tag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post5111919149481085721..comments2023-10-25T08:54:10.174+01:00Comments on Fiel Inimigo: Mais sexo!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/18244234150940620081noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-60799931860314366682012-05-06T00:22:04.297+01:002012-05-06T00:22:04.297+01:00RB disse: ” Resta-me dizer que discordo dos dois. ...<b>RB disse:</b> <i>” Resta-me dizer que discordo dos dois. Sou de outra "geração"..”</i><br /><br />Pudera, é da geração do meu filho. Geração com um romantismo exacerbado, MAS DIFERENTE, e seguramente mais engraçado, como prova este grande poema de uma aluna de 16 aninhos:<br /><br />Camões<br /><br />"Amor é fogo que arde sem se ver<br />É ferida que dói e não se sente<br />É um contentamento descontente<br />É dor que desatina sem doer"<br /><br />Ah Camões,<br /><br />Se vivesses hoje em dia<br />Tomavas uns anti-piréticos<br />Uns quantos analgésicos<br />Xanax ou Prozac para a depressão<br />Compravas um computador<br />Consultavas as páginas do Murcón<br />E descobririas<br />Que essas dores que sentias<br />Esses calores que te abrasavam<br />Essas mudanças de humor repentinas<br />Esses desatinos sem nexo<br />Não eram feridas de amor<br />Mas somente falta de sexo.Carmo da Rosahttps://www.blogger.com/profile/17441054010292404861noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-21536354533461587842012-05-04T19:35:24.833+01:002012-05-04T19:35:24.833+01:00"Pode ser que seja, mas a evitar em certas oc..."Pode ser que seja, mas a evitar em certas ocasiões em que possam interferir com o libido."<br /><br />Espectacular CdR.<br /><br />Resta-me dizer que discordo dos dois. Sou de outra "geração"... E inclino-me a concordar com o CdR...Renato Bentohttps://www.blogger.com/profile/04358977468273445431noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-41644476769514707092012-05-04T16:21:00.950+01:002012-05-04T16:21:00.950+01:00Lidador,
com tantos artigos dedicados à minha pes...<b>Lidador,</b><br /><br />com tantos artigos dedicados à minha pessoa, ainda por cima sempre sobre romantismo, sensibilidade e cortesia, não sei o que esta gente vai pensar? <br /><br />Eh malta, aqui pára o baile, quero deixar bem expresso que não se trata de uma relação gay, isto aqui não é o ASPIRINA…<br /><br />Lidador, você não é gay mas é muito mentirooooooosoooooo! (quando o for visitar vou-me queixar à sua mulher, lá se vai 20% do encanto renascentista)<br /><br />Eu não falei em sucesso, isso foi você que inventou! E a frase não é ‘vamos lá dar uma queca’ mas ‘tu o que queres é dar uma queca’, e não foi por mim proferida! Isto com quecas não se brinca, temos que ser mais precisos. <br /><br />Não o ACUSO de renascentista – não há nada de mal em ser-se renascentista, é o mesmo que usar laço em vez de gravata – digo apenas que a sua concepção na abordagem da fêmea, peço desculpa, das damas, já não se usa muito… é assim… como hei-de dizer… olhe, tem o charme discreto da burguesia do tempo do Senhor Eça de Queirós. Uf, acha que me safei com esta?<br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>Garante o CdR que se deve, a todo o custo, evitar abrir a porta a senhoras, dar-lhes precedência à entrada para o restaurante, oferecer-lhes presentes, etc, porque elas podem naturalmente suspeitar que lhes estamos a dar mocadas sublimadas na testa.</i><br /><br />Mas eu não disse nada disto! <br /><br />Não disse mas aproveito agora para dizer. Não se deve oferecer por exemplo flores espontaneamente às nossas mulheres. Sobretudo quando não estão habituadas a estas mariquices! Porque imediatamente vão pensar que queremos pedir dinheiro emprestado, ou que queremos passar o fim de semana com amigos nos copos, ou que temos um caso com a vizinha. Cuidado com as técnicas do Lidador, usar mas não abusar…<br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>O homem moderno, segundo a sofisticada bitola adiantada pelo nosso amigo CdR, é aquele que lhes salta ao caminho e as reclama, sem delongas e aborrecidos rituais, para uma queca; é aquele que sai à frente dela e deixa que a porta lhe acerte em cheio no nariz, é aquele que, deduz-se, se o barco estiver a afundar-se e só houver um lugar no salva-vidas, a empurra para a água e se salva ele, encolhendo os ombros e dizendo que é a igualdade e mais nada.</i><br /><br />Não é bem isto mas quase. Eu no fim da frase não diria que <b>“é a igualdade”</b> mas <b>“vai mas’é ter com o Leonardo di Caprio, ele que te salve”.</b> No entanto fartei-me de rir e tenho pena que a coisa não se passe como você com tanto humor descreve…<br /><br />PS gramei a brava a anedota com a senhora de sangue azul! Volto mais tarde a carga.Carmo da Rosahttps://www.blogger.com/profile/17441054010292404861noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-13493373106070394792012-05-04T08:28:20.039+01:002012-05-04T08:28:20.039+01:00"É claro que não é só chegar! Ao escrever UMA..."É claro que não é só chegar! Ao escrever UMA AMIGA, estou imediatamente a colocar a coisa num contexto (de amizade e conhecimento)."<br /><br />Ó tempora! Ó mores!<br /><br />Mas é isso mesmo que lhe estou a dizer. Essa amizade, esse conhecimento, surgiram de quê, homem de Deus?<br />De convívio civilizado, de tratamento educado, de confiança que se foi ganhando.<br /><br />No fundo, o CdR, em vez de ver a coisa como um processo, quer isolar o momento do truca truca.<br />Mas você normalmente não chega ao truca-truca, assim, como nos filmes pornográficos, com um estalar de dedos.<br />A generalidade das mulheres não vai nisso, desculpe lá, os estudos provam-no e pelos vistos a sua experiência tb.<br />Note que o contrário, já não é assim. A maioria dos homens é perfeitamente capaz de passar a vias de facto sem qualquer processo de sedução. <br /><br />Ainda bem que, aos poucos, está a aceitar a realidade.<br /><br />Pronto, se quer chamar "contexto" , ao modo como seduziu a senhora, está à vontade. Tenho já a certeza que não foi de chofre e à mocada, mas com conversa e simpatia.<br /><br />Sim, e claro que foi ela que tomou a iniciativa. Na maioria das vezes é isso que acontece, apenas o fazem de forma a fazer-nos acreditar que somos nós.<br /><br />Há tempos estava a almoçar com uma senhora de sangue azul, segundo ela diz, descendente de Nuno Alvares Pereira. Pelo menos tinha mais de 10 nomes...<br />E estava ela a dizer que as senhoras não se servem de vinho, à mesa, nem pedem. Então como bebem?-perguntei eu.<br />Sugerem ao cavalheiro que está ao lado, rematou ela.<br />Entendeu a coisa, CDR?<br /><br />Elas sinalizam a sua disponibilidade porque sabem, pela sua propria natureza, que se forem muito ostensivas, podem assustar os machos menos confiantes.<br />Lá está, procedem com cortesia, procuram ir ao encontro das fantasias do macho.<br />E até fingem...Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/18244234150940620081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-67703590807206552952012-05-04T00:40:14.752+01:002012-05-04T00:40:14.752+01:00Lidador disse: ”Ó CdR, acabou de malhar no ponto. ...<b>Lidador disse:</b> <i>”Ó CdR, acabou de malhar no ponto. Como disse, e muito bem, não é só chegar ali, e convidar a parceira para a queca. Como disse, e mto bem, há um contexto.”</i><br /><br />Poupe-me por favor as constantes repetições, leia com mais atenção o comentário às 05:42.<br /><br /><i>…. e convidar a parceira para a queca</i><br /><br />Ó INCLEMÊNCIA, Ó MARTIRIO, Foi a parceira (e tinha os cromossomas todos certinhos) que me convidou para a queca! Sem rodeios, sem cortesia e sem poesia… E para a minha sensibilidade, isto é romantismo puro. Quando penso no assunto, e você a isso me obriga mais do que permite a força humana, fico tão romântico que tenho que ir a correr para a casa de banho para não sujar o ecrã do computador.<br /><br /><i>… não é só chegar ali</i><br /><br />É claro que não é só chegar! Ao escrever UMA AMIGA, estou imediatamente a colocar a coisa num contexto (de amizade e conhecimento). Ou você quer ouvir detalhes sobre o que a gente dizia todos nuínhos a nadar no riacho? Para depois me acusar de indiscrição galopante influenciada por prisão ideológica! Ou para fins ainda mais piores maus...<br /><br />E neste caso foi ela sim senhor que determinou o MOMENTO decisivo, mas não a MANEIRA. Mas sobretudo, nunca a MINHA maneira. Eu poderia ter recusado - caso estivesse na hora da bola. Mas no outro exemplo que dei, fui eu que determinei o MOMENTO decisivo, e ela era perfeitamente livre de dizer sim ou sopas. E eu nada poderia fazer contra, porque nesse dia tinha-me esquecido do cacete, teria que aceitar desportivamente a recusa.<br /><br />O quê? Você já postou outra vez! Quer você dizer que isto que escrevi já está desactualizado? Isto já parece uma relação gay caneco!!!<br /><br />PS Já estou há tempos para perguntar quem é aquela rapariga tão prendada da fotografia?Carmo da Rosahttps://www.blogger.com/profile/17441054010292404861noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-41969562203949831572012-05-03T16:49:51.931+01:002012-05-03T16:49:51.931+01:00"E quando debitei as minhas tais ditas cujas ..."E quando debitei as minhas tais ditas cujas frases, estava a ser romântico – à minha maneira"<br /><br />Pois, mas é essa a questão. É que não é você que determina a maneira. É ela.<br />Você tem de usar a linguagem que ela permite e/ou aceita.<br /><br />Tem de ir ao encontro dela e usar para com ela a linguagem própria que a convença.<br /><br />O sucesso dos grandes sedutores vem exactamente daí. De falarem às mulheres na linguagem que elas gostam de ouvir, de usarem para com elas dos gestos que as sensibilizem.<br /><br />E para a esmagadora maioria delas, aqui, na Holanda ou no Nepal, a abordagem brutal e canídea, não resulta, nem lhe agrada.<br /><br />Cavalheirismo e cortesia é isso, meu caro. É empatia, é ser agradável, é seduzir.<br /><br />Mas a sua prisão ideológica diz-lhe que isso é tratá-las como seres de 2ª categoria e ei-lo a inventar "contextos" para fazer justamente aquilo que diz que não se deve fazer, sem se sentir culpado.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/18244234150940620081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-10991581569442855822012-05-03T15:46:27.031+01:002012-05-03T15:46:27.031+01:00Ó CdR, acabou de malhar no ponto. Como disse, e mu...Ó CdR, acabou de malhar no ponto. Como disse, e muito bem, não é só chegar ali, e convidar a parceira para a queca. Como disse, e mto bem, há um contexto. <br />Ora os contextos têm as costas largas e quando a malta não sabe explicar lá muito bem porque razão uma coise é como é, debita assim umas vacuidades tipo, ah é o contexto e tal.<br /><br />O que eu lhe tentei explicar, pelos vistos sem grande sucesso (é mais fácil fazer circular uma ideia à volta do mundo do que fazê-la penetrar nos escassos centímetros de osso de certas cabeças) é que aquilo a que você chama "contexto", deriva da indentidade sexual feminina, que não é igual à masculina. (Vem tudo da diferença entre XX e XY...)<br /><br />E não adianta você tentar caricaturar aquilo que eu digo. Eu falei-lhe em sensibilidade, educação e cortesia, e você finge que isso é sinónimo de fórmulas e frases gongóricas do séc XIX.<br />Já lhe expliquei que não é, mas você, como o argumento não dá para mais, insiste na caricatura.<br /><br />Não vale a pena. Eu nunca falei nisso, porque razão faz de conta que sim?<br /><br />Acabou de reconhecer que a relação entre homens e mulheres não é igual à dos cães. <br />E invocou um "contexto". Pois agora trate de perceber que "contexto" é esse e depois de ter feito o trabalho, venha cá traduzir isso por miúdos.<br /><br />Quanto a Oslo, muito bem. É porque há lá tipos que olham para as mulheres como se elas só fossem objectos sexuais. E como elas não são, e não vão na conversa do "sexo livre" (lá está, só serão convencidas pelo tal "contexto"), aquela malta age como o CdR apregoa. <br />Interpela a rapariga, presumo que com o mesmo tipo de frase matadora e perante a estranha recusa da feliz contemplada, aí vai disto.<br /><br />O que me espanta é que o CdR, perante um tão claro exemplo, continue a achar que está a ver a coisa da forma correcta.<br /><br /><br /><br />P.S. Francesco Alberoni, um sociólogo muito conhecido, com obras sobre amor, e enamoramento, etc, explica muito bem que a pornografia masculina tem sucesso entre os homens, porque é feita de acordo com as suas fantasias. E nessa pornografia, as mulheres ou são objectos ou máquinas sexuais, sempre prontas a abrir as pernas e a satisfazerem o parceiro.<br />O CdR parece pensar que o mundo real é como os filmes pronográficos.<br /><br />Pelo contrário, explica o Alberoni, as mulheres não apreciam essa pornografia. A "pornografia" delas, envolve envolvimento romântico.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/18244234150940620081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-67412008887930020162012-05-03T15:45:46.897+01:002012-05-03T15:45:46.897+01:00Lidador disse: ”POis é...mas quando os filtros ide...<b>Lidador disse:</b> <i>”POis é...mas quando os filtros ideológicos não nos deixam ver além do umbigo, o mundo real pouco importa.”</i><br /><br />Não conseguir ver além do umbigo acho grave. Porque quero sempre ver pézes (nus). Como dizia outrora um amigo meu em Gaia: este gajo é psicochispe… Referia-se ao meu fetiche dos pés. Mas olhe, a partir de um estudo científico diziam há dias na tv que o fetiche mais comum dos homens na Holanda são os pézes!!! Merda, e eu a pensar que era muito original…<br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>”Quem falou em romantismos? Então você acha que tratar alguém com educação e consideração é "romantismo"?.”</i><br /><br />Você. Cortesia e cavalheirismo é uma ideia romântica, que se vai perdendo à medida que as relações se tornam mais igualitárias e o sexo mais livre. A Luísa de O Primo Basílio, vai ser naturalmente diferente e abordada/engatada de forma diferente num romance da Guidinha Rebelo de Sousa.<br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>”Você acha mesmo que qualquer pessoa prefere ser tratada à mocada?.”</i><br /><br />Já respondi a isto anteriormente. Há um enorme leque de possibilidades entre tratar à mocada e floreados renascentistas. E quando debitei as minhas tais ditas cujas frases, estava a ser romântico – à minha maneira… Ah, e estava igualmente a ser CIVILIZADO e a tratar com CONSIDERAÇÃO. E mais, já dormi com amigas na cama sem lhes tocar, porque não queria aproveitar-me da situação. Mas como já foi há muito tempo, não sei bem se o fiz por civilização ou por timidez… <br /><br />Mas nos últimos anos substituí a máxima “mulher de amigo meu é homem” por “mulher que me vai parar à cama e pese mais de 50 kg é peixe – come-se”. <br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>”Largar gases é natural.”</i><br /><br />Pode ser que seja, mas a evitar em certas ocasiões em que possam interferir com o libido.<br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>”Ou comer com as mãos e mastigar com a boca aberta. Usar maneiras à mesa não é romantismo ou afectação vitoriana e arcaica. É justamente o contrário, é respeitar o outro, o que está na mesma mesa e que se pode sentir repugnado.”</i><br /><br />Absolutamente de acordo. Assim como ter o cuidado de tomar banho e fazer a barba quando uma remota possibilidade de dar uma queca se apresenta. <br /><br />Tenho um amigo em Gaia, que por sinal ERA muito porquinho graças a Deus – o irmão costumava dizer ‘nunca sei quando o meu irmão anda descalço ou com meias pretas!’ – mas costumava pentear-se antes de ir dormir! Segundo ele porque durante noite podia aparecer a Brigitte Bardot ou a Raquel Welch…Carmo da Rosahttps://www.blogger.com/profile/17441054010292404861noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-27904875338607116352012-05-03T14:21:34.996+01:002012-05-03T14:21:34.996+01:00Lidador disse: ” ó CDR, tire a prova real. Saia à ...<b>Lidador disse:</b> <i>” ó CDR, tire a prova real. Saia à rua, na liberalíssima Amesterdão.”</i><br /><br />Foi precisamente o que eu fiz para lhe dar uma ideia da situação, do ambiente, da cor local quando lhe disse (copy paste):<br /><br />Eu tenho amigas – ou até mesmo só colegas do squash - que me confessam as suas taras e os seus engates com a maior das naturalidades. É descabido, é completamente ridículo, fazer a corte a este tipo de mulheres com romantismos do tempo do Molière: princesa, os seus olhos fazem-me morrer de amor. É como querer caçar elefantes com uma pressão-de-ar…<br /><br />A metáfora dos elefantes é inadequada e pensei agora numa outra, que retracta muito melhor as diferenças culturais e aquilo que quero dizer, apesar de muito antiguinha. Ramalho Ortigão na Holanda descrevendo o parlamento holandês no século XIX:<br /><br />(…)Assim nas câmaras não há tribuna e não há oradores. Ninguém faz o que se chama – o discurso. Diz cada um do seu lugar o que tem a dizer, simplesmente, precisamente, rapidamente. <b>[traduzido para a nossa discussão, isto significa sem cortesias nem cavalheirismos]</b> Muitas vezes se procede apenas por perguntas e respostas. O país tiras as conclusões. <br />Todo o eleito do povo que se lembrasse de tratar dos interesses da nação pondo-se em pé no parlamento, colocando uma das mãos sobre coração, levantando os olhos ao céu e exclamando: Sr. Presidente, sob estas abóbadas, a minha débil voz, etc., <b>[Declamar Camões no clube de squash!]</b> seria, sem perda de tempo, amarrado e submetido pela assistência pública a um tratamento de alienado. <b>[não lhe desejo a mesma sorte]</b> <br />E o dique basta para produzir todos estes efeitos salutares. O dique é para o holandês a contingência eterna de ter juízo, ou de morrer inundado. <b>[conseguir falar normalmente com este tipo de mulheres, ou passar por um extra-terrestre, um excêntrico que saltou de um romance da Jane Austen]</b><br /><br />O que está em negrito fui eu que acrescentei, evidentemente.<br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>”… interpele as primeiras 100 gajas boas, atire-lhe a sua frase matadora e venha-me depois dar conta do resultado, isto, claro, se ainda estiver inteiro ou em liberdade.”</i><br /><br />Confesso que pelo menos humor não lhe falta, farto-me de rir. Mas qual <b>frase matadora?</b> Isso é o fantasma do latino (não é o seu) que julga que na liberalíssima Amesterdão é só chegar à primeira praça e exclamar, com sotaque alentejano:<br /><br />- Mulheres chegueííí, aproveitem agora que os homens estão-se a acabar! <br /><br />Não é assim que as coisas se passam, tem que haver um contexto, mas existem milhares de opções, de frases (matadoras) para cada contexto, e não obrigatoriamente a minha.<br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>”… E, já agora, talvez consiga explicar a razão pela qual Oslo tem uma taxa de violações absolutamente brutal..”</i><br /><br />Explico, mas vai-me obrigar a ser politicamente incorrecto. Dizem as más línguas, uns gajos xenófobos, islamófobos e de extrema-direita, que a enorme presença em Oslo de homens provenientes de países em que o sexo livre é muito reprimido, estão na origem destas violações! E parece que têm razão…Carmo da Rosahttps://www.blogger.com/profile/17441054010292404861noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-60831740226256055552012-05-03T14:16:45.833+01:002012-05-03T14:16:45.833+01:00Lidador disse: ”O que é curioso, CdR, é que você m...<b>Lidador disse:</b> <i>”O que é curioso, CdR, é que você me acusa de fazer exactamente aquilo que não faço, mas você faz. E que é, argumentar com casos pessoais….”</i><br /><br />Ainda não o acusei de nada e nunca o faria por argumentar com casos pessoais – adoro casos pessoais! O que não gosto é de ideologia, lembra-me os meus tempos de marxista e discussões com maoístas muito chatos…<br /><br /><b>Lidador disse:</b> <i>”…. como se o ambiente que o rodeia, ou que você pensa rodeá-lo, fosse o mundo.”</i><br /><br />O mundo que me rodeia e que eu descrevi é real e faz parte do mundo actual onde vivo. A Morgadinha dos Canaviais faz parte de outro mundo, que só me rodeia em alguns livros que tenho na estante. MAIS UMA VEZ, vou fazer copy paste de um comentário anterior: <br /><br />Por isso é que lhe falei em casos concretos, compreensíveis e verificáveis como por exemplo uma rápida comparação <b>[da evolução relacional]</b> entre os romances do Eça e os da Margarida Rebelo Pinto… <br /><br />Para não discutir cada um para o seu lado, porque o Eça e a Margarida Rebelo Pinto fazem parte de um mundo comum, escrito numa língua e códigos comuns e retratam a realidade, que é diferente de época para época.Carmo da Rosahttps://www.blogger.com/profile/17441054010292404861noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-46829551433986846272012-05-03T11:12:29.621+01:002012-05-03T11:12:29.621+01:00E, já agora, que estamos em maré de casos pessoais...E, já agora, que estamos em maré de casos pessoais, deixe-me dizer que passei a maior parte da minha vida rodeado de mulheres.<br />Na minha infância a partir dos meus 3 anos, em casa era eu e 3 mulheres ( mãe e duas irmãs).<br /><br />A minha mãe tinha 6 irmãs e 1 irmão.<br />A família do meu pai, era, 8 irmãs e 3 irmãos e uma delas, a minha Tia Maria, era a verdadeira matriarca, a que mandava naquela gente toda.<br />Na minha família, eu sou o único homem.<br /><br />Por isso, CdR, sempre vivi com mulheres, mulheres emancipadas e fortes, e posso-lhe garantir que a minha experiência está de acordo com os estudos.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/18244234150940620081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-41893010606794760322012-05-03T11:06:44.486+01:002012-05-03T11:06:44.486+01:00Aí vai outra metáfora, porventura mais escatológic...Aí vai outra metáfora, porventura mais escatológica:<br /><br />Largar gases é natural.<br /><br />Mas isso não implica que se faça tal coisa em total liberdade, na presença de outras pessoas.<br />Porquê?<br />Por respeito, por consideração, por educação, por regras de civilização.<br /><br />Ou comer com as mãos e mastigar com a boca aberta. Usar maneiras à mesa não é romantismo ou afectação vitoriana e arcaica. É justamente o contrário, é respeitar o outro, o que está na mesma mesa e que se pode sentir repugnado ( se já esteve à mesa com alguém que mastiga com a boca aberta ou que mexe nas coisas com os dedos a escorrer gordura, saberá exactamente a que me refiro)Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/18244234150940620081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-44407091752322681082012-05-03T09:33:32.348+01:002012-05-03T09:33:32.348+01:00CdR:
"não responder a quem se deu ao trabalh...CdR:<br /><br />"não responder a quem se deu ao trabalho de ler e comentar os seus postes, é também um sinal dos tempos…"<br /><br />É o que se deve fazer aos papás e às mamãs que reclamam que os filhos não estão a "sair" educados.<br /><br />Claro que se pode mandá-las para o raio que as parta "informando" que educar é a obrigação deles. Isso sim, é um comentário.RioD'oirohttps://www.blogger.com/profile/14895080171594002049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-43616069653775320542012-05-03T08:43:18.911+01:002012-05-03T08:43:18.911+01:00E, mais uma vez, confunde as coisas.
Quem falou e...E, mais uma vez, confunde as coisas.<br /><br />Quem falou em romantismos? Então você acha que tratar alguém com educação e consideração é "romantismo"?<br /><br />Você acha mesmo que qualquer pessoa prefere ser tratada à mocada?<br /><br />Creio que o seu problema é mesmo esse. Cristalizou numa narrativa ideológica e, como ela lhe transmite um mundo que não corresponde ao real, extrema os conceitos, para justificar a sua visão ideológica.<br /><br />Vamos repetir:<br /><br />Tratar alguém com respeito e consideração, é uma regra de CIVILIZAÇÃO, não uma sublimação da mocada nem romantismo bacoco.<br /><br />No fim de contas, é assim que você age na sua vida, carago. Você não anda na rua a tratar mal as pessoas, você não se dirige a uma mulher com o nariz empinado e a cauda a abanar, atirando-lhe frases de estivador.<br />Você porta-se co, civilidade e educação. Com REGRAS!<br /><br />Então porque razão age de uma maneira em concreto e acredita que, em abstracto, isso está mal?<br /><br />Chiça, deixe lá a ideologia e olhe para as coisas COMO ELAS SÃO.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/18244234150940620081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-22132742208386583312012-05-03T08:34:50.218+01:002012-05-03T08:34:50.218+01:00"Eu tenho amigas"
O que é curioso, CdR,..."Eu tenho amigas"<br /><br />O que é curioso, CdR, é que você me acusa de fazer exactamente aquilo que não faço,mas você faz.<br />E que é, argumentar com casos pessoais, como se o ambiente que o rodeia, ou que você pensa rodeá-lo, fosse o mundo.<br />Repare, eu falei-lhe em estudos. Posso dar-lhes as referências, se quiser.<br />Disse-lhe que EM NENHUM LUGAR DO MUNDO, as mulheres , de um modo geral, têm a mesma atitude que os homens perante o sexo. Expliquei até quais as razões biológicas que subjazem a esta REALIDADE.<br /><br />E você diz-me que tem umas amigas que não sei quê!<br /><br />Faz lembrar um adepto do FCP, em pleno Estádio do Dragão, a dizer que não compreende como é possível o Benfica ter mais adeptos que o FCP,porque todos os seus amigos são do FCP e ali mesmo, no Estádio, não se vê um único benfiquista.<br /><br />Mas, ó CDR, tire a prova real. Saia à rua, na liberalíssima Amesterdão, interpele as primeiras 100 gajas boas, atire-lhe a sua frase matadora e venha-me depois dar conta do resultado, isto, claro, se ainda estiver inteiro ou em liberdade.<br />E então, munidos de um real confronto entre a REALIDADE e aquilo que o CdR pensa ou gostaria que fosse a realidade, poderemos elocubrar.<br /><br /><br />Até lá, bolotas!<br /><br />O padrão português, diz você.<br /><br />Vá à Suécia, CdR. Vá à Noruega, e faça o mesmo teste.<br /><br />E, já agora, talvez consiga explicar a razão pela qual Oslo tem uma taxa de violações absolutamente brutal.<br /><br />Ah, e tal, o sexo livre, eu conheço uma que faz.<br /><br />POis é...mas quando os filtros ideológicos não nos deixam ver além do umbigo, o mundo real pouco importa.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/18244234150940620081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-66551278012798401492012-05-03T06:00:51.753+01:002012-05-03T06:00:51.753+01:00Rio,
A malta nova que já não cede o lugar a pesso...Rio,<br /><br />A malta nova que já não cede o lugar a pessoas idosas, é realmente reprovável, mas para mim, não responder a quem se deu ao trabalho de ler e comentar os seus postes, é também um sinal dos tempos…<br /><br />Em relação à estabilidade conjugal e tendo em conta as deprimentes relações que vejo à minha volta, admira-me que haja tanta estabilidade! Mas já percebi a razão – a partilha dos móveis e a casa…Carmo da Rosahttps://www.blogger.com/profile/17441054010292404861noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-69085473099172269142012-05-03T05:42:41.986+01:002012-05-03T05:42:41.986+01:00Lidador,
O problema é que você, e para lhe ser s...Lidador, <br /><br />O problema é que você, e para lhe ser sincero estou admiradíssimo, nestas coisas de relações mulher-homem e engates julga que existe um padrão único! O seu padrão! O padrão português do século XVIII. <br /><br />O mundo à sua volta parece não existir! Parece que depois de A Morgadinha dos Canaviais não leu mais nada! Parece que depois do último filme do Omar Sharif nunca mais foi ao cinema! Não percebe, ou não quer perceber, que as relações, o tipo de engate, o tipo de galã, tudo isso mudou… E tudo o que lhe é estranho - pelos visto é muita coisa! - resolve escudando-se na ideologia, na Escola de Frankfurt e no marxismo cultural… <br /><br />Já para evitar levar com este tipo de teorias conspiratórias, é que lhe falei em casos concretos, compreensíveis e verificáveis como por exemplo uma rápida comparação entre os romances do Eça e os da Margarida Rebelo Pinto… Mas você fez de conta que não leu e continua a martelar de forma monótona na doutrina, na exegese como um marxista dos anos 70.<br /><br />Eu sei que você é suficientemente inteligente, mas tem que usar de mais empatia para perceber um mundo que pelos vistos lhe é completamente estranho. Eu tenho amigas – ou até mesmo só colegas do squash - que me confessam as suas taras e os seus engates com a maior das naturalidades. É descabido, é completamente ridículo, fazer a corte a este tipo de mulheres com romantismos do tempo do Molière: princesa, os seus olhos fazem-me morrer de amor. É como querer caçar elefantes com uma pressão-de-ar…<br /><br />E os exemplos que eu dei não são forçosamente pessoais, são exemplos válidos para os nossos tempos. A história da queca até foi ao contrário, foi uma amiga minha (portuguesa em Portugal) quem a certa altura, quando eu propus ir para casa (dela), me disse: ‘tu o que queres é dar uma queca?’ E eu não me pus a recitar Camões, apenas respondi ‘que sim’. É evidente - antes que você venha outra vez com a história dos canídeos - que a situação já estava tensa: nadávamos nus num riacho perto de casa dela… E como eu sou muito conservador, não gosto de trepadinhas no meio do mato ou dentro de carros, propus ir para dentro de casa… <br /><br />Uma outra vez. Outra mulher. Também em Portugal. Passeava-mos de carro (dela) há umas horas sem itinerário específico quando ela me pergunta ‘tens vontade de comer alguma coisa’, e eu respondi que tinha vontade de a comer (a ela). Ela fartou-se rir com a minha franqueza e foi precisamente o que aconteceu a seguir, muito naturalmente e, mais uma vez, não foi preciso cantar a canção do infinito…Carmo da Rosahttps://www.blogger.com/profile/17441054010292404861noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-24057663791139775042012-05-02T16:23:51.735+01:002012-05-02T16:23:51.735+01:00Óptimo texto! Acrescentarei algo logo que possa.Óptimo texto! Acrescentarei algo logo que possa.José Gonsalohttps://www.blogger.com/profile/03259594270506873519noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7993954565932450902.post-19628809273533469312012-05-02T16:16:53.127+01:002012-05-02T16:16:53.127+01:00Lidador:
"Hoje, um rapaz levantar-se para da...Lidador:<br /><br />"Hoje, um rapaz levantar-se para dar lugar a uma rapariga, fará esbugalhar os olhos a esta e motivará cochichos e alguma risota dos seus pares."<br /><br />Esse carinho, agora maldito, propagou-se entretanto a uma boa parte das famílias, incluindo mulheres, no que respeita aos filhos. O carinho para com a prole resume-se a tralha, "direitos" e envio à escola para que ela o eduque.<br /><br />São os modernos papás-chocadeira que se apresentam na escola para reclamar que os filhos não estão a "sair" bem educados.<br /><br />Quando à estabilidade conjugal, nem vale a pena falar. O Partido Socialista legislou, aliás, o chamado casamento por quotas.RioD'oirohttps://www.blogger.com/profile/14895080171594002049noreply@blogger.com