nada tem a ver com a realidade) que se poupou em compra de petróleo relativamente à produção eólica.

Poucos conseguiriam montar um esquema de tão prolífica ruína.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ESCREVER AOS MORTOS...


Hans van Wetering, um amigo que vive em Amesterdão, escreveu em 2009 uma carta-aberta dirigida a uma estátua. Mais tarde a carta foi publicada no Jornal do Fundão, e parece que este facto ajudou na altura à recuperação da piscina da Alpedrinha. (Para mais detalhes ver aqui). Bem tinha razão a Tina, a mulher do Hans, filha e criada na terra: “o melhor é escrever aos mortos, dos vivos não podemos esperar grande coisa…”).

Pois bem, o Hans voltou novamente a escrever a um ‘morto’ da aldeia da Alpedrinha. De novo o Jornal do Fundão voltou a publicar. Desta vez o felizardo foi o senhor do Chapéu, um busto que já se encontrava há séculos na montra de uma excelente loja de chapéus da aldeia. Loja que vai agora desaparecer, como (quase) todas as coisas boas vão desaparecendo a pouco e pouco na nossa terra…


Excelentíssimo Senhor do Chapéu,

Foi num momento de melancólica tristeza (outros dirão: de loucura) que lhe escrevi esta carta; o senhor, cujo nome não sei, com quem nunca falei, cuja história não conheço (história que suponho ter tido a sua origem nos anos vinte do século passado; uma época em que todo o cavalheiro que se preze andava, evidentemente, na via pública de cabeça coberta – aliás a populaça também; umas vezes o chapéu protegia do sol, que já nessa altura era impiedoso, outras era um aconchegado abrigo durante um imprevisto aguaceiro de inverno).

Espero que me perdoe a indiscrição de me dirigir a si, assim, sem mais nem menos, sem o conhecer. Mas não o faço de ânimo leve. Saiba vossa excelência que a Rua da Cale foi arranjada, que as pedras da calçada nunca estiveram tão direitas, mas o senhor, que com todo o direito pode ser considerado o guarda (o vero Presidente da Câmara - há mesmo quem diga a alma) da rua, vê hoje os seus nobres traços tapados atrás de uma cruel cortina, desterrado atrás de um pedaço de pano desbotado.

A memória, segundo a sabedoria popular, é como um cão que se deita onde quer. Que aparece onde menos se espera, por vezes mesmo um empecilho mas que certamente nunca se deixa comandar. É o que me acontece neste momento, quando tento recordar-me da situação antes do senhor ter desaparecido.

Há tanta coisa acerca de si que eu não sei, também tanta de que eu me lembro mas que ao mesmo tempo me pergunto se bate certo; não estarei a confundi-lo com recordações de outras paragens ou simplesmente a divagar?

Por exemplo, ponho-me agora a questão de saber se o senhor durante todos estes anos usou sempre o mesmo chapéu e, em caso positivo, que tipo? Seria um tirolês clássico, confeccionado com zelo mas de forma monótona e repetitiva numa fabriqueta do norte do país? Seria um verdadeiro Borsalino (o típico chapéu preto de Al Capone e Humphrey Bogart; feito segundo uma receita tradicional a partir do pêlo das costas de coelhos piemonteses)? Estarei enganado se me lembrar do senhor usando laço - da cor e do padrão tenho apenas uma vaga ideia; era preto? vermelho bordeaux? às pintinhas?

Fecho os olhos e tento recordar-me da sua fisionomia. Durante muito tempo cheguei a pensar que o seu olhar revelava um carácter melancólico, mas agora, que já não o posso ver, suspeito que revela algo diferente. Semicerro os olhos um pouco mais. Não, melancolia não é (melancolia acerca de quê?). Já sei, o seu olhar estava virado para o futuro. Se alguma expressão havia nos seus olhos, era certamente uma estranha combinação de descrença, resignação e até um ar trocista. Descrença naquilo que iria acontecer, os chapéus a serem lentamente arrumados em armários, empilhados uns encima dos outros, escondidos atrás de caixas com talheres que sobraram e aparelhos de cozinha que já não funcionam, comidos pela traça ou por outra bicharada que geralmente frequenta estes armários. Imagine-se o seu sofrer em silêncio, ao ver passar diante de si, ano após ano, tanta cabeça descoberta. Como a ira e a impotência se acumulavam em si quando as mesmas cabeças se riam de si, apontando-o do dedo, na sua montra, como se fosse o senhor o alvo de escárnio, e não eles, eternamente agarrados à carne e aos ossos. De qualquer maneira eram eles quem finalmente virava a cara e se punham a mexer.

Talvez se encontre aqui a explicação para o facto da sua descrença nunca ter dado em amargura, mas em vez disso se ter transformado em resignação. Não se trata de uma resignação lamentosa; nem o fatalismo de alguém que não acredita em nada, é mais o olhar de uma pessoa que está perfeitamente convencida que são os outros que estão errados, encolhe os ombros e não consegue disfarçar um sorriso (onde a descrença nunca está longe). ‘Resignação trocista’ é talvez a definição mais apropriada.

O senhor acha estranho que eu escreva aqui que só agora é que me dei conta de que a sua presença, atrás deste vidro, significava sobretudo e também tranquilidade. O mundo podia estar em más condições – os gelos polares a derreter, a superpopulação e o constante avanço da má-criação um pouco por todo o lado – a sua presença era um sossego; como se o senhor me segredasse; sim claro, é tudo muito grave, mas por enquanto estou aqui e daqui ninguém me tira; resisti a tantas catástrofes e veja lá, aqui estou. Como se me quisesse repreender: será que eu sabia que na realidade as pessoas há setenta anos também já pensavam que a Humanidade estava perdida e que o fim dos dias era para breve?

O fim do mundo ainda não é para já, e quem sabe, pode até surgir a qualquer momento (mesmo antes do fim, como última protecção do tecto celestial que nos vai cair em cima) uma época em que os homens novamente vão usar chapéu. Como sonho lúcido isso talvez lhe dê alguma tranquilidade, mas entretanto o senhor está aí especado, dia após dia, com a sua face a menos de dez centímetros dessa cortina, e a Rua da Cale perdeu o seu Presidente da Câmara.

Soledade Neves finou-se e a sua filha, que no ano passado ainda continuou na Rua da Cale com a loja dos chapéus, está doente, pelo menos foi o que disse uma vizinha. De vez em quando a loja abre as suas portas, por encomenda, mas quase sempre não se vê outra coisa senão aquela cortina, e a recordação daquilo que existe por detrás dela.

Excelentíssimo Senhor do Chapéu, permita que lhe suplique; faça uma vez na vida aquilo que pessoas sem imaginação julgam ser impossível, rasgue com um gesto firme essa infame cortina.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mossad ...

... agentes capturados.


Viva lá revolución!!!!

Em Cuba, local de estacionamento do mais humano sistema do mundo (à excepção de Guantanamo), acabam de ser postos no olho da rua mais de 1.000.000 de cubanos.

Deve ser coisa de neo-cons, ultra-neo-liberais, "especuladores", do gang dos 4 da cimeira das Lages dos acorrentados de Ana Gomes. O pacóvio que está no poder diz que "as medidas são fundamentais para não deitar a perder 50 anos de revolución". Porra, agora é que vai ser, agora é que o capitalista império de todos os males do mundo se vai vergar à superioridade de Cuba e pedirá aos portentosos revolucionários para lhes comprarem uma ou outra tralhita. Talvez Sócrates deva visitar o 'manito' para lhe impingir o BPN, a RTP, a CP, o Ministério da Educação, o Bloco de Esquerda, o PCP (sim, esse mesmo), as eólicas, os Magalhães, a legislação redefinidora de família e seus alter-género-sapiens, o Ministro das Finanças, a Ministra da Educação-Aventura, o Santos Silva e mais uns quantos zombies.

Last, but not the list, há que promover uma manifestação seguida de vigília à porta da embaixada de Israel.

Dennis Miller - The Big Speech

O rabujador

O mesmo primeiro ministro que esperneia contra os "especuladores" e afirma não precisar de ajuda do FMI e da europa, vai hoje endividar Portugal aos "especuladores" em mais uma cabazada de dinheiro.

Brecha:

As "distracções" ou a orgia do 'copy+paste'

Futebol, pornografia, HI5, Facebook, no name boys, tunning, jogos. Tudo socretina modernidade.
"A banalização do acesso à banda larga nas escolas, conseguido através do programa e-escola, gerou um impacto negativo, reflectido nas notas dos exames nacionais de português e matemática do 9º e 12º ano. "
"O nosso argumento central para um declínio no desempenho dos estudantes é o de que a banda larga cria distracções", defendem os autores, que não vêem na introdução de novidades tecnológicas nas escolas o único ingrediente necessário para gerar mudanças positivas.
Repare-se com uma coisa negativa é algo que não tem o monopólio de ser positivo.

A religião kaviar


Via SPPI.

Ainda:
The Met Office Fries While The Rest Of The World Freezes
Briton’s Customers face huge bill for wind farms that don’t work in the cold

Mais uma excelente ideia ...

... gone nuts!
"A Saskatchewan farm couple whose land lies over the world's largest carbon capture and storage project says greenhouse gases seeping from the soil are killing animals and sending groundwater foaming to the surface like shaken soda pop."

"The Alberta government has committed $2 billion to similar pilot projects. The United States has committed $3.4 billion for carbon capture and storage."
Depois digam que capitalismo tem bolhas.

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domingo, 9 de janeiro de 2011

O quadro de honra


Via Cachimbo de Magritte

Citação arendtiana do dia

No Cachimbo, isto tem tudo a ver connosco (ou estarei enganado?).
"É evidente que os factos não estão seguros nas mãos do poder. Mas o poder, pela sua própria natureza, nunca pode produzir um substituto para a sólida estabilidade da realidade factual que, por ser passado, atingiu uma dimensão fora do nosso alcance. Os factos afirmam-se a si próprios pela sua obstinação e a sua fragilidade está estranhamente combinada com uma grande resistência à distorção - essa mesma irreversibilidade que é o cunho de toda a acção humana. Na sua obstinação, os factos são superiores ao poder."

Hannah Arendt, Verdade e Política, 1968 (trad. Manuel Alberto, 1995).

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

ASSINAR A PETIÇÃO... ou não!

Em 2011 resista você também. Apoiemos o apelo de Paris contra a islamização dos nossos países.

Esta petição será enviada aos seguintes destinatários:

Nicolas Sarkozy (presidente da Republica)
Frédéric Mitterand (ministro da Cultura)
Gérard Larcher (presidente do Senado)
Bernard Accoyer (presidente da Assembleia Nacional)
François Fillon (primeiro-ministro)

Este é o texto de introdução para assinar uma petição no seguimento do Congresso de Paris. Vamos lá ver quem é que tem tomates para ir ao site de Riposte Laïque assinar o Manifesto?





O Manifesto de Paris

O Congresso sobre a Islamização da Europa, que teve lugar em Paris no dia 18 de Dezembro de 2010, é um acto fundador. Pela primeira vez oradores, vindos de vários países da Europa, partilharam o mesmo púlpito para denunciar um Islão de conquista actualmente presente no nosso continente.

Na sequência deste Congresso, as 32 organizações* que apoiaram esta iniciativa acertaram, apesar das suas divergências políticas, este Manifesto comum:

• Erguemo-nos contra o proselitismo agressivo do Islão, contra a ocupação do espaço público para a reza muçulmana, contra o financiamento dos seus lugares de culto com dinheiro do Estado, contra a banalização da alimentação halal, contra a situação das mulheres no Islão, que é contrária ao nosso princípio de igualdade dos sexos, e, de ordem geral, contra todos os avanços do Islão em território europeu;

• Face à islamização da Europa, reafirmamos a nossa inabalável adesão à nossa civilização milenária e aos seus valores e tradições;

• Fazemos um apelo a todos os povos da Europa e do mundo inteiro para preservar o futuro dos nossos filhos e gerações vindouras, elevando a voz contra todas as tentativas para substituir as leis dos nossos países, fruto da sua história e garantes do seu equilíbrio social, por regras vindas de fora e que lhes são incompatíveis;

• Fazemos um apelo à defesa dos direitos dos cidadãos europeus à liberdade de expressão, ao debate livre e a ter uma opinião livre sobre este tema;

• Fazemos um apelo para que continuem as suas actividades políticas ou editoriais opondo-se às desmesuradas exigências do Islão, assim como se oporiam a qualquer forma de totalitarismo;

• Fazemos um apelo à recusa de todo o tipo de sectarismo no combate contra a islamização, tendo em conta que a divisão terá um efeito nefasto para a população e para o país.

• Fazemos um apelo para que adiram, tendo em conta a opinião de cada um, a associações ou a partidos políticos que conduzem esta luta, e, também, para que estabeleçam ligações entre indivíduos, grupos e países para que daí nasçam redes de conexões bastante fortes. Só desta forma será possível resistir ao totalitarismo islâmico, sexista e homofóbico, que procura, através da demografia e da intimidação, fazer desaparecer uma civilização humanista. Recusamos o obscurantismo, a superstição e a submissão cega do ser humano a regras indignas e humilhantes.

Neste dia criamos uma associação de organizações livres e independentes. Somos uma equipa. Temos uma luta. Lançamos hoje um movimento de resistência europeu fundado sobre a base da defesa da nossa civilização face a um novo totalitarismo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dos eternos infantis rumo à família-lixo

Não é demais salientar este parágrafo:
“Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia. Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”. A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima.”

Da decadência do Bom Selvagem


A gente desta...


... nem os grifos escapam!

O Homem Ideal


Soubemos todos, pelos telejornais desta manhã, que o sr. dr. Qualquer-Coisa, a cujo cargo esteve, anteriormente, a fiscalização das contas do BPP, foi considerado, por um júri nacional formado pelo PS e pelo PSD, vencedor do prémio Homem Ideal para Função Certa, pelo que se seguiu a correspondente nomeação para, doravante, ser ele o responsável pela fiscalização das contas públicas.
Dada a indisponibilidade de juntarmos a correspondente foto do feliz contemplado, colocamos aqui uma outra que, esperamos, seja do seu agrado pela perfeição plástica do modelo.

A FAMÍLIA DO NOSSO ANÓNIMO...

Breaking news:

Descobri um vídeo na internet onde se vê o avô do nosso anónimo, aquele que está sempre a falar nas resoluções da NU: quando não é a 181 é a 424 ou então é a 832a. Uma pincelada pegada.

Tenho que reconhecer que o avô é bem mais interessante que o neto e claro como a água do rio Jordão. E não usa copy paste. Trata-se do terceiro orador, o que tem o cabelo e a barba tão branca como a neve nos montes Golam…

“A nossa posição [doutrinária] em relação aos Judeus deve ser em primeiro lugar, eles são infiéis e segundo são o inimigo.

Não são inimigos porque ocupam a Palestina. Seriam inimigos mesmo que não ocupassem coisa nenhuma…”

Querem assim ou com mais molho? Mas há mais! Temos a inevitável história do pão matzo, feito com o sangue de crianças cristãs em filme.

Mas vejam até ao fim, que é para verem o tio do anónimo num programa de futebol a dizer com um belo sorriso que apoia a selecção brasileira porque causa do tipo de jogo, mas em política apoia os alemães porque odeiam os judeus e deitaram-lhes o fogo…


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Marx

Geração de 69 ...

TROCA DE MAILS COM KARL MARX...




Aqui têm uma interessante troca de mails entre mim e o Karl Marx no período entre o Natal e o fim do ano - sim sim, leram bem, Karl Marx! Ou além de Deus e teorias da conspiração, também não acreditam em espiritismo?

Karl, viu a minha mensagem de Natal? É mesmo só para homens de boa vontade...
C d r

Mein liebe Portugiesische freunde,
Vi um vídeo, com umas gajas deitadas em cadeiras, no Fiel-Inimigo, mas achei-o demasiado puritano. Isso precisa é de nus à "Frontaal Naakt". Ou é ou não é!
Ihre Karl

Não senhora! São duas opções diferentes.
A puritana, do Frontaal Naakt (lembre-se que o Peter Breedveld é um grande propagandista de campos de nudismo, ora, nudismo nada tem a ver com erotismo)


e a opção erótica do FIEL (tendo a conta as reacções mais a minha creio!?), a única que interessa aos homens de boa vontade, sobretudo nesta época natalícia... Além disso, tratava-se de um reclame a uma marca de "sutiãs"! Quer reclame da coisa sem a coisa? Ou é ou não é...

c d r

liebe Freunde,
Por acaso, não acho nada puritanas as ilustrações do "Frontaal Naakt". Frequentemente, vejo lá lustrações bem eróticas, para não dizer pornográficas e de sexo explicito. Se isso é puritanismo...

Até já lá vi vídeos de gajas árabes a dançarem meio despidas. O que não quer dizer que esteja de acordo com a selecção do Peter. Mas, que é um dos blogues "sexualmente" mais "explícitos" (inclusive nos textos) isso é inegável.
Ihre Karl

Preferia gajos árabes meio-despidos, mas com um lenço palestiniano e kalashnikov? Não acredito...
c d r

Ponha lá este vídeo no Fiel Inimigo (Jingle bells original) e deixe-se de coisas...

Karl, este seu vídeo é demasiadamente ordinário para ser erótico! É quase um remédio para (demasiado) sexo... (Vi-o e depois acabou por desaparer do meu computador - talvez o 'ópio do povo'?!)

Mas se deseja realmente ver nus eróticos e ao mesmo tempo ler excelentes artigos, tem aqui o blogue da Loor, que por sinal é muito boa, escreve bem, é da corda e, segundo a própria remota descendente da Casa de Bragança!
Abr. c d r


A Loor é gira, sim senhor. É lésbica ou tem sangue azul? Ainda lá tentei deixar uma informação sobre o Duque de Bragança (o proto-rei), mas não consegui. Também li os seus comentários sobre o Hofland. Ó homem, não é preciso estar sempre a justificar o seu passado de esquerda. Parece um católico arrependido. E, afinal, foi para a cama com a Loor, ou ainda não? Força camarada, que só se perdem as que caiem no chão!

Abraços e Bom Natal (só volto no domingo)
Ihre Karl

Karl, a Loor não é lésbica: escreve amiúde e abertamente no blog dela sobre os seus engates e sobre os inúmeros bacanos que a querem engatar e como, o que eu acho de uma coragem extraordinária…

Não creio que isso seja possível no meu país - abro uma pequena excepção para Maria Filomena Mónica com o seu livro Bilhete de Identidade -, porque apareceriam imediatamente uma corja de anónimos com comentários indecorosos. Se ela tem realmente sangue azul, ou se estava a brincar, não sei, mas parece que é judia de remota origem portuguesa…

“não é preciso estar sempre a justificar o seu passado de esquerda.”

Karl, eu é que sei se é preciso ou não justificar o meu passado! É esta a grande vantagem: a liberdade total de poder dizer a qualquer momento aquilo que me dá na real gana sem precisar de pedir autorização aos camaradas do Partido e assinar com o meu nome… Devia experimentar, garanto-lhe que ficava pelo menos 20 anos mais jovem - e se rapasse essa sua barba de patriarca ainda engatava a Loor…

“E, afinal, foi para a cama com a Loor, ou ainda não?”

Nem sequer ainda tive o prazer ver a Loor ao vivo.

Bom Natal também
C d r

Liebe Freund,

Eu assino todas as coisas que escrevo com o meu nome, à excepção do Fiel-Inimigo, onde os bloguers (Lidador e Rio-de-Oiro) usam "nicks"... veja lá quem tem medo de quê...

Eu não quero ser mais jovem. Sou um produto do meu tempo e isso chega-me. Não sigo o "ar do tempo". Assumo-me com todas as virtudes e defeitos que tenho. Não me aponte passados que eu não tenho vergonha. Já você...
Ihre Karl

Karl,
Por falar em vergonha, aqui tem uma porrada de gente que ao contrário do José Estaline, Mao-Tse-Tung, Adolfo Hitler, Oliveira Salazar, Álvaro Cunhal e vossa excelência têm vergonha do passado e mudaram de opinião…

Bom Ano

C d r

PS Pode fazer uma boa acção e entrar em 2011 com o pé esquerdo, assinando por exemplo o Manifesto…

dumm portugiesisch!

Não percebe nada do que eu escrevo. Está formatado e reage como um católico arrependido. A ML já lhe tinha chamado a atenção para essa sua característica: mudou de igreja mas não mudou de raciocínio. Pensa em dicotomias: bons versus maus. Não consegue abstrair-se dos fetiches e, por isso, não consegue pensar mais além. Continua fixado num modelo acabado (o socialismo real) que implodiu e não tem nenhuma representatividade nos dias que correm. Não só você, mas todos esses palermas que escrevem no FI. O Mundo mudou e vocês não deram por isso. Como o sistema actual não responde às necessidades dos povos (80% da população mundial continua a viver na pobreza), vocês continuam a combater o "comunismo" do Estaline e do Mao-Tse-Tung como se esse modelo fosse importante nos dias que correm. E o que é que eu tenho a ver com isso? Não percebe que, da mesma forma que há muitas "direitas" há muitas "esquerdas"? E da mesma forma que o "socialismo real" não deu resposta aos problemas da humanidade, este sistema de capitalismo desregulado também não dá resposta às questões mais prementes que afectam o Mundo? Ainda não percebeu que foi a globalização desregulada dos últimos vinte anos que nos conduziram aqui? É pá, isto não é muito difícil de perceber! Quem manda no Mundo, não são os políticos, cada vez mais enfeudados aos interesses da grande finança e à economia de casino. Isso é tão evidente, que até os economistas liberais o dizem. Portanto, estamos no fim de um ciclo e este paradigma de civilização está esgotado. Como ensinou o Kuhn, quando um paradigma deixa de funcionar, isso quer dizer que não é mais aplicável. Temos de encontrar outro. Este é o desafio actual. Vai levar anos, porque estas coisas são lentas e já não foi na minha, ou na sua vida, mas não há muitas alternativas. As riquezas são finitas e não dão para todos. Logo, haverá mais guerras, para conquistar territórios e riquezas energéticas e - agora que o Mundo deixou de ser unipolar - vão aparecer novos pólos de poder (os BRICS, o Japão, a África do Sul, etc.). Logo, ou as nações se entendem, ou esta merda vai explodir por todo o lado...
Deixe lá o Estaline que está morto e enterrado e procure fora da sua igreja que é o que eu faço há mais de um século. Eu não tenho de arrepender-me de nada, porque fiz a minha travessia do deserto na altura e não me envergonho do que fiz. Já lhe disse, mais do que uma vez, que não tenho medo do meu passado e que é melhor não mo atirarem à cara, porque eu ponho-o ao peito. São as práticas que definem as pessoas e não as ideologias. Não somos de esquerda porque somos socialistas, mas somos socialistas porque somos de esquerda. Enquanto não perceber estas coisas simples, não sai dessa posição dogmática. Olha para mim, como o Karl Marx dos século dezanove e continua a pôr-me um rótulo fora de prazo. Abra a cabeça, homem!

Abraços e Bom Ano são os meus desejos
Ihre Karl


“Não percebe nada do que eu escrevo.”

Karl, ruhe bitte,

como hei-de perceber se falo de alhos e vossa senhoria responde com bugalhos! Ou seja, envio-lhe um link sobre um Congresso histórico em Paris onde são ventiladas diversas opiniões sobre a islamização da sua querida Europa, onde você tanto sucesso teve, e você enche uma A4 – e para facilitar a leitura ‘ohne eine paragraph!’ - com a SUA análise dos males do mundo num tom professoral que lhe é tão peculiar e de quem está novamente a falar às massas no tempo da Comuna de Paris. Para no fim acrescentar umas hipotéticas considerações sobre o que eu penso da sua pessoa!!!

Mas sobre aquilo que lhe enviei: o Congresso de Paris, o Manifesto, as intervenções, nem uma palavra! Tal e qual como os meus colegas de redacção…

“mudou de igreja mas não mudou de raciocínio.”

Precisamente, acertou no centro do alvo à primeira. Mas também, do homem cuja doutrina dominou o século vinte não esperava menos. Mudei realmente de uma igreja que com o tempo se tornou demasiadamente reaccionária e atávica para o meu gosto – ou já era e eu não me dei conta por lealdade ao grupo - para uma nova, que é (verdadeiramente) revolucionária e progressista, ou seja, que se coaduna mais com o meu raciocínio e …… temperamento.

“Pensa em dicotomias: bons versus maus.”

Isto é precisamente contrário ao meu raciocínio e ao meu carácter! Já no tempo em que eu era muito de esquerda preferia arrebanhar ecumenicamente o maior número possível de gente atrás de uma ideia ampla, do que discutir as vírgulas da sua doutrina com os camaradas. No meu país, sempre dei preferência a movimentos muito pouco doutrinários: LUAR, Brigadas Revolucionárias. Nunca fui de um partido que se baseava exclusivamente nos seus escritos: marxista.

Outra prova de que não penso em dicotomias é a minha grande admiração pelo Pim Fortuijn, particularmente pelo facto, não me canso de o repetir, de ele ter escrito um livro sobre a Islamização da Holanda e onde ofereceu várias páginas ao inimigo (um imã conhecido) para ele malhar à vontade. Onde é que o senhor já viu disto na esquerda tradicional? Não lembra ao diabo, e muito menos a si, oferecer umas páginas do Das Kapital ao José Pacheco Pereira para ele desancar a seu belo prazer...

Outra prova, é eu ser contra a censura de opiniões divergentes no FI. Já lhe pedi várias vezes para postar no FI, onde poderia derramar outra vez o Manifesto Comunista e, en passant, acusar a malta de palermas. Fiz o mesmo pedido à pessoa que você se refere, à ML, e como ela não se decidia, fiz eu próprio um post com um dos seus longos comentários. Mas há mais. (Agora é que os meus colegas de redacção me vão excomungar). Até já propus aos tipos do 5Dias, os maiores adeptos dos seus escritos na blogosfera portuguesa, escreverem no FIEL, e a resposta foi decepcionante: - nem pensar nisso!

Já reparou que nos blogs que (mais ou menos) abertamente apoiam as suas ideias do 'roubo da mais-valia' (5Dias-Jugular-Arrastão) é impossível comentar sem que o censor verifique primeiro se os comentários são…. Halal. Idêntica situação na Holanda. Pergunte à sua amiga e incansável seguidora Anje Meulenbelt, o que é que ela faz no blog dela com os comentários ligeiramente dissidentes…

E porquê? Três razões:

Porque não têm espírito democrata (a ditadura do proletariado continua algures enxertada na caixa dos pirolitos), porque pensam em dicotomias, bons versus maus e porque simplesmente não têm argumentos…

(Karl, peço imensa desculpa por ter respondido por si, mas sei de antemão que você não o iria fazer, como de costume, iria novamente divagar largamente sobre ihre weltanschauung.)

“O Mundo mudou e vocês não deram por isso.”

No seu tempo valia tudo, mas nos tempos que correm esta afirmação, mesmo vindo de si, é de uma arrogância que já não se usa! Em que se baseia para afirmar tal coisa? Acha realmente que é o único que se deu conta que o Mundo mudou? Os outros, coitadinhos, andam aqui na terra a ver andar os eléctricos enquanto o Senhor, do seu cemitério londrino, está perfeitamente a par de todas as mudanças do mundo! O que, desde 1883, é mesmo muita coisa, e assim até é natural que a 'queda do muro' lhe tenha escapado…

“Olha para mim, como o Karl Marx do século dezanove e continua a pôr-me um rótulo fora de prazo. Abra a cabeça, homem!”

No calor da discussão é provável que alguma vez o tivesse feito, mas creio que já lhe pedi desculpa publicamente, e o senhor, incompreensivelmente, volta sempre à carga, quando na realidade eu ultimamente nem sequer comento o que o senhor diz, apenas o que escreve: heute und jetzt. O que o senhor dizia e escrevia no século dezanove já me esqueci…

domingo, 2 de janeiro de 2011

De quando os regimes apodrecem ...

... ou do maravilhoso mundo Maio de 69:
Esse mundo onde público era sinónimo de justiça e gratuitidade rimava com solidariedade. Esse mundo onde governar bem equivalia a fazer cada vez mais promessas de redistribuição e onde o Estado passou a ser entendido como o grande doador. Esse mundo onde não haveria mais guerras porque tudo se resolveria pelo diálogo, esse mundo onde a corrupção era um problema dos outros, sobretudo daqueles que os tinham antecedido, porque eles eram puros.
Enfim, do maravilhoso mundo dos cretinos.

Actualização:

Alarvidades de início do ano: da ilegalização da pobreza

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sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz 2011, Especialmente para os Estónios

Votos de Feliz 2011 para os bons primos do Fiel-Inimigo e para os leitores amigos; os inimigos que rebentem.

Um pensamento especial para os estónios que hoje embarcaram num navio "concebido para ser inafundável".



A imagem foi picada aqui. Um feliz 2011 também para o Eduardo F.