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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Socialismo até ao vácuo

A nossa (salvo seja) esquerda continua empenhada em dizimar o que resta da população. Não contente com a razia que tem sido aplicada ao tecido económico do país, a esquerdalha Cro-Magnon e indignácara procura agora certificar-se que as barbearias que ainda sobram não deslocalizam o respectivo capital.

Entretanto e enquanto especialistas em circo, vão-se preocupando com os animais que ainda comem.

Por Cuba faz-se o contrário. A nossa (salvo seja) esquerda só terá conhecimento do último berro em avanço revolucionário lá mais para a próxima Festa do Avante.

10 comentários:

Carmo da Rosa disse...

Mais socialismo! Por favor! Porque não uma vez por outra sobre sexo, caneco?

Sorge disse...

Pelos critérios abrangentes do Rio D'oiro até o sexo é socialista. Ele só está autorizado a dar nas beldades do capitalismo como a Tatcher (e a sua versão portuguesa) com fins reprodutivos. Diga lá ò Rio D'oiro, aquelas partes ainda estão bem privatizadas?

Sorge disse...

Os ratos capitalistas já estão a fugir. Adeusinho à retórica neoliberal da responsabilidade: a mão invisível já só serve é para umas carícias dentro das calças do santo mercado.
É o salve-se quem puder. E os ratos moralistas são os primeiros a marchar. Que lhes sigam os cães de guarda que ficamos todos melhor. O único senão nesta treta toda é que fogem com o dinheiro que não lhes pertence, mas o capitalismo é assim. É fácil ser-se rico com o dinheiro dos outros.
Mas está a rebolar……

RioD'oiro disse...

"Adeusinho à retórica neoliberal da responsabilidade"

Não existe tal coisa com esse sentido. A responsabilidade da empresa é para com o interior da empresa e relativamente à sua sobrevivência.

A responsabilidade relativamente ao ambiente geral é do estado por políticas governamentais.

As políticas governamentais socialistas criaram um inferno fiscal onde não haverá vida até que a regulação e regulamentação sejam aliviadas, que o fisco seja estável, que dos impostos sobre alguma coisa, que a justiça e a segurança funcionem e que o estado não seja eterno travão à iniciativa privada, única capaz de criar riqueza.

RioD'oiro disse...

"E os ratos moralistas são os primeiros a marchar."

Ainda não. Subsistem, em minoria, na Assembleia da República.

Sorge disse...

O RD tem toda a razão. O candidato a primeiro-ministro socialista Passos Coelho prometeu acabar com o inferno fiscal e não aumentar os impostos. O primeiro-ministro socialista Passos Coelho aumentou o IVA, o IRS e o IMI. Não sabe? Não queira ser o último a saber, sabe o que dizem desses… Salve-se quem puder!
Existe, a retórica neoliberal da responsabilidade suporta o supremo conceito de liberdade individualista no capitalismo. Pergunte ao José Manuel Fernandes, ele explica-lhe.
Não seja desagradável, os membros da Loja do Mozart na Assembleia da República merecem mais respeito.

RioD'oiro disse...

Passos Coelho está a baixar os impostos às empresas e a aumentar às pessoas. É bom que assim seja porque se fica com a noção de quanto se paga realmente em impostos. Aplicar impostos às empresas é ridículo tanto mais que uma enorme colecção de luminárias fica com a ideia que tal não se traduz em impostos pagos pelas pessoas sem que disso se apercebam.

Também se deveria acabar com os subsídios de férias e Natal e incluí-los no salário mensal (muito embora se possa negociar livremente coo se entenda). Habitua as pessoas a olhar para os números e a gerir as finanças próprias.

Não é bonito que Passos Coelho tenha prometido o que não cumpriu mas é menos bonito levantar a carpete e descobrir que o chão é uma lixeira.

A Assembleia da República, para os lados da esquerda, é basicamente composta por fascistas adoradores de regimes sanguinários.

RioD'oiro disse...

... já para não falar daquele escarro chamado PEV.

Sorge disse...

Não sei que em país você vive mas em Portugal só pagam impostos os trabalhadores por conta de outrem e as pequenas e médias empresas com maus contabilistas.
O resto é o fartar vilanagem que já vem do fascismo, meia dúzia de grupos económicos – com os seus tecnocratas na governação – a nadar no dinheiro e a enterrar o pessoal até ao pescoço na merda que vão espalhando.
Durante o fascismo, como não se podia arrebitar cachimbo, a solução era emigrar, ou então lutar e bater com os costados na childra, agora é quase o mesmo mas como não há childras que chegue ainda há alguma contenção.
O último a sair que feche a porta. Já os bombeiros estão na falência e até se vive do gamanço das tampas de esgoto. Viva a integração capitalista europeia.

RioD'oiro disse...

Caro Sorge,

Só as pessoas de carne e osso devem pagar impostos. As empresas, como tal, não devem pagar.

Em Portugal pagam empresas e pessoas e as pessoas estão mesmo convencidas que sendo as empresas a pagar não lhes sairá do bolso.

O dinheiro gerado nas empresas deve pagar impostos no momento em que entra no bolso de funcionários, donos ou accionistas (uma forma de dono).

A riqueza criada deve pagar impostos apenas quando e transferida para o bolso de pessoas e apenas uma vez. Capital não deve pagar impostos e cada (digamos) unidade de riqueza criada só deve pagar impostos uma única vez. Dizer-se que os accionistas não pagam impostos é falso porque o que lhes entra no bolso já foi rapado no momento e que saiu do domínio da empresa.

As holdings (e cª) cavam de Portugal porque se insiste em aplicar impostos ao capital. Cavam e cavam bem.

A solução é emigrar aqui e em qualquer paraíso socialista. Está a ver algum outro caso em que as pessoas tenham essa derradeira liberdade?