Teste

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sábado, 27 de outubro de 2012

Corrupção

Um leitor interessado perguntou porque não abordamos aqui a problemática da corrupção.

Sem vasculhar a resposta exacta que lhe terei dado e falando por mim, diria que se fala de vez em quando do assunto, muito embora não necessariamente dos casos de corrupção que vêm aflorando cada vez mais insistentemente. Talvez no blog-primo, o Ab-Logando, se tenha falado mais na coisa mas, voltando à minha resposta e sem prejuízo de não ter, de facto, afinfado as marretadas que me apetecia nos referidos casos (a vida tem que continuar), interessa-me mais a corrupção como um todo, como oxidação da simples lógica das coisas necessária ao ataque que a moral e a ética têm inexoravelmente sofrido de há muitos anos a esta parte, não só na generalidade do mundo ocidental como em Portugal.

Não sei se conseguirei algum dia falar do assunto com alguma abrangência, não sei se terei mesmo pedalada para tal tarefa que exige um fôlego que nunca tentei. Uma coisa é certa, a corrupção mora em nós todos de tal forma que me parece por vezes que só corrompendo os seus próprios mecanismos, quando identificáveis, se poderá, provavelmente, atenuar em parte os seus efeitos. Teremos provavelmente que nos contentar com a grossa e óbvia, formal, material e pontual corrupção, porque a outra, mais geral e genética, não tem, provavelmente cura no horizonte de algumas gerações. Os desgovernos que resultam da primeira são de monta, mas a segunda assegura o retorno ao generalizado desgoverno, eufemismo para insipiência em auto-determinação pessoal que, extrapolado para o colectivo, redunda nem pantanal em que todos berram sabendo de quê mas não porquê.

Pelo-sim-pelo-não, em jeito de início de conversa, aqui vai alguma 'literatura', transmitido pela TV PUC-SP em 20 de setembro de 1998.



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O santo justiceiro



Fazendo jus àquela observação de não me lembro quem, segundo o qual "Aos 20 anos, quem não é comunista não tem coração; aos 40 anos, quem é comunista não tem cabeça.", também eu, na minha juventude fui, não comunista mas "de esquerda". E Fidel Castro, não sendo o meu modelo, era, apesar de tudo, uma referência.

A célebre entrevista que ele deu, na Sierra Maestra, a um jornalista americano, nunca a vi, porém, até há pouco tempo, quando ela passou num canal de TV, a propósito do falecimento desse jornalista. O qual, aliás, revisitando Cuba passadas décadas, e revendo aqueles que ajudou involuntariamente a promover, se mostrou visivelmente constrangido.

E devo dizer que, se, na altura, eu tivesse tido acesso a essa entrevista, Castro jamais me teria enganado, ainda que jovem. E interrogo-me como foi possível que, a não ser por interesses inconfessáveis (de conveniência de "estratégia política" ou outros) ou por cegueira incurável, aquela postura de "pinta aldrabófilo", de charlatão arruaceiro, de chefe de gang de bairro, haja logrado ser entendida como a de um político e não como a de um mero aventureiro gingão, que após o triunfo, refinou hitlerianamente a sua imagem de orador até à máscara de estadista santificado pelo seu inacessível nível ideológico.

E como dizia o "super-homem nazi" (que não o de Nietzsche), quem tem por objectivo o homem de amanhã não está preso a qualquer ética. 

Vem isto a propósito do que aqui se noticia:


Documentos dos serviços secretos alemães que eram sigilosos até esta segunda-feira indicam que Fidel Castro tentou contratar ex-oficiais das SS para treinar o exército cubano.

A procura da experiência de ex-oficiais nazis deu-se durante o episódio que ficou conhecido como a crise dos mísseis de Cuba, um dos momentos mais tensos da Guerra Fria, que aconteceu precisamente há 50 anos. Os soviéticos decidiram instalar mísseis nucleares em território cubano, levando a que os EUA bloqueassem a ilha por ar e terra e exigissem a retirada do armamento nuclear.

Segundo os documentos agora tornados públicos pela agência de serviços secretos alemã (oBundesnachrichtendienst, conhecido pela sigla BND), Fidel Castro procurou aliciar, em Outubro de 1962 e com recompensas financeiras avultadas, quatro antigos elementos das SS para treinar as forças cubanas, acabando dois destes por aceitar e desembarcar na ilha.

“Como pagamento foram oferecidos o equivalente a mil marcos alemães por mês, em moeda cubana, e mais mil marcos alemães por mês, na divisa desejada”, que seriam depositados numa conta num banco europeu, detalham os documentos, citados pela BBC. Este pagamento era quatro vezes superior ao salário médio alemão da altura.

“Obviamente, o exército revolucionário cubano não receava o contágio de ligações com pessoas de passado nazi, desde que isso servisse os seus próprios objectivos”, observou o responsável pela investigação histórica no BND, Bodo Hechelhammer, numa entrevista ao jornal alemão Die Welt.

Os documentos revelam ainda que o regime de Fidel Castro abordou intermediários ligados à extrema-direita alemã para comprar armas a comerciantes belgas, com o propósito de ter vias alternativas para equipar o exército cubano e não estar dependente apenas dos soviéticos.

Notícia corrigida às 9h54 de 17/10: corrigida a citação no penúltimo parágrafo, que anteriormente era “Obviamente, o exército revolucionário cubano não receava o contágio de ligações com pessoas de passado nazi, desde que isso servisse os seus próprios objectivos”.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Nivaldo Cordeiro: O irracionalismo econômico de Dilma Rousseff



A entrevista de Armínio Fraga publicada pela Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/72140-banco-central-tem-que-explicar-c...) e o artigo de Mailson da Nóbrega (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/72101-o-governo-desmonta-as-institui...) no mesmo jornal dão conta que o irracionalismo irresponsável tomou conta da política econômica. O regime fascista está se agigantando dia a dia no Brasil, por obra do PT. É questão de tempo a desordem econômica cobrar seu preço.

domingo, 14 de outubro de 2012

Pelo saneamento básico nacional

 No Estado Sentido:


Portugal está podre. E está podre não só pela acção dos carrascos da nossa autonomia nacional, como pela omissão de todos os restantes. Em especial, de todos aqueles envolvidos na academia e na política, pilares fundamentais de qualquer democracia saudável. Já nem falo da qualidade do sistema de ensino. Refiro-me apenas à generalidade dos indivíduos que em maior ou menor grau controlam verdadeiramente estes dois círculos. Há académicos e políticos "bons", isto é, que independentemente do seu trabalho, são genuinamente boas pessoas, íntegras e honestas? Há, mas geralmente não são actores relevantes no controlo dos respectivos sistemas em que actuam. Os que verdadeiramente controlam, na sua generalidade são medíocres e mal formados. Portugal transformou-se num imenso esgoto onde a putrefacção tornou o ambiente irrespirável. Mas isto aconteceu não só pela acção destes ignóbeis indivíduos, mas também pela omissão dos restantes, e por estes compactuarem, ou melhor, compactuarmos, com aquilo que muitos de nós sabem que acontece, que é injusto, que é errado, mas contra o qual ninguém diz nem faz nada - sabendo-se que quem por aí envereda normalmente acaba em maus lençóis. E porque compactuámos e compactuamos com estas coisas, era apenas lógico que se tornassem dominantes e normais na sociedade portuguesa. Perdeu-se completamente o sentido de justiça em Portugal. O país é um enorme esgoto de corrupção, que começa no Governo e na Assembleia da República, qualquer Governo e qualquer Assembleia da República, e perpassa todo o aparelho estatal, o funcionalismo público, as autarquias e as universidades. A democracia portuguesa não se vai reformar, não só porque aos controladores do regime não interessa que se reforme, mas também porque nem sob protectorado, em estado de necessidade, se conseguiu reformar, já que o memorando de entendimento com a troika não tem sido cumprido no que à reforma do estado diz respeito. A III República já morreu, mas o seu óbito ainda não foi declarado. O regime vai implodir, mais cedo ou mais tarde. A quem eventualmente leia isto, digo apenas que não só não estou em Portugal, como provavelmente não estarei quando o regime implodir. Mas quando isto acontecer, se os portugueses e portuguesas, homens e mulheres livres e de boa fé, quiserem regenerar Portugal através de um regime assente nos princípios da liberdade e da justiça, que não compactue com aquilo que apodreceu a III República, contem comigo, naquilo que possa ser a minha parca contribuição para um futuro mais digno para todos os portugueses que aquele que actualmente enfrentamos. Tenham bem presente apenas isto: não se conseguirá empreender tal projecto se os senhores feudais que controlam actualmente o país forem mantidos no poder, nas estruturas que já referi. Sem um saneamento básico nacional, esta empresa estará falhada à partida.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Uma proposta interessante...

... digo eu.

"Voto em Branco: Conta"

«CADA VOTO EM BRANCO PASSARÁ A CONTAR PARA UM LUGAR VAZIO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.

O voto em branco passa a ser tratado como se se tratasse de um voto num partido.»

"Europa" e ressonância magnética

A "europa" continua a inventar problemas para os poder "resolver".

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Das opções de engenheiros e gestores que decidem onde alocar o capital

No Insurgente (excerto):
Na passada semana, o ministro das finanças anunciou mais um brutal aumento de impostos que castigará ainda mais os elementos mais produtivos da sociedade. Os 10% que hoje em dia já pagam mais de 80% do total de IRS passarão a pagar ainda mais. Estes são os 10% que marcam a diferença, que mantêm empresas e empregos no país. Por mais politicamente incorrecto que isto seja, não é o produto do trabalhador indiferenciado das linhas de produção que faz a diferença entre uma empresa ter ou não ter lucros, fechar ou não fechar, gerar ou não gerar emprego, mas as opções de engenheiros e gestores que decidem onde alocar o capital. É a qualidade intelectual e ética de trabalho destas pessoas que mais contribui para a geração de riqueza e criação de empregos. Em qualquer sociedade estas pessoas formariam, merecidamente, a classe média-alta. Os mais empreendedores poderiam aspirar a pertencerem à classe alta. É a existência deste sistema de incentivos individuais que permite a uma economia crescer, tirando o máximo partido das capacidades de de uma pequena parte dos indivíduos, beneficiando todos. Parte da pobreza do país deve-se exactamente à extorsão fiscal feita a estas pessoas, retirando-lhes o incentivo a trabalhar, inovar, investir. Sob a bandeira da caça aos ricos, atacam-se os mais produtivos (que podem ou não corresponder aos mais ricos), deixando o país com menos oportunidades de emprego e com um sector empresarial cada vez mais concentrado em sectores dependentes e protegidos do estado (até ao ponto em que, ironicamente, as taxas de imposto mais elevadas já não serão aplicadas aos mais produtivos mas àqueles que beneficiam da protecção estatal).

sábado, 6 de outubro de 2012

Afirmações - 1




Mário Nogueira afirma que Nuno Crato "tem as mãos sujas".

Eu afirmo que Mário Nogueira é uma das enormes vergonhas deste país.

Eu afirmo que a FENPROF é uma das enormes vergonhas deste país.

Eu afirmo que a CGTP é uma das enormes vergonhas deste país.

Eu afirmo que, como cidadão deste país, tenho tanta vergonha de Mário Nogueira como tinha de Salazar.

Eu afirmo que, como cidadão deste país, tenho tanta vergonha da FENPROF como tinha de Salazar.

Eu afirmo que, como cidadão deste país, tenho tanta vergonha da CGTP como tinha de Salazar.

Fenprof "comemora" Dia do Professor com insultos ao ministro da educação

Comentários que deixei no ProfBlog:

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Se um aluno insultar um professor sindicalizado na FENPROF, o professor colhe a tempestade que semeia.

Chama-se a estes "professores" gente em menoridade mental.

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Quando se matricula um pimpolho deveria haver a possibilidade de excluir professores sindicalizados na FENPROF.

Haveria dois tipos de turma: turmas onde os alunos insultariam os professores e turmas onde essa possibilidade estaria fora de causa.

Enquanto professores alinharem em manifestações de insultos sem serem escorraçados pelos restantes, a generalidade continuará a ser tratada como rameiras. Uns portam-se como javardos, os outros como implicitamente apoiantes.

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Caro Almada Negreiros,

A ser como afirma ["chamar mentiroso a alguém que mente é insultuoso?"], o país deveria juntar-se para insultar a FENPROF.

São o PCP e respondem ao PCP dizendo-se sindicalistas e são capitaneados por gente que pertence a um partido que defendeu e continua a defender os regimes mais sanguinários da história.

Toda a gente mente e ninguém como os que compõem a FENPROF mentiu mais. Defendem encapotadamente, nas aulas, tudo quanto cheira a socialismo, ajavardaram todo o ensino sempre na perspectiva da defesa dos mais fracos condenando os mais fracos à insipiência, odeiam a democracia a que chamam, em surdina, de burguesa, reclamam por investimento público a torto e direito sabendo que esse investimento terá por proveniência a dívida, etc, etc.

São gente estalinista, niilista, adoradores dos mais sanguinários, opressores, cleptocratas e facínoras regimes que o planeta alguma vez viu surgir.

A FENPROF representa hoje, em Portugal, o esclavagismo possível.
"Two legs bad, four lebs good".

A FENPROF são os porcos que procuram o triunfo.

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Caro De Barroso,

Na URSS o adestramento e amestramento era feito enviando, por exemplo, cientistas ligados à exploração espacial para estadias de alguns anos nos Gulags, para que de lá saíssem embuídos nos mais ricos valores "humanistas".

A FENPROF defende que se saia da escola como se entrou pois, de outra forma, as pessoas ganhariam autonomia e dispensariam os timoneiros da classe operária.

Os professores da FENPROF, consciente ou inconscientemente (venha o diabo e escolha) alinham nesse desígnio e têm ajudado a criar hordas de deserdados da capacidade de poderem viver honradamente. A FENPROF é um instrumento de neo-esclavagismo. A FENPROF só vive havendo deserdados e amestra-os para se sentirem acolhidos na mostrenga e supervisionadora organização (PCP) para posteriormente adestramento na "arte" de suster no poder os respectivos dirigentes.

A FENPROF é uma das tropas de choque na batalha para a conquista do poder pelos porcos.

"Two legs bad, four legs good."

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Os cangalheiros desta república

Sá sabíamos que a soberania de Portugal tinha sido ajavardada em favor da "europa" e, mais recentemente, e pelos mesmos mostrengos e cangalheiros, colocada na casa de penhores chamada troika.

Chega agora a confirmação oficial de que a república capitulou.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Veneno rasca Expresso





Estive a ouver o jornalista de Economia da SIC José Gomes Ferreira fazer alguns comentários às medidas hoje anunciadas pelo ministro Vítor Gaspar, no telejornal das 20h daquela estação. Há minutos, ao abrir o portal SAPO, deparo-me com o destaque da responsabilidade do (por assim dizer) jornalExpresso, com chamada de atenção para um video no qual, em 30s, José Gomes Ferreira resumiria o que pensa sobre essas medidas.

Devo dizer que, em muitos anos de vida, raramente me deparei com uma manipulação tão grosseira e nojenta. Quem assistiu, como eu, ao telejornal dar-se-á conta de que o excerto seleccionado inverte por completo o sentido desses comentários.

Expresso continua a ser, desde há dezenas de anos, um local escuso e mal-frequentado, que nem à qualidade de pasquim chega. Um exemplo da social-comunicação em que o parolismo viperino ganha, pela condição cultural do país, foros de jornalismo de qualidade. A qualidade dos dirigentes e "pensadores" do Portugal contemporâneo que nos levaram a onde nos encontramos.

Que parvo que eu sou...!



Nunca me teria lembrado disto, que encontrei aqui:

O director do Serviço Federal de Segurança (ex-KGB, FSB) da Rússia declarou que os incêndios florestais na União Europeia são obra da organização terrorista Al-Qaeda.

"Este método permite causar sérios prejuízos económicos e morais sem necessidade de preparação prévia de meios técnicos e sem despesas financeiras significativas", declarou Alexandre Bortnikov numa reunião internacional de chefes de serviços de espionagem, realizada na capital russa. 

A estratégia das "mil picaduras" consiste assim em realizar várias pequenas acções em vez de atentados de grande envergadura. 

“A probabilidade de os incendiários serem descobertos pelos serviços secretos é mínima", acrescentou. 

Bortnikov disse também entre as forças sírias, que combatem o regime de Bashar al-Assad, e no Afeganistão se encontram elementos originários de repúblicas do Cáucaso do Norte russo. "Eles são para aí enviados pela organização terrorista Emirato do Cáucaso para "estágio", frisou. 

O Emirato do Cáucaso é uma organização muçulmana radical que luta pela separação das repúblicas muçulmanas do Cáucaso do Norte da Federação da Rússia: Chechénia, Daguestão, Inguchétia, Daguestão, Cabardino-Balcária, Karachaevo-Cherkéssia.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

400.000

Pela estatística da Google, implementada em Maio de 2009, o Fiel-Inimigo totalizou até hoje 400.000 leitores.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sem rodeios!

Alô, D. Rosa, alô, D. Rosa.

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Desconto de 15 por cento nas SCUT "é algum contributo"

Estou em crer que este tipo de medidas não vai trazer ao governo "problemas de comunicação". Todos vão perceber à primeira.

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Recusou as mãos, mas não recusou o cheque.

No 4ª República:

“Sempre fui uma mulher coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência. Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.
Maria Teresa Horta
 
Palavras de Maria Teresa Horta ao recusar receber das mãos do 1º Ministro o prémio que lhe foi atribuído pela obra “As luzes de Leonor”.
 
Recusou as mãos, mas não recusou o cheque. Um cheque que essas mesmas mãos assinaram, ao subsidiar a Fundação Casa Mateus precisamente no valor do prémio e com tal finalidade.
Mas Teresa Horta é de esquerda e corente: fez a tradicional rábula, recusou a mão, mas aceitou o que lá vinha dentro.

"Jornalismo" estatal e propaganda

A militância de jornalistas em propaganda esquerdalha indignácara anda a perder toda a vergonha e a revelar-se sem limite.

Há uns tempos um jornalista da Lusa levou porrada por estar a tentar fotografar a cara de um polícia. Há poucos dias, um operador de câmara da TVI foi avisado, por um polícia, que não podia gravar a respectiva cara. A estação de TV, dando razão ao polícia mas sem deixar de exercitar o acto de propaganda, emitiu a manobra desfocando a cara do polícia.

Entre ontem e hoje, a correspondente da RTP em Madrid, Rosa Veloso, mostrou-se agastada por:
1 - Não a terem deixado, e ao operador de câmara, misturar-se entre os polícias
2 - Porque os polícias não traziam visível o respectivo número
3 - Porque "a polícia preferia usar os bastões ou disparos a usar megafones"



Em qualquer órgão de informação idóneo a jornalista seria despedida mas, em Portugal, tudo é possível por tempo indefinido.