Vai sendo tempo do governo demolir toda a legislação relativa ao "aquecimento global" seguida da demissão do infame ministro do ambiente.
A ciência, a da realidade (não a dos absurdos modelos computacionais), impõe-se face ao mundo dos aldrabões do "aquecimento global, alterações climáticas, rupturas climáticas".
O Orbiting Carbon Observatory revela finalmente a origem geográfica do CO2 que na atmosfera tem aumentado, ilibando completamente o tenebroso bicho homem, particularmente nas inerentes actividades civilizacionais industriais e energéticas.
Há que começar a julgar os aldrabões e remetê-los aos calabouços, começando por Al Gore, passando por toda a escumalha do IPCC e acabando no polvo "ambientalista" mundial.
É o segundo estudo à escala planetária que permite tirar reais conclusões. O primeiro foi este.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Prerrogativas do monarca absolutista recentemente deposto
Alves dos Reis Pinto de Sousa é um excelente cognome para o querido líder popularmente conhecido como polvo-44.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
É José Sócrates que está em causa...
... ou o país que, preguiçosamente, estupidamente, se alheou de tudo o que é aqui referido ao longo destes anos, com responsabilidades acrescidas para os militantes do PS?
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
O candidato presidencial que o PS deverá apoiar
(imagem recolhida aqui)
Eis um presidente verdadeiramente interventivo, ao modo e de cepa bem socialista (ver o vídeo com a cena total).
sábado, 15 de novembro de 2014
Desocultando a retórica pedagógica emancipatória e o controlo marxista sobre o currículo escolar
Desocultando a retórica pedagógica emancipatória e o controlo marxista sobre o currículo escolar
por Ramiro Marques
“A metanarrativa da emancipação sustenta, por seu lado, a retórica pregnante das nossas sociedades pós-modernas baseada numa conceção socioconstrutivista da aprendizagem e assenta numa perspetiva reconceptualista que coloca a ênfase no formando e na sua experiência….O discurso pedagógico assumir-se-á como uma forma de política cultural, ao serviço da emancipação do sujeito que aprende” (Alves e Machado, 2011, pág. 63)
Esta afirmação consta de um capítulo de um livro publicado numa coleção da Porto Editora coordenada por José Augusto Pacheco. Afirmações de idêntico teor podem ser encontradas em quase todos os livros publicados na influente Coleção Educação e Formação da Porto Editora. Quase todos fazem a apologia acrítica do socioconstrutivismo e, em geral, das perspetivas neomarxistas em educação. Se cotejarmos as outras coleções de educação das restantes editoras vocacionadas para a formação de professores, encontramos a hegemonia, o quase monopólio, de idênticas perspetivas. Os livros de texto, publicados em Portugal, sobre educação, pedagogia, didática e teoria curricular padecem, quase todos, da mesma visão apologética, não deixando qualquer margem para que as perspetivas não marxistas tenham alguma visibilidade.
É fácil de ver qual o impacto que esta hegemonia editorial tem na formação inicial e contínua dos professores. Os jovens que estudam para serem professores são bombardeados até à exaustão com as perspetivas neomarxistas, sendo-lhes negado o contacto com quaisquer outras. O neomarxismo na educação e o socioconstrutivismo na pedagogia e na didática são apresentados como teorias validadas pela investigação científica, como se elas se afirmassem através de um processo de autoevidência que não carece de dados empíricos para validação.
A afirmação em epígrafe é perentória, como se de um dogma se tratasse: a pedagogia é uma forma de política cultural ao serviço da emancipação do sujeito. Qualquer perspetiva pedagógica que não se afirme como emancipatória, no sentido que Paulo Freire dá à palavra, ou não é pedagogia ou não é cultural; logo, é de evitar. Em consequência, colocam-se no caixote do lixo as pedagogias diretivas, transmissivas e todas as que servem um propósito de imersão das novas gerações numa herança cultural. Em suma, o que se quer dizer com esta afirmação é que, nas sociedades pós-modernas – seja lá isso o que for – só há lugar para a educação marxista, a única que é emancipatória e que serve a metanarrativa emancipatória.
“As teorias socioconstrutvistas atribuem ao professor o papel de intelectual transformativo, responsável pela formação de cidadãos reflexivos, críticos e ativos (Giroux, 1999) com repercussões ao nível das transformações sociais” (Alves e Machado, 2011, pág. 63).
E para que não restem dúvidas, os autores acrescentam uma referência a Giroux que é, tão só, uma das autoridades mais influentes no panorama da sociologia educacional marxista contemporânea. No fundo, o que os autores defendem é aquilo que o comunista italiano, António Gramsci, teorizou nos seus escritos da década de 30 do século passado: o professor como intelectual orgânico e revolucionário, um instrumento ao serviço do processo de construção do comunismo através do controlo ideológico das escolas, dos media e das instituições em geral. Com isto, o professor que se assume como um mero mediador entre a herança cultural, científica e artística e as novas gerações não é digno da função porque se alheia do propósito maior que é a utilização da escola e da pedagogia para fazer a transformação da sociedade em direção ao comunismo. Obviamente, a palavra comunismo nunca é usada porque o objetivo é construí-lo sem que as massas deem conta do processo de construção. Basta que as vanguardas, entre as quais se encontram os professores transformativos, tenham a noção de para onde se dirige o movimento revolucionário e detenham o seu controlo.
E os autores rematam colocando uma cereja em cima do bolo:
“Caminhar neste sentido pressupõe, por um lado, uma redefinição e consequente desenvolvimento de uma perspetiva teórica que enfrente a natureza da crise da escola e gere novas práticas de trabalho e de formação de professores e, por outro, uma articulação dos aspetos políticos e pedagógicos de forma a tornar o ensino mais político e a política mais pedagógica” (pág. 63).
Notas
1) Alves, M. e Machado, E (2011). O sentido do currículo e os sentidos da avaliação. In Alves e De Ketele (Org.) . Do currículo à avaliação, da avaliação ao currículo. Porto: Porto Editora
por Ramiro Marques
“A metanarrativa da emancipação sustenta, por seu lado, a retórica pregnante das nossas sociedades pós-modernas baseada numa conceção socioconstrutivista da aprendizagem e assenta numa perspetiva reconceptualista que coloca a ênfase no formando e na sua experiência….O discurso pedagógico assumir-se-á como uma forma de política cultural, ao serviço da emancipação do sujeito que aprende” (Alves e Machado, 2011, pág. 63)
Esta afirmação consta de um capítulo de um livro publicado numa coleção da Porto Editora coordenada por José Augusto Pacheco. Afirmações de idêntico teor podem ser encontradas em quase todos os livros publicados na influente Coleção Educação e Formação da Porto Editora. Quase todos fazem a apologia acrítica do socioconstrutivismo e, em geral, das perspetivas neomarxistas em educação. Se cotejarmos as outras coleções de educação das restantes editoras vocacionadas para a formação de professores, encontramos a hegemonia, o quase monopólio, de idênticas perspetivas. Os livros de texto, publicados em Portugal, sobre educação, pedagogia, didática e teoria curricular padecem, quase todos, da mesma visão apologética, não deixando qualquer margem para que as perspetivas não marxistas tenham alguma visibilidade.
É fácil de ver qual o impacto que esta hegemonia editorial tem na formação inicial e contínua dos professores. Os jovens que estudam para serem professores são bombardeados até à exaustão com as perspetivas neomarxistas, sendo-lhes negado o contacto com quaisquer outras. O neomarxismo na educação e o socioconstrutivismo na pedagogia e na didática são apresentados como teorias validadas pela investigação científica, como se elas se afirmassem através de um processo de autoevidência que não carece de dados empíricos para validação.
A afirmação em epígrafe é perentória, como se de um dogma se tratasse: a pedagogia é uma forma de política cultural ao serviço da emancipação do sujeito. Qualquer perspetiva pedagógica que não se afirme como emancipatória, no sentido que Paulo Freire dá à palavra, ou não é pedagogia ou não é cultural; logo, é de evitar. Em consequência, colocam-se no caixote do lixo as pedagogias diretivas, transmissivas e todas as que servem um propósito de imersão das novas gerações numa herança cultural. Em suma, o que se quer dizer com esta afirmação é que, nas sociedades pós-modernas – seja lá isso o que for – só há lugar para a educação marxista, a única que é emancipatória e que serve a metanarrativa emancipatória.
“As teorias socioconstrutvistas atribuem ao professor o papel de intelectual transformativo, responsável pela formação de cidadãos reflexivos, críticos e ativos (Giroux, 1999) com repercussões ao nível das transformações sociais” (Alves e Machado, 2011, pág. 63).
E para que não restem dúvidas, os autores acrescentam uma referência a Giroux que é, tão só, uma das autoridades mais influentes no panorama da sociologia educacional marxista contemporânea. No fundo, o que os autores defendem é aquilo que o comunista italiano, António Gramsci, teorizou nos seus escritos da década de 30 do século passado: o professor como intelectual orgânico e revolucionário, um instrumento ao serviço do processo de construção do comunismo através do controlo ideológico das escolas, dos media e das instituições em geral. Com isto, o professor que se assume como um mero mediador entre a herança cultural, científica e artística e as novas gerações não é digno da função porque se alheia do propósito maior que é a utilização da escola e da pedagogia para fazer a transformação da sociedade em direção ao comunismo. Obviamente, a palavra comunismo nunca é usada porque o objetivo é construí-lo sem que as massas deem conta do processo de construção. Basta que as vanguardas, entre as quais se encontram os professores transformativos, tenham a noção de para onde se dirige o movimento revolucionário e detenham o seu controlo.
E os autores rematam colocando uma cereja em cima do bolo:
“Caminhar neste sentido pressupõe, por um lado, uma redefinição e consequente desenvolvimento de uma perspetiva teórica que enfrente a natureza da crise da escola e gere novas práticas de trabalho e de formação de professores e, por outro, uma articulação dos aspetos políticos e pedagógicos de forma a tornar o ensino mais político e a política mais pedagógica” (pág. 63).
Notas
1) Alves, M. e Machado, E (2011). O sentido do currículo e os sentidos da avaliação. In Alves e De Ketele (Org.) . Do currículo à avaliação, da avaliação ao currículo. Porto: Porto Editora
Fascismo marxista gramsciano
Os regimes fascistas caracterizam-se por pretenderem tudo controlar, mantendo a propriedade privada mas usando-a a seu bel-prazer.
Os regimes fascistas interceptam-se com tantas empresas quanto possível mas, para poder mais rapidamente controlar muito mais e mais rapidamente, preferem infiltrar-se nas maiores empresas.
Os regimes fascistas consideram-se ainda donos do estado não encontrando qualquer problema no conspurcar toda e qualquer contabilidade mesmo quando na presença de organismos investigatórios não corruptos ou minimamente funcionais. Neste caso montam processos de fachada.
É a forma marxismo progressista desenhada por Gramsci. É um regime fascista exercido por marxistas com as ferramentas do fascismo tradicional mas com a tenacidade dos marxistas implicando toda e qualquer ausência de escrúpulos.
Para além do fascismo tradicional, este fascismo marxista gramsciano monta campanhas de dissolução de toda e qualquer moral e ética e de organizações de religião, apresentando-se neste campo, funcionalmente, como religião determinista substitutiva, dogmática ao mais alto grau.
Os regimes fascistas interceptam-se com tantas empresas quanto possível mas, para poder mais rapidamente controlar muito mais e mais rapidamente, preferem infiltrar-se nas maiores empresas.
Os regimes fascistas consideram-se ainda donos do estado não encontrando qualquer problema no conspurcar toda e qualquer contabilidade mesmo quando na presença de organismos investigatórios não corruptos ou minimamente funcionais. Neste caso montam processos de fachada.
É a forma marxismo progressista desenhada por Gramsci. É um regime fascista exercido por marxistas com as ferramentas do fascismo tradicional mas com a tenacidade dos marxistas implicando toda e qualquer ausência de escrúpulos.
Para além do fascismo tradicional, este fascismo marxista gramsciano monta campanhas de dissolução de toda e qualquer moral e ética e de organizações de religião, apresentando-se neste campo, funcionalmente, como religião determinista substitutiva, dogmática ao mais alto grau.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Socialismo: "desenvolvimento" e morte
Vejamos a prática da teoria do PCP, do BE, do escarro "os verdes" e de uma boa parte do PS, particularmente do PS de "especislistas" em "as dívidas dos estados são eternas":
As organizações políticas acima referidas, não sé se entendem às mil maravilhas com os "desenvolvimentistas" e "progressistas" FARC, governo venezuelano e Partido dos Trabalhadores do Brasil, como pretendem exactamente o mesmo para Portugal.
Antevê-se que o culpado da zenital confusão que a seu tempo se instalar por aquelas paragens será do Pinochet que no poder se seguir quando os zenitais "desenvolvimentistas" e "progressistas" forem arreados do poder.
As organizações políticas acima referidas, não sé se entendem às mil maravilhas com os "desenvolvimentistas" e "progressistas" FARC, governo venezuelano e Partido dos Trabalhadores do Brasil, como pretendem exactamente o mesmo para Portugal.
Antevê-se que o culpado da zenital confusão que a seu tempo se instalar por aquelas paragens será do Pinochet que no poder se seguir quando os zenitais "desenvolvimentistas" e "progressistas" forem arreados do poder.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Progressismo em matéria de votação "democrática"
Repare-se nesta pérola de democracia na "europa". As votações habitualmente decidias entre SIM/NÃO/Abstenção, passam a ser entre SIM/Abstenção.
Nos cabeçalhos da "informação" fica bem "eleito sem votos contra".
Nos cabeçalhos da "informação" fica bem "eleito sem votos contra".
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Quem com a "europa" se mete trafulha é ou fica.
Uma coisa me parece clara: quem se mete nos meandros da "europa" fica contaminado em vigarice.
Repare-se na trafulhice configurada pelo governo britânico para que algo fosse votado deixando os parlamentares e a população em geral convencidos que estavam a votar outra coisa.
A "europa" odeia a democracia e tudo tem feito e continuará a fazer para a torpedear.
Repare-se na trafulhice configurada pelo governo britânico para que algo fosse votado deixando os parlamentares e a população em geral convencidos que estavam a votar outra coisa.
A "europa" odeia a democracia e tudo tem feito e continuará a fazer para a torpedear.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Is David Cameron making a fool of himself? - @RogerHelmerMEP
Pagar para pertencer a um clube komissarial que manda no próprio governo democraticamente eleito, apenas faz disparates e cobra por isso?
Convirá que se vá meditando no assunto sem fobias relativamente à posição dos fascistas do PCP.
Convirá que se vá meditando no assunto sem fobias relativamente à posição dos fascistas do PCP.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Otelo Saraiva de Carvalho: confissão de inutilidade
Derrubou o regime do botas para resolver problemas de soldo, fez parte de uma organização terrorista (FP-25) que matou muito mais intensamente que a PIDE e, percebendo hoje que a instauração de uma sanguinária ditadura maoista está fora do horizonte, preconiza uma retirada estratégica para o tempo do botas mas ...
... repare-se na fineza:
O retorno à idade média: tudo arrasado, agricultura de subsistência, desaparecimento de qualquer actividade industrial, amplo apoio social sob a forma da aplicação medicinal de sanguessugas.
... repare-se na fineza:
"Precisávamos de um homem com inteligência e a honestidade do ponto de vista do Salazar, mas que não tivesse a perspectiva que impôs, de um fascismo à italiana (...) Alguém que fosse um bom gestor de finanças, que tivesse a perspectiva de, no campo social, beneficiar o povo, mesmo e sobretudo em detrimento das grandes fortunas."
O retorno à idade média: tudo arrasado, agricultura de subsistência, desaparecimento de qualquer actividade industrial, amplo apoio social sob a forma da aplicação medicinal de sanguessugas.
domingo, 26 de outubro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
Do socialismo real, versão Lula & Dilma
Cá está a história em que venho insistindo há um par de meses, do
negócio de cocaína na Petrobrás como 'agente' do PT de Lula e Dilma, das
FARC e da máfia italiana.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Em apoio a Jean Leonetti, maire de Antibes
Recebido por e-mail:
Soutien à Jean Leonetti, maire d'Antibes...
Des parents d'élèves musulmans demandent la suppression de la viande de porc dans les cantines des écoles d'Antibes. Le maire a totalement refusé, et la mairie a envoyé une note à tous les parents pour s'en expliquer.
" Pour que les musulmans comprennent qu'ils doivent s'adapter à la France, à ses coutumes, à ses traditions, à son mode de vie, puisque c'est là qu'ils ont choisi d'immigrer.
Pour qu'ils comprennent qu'ils doivent s'intégrer et apprendre à bien vivre en France,
Pour qu'ils comprennent que c'est à eux de modifier leur mode de vie, et non aux Français qui les ont généreusement accueillis,
Qu'ils comprennent que les Français ne sont ni xénophobes ni racistes, qu'ils ont accepté de nombreux immigrés avant les musulmans, (alors que l'inverse n'est pas vrai: les musulmans n'acceptent pas d'étrangers non musulmans surleur sol).
" Pour que les musulmans comprennent qu'ils doivent s'adapter à la France, à ses coutumes, à ses traditions, à son mode de vie, puisque c'est là qu'ils ont choisi d'immigrer.
Pour qu'ils comprennent qu'ils doivent s'intégrer et apprendre à bien vivre en France,
Pour qu'ils comprennent que c'est à eux de modifier leur mode de vie, et non aux Français qui les ont généreusement accueillis,
Qu'ils comprennent que les Français ne sont ni xénophobes ni racistes, qu'ils ont accepté de nombreux immigrés avant les musulmans, (alors que l'inverse n'est pas vrai: les musulmans n'acceptent pas d'étrangers non musulmans surleur sol).
Que pas plus que les autres peuples, les Français ne sont prêts à renoncer à leur identité, à leur culture, malgré les coups bas des internationalistes,
Et que si la France est une terre d'accueil, ce n'est pas Aurélie Filippetti et la gauche bobo qui accueille les étrangers, mais le peuple Français dans son ensemble.
Qu'ils comprennent enfin qu'en France, avec, et non malgré, ses racines judéo-chrétiennes, ses sapins de noël, ses églises, et ses fêtes religieuses, la religion doit rester dans le domaine privé, la mairie a eu raison de refuser toute concession à l'islam et à la charia.
Aux musulmans que la laïcité dérange et qui ne se sentent pas bien en France, je rappelle qu'il existe 57 magnifiques pays musulmans dans le monde, la plupart sous-habités, et prêts à les recevoir les bras halal ouverts dans le respect de la charia.
Si vous avez quitté vos pays pour la France et non pour d'autres pays musulmans, c'est que vous avez considéré que la vie est meilleure en France qu'ailleurs.
Posez-vous la question, juste une fois: pourquoi est-ce mieux en France que de là où vous venez? La cantine avec du porc fait partie de la réponse.
A diffuser partout, merci.
Et que si la France est une terre d'accueil, ce n'est pas Aurélie Filippetti et la gauche bobo qui accueille les étrangers, mais le peuple Français dans son ensemble.
Qu'ils comprennent enfin qu'en France, avec, et non malgré, ses racines judéo-chrétiennes, ses sapins de noël, ses églises, et ses fêtes religieuses, la religion doit rester dans le domaine privé, la mairie a eu raison de refuser toute concession à l'islam et à la charia.
Aux musulmans que la laïcité dérange et qui ne se sentent pas bien en France, je rappelle qu'il existe 57 magnifiques pays musulmans dans le monde, la plupart sous-habités, et prêts à les recevoir les bras halal ouverts dans le respect de la charia.
Si vous avez quitté vos pays pour la France et non pour d'autres pays musulmans, c'est que vous avez considéré que la vie est meilleure en France qu'ailleurs.
Posez-vous la question, juste une fois: pourquoi est-ce mieux en France que de là où vous venez? La cantine avec du porc fait partie de la réponse.
A diffuser partout, merci.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
Poland To Veto EU’s 40% CO2 Reduction Proposal
Parece que alguém está a ganhar juízo.
If the EU summit next week maintains the European Commission’s proposal on reducing carbon dioxide emissions by 40 percent by 2030, Poland will have to veto it, Deputy Prime Minister and Economy Minister Janusz Piechociński told Polish Radio on Thursday. “If this initial proposal will look as it does now, then Poland will have no choice but to veto it,” Piechociński said. “For the Polish economy minister and the majority of EU economy ministers the 40-percent option, which destroys half of Europe’s industry, is unacceptable,” he added.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
Mais "aquecimento global"
Uma das coisas extraordinárias que periodicamente se descobre no mundo da "ciência do aquecimento global" são gráficos de pernas para o ar.
Todos sabemos que quem trabalha em matemática volta e meia se baralha com os sinais. No mundo do "aquecimento global" isso tem acontecido sistematicamente, mas, apenas se descobrem casos em que o aquecimento é demonstrado quando arrefecimento ocorre.
A razão parece ser simples. Se os dados confirmam "o que já se sabia", publica-se. Se não confirmam, verifica-se até que a confirmação 'adequada' seja encontrada. O resultado saltita regularmente. Steve McIntyre não perdoa.
Todos sabemos que quem trabalha em matemática volta e meia se baralha com os sinais. No mundo do "aquecimento global" isso tem acontecido sistematicamente, mas, apenas se descobrem casos em que o aquecimento é demonstrado quando arrefecimento ocorre.
A razão parece ser simples. Se os dados confirmam "o que já se sabia", publica-se. Se não confirmam, verifica-se até que a confirmação 'adequada' seja encontrada. O resultado saltita regularmente. Steve McIntyre não perdoa.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
Da "europa" em que os campos de concentração vão estar em alta
Relembremos uma página negra do PSD: o período após Durão ter abalado.
Foi nesse período que se pariu o Tratado de Lisboa. O que é hoje o tratado de Lisboa? Uma espécie de abdicação de soberania generalizada, que todos hoje lamentam embora apenas alguns claramente, e que permitiu a pré-abdicação da "europa" à ocupação islâmica. Maastricht, Paris, foram peças importantes dessa abdicação, mas contra tudo o que estava aos olhos de todos, o PSD em nada se distinguiu do PS pelas figuras de Barroso e Sócrates.
Não sei o que pensa o PSD de hoje e/ou Passos Coelho, compreendendo que, no segundo caso, se tiver consciência desta sinistra realidade nem saiba como abordar o assunto sem fazer derrocar o "céu".
Já sei que vem a história do pedido de abandono de Portugal do Euro e da "europa" pelo PCP como "prova" de que o caminho trilhado é correcto. É essa mesma abdicação a responder à letra ao PCP que já almeja embrulhar Portugal no Foro de S. Paulo que fez a "europa" abdicar da realidade face à zenital utopia de Barroso e Sócrates.
Entretanto vão-se habituando à ideia de uma Europa em que a necessidade de sobrevivência (mesmo) levará cada nação a construir campos de concentração para "cidadãos" importados que querem matar o indígena e aplicar a sharia.
Têm dúvidas? Leiam as entrelinhas. É com esta mulher que vão ter que se entender porque foi com quem nela votará que os ideólogos da "europa" cedo se divorciaram.
Foi nesse período que se pariu o Tratado de Lisboa. O que é hoje o tratado de Lisboa? Uma espécie de abdicação de soberania generalizada, que todos hoje lamentam embora apenas alguns claramente, e que permitiu a pré-abdicação da "europa" à ocupação islâmica. Maastricht, Paris, foram peças importantes dessa abdicação, mas contra tudo o que estava aos olhos de todos, o PSD em nada se distinguiu do PS pelas figuras de Barroso e Sócrates.
Não sei o que pensa o PSD de hoje e/ou Passos Coelho, compreendendo que, no segundo caso, se tiver consciência desta sinistra realidade nem saiba como abordar o assunto sem fazer derrocar o "céu".
Já sei que vem a história do pedido de abandono de Portugal do Euro e da "europa" pelo PCP como "prova" de que o caminho trilhado é correcto. É essa mesma abdicação a responder à letra ao PCP que já almeja embrulhar Portugal no Foro de S. Paulo que fez a "europa" abdicar da realidade face à zenital utopia de Barroso e Sócrates.
Entretanto vão-se habituando à ideia de uma Europa em que a necessidade de sobrevivência (mesmo) levará cada nação a construir campos de concentração para "cidadãos" importados que querem matar o indígena e aplicar a sharia.
Têm dúvidas? Leiam as entrelinhas. É com esta mulher que vão ter que se entender porque foi com quem nela votará que os ideólogos da "europa" cedo se divorciaram.
Há idiotas úteis também no reino dos cleptocratas
Os "indignados" do PCP andam furibundos também por causa das percas do BES em Angola.
Não fariam eles um excelente serviço público convencendo os eternos kamaradas do MPLA a "resolver" (como eles dizem) esse problema por aquelas paragens? Já que à altura tão bem "resolveram" os problemas dos refugiados chamando-lhes "retornados", seria talvez de avançar, desta vez mais construtivamente ...
Não fariam eles um excelente serviço público convencendo os eternos kamaradas do MPLA a "resolver" (como eles dizem) esse problema por aquelas paragens? Já que à altura tão bem "resolveram" os problemas dos refugiados chamando-lhes "retornados", seria talvez de avançar, desta vez mais construtivamente ...
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
"europa", medonha besta fascista
Ao pedido do deputado para que o espírito de liberdade empresarial das pessoas possa ser liberto de sobre-regulação e sobre-tributação para que o espírito de livre-iniciativa e criatividade possa florescer, a deputada Maria João Rodrigues, de Portugal responde (tradução minha):
Alguém é capaz de parir um discurso mais fascista que este?
A nacional-luminária defende que os investidores devam pensar pela cabeça da "europa" e que é a "europa" quem sabe como eles devem trabalhar para que sejam assegurados os padrões que até agora têm sido sistematicamente destruídos pela regulação da "europa" ... porque tudo tem sido sistematicamente bloqueado e destruído.
Segundo a luminária, temos que completar a união para conseguir aquilo que o processo de construção só tem conseguido destruir incluindo toda e qualquer coesão social ou nacional, seja de que estado-membro for.
A luminária, tanto quando infinitos enxames de idiotas da sinistra instituição regulamentadora da vida que não a deles, está convencida que apenas a igualdade total em todos os campos garante ... crescimento e emprego.
Duvido que tenha havido na história da humanidade coisa mais fascista que a "europa". Nada aquela gente(?) aprendeu com a URSS ou com a revolução cultural chinesa?
Mas eles é que sabem, o mundo são eles e o mundo só pode ser aquilo que vai na cabeça deles ... muito embora sejam incapazes de apertar um parafuso porque, para isso, são precisos empreendedores.
Irrrra. Puta de "europa", medonha besta fascista.
"Devo dizer que nós apoiamos o empreendedorismo como forma principal de se conseguir mais emprego à europa mas temos pontos de vista completamente opostos ao seu porque pensamos que os mercados devem ser regulados para que os melhores padrões sejam assegurados. Mas há ainda outra grande diferença. Para nós, não voltaremos ao crescimento e ao emprego vendo-nos livre do euro, pelo contrário, temos que completar a união económica e monetária a fim de dar a oportunidade a todos os estados membros de voltarem ao crescimento e para reduzir as diferenças sociais que temos. Precisamos uma união bancária apropriada, precisamos de mais coordenação na zona-euro e precisamos também da apropriada dimensão social e, ainda, precisamos ter uma apropriada disciplina fiscal que permita que haja espaço de manobra para o investimento. Penso, portanto, que quanto à forma de preparar reais condições para que haja crescimento e emprego, os nossos pontos de vista são, são diametralmente opostos."
Alguém é capaz de parir um discurso mais fascista que este?
A nacional-luminária defende que os investidores devam pensar pela cabeça da "europa" e que é a "europa" quem sabe como eles devem trabalhar para que sejam assegurados os padrões que até agora têm sido sistematicamente destruídos pela regulação da "europa" ... porque tudo tem sido sistematicamente bloqueado e destruído.
Segundo a luminária, temos que completar a união para conseguir aquilo que o processo de construção só tem conseguido destruir incluindo toda e qualquer coesão social ou nacional, seja de que estado-membro for.
A luminária, tanto quando infinitos enxames de idiotas da sinistra instituição regulamentadora da vida que não a deles, está convencida que apenas a igualdade total em todos os campos garante ... crescimento e emprego.
Duvido que tenha havido na história da humanidade coisa mais fascista que a "europa". Nada aquela gente(?) aprendeu com a URSS ou com a revolução cultural chinesa?
Mas eles é que sabem, o mundo são eles e o mundo só pode ser aquilo que vai na cabeça deles ... muito embora sejam incapazes de apertar um parafuso porque, para isso, são precisos empreendedores.
Irrrra. Puta de "europa", medonha besta fascista.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Nigel Farage: Atirem ao lixo a agenda do politicamente correcto
Por que não convida o PSD este gajo para dar uma aula numa qualquer universidade de Inverno? Têm medo dos ataques adjectivantes da esquerdalha fascistoide? Têm medo que ocorra agitação de águas?
Oiçam o que ele diz porque, mutatis mutandis, aplica-se a Portugal.
Oiçam o que ele diz porque, mutatis mutandis, aplica-se a Portugal.
sábado, 13 de setembro de 2014
Arrefecimento global na Antárctida
Na Antárctida, acaba de ser batido o recorde de superfície gelada de todos os tempos em que há registo.
Percebem agora por que se tem desprendido cada vez mais gelo da Antárctida? Porque tem havido cada vez mais gelo para se soltar.
Percebem agora por que se tem desprendido cada vez mais gelo da Antárctida? Porque tem havido cada vez mais gelo para se soltar.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
"Europa", organismo islamo-fascista
Em França, uma mulher foi condenada por um tribunal secular, por blasfémia ao Islão.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
domingo, 31 de agosto de 2014
Aos idiotas marxistas fascistoides que nem pensam se sabem o que fazem
Por Maria Helena Matos
O carácter messiânico da esquerda que quer sempre ser mais esquerda, mais pura e que passa a vida a garantir que agora é que vai ser produz a nível internacional fenómenos como Hollande (são dignos de uma antologia da fé os títulos da imprensa portuguesa após a eleição de Hollande) e, numa pequena escala, gera fenómenos como José Sá Fernandes que assim que passam das palavras aos actos se assemelham àqueles balões que mal saem das mãos do vendedor para as da criança começam a perder gás. (Ainda não me recompus dos cinco euros que dei por um balão Hello Kitty na precisa semana em que se descobriu que a dita afinal não é uma gata mas sim uma menina e para meu azar o balão também descobriu que não quer ser balão e está para ali mais vazio que os nossos bolsos depois de pagarmos os impostos com que este governo mais liberal de sempre nos presenteia.)
Pois o nosso Zé, o tal que nos garantiam fazia falta, é uma dessas figuras. Agora deu-lhe para embirrar com os buxos da Praça do Império: “estão ultrapassados” diz a assessoria de imprensa do vereador que, talvez no entusiasmo de finalmente ter algo para comunicar, importou para a jardinagem um conceito da propaganda totalitária: só se conserva o que está de acordo com a ideologia dominante. O passado e o não conforme apagam-se. Cortam-se. Deixam-se secar.
Felizmente para nós que o vereador Sá Fernandes tem o pelouro dos jardins e assim só lhe sobram os buxos da Praça do Império e, daqui lhe lanço o meu repto, terá também de intervir nas hortas da capital, pois terá de admitir o senhor vereador que nisto de hortas citadinas, mais a mais biológicas, Salazar foi precursor. O senhor vereador já pensou que em cada lisboeta que planta verduras por essa capital fora se esconde um manhoso português sempre a dizer que tem saudades do campo, que na sua aldeia é que se está bem mas que depois não despega daqui nem por nada? Eu se fosse ao senhor vereador instituía um exame de anti-salazarismo aos candidatos a hortelões, para avaliar das suas intenções progressistas, porque sem essa avaliação corre-se o risco de cada pé de couve que medra na capital se transformar numa ode ao pretérito chefe de Governo, para todos os efeitos patrono honorário das hortas nesta Lisboa que desde o rinoceronte que el-rei D. Manuel I, o Venturoso de seu cognome, mandou ao Papa Leão X, já viu tanta coisa que nada a espanta. Nem sequer o senhor vereador!
De qualquer modo enquanto lisboeta regozijo-me por José Sá Fernandes ter a seu cargo os jardins. Suponha-se que lhe tinham dado rédea livre para as estátuas, cruzes, azulejos, bibliotecas pejadinhas de livros ultrapassados e demais símbolos doutros tempos? Não havia picaretas nem fogueiras que chegassem! Imaginem o que seria de nós se o vereador olhasse com olhos de ver para a fachada dos Jerónimos? Para a Torre de Belém? Para a esfera armilar que está no pelourinho da Praça do Município?… Lisboa tornar-se-ia num imenso Chão Salgado ou, numa versão mais épica, numa Cartago após a passagem de Cipião: todo o vestígio do passado seria apagado.
Assim com os buxos a coisa é mais fácil e menos aparatosa. E sobretudo talvez finalmente o senhor vereador consiga fazer alguma coisa. Porque por assim dizer o senhor vereador é uma espécie de personificação do inconseguimento, palavra do afecto da presidente do nosso parlamento e que colocou meio país a tremer quando, no 10 de Junho, Cavaco Silva desmaiou e já todos nos víamos no sarilho do inconseguimento de Assunção Esteves ter conseguido ser Presidente da República, facto que transformaria num detalhe a rasoura que Sá Fernandes prepara aos buxos da Praça do Império. Mas deixemos essa terrífica visão presidencial no domínio do hipotético, que já temos agasturas que nos bastem, e voltemos ao nosso Zé que fazia falta, agora senhor vereador.
Que me recorde, o Zé enquanto vereador começou por querer criar uma marca de vinho e de azeite da capital. Nesta versão empreendedora também cogitou comercializar as amêijoas e as corvinas do Tejo. Estávamos então em Agosto de 2007. Para trás tinha ficado a fase em que Sá Fernandes era tão só advogado e se dedicava de alma e coração às providências cautelares que por pouco transformaram o Marquês de Pombal em campo santo. Aliás por alguns meses o terreno da Rotunda foi mais sagrado que o solo de Meca. Na santíssima graça do Senhor e também por abençoada intervenção da fraternidade devota do marquês, o Zé tornou-se vereador e Lisboa pode voltar a ser perfurada à vontade sem que a tribo do Zé e seus Zezinhos tivesse frémitos de agonia de cada vez que um martelo pneumático toca o alcatrão da capital. (Igualmente abençoado com a infinita graça de 18,1 milhões de euros foi o consórcio responsável pela obra e que colocou a Câmara de Lisboa em tribunal por causa das obras paradas no túnel do Marquês de Pombal. Mas note-se que os lisboetas até ficaram agradecidos por só terem pago 18,1 milhões de euros de indemnização, pois, como pressurosamente os jornalistas escreviam, a Câmara até conseguira poupar 6,5 milhões no acordo que fez com o dito consórcio, já que o tribunal fixara o valor da multa em 24,6 milhões de euros. Não sei se o Zé vereador participou nestas reuniões em que se tratava das multas provocadas por Zé impugnador ou se andava no Tejo em busca das corvinas. Mas estou em crer que o consórcio deve ir a Fátima todos os anos rogar para que Nossa Senhora, que tanto pode, dê muita saúde ao senhor vereador e sobretudo para que este quando deixar as presentes funções se dedique de novo às saudosas e benfazejas providências cautelares.)
É certo que o executivo municipal não acompanhou o Zé nos negócios da agricultura e da pesca. Assim o nosso Zé virou-se para o ar e em Fevereiro de 2008 anunciou a Parada do Vento. A mesma começou por ter uma designação apropriadamente em inglês, Wind Parade 2008, e constava de 25 torres eólicas, com a altura de quatro andares, que iriam ser instaladas junto da segunda circular, no Jardim Amália Rodrigues, no Parque Recreativo dos Moinhos de Santana, no Alto da Serafina, no Parque da Belavista, na Avenida da Índia, nos Olivais, na Piscina Municipal da Boavista, na Avenida Calouste Gulbenkian, junto à Cordoaria Nacional e na Avenida Padre Cruz. A Wind Parade surgia apadrinhada pelas European Wind Energy Association, Sustainable Energy Europe e Associação Portuguesa de Energias Renováveis que nestas coisas o nosso Zé arranja sempre muitos nomes para o apoiar. O vereador Sá Fernandes sabia de fonte certa que cada turbina, por ano, pouparia até 2,15 toneladas de CO2 e daria um rendimento de 2184 euros. Em Março, as turbinas já estavam reduzidas a quinze. Afinal Lisboa tem ventos que chegam e sobram, mas estes não correm de modo a produzir energia. Pouco depois a Wind Parade ficou transformada num evento simbólico em que se colocariam apenas algumas turbinas, para que o cidadão a elas se habituasse. E por fim nem isso.
Após esta desfeita que lhe foi pregada pelos ventos, o vereador voltou de novo à terra. E virou-se para os jardins. O Príncipe Real – aí está uma designação toponímica ultrapassadíssima pois já não existindo em Portugal príncipes menos se entende que se distingam os príncipes uns dos outros! – foi uma das vítimas das intervenções do Zé que de fazer falta no executivo estava nesta fase quase a tornar-se no Zé que o executivo já não podia ver e sobretudo não queria que fosse visto. O subsolo parecia ser um local apropriado a energia criativa do vereador. Em boa verdade o pavimento de alcatrão do Jardim do Príncipe Real não tinha problema algum mas Sá Fernandes entendeu que o mesmo devia ser substituído por um saibro estabilizado, feito à base de pó de vidro reciclado. Garantia então o vereador que só quem tivesse “memória curta” não veria as melhorias no piso. Se por melhoria se entender um irrespirável terreiro de pó no Verão e um lamaçal no Inverno pode falar-se em melhoria. Dado que ninguém confirmava a melhoria, antes pelo contrário, a CML optou por pulverizar o pavimento com uma espécie de cola que evitaria a libertação do pó de vidro no ar. Resultado: o piso do Jardim do Príncipe Real, que nesta fase parecia um campo experimental da guerra química, abateu e rachou.
E então Sá Fernandes desgostoso com o Tejo que não lhe deu amêijoas nem corvinas, triste com a Tapada da Ajuda que não produzia azeite nem vinho, traído pelos ventos que não geraram energia, malquisto com o solo da capital que qual praga bíblica ora se desfazia em pó ora se fendia, virou-se para os buxos da Praça do Império. Não trata deles. E pronto! Desde que Gomes da Costa nos finais do século XIX resolveu adequar à sua visão da História os quadros dos vice-reis da Índia e demais notáveis da nossa História que ornamentavam o Palácio do Governo na Índia portuguesa que não se via uma coisa assim. O militar, que havia de chegar a Presidente da República, não satisfeito com as representações pouco grandiosas desses nossos preclaros antepassados, avançou de pincel para os quadros e, mais barba menos armadura, compôs-lhes as vetustas figuras com a mesma resolução que depois o notabilizaria na guerra e nos golpes de Estado. O resultado foi mais devastador para a memória do Império que o arranque dos buxos dos brasões que o senhor vereador se propõe agora levar a cabo: ao certo não se sabe quem é quem naquela sucessão de heróis que nos olha, severa e atónita com o despautério, em 75 painéis, 42 dos quais recriados a gosto por aquele que anos mais tarde se tornaria no marechal Gomes da Costa.
Ora não há-de o senhor vereador ser menos que Gomes da Costa. Ele criou-nos um imbróglio histórico com as barbas de Afonso de Albuquerque e chegou a Presidente da República. O senhor vereador que por esse seu percurso também me parece talhado para mais altos voos quer alterar os brasões. Por mim, como lisboeta que sou, estou por tudo: se já paguei a obra anunciada num túnel, mais a multa pela providência cautelar e ainda a nova obra no mesmo túnel, porque não hei-de agora pagar o desbaste dos buxos mais as plantinhas que os irão substituir? Desde que não os substitua por aqueles calhaus e três pés de bambu que agora ornamentam tudo que é jardim e que a mim me destrambelham os nervos, tudo bem. E já agora, se findo este mandato municipal pensa voltar ao activismo das providências cautelares avise para o mail que segue abaixo porque nesse caso eu monto um consórcio e vou dedicar-me às obras públicas com as quais espero que o senhor vereador então já advogado volte a embirrar. Ou então montamos uma empresa de jardinagem.
Como o senhor vereador calculará eu sou uma mulher conservadora, logo nutro uma forte embirração para com as áreas mais rentáveis da jardinagem, a saber o cultivo de produtos alternativos ao tabaco. (Valha a verdade também já estamos os dois um bocado velhos para andarmos a brincar aos hippies, coisa que feita a consabida excepção aos Rolling Stones só é esteticamente aceitável até aos vinte e poucos anos.) Mas não digo que não à produção de buxos. Com formatos actualizados e ultrapassados.
A sério, o futuro de José Sá Fernandes preocupa-me. Porque, assim como assim, nós vamos ter sempre de aturar e sustentar os Zés que os messiânicos de serviço colocam no andor. E convenhamos que na galeria dos candidatos a tal lugar José Sá Fernandes até nem é dos piores. Nem o que nos causará mais dano. Perigosos são aqueles que se serviram dele e que agora o largam como coisa descartável que é e já andam por aí noutras procissões com outros que garantem fazer falta no andor.
O carácter messiânico da esquerda que quer sempre ser mais esquerda, mais pura e que passa a vida a garantir que agora é que vai ser produz a nível internacional fenómenos como Hollande (são dignos de uma antologia da fé os títulos da imprensa portuguesa após a eleição de Hollande) e, numa pequena escala, gera fenómenos como José Sá Fernandes que assim que passam das palavras aos actos se assemelham àqueles balões que mal saem das mãos do vendedor para as da criança começam a perder gás. (Ainda não me recompus dos cinco euros que dei por um balão Hello Kitty na precisa semana em que se descobriu que a dita afinal não é uma gata mas sim uma menina e para meu azar o balão também descobriu que não quer ser balão e está para ali mais vazio que os nossos bolsos depois de pagarmos os impostos com que este governo mais liberal de sempre nos presenteia.)
Pois o nosso Zé, o tal que nos garantiam fazia falta, é uma dessas figuras. Agora deu-lhe para embirrar com os buxos da Praça do Império: “estão ultrapassados” diz a assessoria de imprensa do vereador que, talvez no entusiasmo de finalmente ter algo para comunicar, importou para a jardinagem um conceito da propaganda totalitária: só se conserva o que está de acordo com a ideologia dominante. O passado e o não conforme apagam-se. Cortam-se. Deixam-se secar.
Felizmente para nós que o vereador Sá Fernandes tem o pelouro dos jardins e assim só lhe sobram os buxos da Praça do Império e, daqui lhe lanço o meu repto, terá também de intervir nas hortas da capital, pois terá de admitir o senhor vereador que nisto de hortas citadinas, mais a mais biológicas, Salazar foi precursor. O senhor vereador já pensou que em cada lisboeta que planta verduras por essa capital fora se esconde um manhoso português sempre a dizer que tem saudades do campo, que na sua aldeia é que se está bem mas que depois não despega daqui nem por nada? Eu se fosse ao senhor vereador instituía um exame de anti-salazarismo aos candidatos a hortelões, para avaliar das suas intenções progressistas, porque sem essa avaliação corre-se o risco de cada pé de couve que medra na capital se transformar numa ode ao pretérito chefe de Governo, para todos os efeitos patrono honorário das hortas nesta Lisboa que desde o rinoceronte que el-rei D. Manuel I, o Venturoso de seu cognome, mandou ao Papa Leão X, já viu tanta coisa que nada a espanta. Nem sequer o senhor vereador!
De qualquer modo enquanto lisboeta regozijo-me por José Sá Fernandes ter a seu cargo os jardins. Suponha-se que lhe tinham dado rédea livre para as estátuas, cruzes, azulejos, bibliotecas pejadinhas de livros ultrapassados e demais símbolos doutros tempos? Não havia picaretas nem fogueiras que chegassem! Imaginem o que seria de nós se o vereador olhasse com olhos de ver para a fachada dos Jerónimos? Para a Torre de Belém? Para a esfera armilar que está no pelourinho da Praça do Município?… Lisboa tornar-se-ia num imenso Chão Salgado ou, numa versão mais épica, numa Cartago após a passagem de Cipião: todo o vestígio do passado seria apagado.
Assim com os buxos a coisa é mais fácil e menos aparatosa. E sobretudo talvez finalmente o senhor vereador consiga fazer alguma coisa. Porque por assim dizer o senhor vereador é uma espécie de personificação do inconseguimento, palavra do afecto da presidente do nosso parlamento e que colocou meio país a tremer quando, no 10 de Junho, Cavaco Silva desmaiou e já todos nos víamos no sarilho do inconseguimento de Assunção Esteves ter conseguido ser Presidente da República, facto que transformaria num detalhe a rasoura que Sá Fernandes prepara aos buxos da Praça do Império. Mas deixemos essa terrífica visão presidencial no domínio do hipotético, que já temos agasturas que nos bastem, e voltemos ao nosso Zé que fazia falta, agora senhor vereador.
Que me recorde, o Zé enquanto vereador começou por querer criar uma marca de vinho e de azeite da capital. Nesta versão empreendedora também cogitou comercializar as amêijoas e as corvinas do Tejo. Estávamos então em Agosto de 2007. Para trás tinha ficado a fase em que Sá Fernandes era tão só advogado e se dedicava de alma e coração às providências cautelares que por pouco transformaram o Marquês de Pombal em campo santo. Aliás por alguns meses o terreno da Rotunda foi mais sagrado que o solo de Meca. Na santíssima graça do Senhor e também por abençoada intervenção da fraternidade devota do marquês, o Zé tornou-se vereador e Lisboa pode voltar a ser perfurada à vontade sem que a tribo do Zé e seus Zezinhos tivesse frémitos de agonia de cada vez que um martelo pneumático toca o alcatrão da capital. (Igualmente abençoado com a infinita graça de 18,1 milhões de euros foi o consórcio responsável pela obra e que colocou a Câmara de Lisboa em tribunal por causa das obras paradas no túnel do Marquês de Pombal. Mas note-se que os lisboetas até ficaram agradecidos por só terem pago 18,1 milhões de euros de indemnização, pois, como pressurosamente os jornalistas escreviam, a Câmara até conseguira poupar 6,5 milhões no acordo que fez com o dito consórcio, já que o tribunal fixara o valor da multa em 24,6 milhões de euros. Não sei se o Zé vereador participou nestas reuniões em que se tratava das multas provocadas por Zé impugnador ou se andava no Tejo em busca das corvinas. Mas estou em crer que o consórcio deve ir a Fátima todos os anos rogar para que Nossa Senhora, que tanto pode, dê muita saúde ao senhor vereador e sobretudo para que este quando deixar as presentes funções se dedique de novo às saudosas e benfazejas providências cautelares.)
É certo que o executivo municipal não acompanhou o Zé nos negócios da agricultura e da pesca. Assim o nosso Zé virou-se para o ar e em Fevereiro de 2008 anunciou a Parada do Vento. A mesma começou por ter uma designação apropriadamente em inglês, Wind Parade 2008, e constava de 25 torres eólicas, com a altura de quatro andares, que iriam ser instaladas junto da segunda circular, no Jardim Amália Rodrigues, no Parque Recreativo dos Moinhos de Santana, no Alto da Serafina, no Parque da Belavista, na Avenida da Índia, nos Olivais, na Piscina Municipal da Boavista, na Avenida Calouste Gulbenkian, junto à Cordoaria Nacional e na Avenida Padre Cruz. A Wind Parade surgia apadrinhada pelas European Wind Energy Association, Sustainable Energy Europe e Associação Portuguesa de Energias Renováveis que nestas coisas o nosso Zé arranja sempre muitos nomes para o apoiar. O vereador Sá Fernandes sabia de fonte certa que cada turbina, por ano, pouparia até 2,15 toneladas de CO2 e daria um rendimento de 2184 euros. Em Março, as turbinas já estavam reduzidas a quinze. Afinal Lisboa tem ventos que chegam e sobram, mas estes não correm de modo a produzir energia. Pouco depois a Wind Parade ficou transformada num evento simbólico em que se colocariam apenas algumas turbinas, para que o cidadão a elas se habituasse. E por fim nem isso.
Após esta desfeita que lhe foi pregada pelos ventos, o vereador voltou de novo à terra. E virou-se para os jardins. O Príncipe Real – aí está uma designação toponímica ultrapassadíssima pois já não existindo em Portugal príncipes menos se entende que se distingam os príncipes uns dos outros! – foi uma das vítimas das intervenções do Zé que de fazer falta no executivo estava nesta fase quase a tornar-se no Zé que o executivo já não podia ver e sobretudo não queria que fosse visto. O subsolo parecia ser um local apropriado a energia criativa do vereador. Em boa verdade o pavimento de alcatrão do Jardim do Príncipe Real não tinha problema algum mas Sá Fernandes entendeu que o mesmo devia ser substituído por um saibro estabilizado, feito à base de pó de vidro reciclado. Garantia então o vereador que só quem tivesse “memória curta” não veria as melhorias no piso. Se por melhoria se entender um irrespirável terreiro de pó no Verão e um lamaçal no Inverno pode falar-se em melhoria. Dado que ninguém confirmava a melhoria, antes pelo contrário, a CML optou por pulverizar o pavimento com uma espécie de cola que evitaria a libertação do pó de vidro no ar. Resultado: o piso do Jardim do Príncipe Real, que nesta fase parecia um campo experimental da guerra química, abateu e rachou.
E então Sá Fernandes desgostoso com o Tejo que não lhe deu amêijoas nem corvinas, triste com a Tapada da Ajuda que não produzia azeite nem vinho, traído pelos ventos que não geraram energia, malquisto com o solo da capital que qual praga bíblica ora se desfazia em pó ora se fendia, virou-se para os buxos da Praça do Império. Não trata deles. E pronto! Desde que Gomes da Costa nos finais do século XIX resolveu adequar à sua visão da História os quadros dos vice-reis da Índia e demais notáveis da nossa História que ornamentavam o Palácio do Governo na Índia portuguesa que não se via uma coisa assim. O militar, que havia de chegar a Presidente da República, não satisfeito com as representações pouco grandiosas desses nossos preclaros antepassados, avançou de pincel para os quadros e, mais barba menos armadura, compôs-lhes as vetustas figuras com a mesma resolução que depois o notabilizaria na guerra e nos golpes de Estado. O resultado foi mais devastador para a memória do Império que o arranque dos buxos dos brasões que o senhor vereador se propõe agora levar a cabo: ao certo não se sabe quem é quem naquela sucessão de heróis que nos olha, severa e atónita com o despautério, em 75 painéis, 42 dos quais recriados a gosto por aquele que anos mais tarde se tornaria no marechal Gomes da Costa.
Ora não há-de o senhor vereador ser menos que Gomes da Costa. Ele criou-nos um imbróglio histórico com as barbas de Afonso de Albuquerque e chegou a Presidente da República. O senhor vereador que por esse seu percurso também me parece talhado para mais altos voos quer alterar os brasões. Por mim, como lisboeta que sou, estou por tudo: se já paguei a obra anunciada num túnel, mais a multa pela providência cautelar e ainda a nova obra no mesmo túnel, porque não hei-de agora pagar o desbaste dos buxos mais as plantinhas que os irão substituir? Desde que não os substitua por aqueles calhaus e três pés de bambu que agora ornamentam tudo que é jardim e que a mim me destrambelham os nervos, tudo bem. E já agora, se findo este mandato municipal pensa voltar ao activismo das providências cautelares avise para o mail que segue abaixo porque nesse caso eu monto um consórcio e vou dedicar-me às obras públicas com as quais espero que o senhor vereador então já advogado volte a embirrar. Ou então montamos uma empresa de jardinagem.
Como o senhor vereador calculará eu sou uma mulher conservadora, logo nutro uma forte embirração para com as áreas mais rentáveis da jardinagem, a saber o cultivo de produtos alternativos ao tabaco. (Valha a verdade também já estamos os dois um bocado velhos para andarmos a brincar aos hippies, coisa que feita a consabida excepção aos Rolling Stones só é esteticamente aceitável até aos vinte e poucos anos.) Mas não digo que não à produção de buxos. Com formatos actualizados e ultrapassados.
A sério, o futuro de José Sá Fernandes preocupa-me. Porque, assim como assim, nós vamos ter sempre de aturar e sustentar os Zés que os messiânicos de serviço colocam no andor. E convenhamos que na galeria dos candidatos a tal lugar José Sá Fernandes até nem é dos piores. Nem o que nos causará mais dano. Perigosos são aqueles que se serviram dele e que agora o largam como coisa descartável que é e já andam por aí noutras procissões com outros que garantem fazer falta no andor.
sábado, 30 de agosto de 2014
"europa", o total falhanço
É altura de se perguntar o que deu certo nesta coisa de "projecto europeu" sempre sedento de "mais europa".
A economia? Não parece, encarando seja de que forma for.
A demografia? Não parece para além dos que prometem dizimar os aborígenes locais reclamando-se (para além do que lhes vier à mona) de mandamentos religiosos ou simplesmente por se tratar de desvios da natureza.
A multi-cultura? A que abriu fronteiras ao ponto se se espantar que os indígenas ficarão brevemente em minoria e ou desaparecerão por si ou serão dizimados por uma das pétalas do "multiculturalismo"?
A boa vizinhança? Não parece. Todos esperam que o vizinho do lado seja preferencialmente o primeiro a estoirar.
A "europa", como neste blog foi inúmeras vezes defendido pelas razões enumeradas, nunca deveria ter passado da CEE e os fundos estruturais e/ou dívida foram um veneno equivalente à maldição dos recursos.
A economia? Não parece, encarando seja de que forma for.
A demografia? Não parece para além dos que prometem dizimar os aborígenes locais reclamando-se (para além do que lhes vier à mona) de mandamentos religiosos ou simplesmente por se tratar de desvios da natureza.
A multi-cultura? A que abriu fronteiras ao ponto se se espantar que os indígenas ficarão brevemente em minoria e ou desaparecerão por si ou serão dizimados por uma das pétalas do "multiculturalismo"?
A boa vizinhança? Não parece. Todos esperam que o vizinho do lado seja preferencialmente o primeiro a estoirar.
A "europa", como neste blog foi inúmeras vezes defendido pelas razões enumeradas, nunca deveria ter passado da CEE e os fundos estruturais e/ou dívida foram um veneno equivalente à maldição dos recursos.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Saudi Arabia as a leading Islamic country is ready to make sacrifices in peace negations and encourages President Abbas to follow the same policy
Parece que perceberam que todo o islão está em implosão e, com ele, o mundo muçulmano.
Perderam o controlo do preço do petróleo, perderam a influência não só fora como também dentro de portas. Numa palavra, descobriram que não há mundo muçulmano para lá do dinheiro do mundo não muçulmano.
Perderam o controlo do preço do petróleo, perderam a influência não só fora como também dentro de portas. Numa palavra, descobriram que não há mundo muçulmano para lá do dinheiro do mundo não muçulmano.
domingo, 10 de agosto de 2014
Islão em apertos e em autofagia
Na "Palestina" como pelo resto do Médio Oriente onde há pancadaria, está apenas uma coisa em jogo: abater todo o que não segue o Islão. Israel é apenas o alvo que está presente por não ser possível atacarem longe dali. Em África, onde os poderes são fracos, o Islão ataca com o resultado que se conhece.
Não há "causa palestiniana" a não ser na cabeça de tótós. O Hamas está-se nas tintas para os palestinianos porque para eles tudo é carne para canhão ... desde que abatam o infiel e, o infiel, é todo aquele que não segue à risca os preceitos do Islão.
Todo e qualquer muçulmano que se afaste do islamismo radical é equiparado a cães e sofre o mesmo tratamento que os cães.
Entretanto, o Médio Oriente já não é fonte determinante de hidrocarbonetos porque fora dali foram descobertas gigantescas quantidades de reservas um pouco por toda a parte, ao ponto de haver hoje reservas para 500 anos. Já não podendo manipular o preço do petróleo, não há entrada suficiente de dinheiro para alimentar sociedades que se habituaram a viver, directa ou indirectamente, dos proventos da exploração (alheia porque não lhes passa pela cabeça trabalhar). Estão agora no terreno múltiplas guerras, guerrilhas e escaramuças em que cada grupo mata indiscriminadamente para conseguir deitar a mão ao dinheiro que ainda vai entrando.
Depois há os imbecis que debitam as catilinárias esquerdalhas e anti-semitas sem qualquer ligação à realidade. Uns são apenas estúpidos, outros idiotas úteis, outros vigaristas.
...
Continuo com a forte impressão que o ocidente intervém no Médio Oriente apenas para restabelecer o equilíbrio das forças em conflito de forma a perpetuar as múltiplas guerras que, entre muçulmanos, vão estalando por toda a parte.
Na Faixa de Gaza o ódio ao não muçulmano é corporizado agredindo a única sociedade livre, democrática, ocidental, multi-religiosa que por aquelas paragens existe: Israel.
Não há "causa palestiniana" a não ser na cabeça de tótós. O Hamas está-se nas tintas para os palestinianos porque para eles tudo é carne para canhão ... desde que abatam o infiel e, o infiel, é todo aquele que não segue à risca os preceitos do Islão.
Todo e qualquer muçulmano que se afaste do islamismo radical é equiparado a cães e sofre o mesmo tratamento que os cães.
Entretanto, o Médio Oriente já não é fonte determinante de hidrocarbonetos porque fora dali foram descobertas gigantescas quantidades de reservas um pouco por toda a parte, ao ponto de haver hoje reservas para 500 anos. Já não podendo manipular o preço do petróleo, não há entrada suficiente de dinheiro para alimentar sociedades que se habituaram a viver, directa ou indirectamente, dos proventos da exploração (alheia porque não lhes passa pela cabeça trabalhar). Estão agora no terreno múltiplas guerras, guerrilhas e escaramuças em que cada grupo mata indiscriminadamente para conseguir deitar a mão ao dinheiro que ainda vai entrando.
Depois há os imbecis que debitam as catilinárias esquerdalhas e anti-semitas sem qualquer ligação à realidade. Uns são apenas estúpidos, outros idiotas úteis, outros vigaristas.
...
Continuo com a forte impressão que o ocidente intervém no Médio Oriente apenas para restabelecer o equilíbrio das forças em conflito de forma a perpetuar as múltiplas guerras que, entre muçulmanos, vão estalando por toda a parte.
Na Faixa de Gaza o ódio ao não muçulmano é corporizado agredindo a única sociedade livre, democrática, ocidental, multi-religiosa que por aquelas paragens existe: Israel.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
A tradição ainda é o que era
Por isso, mais uma vez deixo que Alberto Gonçalves fale por mim.
Um verão português
Para um país cuja actualidade é tão pateta durante o ano inteiro, seria de esperar que a silly season portuguesa não se distinguisse das temporadas restantes. Gloriosamente, distingue-se: o nosso Verão consegue elevar o ridículo a níveis desconhecidos para cá da Venezuela, onde "um passarinho" acaba de contar ao Presidente Maduro que Hugo Chávez - o "grande profeta" - se sente "feliz".
Ele é a passagem à "clandestinidade revolucionária" do Partido da Nova Democracia na Madeira, embora que se saiba ninguém, incluindo os cidadãos com direito de voto, persiga a referida agremiação. Ele é a "praia urbana" no centro de Lisboa. Ele é a "pipa de massa", o termo técnico utilizado por Durão Barroso para explicar a próxima vaga de fundos europeus. Ele é o "génio do Euromilhões" que descobriu que a multiplicação das apostas aumenta a probabilidade de sucesso e nem assim arranja 500 euros para ir aos EUA apresentar a boa-nova. E ele é o presidente de uma Federação Portuguesa de Cicloturismo, que quer os automobilistas a pagar os acidentes provocados pelos ciclistas (ou apenas os acidentes de autoria duvidosa, as notícias não são claras).
O caso do senhor José Caetano merece atenção redobrada. Segundo este repentino herói da classe operária, quem anda de bicicleta fá-lo por falta de dinheiro para um carro, um passe social ou, lá está, um vulgar seguro de responsabilidade civil (cerca de 25 euros, pelas minhas pesquisas). Como é que semelhante desgraçado foi capaz de comprar uma bicicleta é mistério que me escapa. Mas essa não é a questão levantada pelo senhor José Caetano. A questão é a necessidade de constatar com urgência que todos os condutores de automóveis são uns nababos arrogantes e empenhados em estraçalhar os sucessores de Eddy Merckx que se lhes atravessem à frente. A questão é a presunção da inocência dos que têm menos, ou dos que aparentam ter menos.
Razão tinha Enver Hoxha, que por via das dúvidas pôs os albaneses em peso a pedais. Na falta de regime tão justo, Portugal debate-se com os ressentimentos decorrentes da desigualdade, os quais levam o milionário do Hyundai a maltratar o pobre que sprinta na contramão e, para cúmulo, a exigir o arranjo do pára-choques. No fundo, é a lengalenga do Brecht, do rio e das margens revisitada. E é a luta de classes em versão Código da Estrada. Certo, certo é que as massas se agitam e a revolução não tarda. Só se atrasou um bocadinho porque de bicicleta as massas demoram a chegar.
"Gays" pela Palestina: a sério?
Três mil pessoas protestaram junto à embaixada de Israel contra a "ocupação sionista", o "massacre da Palestina", o "genocídio de Gaza" e o "estado terrorista" que "mata mulheres e crianças".
Curioso. Haverá em Lisboa dezenas de embaixadas de regimes de facto terroristas que ocupam ilegalmente territórios, praticam massacres e arremedos de genocídio e assassinam mulheres e crianças. Porém, nunca nenhum desses edifícios é incomodado com aglomerações de ociosos aos gritos. À primeira vista, ou os indignados profissionais só se preocupam com as vítimas árabes ou com os "crimes" israelitas. À segunda vista, fica claro que, como as matanças de sírios, líbios ou palestinianos "dissidentes" não merecem um resmungo, o problema é apenas com Israel. Deixo à imaginação, ou às recorrências da história, a tarefa de perceber porquê.
Mas não falemos de coisas tristes. Na manifestação em causa, além dos lencinhos fedayin e geral parafernália típica destas pândegas, exibiu-se pelo menos um sujeito com a bandeira do arco-íris, marca do "orgulho gay". Não imagino nada tão peculiar quanto a defesa do Hamas através de um símbolo que o Hamas pune com prisão, tortura e, quando calha, execução. Já que os indignados profissionais gostam de comparar a invasão de Gaza ao Holocausto, seria o mesmo que um apoiante de Hitler ostentar a estrela de David nos comícios do Deutschlandhalle. Seria, não: é.
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