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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A jihad é o caminho?


Hillary Clinton acaba de saudar a “moderação” dos líderes da Irmandade Muçulmana que, por seu lado, garantem não pretender obter qualquer poder político no Egipto.

Ignoro se Clinton esconde o jogo e usa de normal cinismo político, ou se é efectivamente tão naive como as suas palavras aparentam. Afinal de contas tem acesso a informação privilegiada, ao contrário de nós, os comuns mortais. Não é todavia de descartar, em Clinton e em outros decisores políticos ocidentais, a pulsão irracional para acreditar, contra tudo e contra todos, em utopias e finais felizes.

Lembremo-nos de Chamberlain.

Os islamistas, esses já nos habituaram a dois tipos de discurso: um, cheio de bordões extraídos da língua de pau da correcção política, para sossegar os tansos, e outro, para consumo interno, no qual tudo é dito e exposto com completa sinceridade e crueza.

Em 1995, Mustafa Mashur, então líder da Irmandade publicou o livro “A Jihad é o caminho”, no qual dá conta dos verdadeiros objectivos da organização: restabelecer o Califado, expandir o Islão pela jihad, e erradicar Israel.

O texto refere mesmo que os verdadeiros muçulmanos deves “ acreditar firmemente que são os mestres do mundo” e que a “jihad não serve apenas para defender o Islão dos inimigos de Alá, mas também para realizar a grandiosa tarefa de estabelecer um Estado Islâmico, fortalecendo e espalhando o Islão por todo o mundo”

Como refere o próprio livro, os problemas do mundo islâmico terão de ser resolvidos pela jihad e não (referência a Israel), pela negociação e barganha que implique reconhecer o direito do inimigo à terra islâmica.


5 comentários:

EJSantos disse...

"...acaba de saudar a “moderação” dos líderes da Irmandade Muçulmana ..."

???!!!!

F***-se.

Amilcar Fernandes disse...

“Lembremo-nos de Chamberlain”.

Oh! oh! oh! a que propósito.

Mas que grande tirada mais despropositada a este propósito. Esta é boa, lembremo-nos de chamberlain, pois sim sim. Lembremo-nos de Chamberlain, o nome ja serve para tudo e mais alguma coisa, mas não devia ser só ele mas deladier também, que começaram a deixar esmifrar a europa pouco a pouco cedendo aos impulsos anexadores do anschluss de um hitler que a pouco e pouco ia assim vendo satisfeitas as suas reinvindicaçoes territoriais e por essa via tomando conta de paises e satisfazendo o seu apetite de anexação e de formação de um terceiro reich sem pegar numa arma. Chamberlain e deladier com opinioes públicas com medo de uma outra guerra la iam cedendo aos apetites do ditador e tentando apaziguar a besta com negociaçoes, mas de negociação em negociação a alemanha conquistava sempre mais um pedaço da europa sem precisar de guerras, austria, sudetos checoslovaquia, danzig, isto só terminou quando de facto após os acordos de munique, a polonia foi invadida e devido a um acordo de auxilio entre inglaterra e polonia, não se podia mais fazer a mesmo politica de apaziguamento como se fez em relação a checoslovaquia atirando-a aos lobos, havia que salvar a face, porque se não houvesse esse compromisso provavelmente ainda teriamos visto mais negociações, é que apesar dos compromissos, frança e inglaterra declararam guerra a alemanha mas não fizeram mais nada de concreto, não moveram uma palha sequer, e hitler e estaline comprometidos pelo pacto ribbentrop molotov, nas calmas partilhariam a polonia sem sobressaltos de maior ate novo saque a outro pais tudo pacificamente e negociado. Comparar isto com o que esta a acontecer no mundo arabe só de quem não sabe nada. Quem esta a anexar quem? Quem esta a reinvindicar o que territorialmente a quem para ser negociado ou então tomado a força? Ninguém. são revoltas de rua, civis que ja fizeram cair um ditador e outro esta em dificuldades de manutenção , e que nem o próprio exército está disposto a esmagar, os outros ditadores da região estão cheios de medo e ja remodelaram governos a ver se a coisa acalma. O problema são “os nossos ditadores”, estão inseguros, e isso é mau para quem apoia ditadores nuns lados geograficamente e os ataca noutros. Ou seja de democratas e democracia tem as palavras. O sentido não é tentar levar esses paises por uma via democratica a ocidentalizarem-se, e que não derivem para uma outra via totalitaria,estando tudo em aberto sempre que ha revoluções, o sentido desta gente orfã da guerra fria e com saudades, é manter este clima de” guerra”, se não acabam-se as razões para manter la os nossos ditadores para exploração económica dos recursos naturais. Mas muita desta gente nem isto sabe , não lembra ao diabo lembrar chamberlain a este propósito.

Carmo da Rosa disse...

anonimo disse: ”Lembremo-nos de Chamberlain, o nome ja serve para tudo e mais alguma coisa,”

Ora, até que fim que você disse alguma coisa com pés e cabeça, pena que a frase também sirva para lhe dar na cabeça! Como vê, ao contrário de sua cobardia, quem tem um nome tem tudo. A mesma coisa com a mãe: quem tem uma mãe tem tudo, quem não tem mãe não ……

Mas não se ponha assim tão triste, você tem mãe, lá por ela andar metida com o padre não é menos que as outras – mães.

Bom fim de semana.

Amilcar Fernandes disse...

Falou o cagão.Ja faltava

RioD'oiro disse...

Quem não fazia falta ...