Teste

teste

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

LA DOUCE FRANCE...





Parece que esta curta conversa na TV de Christophe Barbier, director do L’EXPRESS, acerca do famoso hambúrguer halal da cadeia de restauração Quick (versão francesa da Macdonald), deu muito que falar em França!

Christophe Barbier:

Esta peripécia do hambúrguer halal é muito séria e inaceitável que num restaurante não haja mais variedade. Sobretudo num restaurante de uma zona popular desfavorizada e para jovens estudantes. É inaceitável que uma prescrição religiosa imponha um tipo de alimentação a todos os cidadãos.


Ao caso dos restaurantes halal vem-se juntar o caso das burkas, dos minaretes - o problema é sempre o mesmo: como é que a Republica Laica deve resistir, como fazer respeitar a sua lei contra àqueles que tentam impor uma outra, baseada em prescrições religiosas, por vezes sinceras, a maior parte das vezes fundamentalistas, a maior parte das vezes nada mais é de que um Cavalo de Tróia de uma prescrição religiosa agressiva.


É preciso dizer não a esta situação. É preciso prosseguir este combate para ajudar os muçulmanos mais moderados a continuarem a integrar-se numa Republica aberta e generosa. É preciso proibir este tipo de comunitarismo.


Isto parece anedótico, mas é através destas pequenas derrotas na vida quotidiana - no restaurante, nos serviços sociais, aceita-se o véu, depois o nikab - que a Republica se definha gradualmente. Sejamos vigilantes…





Um deputado comunista francês que nunca mais vai ser convidado para a Festa do Avante…

Há dias o deputado comunista da região do Rhône, André Gérin, saiu dos trilhos ideológicos impostos pelo PCF e criticou em conferência de imprensa abertamente os irresponsáveis do seu partido e da esquerda em geral por apoiarem a política de imigração do governo, tornando-se cúmplices do grande patronato. Segundo ele - mas também segundo a Marine Le Pen – o governo Sarkozy nada faz contra a imigração ilegal, precisamente para poder manter os salários baixos. Na realidade ele afirma que a “imigração não é uma bênção para a França” e que já devíamos ter resolvido a questão dos clandestinos.

Vale a pena ouvir esta entrevista para a rádio sobre o Islão e problemas de integração em França e depois façam o favor de o apresentar a todos os camaradas que conhecem. Pode ser que esta nova linha correcta (mas politicamente incorrecta) de defesa dos interesses dos trabalhadores contra o grande capital, chegue finalmente aos ouvidos de Jerónimo de Sousa e do Louçã…



Alguns dias depois da declaração do deputado comunista André Gérin, mais um alicerce do politicamente correcto que se abate, desta vez na Córsega, com o comunicado do secretário-geral do Movimento Ecologista da Córsega Jean-François Baccarelli. Mais um que vai faltar na Festa do Avante…

La Corse est une Terre Chrétienne et elle le restera. C’est notre religion et personne ne nous imposera ni de la changer, ni d’en subir une autre. Chacun est libre d’avoir sa propre religion mais quand on vit sur une Terre Chrétienne, on la respecte exactement comme dans certains pays où on impose aux chrétiens et aux non chrétien de respecter la religion de celui-ci.

Si on veut s’intégrer dans un pays cela est possible, mais pour cela il faut accepter la culture d’accueil avec tout ce qu’elle compose : langue, histoire et religion.

(...)

Nous ne pouvons donc nier cette évidence. Par conséquent, il est plus que temps de le dire très clairement et sans aucune ambiguïté, OUI à l’accueil dans le respect comme dû à l’hospitalité.

Ceux qui veulent nous imposer leur culture et leur religion en Corse n’ont pas leur place. L’intolérance et l’intégrisme religieux n’est plus supportable. Pour preuve, à l’hôpital de Bastia, toutes les croix ont été enlevées dans les chambres. Et plus fort encore, il était question de transformer l’Église de Saint Charles en un autre lieu de culte.

A ce rythme, dans quelques années, le son des cloches de nos Églises sera prohibé.

(...)

Là, c’est une véritable volonté d’intégration.

Mais aujourd’hui ce n’est pas le cas. A chaque coin de rue, l’idéologie intégriste soulève le drapeau : nous sommes chez vous chez nous. Et nous devrions accepter cette croisade moyenâgeuse et bien c’est NON. La culture corse et l’humanisme chrétien sont les seules valeurs légitimes et multiséculaires sur notre île. Et quant au spectre de l’intolérance, lorsque la burqa, le niqab, la polygamie et la lapidation seront dénoncés par ces pays et qu’ils accepteront chez eux nos Eglises et nos prêtres, nous pourrons ainsi parler de liberté et de modernité.

La véritable intégration pour nous, c’est de respecter d’abord celui qui offre l’hospitalité. Accueillir, ce n’est pas de nier sa propre religion. L’intégration devrait être de respecter l’autochtone tout simplement.

(...)

Le mouvement écologiste de ce fait lance l’appel du 15 Juin aux corses pour la prise de conscience afin de sauvegarder cet héritage chrétien qui fait ce que nous sommes : des humanistes avec une identité qui a su nous guider depuis des siècles.

Pourquoi aujourd’hui cet appel écologiste ?

Nous considérons qu’il y a urgence face à la montée en puissance de l’uniformisation de la société insulaire qui chaque jour perd ses valeurs d’origine chrétienne catholique. La dépossession de notre religion ne peut être acceptée mais en revanche dénoncée et combattue avant de ne plus savoir d’où nous venons, ce que nous sommes, et quel avenir nous préparons pour les générations futures.