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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Novas Oportunidades em França


Segundo o que ouvi nos telejornais do fim da noite de ontem e da hora do almoço de hoje, o eng.º José Sócrates rumará em breve a Paris, em companhia de um dos seus filhos, onde frequentará o curso de Filosofia durante um ano.
Se tal for verdade e atendendo a que os cursos de Filosofia, segundo o estabelecido por Bolonha, se estendem, apesar de tudo, por três anos lectivos, só se pode depreender da notícia que o ainda primeiro-ministro escolheu um qualquer ramo de umas quaisquer Novas Oportunidades gaulesas ou algo que lhes seja equivalente.
Não se sabe em que modalidade tenciona fazê-lo, se presencialmente se à distância, nem de que modo e em que moldes lhe possa ser atribuído o respectivo diploma. Mas julgo que a frequência desse curso, atendendo à sua duração, não lhe acrescentará competências ou créditos significativos. Ser-lhe-ia seguramente mais útil, julgo eu, obtido já o curso de engenharia civil, a realização de um curso intensivo de línguas, nomeadamente de Inglês ou de Espanhol, quiçá de Francês, em cujas simples articulações apresentou tantas notórias e públicas dificuldades ao longo destes seis anos.
Mas isto sou eu aqui, a falar... Para o bem dele, é claro. E da Nação.

4 comentários:

Ricardo Martins disse...

Eu acho que ele se sente um bocado mal com o outro Sócrates, o antigo, desta forma vai para a capital da cultura tentar dar cabo daquilo tudo, ... afinal de contas, para ele basta um ano para estragar alguma coisa. quanto a nós, um ano basta para nos esquecer-mos da porcaria que ele fez, quando voltar como filósofo, o Passos vai ter uma imagem tão negativa, que ele voltará como Salvador da Pátria... Quiçá se candidade a PR. Acima de tudo Sócrates é um grande político! E agora vai ser um grande filósofo também, daqueles para guiar a carneirada de zombies que vagueiam ao sabor do vento.

Paulo Porto disse...

Caro JG
Houve duas razões maiores para que estas noticias - umas falsas, outras truncadas, outras empoladas, outras verdadeiras - tivessem sido retidas antes das eleições.
1 . logo apos o debate ppc-js as cebeças pensadoras do PS perceberam que estavam perdidas as eleições; portanto, lançar lama (ou mais lama) sobre o adversário principal soh serviria para penalizar a votação num partido que, por lançar lama e mais lama, apenas estaria a aprofundar a sensação generalizada de que o PM era cada vez mais um factor de irratibilidade e discórdia política;
2. perdido o "momentum", e sendo inutilizável e contra-producente lançar lama sobre o PPC, seria preferível lança-la depois das eleições.
E eh isto o que estah a acontecer agora.
Abç.

José Gonsalo disse...

Paulo Porto:

É claro que a táctica escolhida foi essa; aliás, não seria de esperar outra coisa nem eles teriam imaginação para mais - que esta gente confunde imaginação com manhas e artimanhas.
A desgraça deste país é que, desde o século XVI, passou a ser tão previsível o que vai acontecer como de 2 mais 2 resultar 0, perdão!, 4.
Abraço.

José Gonsalo disse...

Ricardo Louro Martins:

Sócrates, o Presidente-filósofo... Será que o Luís ajuda?