Teste

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pat Condell: Ha Ha Islamophobia



It's Islamophobia Awareness Month
http://www.youtube.com/watch?v=wAAoGLAKshI

Muslims call for change in UK blasphemy laws
http://www.thenews.com.pk/Todays-News-2-142770-Muslims-call-for-change-in-UK-...

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Pat Condell: Peace in the Middle East




Not while Hamas is around.

Why there are no bomb shelters in Gaza
http://www.thecommentator.com/article/2076/why_there_are_no_bomb_shelters_in_...

Rockets fired from Gaza hours after ceasefire declared
http://news.sky.com/story/1014888/gaza-rockets-fired-hours-after-ceasefire

Hamas savages murder their own people
https://www.youtube.com/watch?v=WW8Sl6efuKc&bpctr=1353869198&bpctr=13...

Hamas thugs kill people for singing at a wedding
http://www.youtube.com/watch?v=UQib6e41N7Y

Hamas thugs drag body through streets
http://www.foxnews.com/world/2012/11/20/hamas-kills-six-suspected-aiding-isra...

A Palestinese Lexicon - The twisted language of phoney victimhood
http://blogs.timesofisrael.com/a-palestinese-lexicon/

Why Hamas "loves death" - and ceasefires.
http://www.andrewbostom.org/blog/2012/11/22/why-hamas-loves-death-and-cease-f...

Hamas denying Palestinians billions
http://www.thecommentator.com/article/1859/hamas_denying_palestinians_energy_...

How many millionaires live in the "impoverished" Gaza strip?
http://www.gatestoneinstitute.org/3308/gaza-millionaires

Hamas leader's family treated in Israeli hospital
http://www.jewishpress.com/news/israel/hamas-leaders-family-treated-in-israel...

Hamas Covenant
http://en.wikipedia.org/wiki/Hamas_Covenant

Hamas Covenant - Selected Excerpts
http://www.mfa.gov.il/MFA/Terrorism-%20Obstacle%20to%20Peace/Terror%20Groups/...

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Pat Condell: A word to rioting Muslims



We don't care if you're offended, and we never will. Get used to it.

US warns citizens not to travel to Pakistan
http://dawn.com/2012/09/20/us-warns-citizens-not-to-travel-to-pakistan/

Al-Qaeda threatens attacks on US diplomats
http://www.huffingtonpost.com/2012/09/18/innocence-of-muslims-protests_n_1892...

US ambassador and three staff killed in film protest
http://www.independent.co.uk/news/world/africa/us-ambassador-chris-stevens-an...

Fatwa issued against "Innocence of Muslims" film producer
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/middleeast/lebanon/9549664/Fatwa-is...

Turkish PM thinks Islamophobia is a crime against humanity
http://www.turkishweekly.net/news/142051/pm-erdogan-islamophobia-should-be-re...

Pakistan calls in the army to control riot at US embassy
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-19660294

Pakistan declares holiday in response to prophet film
http://india.nydailynews.com/newsarticle/505a0060c3d4ca3763000004/pakistan-de...

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Revolutionary New Triumph in Tape - 1958 RCA's 4 Track Audio Tape Educational Documentary


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Austrália reassina Kyoto, Nova Zelândia salta fora

Aqui:
Australia will sign up to the second round of Kyoto climate commitments, Climate Change Minister Greg Combet said on Friday, but the push for global emissions cuts remained divided with New Zealand joining major countries to opt out of the Kyoto scheme.

Se a memória me não falha, optaram por não reassinar Kyoto (ou assinar pela primeira vez) os EUA, o Canadá, a França, a Rússia, a Índia e agora a Nova Zelândia.

Suponho que brevemente a Alemanha saltará fora porque já instalou 10 centrais a carvão e planeia instalar mais 100.

Vedetismo e jornalismo

No 4R:
O modelo e o tom por Judite de Sousa, na entrevista ao 1º Ministro na TVI, consubstanciam o pior jornalismo de entrevista que é possível fazer. 
 
Logo, porque a entrevistadora não queria ouvir ou não lhe interessava minimamente a resposta: ainda o entrevistado ia no início ou a meio da resposta, e logo era insistentemente  interrompido com pedido de comentário de muito pormenor, ou marginal ao tema, ou até é confrontado com uma mudança completa de assunto. O entrevistado ia resistindo, mas o respeito pelo ouvinte fazia com que não sobrepusesse a sua voz à da entrevistadora, todavia prejudicando o desenvolvimento do raciocínio e da resposta. Claro que, nestas circunstâncias, alguns temas ficaram a meio. Mas Judite deu prova de vida e isso é o mais importante. 
 
Depois, a insistência em questões já respondidas, buscando minudências no sentido de obter um título bombástico ou uma contradição: uma das questões foi colocada pelo menos por quatro vezes.
 
E ainda o ar de profundo convencimento pessoal, ao apresentar as questões com o beicinho fechado num tom definitivo de verdade única ou de evidência irrespondível.
 
Judite de Sousa quis ser mais uma vez a vedeta. No caso, vedetismo ridículo. Será certamente muito saudada na redacção.

PS: Muito mais sóbrio esteve Alberto Carvalho. Mas Judite também não lhe deu grandes possibilidades de questionar...

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Se a tanto me ajudar o engenho e arte


Bem dizia Reagan:a esquerda combate a pobreza e a pobreza ganha

No 4R:

Já ninguém segura Hollande nas políticas de austeridade. Depois de cortar no Orçamento francês, agora também quer cortes no Orçamento Europeu. A França não vai dar mais dinheiro. Ele, o grande apostador no crescimento pela via orçamental e dos grandes projectos europeus!... Seguramente inseguro começa a ficar Seguro, vendo assim tão rapidamente esvair-se a aposta em tão insigne patrono e mestre. Porque, aposta por aposta, também agora Hollande coloca as fichas na austeridade, para chegar ao crescimento. Vá lá entender-se Hollande!...

sábado, 17 de novembro de 2012

Fundamentalistas detêm dezenas de mulheres sem véu no norte do Mali

Daqui:

"Dezenas de mulheres foram detidas hoje e na quinta-feira pela AQMI por não usarem véu. Os islamitas entraram nas casas para deter as mulheres sem véu", declarou um responsável, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

Um outro residente confirmou a informação e acrescentou que as detenções continuavam.

O mesmo residente disse que "neste momento, os islamitas continuam a deter mulheres nas suas casas. Acabaram de deter a minha irmã, que não usava véu em casa".

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tese umbigal de urinol

No Educação do meu Umbigo:
Alguns entusiastas do sistema dual alemão (e das suas réplicas) usam uma lógica curiosa… afirmam eles, como aqui, que nos países onde há sistema dual há menos desemprego jovem. E atribuem esse menor desemprego ao modelo educativo.

Ao que parece, não lhes ocorre que há menos desemprego jovem porque há uma economia que gera emprego e absorve a mão de obra existente, sendo o sistema dual uma eventual ferramenta útil para alguns empregadores mas não a ferramenta de criação de emprego.

Se não existirem empresas dinâmicas e empregadoras até podem instituir o sistema trilateral que… não dá.

Isto é uma total inversão da lógica e da causalidade.
Se, por exemplo, existissem cursos de técnicos de naves espaciais em Portugal, isso não produziria emprego jovem. Apenas se existissem indústrias desse tipo.
Quem aprende em sistema dual vai para as empresas para fazer o favor ao ‘sistema’? O Trabalhador é “útil” para a empresa sem que a empresa seja para ele útil? E a empresa contrata-o por ser inadequado?

A ferramenta de criação de emprego é a competência de todos.

Se fossem trabalhadores inadequados não ocorrerá ao Paulo G. que ficassem esmagadoramente desempregados? Já lhe ocorreu que para além do projecto há que executar?

Alguma vez na vida surge, nalgum sítio, fábricas de "naves espaciais" sem que, necessariamente haja uma forte e competente indústria? Pensará Paulo G. que se começa pelo fim? Terá ele alguma vez ouvido falar em indústria integradora de recursos industriais sectoriais?
 
==========================

Comentário que ainda lá deixei (posição #19):

"Mas o caro Guinote é mesmo um cretino militante. Não é apenas por descuido, por deixar portas mal fechadas. É tacanho."

======== Posição #23:

Caro Guinote,

“técnicos de naves espaciais”

Onde é que o caro vê, assim … “naves espaciais”?

Houve a Apolo, coitada que consumiu gigantescos recursos, a Buran que ficou pelo caminho, o Space Shuttle, que consumiu gigantescos recursos, a Skylab que deu raia por todo o lado e fez gastar ziliões, a da URSS/Russos que caiu há uns anos, e a ISS, construida por meia dúzia de potências industriais e hoje em órbita.

Dá o caro, como exemplo, Portugal, como provável local de constituição de fábricas de naves espaciais para empregar técnicos portugueses?

O caro desconhece (pois claro) que as pessoas tendem a aprender aquilo que percepcionam como sendo coisa de futuro, e que o futuro se constrói com quem vai fazendo a poda e fazendo avançar as empresas?

Já experimentou sair do casulo e dar por aí umas voltas?

======== Posição #24:

E a ISS não é uma nave mas uma estação orbital.

Naves?

========


domingo, 11 de novembro de 2012

A "europa" e as peregrinas forças "verdes"

Tal como aqui foi abundantemente previsto,  Alemanha vai para o carvão e começa a comprar energia nuclear provenientes de centrais pareces-meias às suas fronteiras.

A energia eólica foi um total e absoluto FLOP.


Afloramentos de FP-25 / ARA

Anda por ai uma esquerda em queixumes mas que suspira, a toda a hora e minuto, com as FP-25 ou ARA.

O comentador Stoude, deixou esta pérola no Educação do meu Umbigo, referindo-a como expurgada de "epítetos". Pois são estes os "epítetos" que aqui (no Fiel Inimigo) deixou.

Para esclarecer as coisas, transferi o comentário para o Educação do meu Umbigo, comentário que Guinote prontamente e compreensivelmente apagou.

Entretanto, o leitor Sysifo, do Umbigo, declarou-se muito agastado por não ver o referido comentário aqui no Fiel Inimigo. Curiosamente não deu pela falta dele, entretanto transcrito mas apagado no Educação do meu Umbigo.

Malaguetas esquerdalhas em contabilidade criativa

Os blogs de professores esquerdalhos andam em calafrios porque na história da comparação do custo por aluno entre o sistema estatal e o privado de direito público resulta ter-se percebido que, nas contas, não entrava a infraestrutura.

Para esses "dignos" representantes da classe, quando o estado constrói uma escola, o dinheiro que nela gasta é "investimento", logo não relacionável com o custo por aluno. Para eles o "investimento", é uma coisa que se faz, e ... pronto.

Ando há meses a chamar a atenção para o facto de num estabelecimento escolar público de propriedade privada, o dinheiro gasto em infraestruturas (instalações, por exemplo) tem que ser amortizado, seja a médio seja a longo prazo, pelas receitas que são, regra geral, as verbas que o estado atribui a esse estabelecimento em função de várias variáveis. Essas verbas, recolhidas ao contribuinte e destinadas às despesas com o ensino desse aluno, devem ser suficientes para garantir a subsistência à instituição privada.

Evidentemente que os detractores do ensino por privados estão fartos de saber que nos vários cálculos de custo médio por aluno, no que se refere ao estado, nunca o custo das instalações da parte estatal é tido em conta. O estado gasta com as escolas estatais as despesas decorrentes do seu funcionamento (salários, etc.,) e as decorrentes do investimento nos edifícios, mas, para eles, o dinheiro gasto nos edifícios é "investimento", não imputável ao custo por aluno. Temos portanto uma "comparação" em que, do lado estatal um tal "investimento" em edifícios não é imputável à despesa por aluno, e do lado privado, uma verba semelhante tem que ser suficiente para pagar também o investimento em edifícios.

Evidentemente que a "festa" gerada na Parque Escolar e pela anterior Ministra da "Educação" não ajuda nada à festa que os professores esquerdalhos pretendem manter. O custo por aluno subiu, na máquina estatal, a valores estratosféricos.

Um boato sobre uma eventual correcção de um estudo qualquer no sentido de incluir o custo das instalações nas despesas por aluno, deixou, o blog A Educação do meu Umbigo em polvorosa. Bem se tenta por ali afirmar que o assunto-base não é o da despesa mas o "princípio" que norteia a alteração de um estudo incluindo novas variáveis, mas quando se afirma que:
Por fim e embora pareça óbvio, nem sempre é respeitado pelos decisores políticos o valor da qualidade do serviço público, seja gerido directamente pelo Estado ou contratualizado com os privados, e não meramente o princípio do menor encargo possível com algo que tem um valor que vai para além do simples materialismo contabilístico.
... pretende dar-se a entender (para além no inevitável híbrido eduquês - salto qualitativo) que o estado deve pagar o suficiente para que o ensino seja de qualidade mas, o "materialismo contabilístico", é a cortina de fumo para deixar de fora do lado estatal as despesas com infraestruturas. É o tal "investimento".

Entretanto há que chamar a atenção que o investimento estatal em estruturas relativamente novas mas recentemente demolidas para dar origem aos mastodontes "festivos", não faz desaparecer a despesa com o investimento anterior de nenhuma forma já amortizada.

---

Entretanto, umas quantas comentadoras luminárias reclamam que o "dinheiro do estado" deve apenas ser gasto nele próprio e nunca em escolas privadas pretendendo fazer crer que não sabem que o dinheiro não é do estado mas do contribuinte e que se destina a pagar todas as despesas inerentes ao ensino do aluno e não em função do gáudio da máquina estatal. O estado deve gastar o dinheiro do contribuinte de forma a que mais alunos aprendam mais, independentemente de o ser num estabelecimento estatal ou público de propriedade privada, e independentemente de contabilidades criativas nas quais o investimento estatal é pago com dinheiro caído do céu aos trambulhões.

sábado, 10 de novembro de 2012

Dos "defensores" dos alunos NEE

[Comentário deixado aqui, relativamente a um outro comentário da comentadora Emília Pestana.]
[Actualizado]

#18

Cara Emília Pestana,

A razão porque os NEE vêm sempre à baila quando se discutem assuntos referentes a escolas estatais ou de propriedade privada é outra.

Poucos casos, como o dos NEE, são alavancas para instalação de boys (há muitos tipos de boy).

O panorama não será geral mas é geralmente preocupante.

Começa por se descobrir alunos NEE por dá cá aquela palha. Depois cada aluno NEE trás consigo uma outra necessidade especial, a de mais boys. Esses "cargos" são particularmente atractivos porque são, regra geral, desempenhados em várias escolas permitindo que os "apoios" se encontrem em toda a parte e em lado nenhum excepto, por exemplo, nos respectivos consultórios (estatais, particulares ou outros).

Mas isto, sendo mau, não é o pior. O pior é que um aluno que lhes calhe nas teia e que em geral terá, quanto muito, uma pequeno problema orgânico facilmente ultrapassável a esforço próprio, passa a ser "caso especial", mantendo-se como tal até à maioridade e ganhando o "direito" de aprender apenas metade. Um dos 'achados' mais 'preciosos' é o disléxico.

Entretanto, aqueles que querem realmente ajudar alunos com problemas de monta vêem-se na mira dos boys a quem não interessa que demasiados problemas (reais) sejam resolvidos. Se forem, suspeitas poderão surgir.

No momento em que se discute se o ensino (falar-se em educação, neste momento, é puro pretensiosismo) deve estar a cargo de estabelecimentos estatais ou de propriedade privada, surgem, naturalmente, os mais acérrimos defensores da balda generalizada, utilizando novamente os alunos NEE como arma de arremesso.

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[Outro comentário meu a Emília Pestana:]

#13,
Cara Emília Pestana,

A foto que nos deixa é verdadeira mas descreve apenas o cenário dos dias de hoje.

Muito embora eu esteja consciente que muitos deles não sabem de onde vêm, para onde vão ou ‘que horas são’, defendem o status-quo montado anteriormente. A ideia inicial era a de, à velha maneira socialista, se substituírem à burguesia que detinha os agora praticamente inexistentes meios de produção que criavam riqueza (efectiva, perdoem o pleonasmo). Intrinsecamente incompetentes, esta cripto-burguesia socialista apenas encontrou na máquina do estado o meio para pertencerem à burguesia possível que, inevitavelmente, tem vindo a ficar sufocada à medida que o estado foi tendo crescente dificuldade em apoderar-se do dinheiro dos outros.

Há, evidentemente, varias estirpes de cripto-burgueses. Alguns, o caso, por exemplo, da o caso da FENPROF/CGTPCP, usam a posição para disseminarem o cripto-fascismo. O cripto-fascismo deles apenas tolera a iniciativa privada (Hitler) até ao momento que que a podem contornar (Estaline). Quando estiver (lagarto, lagarto) assegurado o cripto-fascismo deixarão de gerar comunicados para disseminar proclamações que rapidamente se tornarão lei, escrita ou não.

Há portanto aqui, também, um cenário em que os defensores do status-quo são carne para canhão dos cripto-fascistas, tal como são os alunos, hoje, carne para canhão de toda esta cáfila numa promessa de proletariado que os sustentará nas urnas até que estas possam ser descartadas. Para eles, a democracia sempre foi burguesa.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

"A busca da chave"






(imagem obtida aqui)



Todos conhecem a anedota do homem que, perdendo à noite a chave à porta de casa, vai procurá-la debaixo do candeeiro da rua por aí ter luz. Os portugueses fazem isto há muito, insistindo numa solução nacional por sucessivos governos falhados, sem notar a realidade socioeconómica que passa ao lado.

Na recessão o pêndulo da popularidade anda mais depressa. O anterior Governo, que nos trouxe à crise, caiu em desgraça ao fim de uns anos. Foi substituído pelo actual que, após poucos meses de esperança, já o seguiu no descrédito. É espantoso, mas ainda há quem acredite que mudar o Executivo fará diferença. Há séculos que se repete o ciclo, sem que se aprenda. Continuamos fiéis adeptos do Estado mas violentos inimigos do Governo da altura. A política há-de ter a solução nacional, embora os políticos não prestem. O paradoxo merece reflexão, em especial no momento em que o Governo, de forma totalmente inesperada, conseguiu algo espantoso. E é violentamente zurzido por isso.

Em 2011, pela primeira vez desde 1950, o total da despesa pública desceu em termos nominais. Caso único nos últimos 60 anos, é fenómeno histórico que ninguém achava possível. A responsabilidade é partilhada, porque nesse ano o Ministério das Finanças foi dirigido por Teixeira dos Santos até 9 de Julho e Vítor Gaspar depois. Embora o maior esforço seja do segundo, a execução orçamental dos primeiros seis meses, de acordo com o Relatório do OE para 2012 (quadro II.2.1.), reduziu a despesa total em 1.9%, boa ajuda para a descida de 5,5% nominais no ano. Mais impressionante, o feito repetiu-se em 2012, em que haverá uma descida da despesa total em 10,2% nominais, algo a que ninguém vivo assistiu.

E não se prevê que volte a assistir, pois as contas para 2013 já dão uma subida nominal e real da despesa. Mas ao menos contaremos aos nossos netos que vimos o impossível: o Estado cortou a despesa duas vezes. Todos os Governos, em democracia ou ditadura, falam disso há décadas. Todos têm rigor e contenção, mas houve um que teve mesmo. E é considerado o pior Governo de sempre por causa disso. Não admira que ninguém o volte a fazer.

Governos criticados são a sina nacional pelo menos desde o Dr. João das Regras. Nunca se viu um executivo de quem a opinião pública tenha boa opinião e só será louvado anos depois, como argumento para atacar o sucessor. Mas há aqui algo errado. Ouvindo as opiniões comuns acerca da péssima qualidade das políticas e ministros, a única conclusão razoável é que Portugal está tão mal quanto o Zaire. Como constatamos que, mesmo com crise, somos mais ricos que a Coreia do Sul, alguma coisa falta na análise.

O motivo é que passamos a vida a procurar no lado errado. A capacidade da nossa sociedade e economia são espantosas e têm conseguido ao longo das décadas resultados únicos. Desta vez, perante o choque brutal da crise internacional e austeridade interna, de novo se estão a notar excelentes capacidade de ajustamento, flexibilidade e imaginação por parte das nossas famílias, empresas, trabalhadores e cidadãos. No meio dos sofrimentos fazemos maravilhas. Na taxa de poupança, balança externa, transformação sectorial, criatividade empresarial há efeitos rápidos e inesperados que, embora devidos ao choque e desespero, farão o País sair da crise. Só que ninguém nota por todos estarem fascinados com a dança nas cadeiras ministeriais.

Talvez o mais incompreensível seja encontrar tantos economistas que, esquecendo aquilo que aprenderam, se sentam à porta do Parlamento e ministérios, esperando daí o processo de desenvolvimento. Dado que o Estado tem de fazer dieta, é evidente para eles que a economia não poderá crescer, como se estivesse nas páginas do Orçamento a origem da dinâmica produtiva. Por isso boa parte das análises que ouvimos devem mais ao Conselheiro Acácio e Conde de Abranhos que a Adam Smith e Paul Samuelson. Os intelectuais portugueses continuarão a procurar a chave debaixo dos holofotes partidários. Felizmente a economia não espera por eles para arrumar a casa.

sábado, 3 de novembro de 2012

"Gente fixe"


(foto obtida aqui)

Ainda Alberto Gonçalves, no DN:

Um daqueles grupinhos que passam a vida a brincar no Facebook e se queixam do desemprego instigou os adeptos da bola a entoarem Grândola, Vila Morena durante o jogo Portugal-Irlanda do Norte. Em prol do efeito cénico, a cantoria deveria acontecer aos 20 minutos e 12 segundos da partida (2012, percebem?) e, segundo os preponentes, visava exibir a "senha que nos uniu em lutas passadas", já que "ombro a ombro sabemos que outro caminho é possível e que iremos percorrê-lo". Bonito. Infelizmente, absurdo e pouco produtivo.

Por um lado, não se percebe porque é que se protestam salários mínimos de 500 euros e em simultâneo se recorre ao reportório do falecido "Zeca" Afonso, intérprete e autor inspirado por modelos de sociedade onde um trabalhador mataria a mãe a troco de um salário assim. Por outro lado, com a desertificação do Interior, a Grândola perdeu pertinência: quantos portugueses se estendem à sombra das azinheiras? Por fim, não se admite confiar tamanha responsabilidade a espectadores de futebol, os quais fatalmente se distraíram a contemplar linhas de passe e, aos 20.12 m, nem um pio se ouviu no estádio do Dragão. Não houve senha. Não houve luta. Não houve união. Não houve caminho alternativo. E, rezam as crónicas, até a selecção se arrastou no relvado.

Em matéria de resistência, nada como deixar o assunto ao cuidado das figuras da cultura. Em Portugal, "figura da cultura" significa algum indivíduo que alguma vez tenha recebido algum subsídio para produzir alguma coisa por que cidadão algum se interessa. São, pois, muitas figuras. Foram, pelo menos, as suficientes para compor as manifestações de sábado passado, ainda que, fora do Porto e de Lisboa, certas manifestações tivessem tanto público quanto os espectáculos regulares de muitas das figuras em causa.

O essencial, porém, é que tudo correu conforme o esperado. Na Praça de Espanha, Maria do Céu Guerra declamou aquilo que no Terceiro Mundo passa por poesia ("O que é preciso é gente/gente com dente/gente que tenha dente/que mostre o dente//Gente que não seja decente/nem docente/ /nem docemente/nem delicodocemente"). Uma menina que não conheço leu uma glosa do Manifesto Anti-Dantas, de Almada Negreiros (se não há um comunista à mão, arranja-se um "fascista": a "cultura" só não venera democratas). O marido de uma apresentadora de variedades que aufere 24 mil euros mensais na RTP desfilou preocupado com a pobreza. Os Deolinda tocaram Parva Que Sou. E principalmente brindou-se a multidão com a nova preciosidade saída da cabeça de Carlos Mendes: A Cultura Não Se Troi-ka, que serviu de hino e cartilha ideológica das festividades.

Por mim, levo sempre a sério um movimento fundamentado no pensamento filosófico do cançonetista que nos legou Siripipi de Benguela. Eis a filosofia: "Disparamos uma bala de ternura defendendo a cultura portuguesa/e outra bala mais acesa e mais dura contra a troika vai dizer não à tristeza." E o refrão acrescenta: "Somos mais gente fixe a dizer esta troika que se lixe." Por azar, nem o sr. Mendes nem a gente fixe em geral explica o que julgam restar do país depois de lixada a troika. Talvez imaginem uma folia permanente, na qual uma minoria convencida do seu esclarecimento usa o dinheiro da ralé para obter os privilégios que a ralé não alcança e não compreende. Ou seja, o costume. Não admira que a "cultura" à portuguesa viva agarrada ao Estado: no fundo, são igualzinhos.

(imagem obtida aqui)

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Juízes: Corruptos? Porque não?

Ficámos agora a saber que se quem ganhar menos que os juízes for corrupto, a sua conduta fica automaticamente justificada:
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) disse hoje que os magistrados judiciais temem que os cortes salariais constantes na proposta do Orçamento do Estado para 2013 podem "pôr em causa o princípio da independência".

2016: Obama's America


2016: Obama's America (ver vídeo)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Guinotilinárias


"Afinal É Um Ramirílio", afirma Paulo Guinote. E vai mais além:
Quase pela certa, a suposta emília. Há tiques que não resistem a uma análise de conteúdo.
Por ramirílio, entenda-se um jovem investigador, com escassa obra publicada e nenhuma responsabilidade na formação de professores. É que poderiam pensar outra coisa.
Uma espécie de filho do rio d’oiro.

Terá batido com a cabeça? Talvez, voltando a bater, lhe passe. De qualquer forma, as melhoras.

Não há pior "europeu" do que aquele que sempre se recusou a ver




Excerto de uma notícia no jornal SOL (sublinhados meus):

(...)

“Segundo o livro This time is different, de Kenneth S. Rogoff e Carmen Reinhart, docentes da Universidade norte-americana de Harvard, que analisa as crises financeiras passadas, só nos últimos 200 anos existiram, pelo menos, 250 falências de países, alguns deles várias vezes.

A História revela sempre dados curiosos. Desde 1800 até aos dias de hoje, Portugal entrou em incumprimento seis vezes, Alemanha e França oito vezes e a Espanha 13 vezes. Os espanhóis, aliás, foram os que mais processos de falência perante os seus credores registaram em todo o Mundo. Já países como os EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda ou Suécia cumpriram sempre as suas obrigações perante os seus credores internos e externos.

Os dois autores estudaram ainda a duração da falência de um país, ou seja o número de anos em que este não pagou aos seus credores. A Grécia aparece em destaque com uma história de incumprimento único: desde 1839 até hoje, mais de metade destes quase 200 anos foram passados em default, adianta o estudo. No top dos campeões dos incumprimentos, segue-se a maioria da América Latina (40% dos últimos dois séculos em falência).

(...)

Olavo de Carvalho - Palestra "O Totalitarismo Islâmico"

24 de maio de 2004.