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domingo, 3 de fevereiro de 2013

RIP: OPEP

Continua a falar-se pouco do silêncio da OPEP, mas este silêncio e as "primaveras árabes" estão relacionados.

A descoberta de crescentes reservas de hidrocarbonetos que, a propósito, postergaram o peak oil de 20 para uns 400 anos, tem deixado os países árabes sem a possibilidade de manipular o preço do petróleo a seu bel-prazer.

Os povos do médio oriente quase nada produzem e vivem quase exclusivamente dos proventos do petróleo ao ponto de quase não terem instalações de refinamento. As sempres crescentes necessidades desses povos não têm, consequentemente, podido ser cobertas por novas receitas. As convulsões eram e têm sido inevitáveis.

Jazidas de gás de xisto

Entretanto, no resto do mundo, para além de muitas jazidas do convencional petróleo-bruto terem sido descobertas, foi recentemente desenvolvida tecnologia para exploração do gás de xisto (shale gas). Esse avanço não só possibilitou a injecção, nos circuitos de energia, de gás cujas jazidas eram conhecidas mas de dificílima exploração, como precipitou uma corrida à prospecção de novas jazidas cuja descoberta tem sido multiplamente anunciada.

Evidentemente que os marxistas do verde não se têm ficado e têm tentado diabolizar essa nova fonte de energia com a mesma certeza com que no passado anunciavam a exaustão das jazidas de hidrocarbonetos. A presente crise que atinge o mundo ocidental, em 90% causada pela cretina regulamentação implementada a toque de caixa dos referidos marxistas, não os tem ajudado e a exploração do gás de xisto está em marcha em muitos pontos do mundo.

Nos Estados Unidos, o profeta Obama juntamente com a patroa da EPA, a recentemente demitida Lisa P. Jackson, tem tentado sistematicamente bloquear a exploração do gás de xisto nos EUA. A estrutura de poderes nos EUA não permitiu o sucesso desejado por estes também marxistas e, particularmente nos estados do Norte, a exploração vai de vento em popa gerando muito emprego e distribuindo energia barata. Obama, pela dialéctica marxista, já se apressa para tornar o sucesso obra dele.

Na "europa" quase nada se passa, muito embora os ingleses e mais recentemente os ucranianos tenham anunciado desejar dar início à exploração das suas imensas reservas. O politburo eurocrata, sempre atento, tudo tenta para sabotar a exploração de energia barata tanto mais que apostou (como sempre) no cavalo errado e as caríssimas eólicas e afins ruiriam perante a nova tecnologia.

Tudo indica que a "europa" irá também perder esta oportunidade. Concentrada na bajulação do seu próprio umbigo, chagará ao processo, para não variar, em último lugar.

3 comentários:

António Maria disse...

Este post é uma alarvidade e revela uma ignorância completa do que escreve. Se há tanto petróleo, e tanto gás, e os árabes e a OPEP já não controlam o preço do crude como querem, então porque está o barril de Brent a caminho dos 117 dólares? Foi o Obama que mandou aumentar o défice da balança comercial americana por puro masoquismo?

RioD'oiro disse...

Caro ACO,

Não seja idiota.

Se o problema fosse o preço do petróleo, a gasolina custar-nos-ia 25 cêntimos o litro. O problema é o fisco.

"Foi o Obama que mandou aumentar o défice da balança comercial americana por puro masoquismo?"

Sim. O marxismo tem dessas coisas. Nos Estados Unidos e na "europa".

BC disse...

Pelo menos na Polónia e no Reino Unido vai arrancar. Acho que outros países se seguirão. Há certas coisas que não se conseguem contornar. A necessidade de energia é seguramente a principal.