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sábado, 7 de maio de 2011

Medidas para dizimar ...

A malta de esquerda anda perplexa com a presença do FMI e ainda mais por se dizer que meia dúzia de marmelos pariram num par de semanas um programa conciso para colocar Portugal em posição que lhe permita sair do atoleiro.

"Que lhe permita" são as palavras que deixa mais uma boa colecção de esquerdalhos, pseudo-populares e até mais à direita, estupefactos por haver falta de "incentivos" ao desenvolvimento..

Há a dizer a essa malta que o incentivo consiste na ausência do estado. É suficiente que o estado se ponha a milhas, se concentre naquilo em que todos concordam serem as suas funções fulcrais (que presentemente se encontram em fanicos), e desapareça do resto da economia.

Particularmente interessantes no que diz respeito a privatizações, são os seguintes parágrafo do FaMIgerado documento (bolds meus):
[...]  as well as a number of smaller firms.

...

The Government will identify, by the time of the second review , two additional largeenterprises for privatisation by end-2012.  An updated privatisation plan will be prepared by March 2012.

Prepare an inventory of assets, including real estate, owned by municipalities andregional governments, examining the scope for privatisation. [Q2-2012]
O estado que desapareça de onde nunca devia ter estado e que, no acto de privatizar, se preocupe em garantir que haja concorrência (uma das suas fulcrais missões). Se tal não acontecer é certo e sabido que venderá muito acima do preço de mercado (receita extraordinária) e que será o contribuinte a pagar os respectivos ziliões em impostos encapotados.

Portanto, quanto a "incentivos", não se preocupem que o sonho não é público, é privado.

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