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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tese umbigal de urinol

No Educação do meu Umbigo:
Alguns entusiastas do sistema dual alemão (e das suas réplicas) usam uma lógica curiosa… afirmam eles, como aqui, que nos países onde há sistema dual há menos desemprego jovem. E atribuem esse menor desemprego ao modelo educativo.

Ao que parece, não lhes ocorre que há menos desemprego jovem porque há uma economia que gera emprego e absorve a mão de obra existente, sendo o sistema dual uma eventual ferramenta útil para alguns empregadores mas não a ferramenta de criação de emprego.

Se não existirem empresas dinâmicas e empregadoras até podem instituir o sistema trilateral que… não dá.

Isto é uma total inversão da lógica e da causalidade.
Se, por exemplo, existissem cursos de técnicos de naves espaciais em Portugal, isso não produziria emprego jovem. Apenas se existissem indústrias desse tipo.
Quem aprende em sistema dual vai para as empresas para fazer o favor ao ‘sistema’? O Trabalhador é “útil” para a empresa sem que a empresa seja para ele útil? E a empresa contrata-o por ser inadequado?

A ferramenta de criação de emprego é a competência de todos.

Se fossem trabalhadores inadequados não ocorrerá ao Paulo G. que ficassem esmagadoramente desempregados? Já lhe ocorreu que para além do projecto há que executar?

Alguma vez na vida surge, nalgum sítio, fábricas de "naves espaciais" sem que, necessariamente haja uma forte e competente indústria? Pensará Paulo G. que se começa pelo fim? Terá ele alguma vez ouvido falar em indústria integradora de recursos industriais sectoriais?
 
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Comentário que ainda lá deixei (posição #19):

"Mas o caro Guinote é mesmo um cretino militante. Não é apenas por descuido, por deixar portas mal fechadas. É tacanho."

======== Posição #23:

Caro Guinote,

“técnicos de naves espaciais”

Onde é que o caro vê, assim … “naves espaciais”?

Houve a Apolo, coitada que consumiu gigantescos recursos, a Buran que ficou pelo caminho, o Space Shuttle, que consumiu gigantescos recursos, a Skylab que deu raia por todo o lado e fez gastar ziliões, a da URSS/Russos que caiu há uns anos, e a ISS, construida por meia dúzia de potências industriais e hoje em órbita.

Dá o caro, como exemplo, Portugal, como provável local de constituição de fábricas de naves espaciais para empregar técnicos portugueses?

O caro desconhece (pois claro) que as pessoas tendem a aprender aquilo que percepcionam como sendo coisa de futuro, e que o futuro se constrói com quem vai fazendo a poda e fazendo avançar as empresas?

Já experimentou sair do casulo e dar por aí umas voltas?

======== Posição #24:

E a ISS não é uma nave mas uma estação orbital.

Naves?

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