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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Disso, da vergonha


O senhor engenheiro e deputado Basílio Horta, recém-convertido ao socratismo luso (a exemplo do seu camaleónico ex-maior Freitas do Amaral, que ameaça já com novas mudanças de cambiante), não gostou da ironia com que um deputado do PSD se referiu a essa conversão e, interrompendo-o, chamou-lhe ordinário. Isabel Moreira - pobre pai que tal filha teve...! - secundou-o de imediato com nova interrupção e o PS clamou pela defesa da honra (não se percebeu se a senhor engenheiro Basílio se a do partido, isto é, daqueles que o constituem), tendo-se gerado um sururu que obrigou Teresa Caeiro a endurecer a atitude em relação à linguagem, enquanto hoje desempenhava as funções de Presidente da AR. Foi o que Herman José designaria como um lindo momento de musicol, que muito contribuiu certamente para a tão colorida e prestigiada imagem que a Assembleia da República tem mantido perante o país.
Ainda mais, para aqueles que se recordam do tom avarinado (ordinário?) utilizado pelo inefável ex-deputado centrista nos debates que teve com Mário Soares anos atrás, durante as eleições presidenciais em que foi o candidato "da direita".
Definitivamente, o PS é um partido cada vez mais mal-frequentado.

5 comentários:

Anonimo disse...

“Isabel Moreira - pobre pai que tal filha teve...!”

Sera por o pai ter feito algumas obras destas?

Portaria n.º 18539

Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Ultramar, nos termos da parte final do n.º VI e da alínea a) do n.º IV da base X da Lei Orgânica do Ultramar Português e dos artigos 4.º e 5.º do Decreto n.º 43600, de 14 de Abril de 1961, o seguinte:

I) É instituído em Chão Bom um campo de trabalho.

II) O pessoal necessário ao seu funcionamento será determinado em despacho do Ministro do Ultramar e recrutado, em regime de comissão, entre os servidores dos respectivos quadros da província de Angola, que suportará todos os encargos.


III)O seu regulamento será aprovado por despacho do Ministro do Ultramar.

IV) Ficam autorizadas as operações financeiras necessárias à execução deste diploma.

Ministério do Ultramar, 17 de Junho de 1961. - O Ministro do Ultramar, Adriano José Alves Moreira.

Para ser publicada no Boletim Oficial de todas as províncias ultramarinas. - A. Moreira.

José Gonsalo disse...

Afonso:

Qualquer pai. Ninguém merece, nem o nosso pior inimigo.

Anonimo disse...

Pois percebi, os filhos devem ser his master's voice.
Ou como diz a vox populi
" quem sai aos seus......

José Gonsalo disse...

Afonso:

Não,não percebeu. Não me refiro a ideias nem a opções políticas ou quaisquer outras. Refiro-me a má-educação e a agressividade gratuita. Algo que, em geral, é sintoma de maior presença de narcisismo do que de seriedade de convicções. O que é algo profundamente desagradável, para não dizer indigesto.

Anonimo disse...

O meu caro, ser mal educado de vez em quando faz parte da vida.

Como dizia um meu mestre, “ o senhor quando dá uma martelada nos dedos não reza um pai nosso de seguida” . Isto não quer dizer que a pessoa não seja educada, mas reage activamente ultrapassando ligeiramente os parametros de uma certa urbanidade do local em que se encontra. Mas não é motivo para chamar o pai a colação ou a educação que se recebeu.

Prefiro isto e uma postura de correcção ética e moral na base das posições decisórias que afectam terceiros, do que santinhos muito educados mas maldosos e maliciosos com reservas mentais que prejudicam os outros com toda a correcção.

Gostos e feitios. Que quer.