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sábado, 15 de novembro de 2014

Desocultando a retórica pedagógica emancipatória e o controlo marxista sobre o currículo escolar

Desocultando a retórica pedagógica emancipatória e o controlo marxista sobre o currículo escolar

por Ramiro Marques

“A metanarrativa da emancipação sustenta, por seu lado, a retórica pregnante das nossas sociedades pós-modernas baseada numa conceção socioconstrutivista da aprendizagem e assenta numa perspetiva reconceptualista que coloca a ênfase no formando e na sua experiência….O discurso pedagógico assumir-se-á como uma forma de política cultural, ao serviço da emancipação do sujeito que aprende” (Alves e Machado, 2011, pág. 63)

Esta afirmação consta de um capítulo de um livro publicado numa coleção da Porto Editora coordenada por José Augusto Pacheco. Afirmações de idêntico teor podem ser encontradas em quase todos os livros publicados na influente Coleção Educação e Formação da Porto Editora. Quase todos fazem a apologia acrítica do socioconstrutivismo e, em geral, das perspetivas neomarxistas em educação. Se cotejarmos as outras coleções de educação das restantes editoras vocacionadas para a formação de professores, encontramos a hegemonia, o quase monopólio, de idênticas perspetivas. Os livros de texto, publicados em Portugal, sobre educação, pedagogia, didática e teoria curricular padecem, quase todos, da mesma visão apologética, não deixando qualquer margem para que as perspetivas não marxistas tenham alguma visibilidade.

É fácil de ver qual o impacto que esta hegemonia editorial tem na formação inicial e contínua dos professores. Os jovens que estudam para serem professores são bombardeados até à exaustão com as perspetivas neomarxistas, sendo-lhes negado o contacto com quaisquer outras. O neomarxismo na educação e o socioconstrutivismo na pedagogia e na didática são apresentados como teorias validadas pela investigação científica, como se elas se afirmassem através de um processo de autoevidência que não carece de dados empíricos para validação.

A afirmação em epígrafe é perentória, como se de um dogma se tratasse: a pedagogia é uma forma de política cultural ao serviço da emancipação do sujeito. Qualquer perspetiva pedagógica que não se afirme como emancipatória, no sentido que Paulo Freire dá à palavra, ou não é pedagogia ou não é cultural; logo, é de evitar. Em consequência, colocam-se no caixote do lixo as pedagogias diretivas, transmissivas e todas as que servem um propósito de imersão das novas gerações numa herança cultural. Em suma, o que se quer dizer com esta afirmação é que, nas sociedades pós-modernas – seja lá isso o que for – só há lugar para a educação marxista, a única que é emancipatória e que serve a metanarrativa emancipatória.

“As teorias socioconstrutvistas atribuem ao professor o papel de intelectual transformativo, responsável pela formação de cidadãos reflexivos, críticos e ativos (Giroux, 1999) com repercussões ao nível das transformações sociais” (Alves e Machado, 2011, pág. 63).

E para que não restem dúvidas, os autores acrescentam uma referência a Giroux que é, tão só, uma das autoridades mais influentes no panorama da sociologia educacional marxista contemporânea. No fundo, o que os autores defendem é aquilo que o comunista italiano, António Gramsci, teorizou nos seus escritos da década de 30 do século passado: o professor como intelectual orgânico e revolucionário, um instrumento ao serviço do processo de construção do comunismo através do controlo ideológico das escolas, dos media e das instituições em geral. Com isto, o professor que se assume como um mero mediador entre a herança cultural, científica e artística e as novas gerações não é digno da função porque se alheia do propósito maior que é a utilização da escola e da pedagogia para fazer a transformação da sociedade em direção ao comunismo. Obviamente, a palavra comunismo nunca é usada porque o objetivo é construí-lo sem que as massas deem conta do processo de construção. Basta que as vanguardas, entre as quais se encontram os professores transformativos, tenham a noção de para onde se dirige o movimento revolucionário e detenham o seu controlo.

E os autores rematam colocando uma cereja em cima do bolo:

“Caminhar neste sentido pressupõe, por um lado, uma redefinição e consequente desenvolvimento de uma perspetiva teórica que enfrente a natureza da crise da escola e gere novas práticas de trabalho e de formação de professores e, por outro, uma articulação dos aspetos políticos e pedagógicos de forma a tornar o ensino mais político e a política mais pedagógica” (pág. 63).

Notas
1) Alves, M. e Machado, E (2011). O sentido do currículo e os sentidos da avaliação. In Alves e De Ketele (Org.) . Do currículo à avaliação, da avaliação ao currículo. Porto: Porto Editora

Fascismo marxista gramsciano

Os regimes fascistas caracterizam-se por pretenderem tudo controlar, mantendo a propriedade privada mas usando-a a seu bel-prazer.

Os regimes fascistas interceptam-se com tantas empresas quanto possível mas, para poder mais rapidamente controlar muito mais e mais rapidamente, preferem infiltrar-se nas maiores empresas.

Os regimes fascistas consideram-se ainda donos do estado não encontrando qualquer problema no conspurcar toda e qualquer contabilidade mesmo quando na presença de organismos investigatórios não corruptos ou minimamente funcionais. Neste caso montam processos de fachada.

É a forma marxismo progressista desenhada por Gramsci. É um regime fascista exercido por marxistas com as ferramentas do fascismo tradicional mas com a tenacidade dos marxistas implicando toda e qualquer ausência de escrúpulos.

Para além do fascismo tradicional, este fascismo marxista gramsciano monta campanhas de dissolução de toda e qualquer moral e ética e de organizações de religião, apresentando-se neste campo, funcionalmente, como religião determinista substitutiva, dogmática ao mais alto grau.


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Socialismo: "desenvolvimento" e morte

Vejamos a prática da teoria do PCP, do BE, do escarro "os verdes" e de uma boa parte do PS, particularmente do PS de "especislistas" em "as dívidas dos estados são eternas":




As organizações políticas acima referidas, não sé se entendem às mil maravilhas com os "desenvolvimentistas" e "progressistas" FARC, governo venezuelano e Partido dos Trabalhadores do Brasil, como pretendem exactamente o mesmo para Portugal.

Antevê-se que o culpado da zenital confusão que a seu tempo se instalar por aquelas paragens será do Pinochet que no poder se seguir quando os zenitais "desenvolvimentistas" e "progressistas" forem arreados do poder.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Progressismo em matéria de votação "democrática"

Repare-se nesta pérola de democracia na "europa". As votações habitualmente decidias entre SIM/NÃO/Abstenção, passam a ser entre SIM/Abstenção.

Nos cabeçalhos da "informação" fica bem "eleito sem votos contra".


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Quem com a "europa" se mete trafulha é ou fica.

Uma coisa me parece clara: quem se mete nos meandros da "europa" fica contaminado em vigarice.

Repare-se na trafulhice configurada pelo governo britânico para que algo fosse votado deixando os parlamentares e a população em geral convencidos que estavam a votar outra coisa.
A "europa" odeia a democracia e tudo tem feito e continuará a fazer para a torpedear.