quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Smile, you're on Candid Camera

A estulticia sobre o qual o Lidador labora é a todos niveis interessante e merecia mais linhas. Podemos falar de uma casta de imbecis, desses que se babam nas conferencias de Boaventura Santos? Penso que sim. De nada vale desatar em imprecaçoes e insultos contra ceus e terra. A ciencia politica explica. A esquerda privilegia um modo de ser antropologicamente optimista, lacrimejando o conceito de uma humanidade naturalmente boa, corrompida pelas instituiçoes naturais. Num revisionismo setecentista com muitos sionistas e corporaçoes militares pelo meio. Acredita no "bom selvagem", ingenuo e inocente, uma criatura apagada e sem agenda, e traja-o com o keffieh. Que posso eu dizer. A burrice foi sempre imune à roda do tempo. Sorriu, finto os livros de Historia e passo para a biologia. Narra esta contactos concupiscentes entre homens e macacos, algures, no passado. Somos o fruto dessas horas de intimidade. O que explica muito. Fomos à lua, descobrimos planetas, fundamos civilizaçoes, mas lá no fundo, nos arcanos da alma, persiste um simio ocupado na busca da mao secreta que ordena o mundo.

PS É agora que a esquerda rasga o cartao partidario, poe em chamas as sedes do pcp e do be, enfim ganha juizo

16 comentários:

  1. Oh lidador, a corja com que você se foi meter. Este nem escrever sabe. E não é nem 0.2% do que você é a insultar. Volte lidador (em "full-time"), que está perdoado.

    DLM, você não tem estaleca para meter a pata numa conferência do BSS, quanto mais para o julgar.

    You make pseudo political science right from the crapper. (Fica mais agradável em inglês.)

    Que cagão!

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  2. "Acredita no "bom selvagem", ingenuo e inocente...
    Eu acredito que há selvagens. Serei meio esquedista?
    Draco

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  3. Ups. queria dizer esquerdista.

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  4. "DLM, você não tem estaleca para meter a pata numa conferência do BSS, quanto mais para o julgar."

    Tem toda a razão, caro anónimo.
    O Dr. Boaventura é de outra galáxia.
    Vende muito bem a banha da cobra e lá vai endrominando os estultos que, por o serem não pescam patavina do que o homem diz e acreditam que a banha é elixir da longa vida.

    Agora, o Dr Boaventura SS, diz realmente coisas de alta "estaleca".
    Por exemplo, este "poema" é dele:

    "...
    entram chefes guerras caracóis
    tesouras e pauzinhos
    nas rachas das meninas
    na catequese é em coro
    e em filas
    no escuro dos intervalos
    medem-se as pilas
    Boaventura tens quebranto...."

    Isto sim, é "estaleca", e creio bem que o DLM não lhe chegará aos calcanhares. Sim que isto de andar a medir pilas no escuro, não é para qualquer um.
    Felizmente temos o Dr Boaventura SS.

    E os estúpidos que se babam à frente dele, claro.
    Sem eles, seríamos fiéis a quem?

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  5. Caro anónimo das 3:24, não se amofine, cada coisinha cumpre uma intencionalidade e uma função ou em benefício das audiências, ou em benefício dos próprios.
    Vou contar-lhe uma história.

    Há uma peça muito famosa do séc. XVI, ‘Dr. Faustus’ de Christopher Marlowe. Essa obra tem levantado algumas perplexidades quanto à autoria, dada a irregularidade na concepção do texto. A 1ª e últimas partes foram escritas dentro do estilo isabelino e muito chegadas a Shakespeare, algumas cenas pelo meio são descartadas e utilizadas apenas para fazer a passagem da ‘história’.

    E a que se deverá isto? A dois factores essencialmente: aos talentos dos autores e à intencionalidade da peça.
    Enquanto que as partes que referi são uma reflexão sobre a ambição humana bla-bla-bla, as tais ceninhas interiores consistem em picardias corriqueiras, banalidades sem grande talento nem originalidade. E como eram por princípio obras para serem representadas perante as multidões londrinas, os acrescentos grosseiros, improvisados e escritos até pelos próprios truões eram frequentes, em função da eficácia junto do público. E nem todos seriam génios.

    Ligando ao seu comentário específico em relação ao Mestre: já lhe tenho visto por aí cenas marlowianas, pelo que deduzo ser-lhe desconfortável a imitação de autores menores.

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  6. Caro DLM, creio que tocou num ponto fundamental: o fundamento biológico da esquerdice.

    É um impulso básico de sobrevivência, aquele que leva os homens a definir uma pertença.
    São por isso os genes que impelem o Homem a proteger os seus e a combater "o Outro".

    Embora com excepções, em matéria de preferências humanas, o semelhante atrai o semelhante.
    Segundo alguns psicólogos,( esta ideia vem referida por Niall Ferguson em a "Guerra dos Mundos" a repulsa pelo semelhante, pode indicar com alguma segurança, predilecções sexuais atípicas, cujas dimensões estatísticas no seio dos grupos humanos são basicamente as mesmas.

    A mesmas dos grupos "do contra" (os estúpidos) que tendem à crítica intolerante da "sua" cultura e sociedade, ao mesmo tempo que manifestam excepcional tolerância e até empatia com o "Outro".
    Traçar um cevtor a ligar tendências sexuais bizarras e cosmovisões esquerdistas do mundo, não é uma bizarria.
    Há uma óbvia correlação.

    O que talvez explique a razão pela qual o Dr BSS alimenta obsessões com a medição de pilas.

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  7. Traçar um cevtor (vulgo vector) a ligar tendências sexuais bizarras e cosmovisões esquerdistas do mundo, não é uma bizarria.
    Há uma óbvia correlação.



    My God, Edgar Hoover um esquerdista que escapou ao maccarthismo!
    Ah, caramba, não posso dizer isto. É um comentário sobre pessoas.

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  8. ml, meu filho, todo o burocrata meticuloso é um obcecado.
    Julgo saber que uma certa fixação anal está ligada ao carácter obcecado pelo pormenor.
    O vector é um exemplo.
    Veja como se apressou a salientar o pormenor. É uma pulsão irreprimível.

    Norman Dixon escreveu um livro a falar disto.

    E certamente não ignora a pulsão controladora de todos os burocratas.
    Isso é tb a esquerda...uma ânsia de obrigar os outros a conformarem-se à virtude, tal como a interpretam.
    Hoover, num país comunista, teria dado um excelente aparatchik (atenção ao pormenor).

    E não só ele....

    O BSS, por exemplo...e o Dr Louçã.
    O Tio Adolfo, e o Tio Estaline, são tb exemplos claros do distúrbio obsessivo-compulsivo.

    Se calhar tb se apressavam a colocar as letrinhas na ordem....

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  9. Meu caro lidador, pai-de-santo, pretende uma mãozinha amiga e que coloque aqui os inúmeros exemplos dessa tal fixação de que confessa sofrer? Olhe que é muito rápido e terei muito gosto em contribuir para uma catarse definitiva.

    É fascinante essa sua pulsão autofágica.

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  10. Lidador, os fenomenos sociais conjugam-se no plural, passo a redundancia. A tribo é a redenção da humanidade sofredora. Somos benfiquistas, muçulmanos, de direita, portugueses, cristãos, tutsis, mas atenção, nada contra. É matéria para qual de um modo geral estou me marimbando. Mudando de agulhas. Rousseau revisitado, mastigado e embalado para consumo entre duas passas nos acampamentos do BE é um Hegel às avessas, o bom selvagem transfigurou-se e agora anda com cinto de explosivos à cinta em vez de uma folha para tapar as vergonhas, tal como Hegel e Rousseau esta gente muito pós-moderna despe o outro da sua essência humana. O outro passa a ser duas ou três banalidades, “oprimido”, “pobre”, “excluído”. Assim os bombistas-suicidas, coitados, são vitimas, sempre vitimas, uma reacção, sempre uma reacção. Podem lá ter agenda própria, helas, isso é para a filhadaputagem sionista

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  11. Isto nao é uma questao de grau, draco, todos temos os nossos selvagens

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  12. DLM:
    "O outro passa a ser duas ou três banalidades, “oprimido”, “pobre”, “excluído”."

    A mim, parece-me que o outro passa a ser ele próprio, menos que uma banalidade. A mim, parece-me que os BEs são apenas racistas (no sentido trivial).

    Para os BEs, esse outro é apenas um ser inferior que nunca passará de ..., um ser que apenas existe em função de ..., em que, implicitamente, a existência de tal ser apenas se justifica enquanto houver um "opressor", "rico", "segregador".

    Os BEs parecem alimentar o ego usando esse outro como combustível.

    Os BEs parecem necessitar desse outro enquanto forma de garantir a sua existência. Como as carraças.

    .

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