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domingo, 2 de outubro de 2011

Os desmancha-prazeres

Muita gente tem dedicado tempo ao esclarecimento relativamente ao inexistente aquecimento global. De entre eles destaco dois, mais expostos.
Steve McIntyre

O primeiro, Steve McIntyre, matemático reformado, tem-se dedicado a rever as contas. A sua grande dificuldade tem sido a de aceder aos dados e aos processos na origem das conclusões dos que defendem a existência de aquecimento global. Muito embora em ciência, particularmente relativamente ao clima, os dados e os processos de tratamento devam acompanhar os estudos, no caso do aquecimento global não é assim. O problema é que não só os dados são secretos como os processos não são revelados. São enunciados, mas o código de computador responsável pelo tratamento não é tornado público. Por exemplo, até há pouco tempo o Instituto de Meteorologia considerava propriedade privada os dados de temperatura recolhidos pelos sensores pagos pelo contribuinte (não estou ao corrente se a situação já se alterou). Não só não permitia acesso aos dados como não permitia a verificação da validade da recolha. Mariano Gago chegou a declarar publicamente que tal era inaceitável mas não sei se alguma coisa terá sido alterada.

Steve McIntyre tem travado uma luta titânica para que esses dados sejam tornados públicos. Responsável pelo desmascarar da fraude em que consistem os mais importantes estudos apresentados pelo IPCC, McIntyre continua a luta.

Christopher Monckton

O segundo tem sido Christopher Monckton. Monckton, homem de sólida formação em matemática e de enorme capacidade expositiva, tem dado a cara pelo desmascaramento do processo (vídeo anterior ao Climategate). Ficou célebre, entre outras acções, por entrevistar activistas da Greenpeace em plena actividade de protesto e por ter conseguido que na Conferência de Copenhaga fosse tornado público um projecto, até então mantido em bastidores, conducente à institucionalização de um governo mundial para o clima. O projecto abortou (mas continua larvar) não só por ter sido tornado público mas porque, às portas da Conferência de Copenhaga, estoirou o Climategate.

8 comentários:

Anónimo disse...

É tudo uma fraude.
É como essa coisa do degelo. No outro dia fui ao Polo Norte e está tudo na mesma. Não há degelo nenhum.
E a poluição? Isso não existe. Deixem-nos mas é trabalhar.
Aquecimento global? Não tenho notado. Estou sempre debaixo do ar condicionado, em casa, no automóvel, no meu gabinete. Nunca saio à rua. Aqueles coitados do ministério dos negócios agrícolas é que devem andar com um bocadito de calor. Enfim, que arregacem as mangas e que trabalhem, os mandriões.
Esses cientistas andam a delirar! É pôr tudo nas mãos dos matemáticos que são uns indivíduos mais práticos. Vejam o Crato! Como ele em tão pouco tempo revolucionou todo o sistema educativo. O principal valor agora já não é o mérito e a excelência, mas sim a solidariedade! Que bonito!

Anónimo disse...

Há muito tempo que não via um Setembro tão quente.
Chamam-lhe vaga de calor. No meu tempo chamávamos-lhe "o cabrão do calor"

RioD'oiro disse...

Frederico:

"Há muito tempo"

Implica que há esse tempo estava mais quente.

Anónimo disse...

Corrijo: desde 2003 que não via um Setembro tão quente. Mas a nossa percepção das coisas e a nossa memória não é de fiar.

RioD'oiro disse...

"não é de fiar."

Especialmente porque ficamos mais velhos e tudo dói mais. Até a chuva deixou de cair na juba para cair no coiro.

SV disse...

O tempo é um fenómeno caótico e seria um abuso indicar uma causa para este tempo incaracterístico de setembro e ao que parece, também o de Outubro. Um fator importante que não tem sido referenciado é o da atividade solar. Seria curioso que alguém relacionasse a atividade solar com as condições do clima na Terra.

RioD'oiro disse...

Caro SV,

Há pouco houve o que parece terem sido avanços significativos nessa matéria:

http://wattsupwiththat.com/2011/08/24/breaking-news-cern-experiment-confirms-cosmic-rays-influence-climate-change/

Já agora, há um ano ocorreu mais um incidente alarmista. As melancias começaram aos gritos que Outubro de 2010 na Rússia tinha sido o mais quente... pátáti-pátátá.

Investigando, tinham-se enganado e duplicado o ficheiro de Setembro. As temperaturas de Outubro na Rússia são significativamente mais baixas que as de Setembro. A duplicação resultou em mais uma "prova" de aquecimento global. Desfeito o disparate ... silêncio total.

RioD'oiro disse...

No video:
http://video.google.com/videoplay?docid=-5576670191369613647
há referência à relação entre a actividade solar e a temperatura na terra.

O vento solar funcionará como interruptor de raios cósmicos. Havendo pouco vento solar os raios cósmicos penetrarão mais a atmosfera provocando mais nuvens, aumentando o albedo e reflectindo mais a radiação solar para o espaço. Aquilo que na altura do filme era uma teoria baseada apenas em estatística (nem por isso pouco importante) é agora apoiada em ensaios.