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quinta-feira, 29 de março de 2012

Dos animais do Partido Socialista

Um pouco por toda a parte, a esquerda pretende arrasar tudo quanto é moral, ética, etc. Pelo aborto mesmo após nascimento, pelo suicídio assistido, pela eutanásia com consentimento muito dúbio do próprio, pela adopção por homossexuais ... É a transformação paulatina, lenta mas metódica do homem em ser apenas zoológico. Desta vez o Partido Socialista propõe um estatuto jurídico para os animais, uma forma de desvalorização do homem rumo à mera zoologia. A justificação para coisa de cretinos passa por pretender distinguir os animais "dos lápis ou das cadeiras".

Quanto a mim soltava uns quantos crocodilos australianos no respectivo grupo parlamentar para ver se anulava umas quantas outras hienas que por lá andam à solta.

16 comentários:

Des Contente disse...

Já a direita é mais de arrasar memórias.
O Ministro Relvas e os seus capangas vão vender o País ao desbarato, veja-se a ação da nova empresa de avaliação de audiências, é inexperiência? Claro que não, a ideia é baixar os valores para dar a RTP aos amigos, amigos que já se impuseram obrigando a silenciar cronistas na RDP, amigalhaços da família daqueles que querem um condomínio fechado na António Maria Cardoso, se calhar porque com o termo “fechado” não se afastam das recordações que o nome hospeda.
Esta cambada que se pudesse fazia desaparecer do calendário o dia 25 de Abril, assim que puder, vai destruir tudo que lhes traga más memórias.

RioD'oiro disse...
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RioD'oiro disse...
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RioD'oiro disse...

Caro Des Contente,

O PS deixou o país no prego. No prego, o dono real do país não é o país, é o dono do estabelecimento no qual ele está pendurado.

A RTP nada vale porque a dívida é gigantesca e o valor necessário para a manter a funcionar mais alto que fazer uma nova.

A ser vendida, qualquer valor de venda será para tapar o buraco que nunca ficará tapado.

Carmo da Rosa disse...

Rio,

Não sei se a referência ‘um pouco por toda a parte’ significa do Minho ao Algarve ou se estende à China ou à Dinamarca? Também não estou certo que haja muito para arrasar no que diz respeito à moral e à ética em Portugal. Seja, mas agora que temos um governo de direita (não-socialista) do Minho ao Algarve, que medidas é que se poderia então sugerir para obter mais um cisquinho de ética e de moral?

Aulas de Religião e Moral de volta às salas de aula? Fechar as portas do Elefante Branco? Enforcar homossexuais? Retirar o passaporte aos velhinhos que querem ser eutanasiados na Holanda? Prender os dirigentes do BPN e devolver o dinheiro que roubaram aos contribuintes? Proibir o biquíni nas praias do Algarve?

O senhor Passos Coelho parece-me uma pessoa séria, mas é pedir muita coisa a um homem só. Pedir não custa, mas o problema é que também nada vai adiantar. É um engano pensar que a falta de ética e de moral seja algo típico de socialistas!

Se assim fosse a China, a Coreia do Norte e Cuba eram locais bem mais agradáveis…

Unknown disse...

"veja-se a ação da nova empresa de avaliação de audiências"

O estado nada tem a ver com esse assunto. A empresa foi escolhida pela Comissão formada pelas televisões, anunciantes, etc.
Trata-se de auto-regulação.

"obrigando a silenciar cronistas na RDP"

Problema que não existiria se o estado não fosse operador de radiodifusão.
O problema do estado proprietário é sempre o mesmo: prepotência, compadrio, corrupção.

Des Contente disse...

A censura, que foi suspensa após Abril de 74, nunca deixou de existir nos privados e do estado.
Nos privados quase sempre por interesses económicos, não é agradável dizer mal de um (grande) cliente, os do estado nunca se livraram da pressão dos partidos do chamado arco da governação.
Eu não seria contra a desestatização se estivesse garantida a independência das redações, pois se mesmo na RDP/RTP é o que se vê, imagino o que será nos privados.
Mal comparando, diria que no mesmo prisma de análise, podem-se privatizar a Lusa e o SIS, o que interessa mesmo é poupar
Há quanto tempo não se lê, ouve ou vê qualquer referência às tiranas intervenções da polícia angolana sobre os manifestantes que se opõem às medidas governamentais?
Logo a seguir ao 25 de Abril de 1974 falou-se muito do envio de arquivos da pide para a ex-URSS, ao privatizar as RDP/RTP, terão o cuidado de salvaguardar os arquivos históricos? Irão para a Torre do Tombo? Continuarão a ser património das empresas?
A quem interessou o desmembrar das companhias portuguesas?
Porque se desmembrou as RDP/RTP? Porque se venderam ao desbarato as antenas e repetidores?
Passou-se o mesmo na EDP e na CP, depois que vemos? Assistimos à privatização da parcela que dá lucro deixando ao Estado o que dá prejuízo.
Quem está por detrás destes desmandos? A esquerda?
Quem criou o BPN?
Porque não dizem a verdadeira razão de não terem deixado falir o Banco?
Nunca cheguei a perceber porque se mantém a desculpa dos efeitos endémicos na banca portuguesa quando a verdadeira razão se prende com o investimento de muitos milhões da Segurança Social no Banco Português de Negócios, era primeiro ministro de Portugal o professor Aníbal Cavaco Silva que nunca ouvi dizer que fosse de esquerda, o Dr. Alberto João Jardim até chama cubanos aos de esquerda, é responsabilidade da esquerda o buraco da Madeira?
A esquerda tem as costas muito largas, atribuem-lhe todo o mal que ocorre em Portugal, nem mesmo as regalias sociais (que agora estão a ser roubadas aos trabalhadores) que foram conquistadas pelos sindicatos, a maioria de esquerda, abonam a seu favor.
Boa semana.

Unknown disse...

"se estivesse garantida a independência das redações"

Burrice.

As redacções produzem um produto para venda. E têm um publico alvo. Quem escolhe são as pessoas.

Fulano lê o Avante, Cicrano lê a Bola, e Beltrano lê o Público.

Quem escreve fá-lo sempre a partir da sua concepção do mundo.
É por isso que noutros paises, os media se definem à esquerda e à direita. E assim se assumem.

Em Espanha, por exemplo, ABC é conservador e El País é de esquerda.
E toda a gente sabe o que compra.

Des Contente disse...

Fascismo.
Se as redações dos órgãos de informação estatais não são livres voltamos ao antigamente, o que parece agradar a alguns, a mim não.
Porque as direções de informação (estatais) estão obrigadas a ser isentas o silenciar de Pedro Rosa Mendes e Raquel Freire (crónicas “Este tempo”), originou uma comissão de inquérito, o primeiro ousou criticar algo relacionado com Angola e foi o que se viu.
Lá virá o tempo em que os dinheiros da família Eduardo dos Santos espalhados pelo mundo serão congelados.

Carmo da Rosa disse...

Des Contente disse: ”Se as redações dos órgãos de informação estatais não são livres voltamos ao antigamente…”

É realmente muito chato mas não significa que voltemos obrigatoriamente ao antigamente. Creio que é ainda possível criar jornais ou Tv. privada independente do estado!

As redacções estatais (ou outras) não podem ser absolutamente livres porque, infelizmente (ou não!), ainda são formadas por pessoas. E como são pessoas, e não computadores, não são isentas por natureza. Além disso foram escolhidas a dedo pelos partidos que estão no poder.

Mas você tem razão, seria fantástico que os jornalistas fossem mais isentos, ou seja, que esquecessem de vez em quando as suas perfilhações ideológicas e se limitassem aos factos. É claro que a abordagem de factos é também ideológica, mas então que os abordem de vários lados: pela direita, pela esquerda e pelo centro.

Mas para que isso aconteça, para que a situação da imprensa melhore, é preciso que a população se torne mais exigente, mais crítica em relação à informação que recebe. Mas é um facto que já melhorou alguma coisa, sobretudo se compararmos com a situação do país no tempo da outra senhora.

Por exemplo. Eu estou geralmente de acordo com quase tudo o que o Prof. Medina Carreira diz, mas as palestras do Medina Carreira (entrevistado pela excelente jornalista Judite de Sousa) estão a tornar-se uma pincelada insuportável… Porquê? Porque ele diz sempre a mesma coisa e nunca é contrariado! O que o programa realmente precisava, para o tornar interessante, era convidar pessoas que não estão de acordo com ele, para testar os seus argumentos e dar-lhes mais força…

Mas infelizmente a maioria das pessoas (de esquerda e de direita) não querem uma saudável troca de argumentos com pessoas que pensam de forma (ligeiramente) diferente. (Ainda há muito faxismo na caixa dos pirolitos da nossa gente) Preferem ficar toda a santa vida entrincheiradas no seu campo e ouvir monotonamente marrar na mesma bigorna. Uma pincelada pegada…

Mas que havemos de fazer?

Como diz o Lidador e com razão ”As redacções produzem um produto para venda. (…) Fulano lê o Avante, Cicrano lê a Bola, e Beltrano lê o Público.”

Unknown disse...

"Se as redações dos órgãos de informação estatais não são livres"

Oh meu amigo, mesmo que fossem livres como passarinhos (e ninguém é, nem os passarinhos), cada um relataria da forma como vê o mundo.

Claro que se você não gostar da forma como uma determinada redacção lhe descreve as coisas, rapa logo da acusação: ah, os gajos são lacaios de um ismo qualquer.

Levando o seu argumento ao limite, só seria "livre" a redacção que relatasse como você gosta.
Por exemplo, se gosta do que lê no Avante, para si isso é o paradigma da "liberdade".

Mas a porra é que onde você vê açúcar, outros vêm montes cónicos acastanhados e de aroma desagradável.

Resumindo, o seu argumento é uma merda.

Des Contente disse...

Tal como diz “Carmo da Rosa” o mal está na pacatez dos eleitores, basta ver o “deserto” que são as assembleias de freguesia e municipais, toda a gente critica mas não intervém.
Quanto à falta de contraditório a Medina Carreira, não sucede porque as suas intervenções vão servindo para alavancar as intenções dos governos, dá até ideia que os governantes agem em conformidade, é frequente ouvirmo-lo dizer, “eu já tinha falado nisto”.
Quanto à independência das redações dos órgãos de informação do estado, continuarei convictamente a resguardar as minhas ideias porque defendo a liberdade, não me deixo encarneirar como sucede com a maioria dando-me até alguma cagança saber que fedem em ventas fascistas.

Unknown disse...

"continuarei convictamente a resguardar as minhas ideias porque defendo a liberdade,"

O José Saramago tb era convicto nas suas ideias e dizia que defendia a liberdade.
Uma vez à frente do DN, a 1ª coisa que fez foi despedir os que não tinham ideias iguais às dele.
Eram "fascistas", justificou.

A gente já sabe que espécie de "liberdade" estes sujeitos têm em mente: a deles, de fazerem o que lhes der na bolha.

Des Contente disse...

Pobres crianças que eram devoradas, coitadas das pessoas que levavam injeções atrás das orelhas, nunca fui comunista por temer que me sucedesse o mesmo.
Ter ideais de esquerda não significa, obrigatoriamente, ser comunista, tal como defender a independência das redações.
Mais, as direções de informação tentam parecer autónomas, porque será?
De Saramago guardo os livros que li, o orgulho patriótico do Nobel que conquistou, e a atitude de Cavaco aquando do seu funeral que veio reforçar o antipatia que nutro pelo atual Presidente da República, conclusão, guardo o que me interessa.
A vida dá muitas voltas, todos (e eu) eram contra o muro de Berlim, deu-se e reunificação, e já há quem diga que a Alemanha vai conseguir pela economia o que não obteve pelas armas.
De obscurantismo tive a minha dose até 25 de Abril de 1974.

Unknown disse...

"pobres crianças que eram devoradas, coitadas das pessoas que levavam injeções atrás das orelhas"

Pois filho, sabes muito e não sabes nada. As tentativas de negar pelo ridículo, só resultam com ignorantes. O comunismo matou 100 milhões de pessoas, em politicas internas (isto é, sem as guerras)

A esquerda não tem qq autoridade moral para falar de alto. China, 60 milhões, URSS, 20 milhões, Cambodja, Cuba, Coreia Norte, etc, falam por si.

Quem não os conhecer que os compre.

Des Contente disse...

Defendendo eu a liberdade de informação não posso ser comunista, nem fascista.
Quanto à autoridade moral, as ditas extremas esquerda ou direita têm que baste no rol das atrocidades.
Jà sapiência, cada qual tem a que tem, uns acham que têm muita, eu acho que ainda tenho pouca.
Cumprimentos.