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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Sem fronteiras: a verdade da mentira

No Blasfémias, Cristina Miranda

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Mais dois ataques com facas, um em Londres outro em Haia, vieram-nos lembrar que o terrorismo vive silenciosamente no meio de nós e somos alvos muito fáceis ao contrário do que nos querem fazer crer.  Estes assassinos não precisam de armas compradas em lojas. Com facas e explosivos de fabrico artesanal matam e fazem-se explodir  apenas por motivações ideológicas. E nós, nem com medidas de segurança sofisticadas estamos a salvo. Essa é a triste realidade.

Sou do tempo em que na Europa, quando se falava de terrorismo, ou era a ETA ou o IRA cujo o alvo eram membros dos governos ou juízes. Ataques com facas e homens suicidas no meio de multidões de civis só mesmo no médio oriente. Como é que importamos isto?

A resposta podemos encontrá-la num magnífico documentário – Borderless –  da jornalista canadiana Lauren Southern. Infiltrada durante 4 meses, entrevistou traficantes, migrantes e responsáveis por estas passagens para a Europa. Um trabalho jornalístico de alto risco mas muito revelador do tráfico humano, um negócio milionário.

A crise das migrações deu-se em 2010  com a Primavera árabe e o fim dos ditadores que trouxe uma onda de deslocados para a Turquia, Líbano, e Jordânia com muitas incompatibilidades culturais pelo meio. Em Ayvalik na Turquia a jornalista falou com locais que revelaram que “esta rota abriu em 2013 para a Grécia e que desde então as mulheres da região já não podiam ir para os campos sozinhas; que por ali passam  milhares de seres humanos por dia; que os traficantes agem como uma máfia e estão armados com AK47; a população vive com medo. O preço da passagem para Lesbos e outros destinos  são 1000, 2000, 3000, 4000 dólares. Não são refugiados porque esses não têm meios económicos, nem são pobres nem crianças. E também não é trabalho humanitário”. Outra travessia deste “negócio” dá-se por Marrocos para Espanha. Os passaportes e documentação são propositadamente destruídos para que não sejam deportados.

Em  Lesbos são colocados num campo para 3000 pessoas mas que já excedeu os 11000 “refugiados”.  Nele há assassínios, violações, estupros. É um lugar perigoso onde matam enquanto dormem porque está cheio de grupos étnicos diferentes que não se toleram. Os migrantes não se sentem seguros e muitos dizem-se arrependidos.

Alguns denunciam à jornalista subornos pedidos por médicos gregos do Governo para conseguirem a legalização – “os Papeis” – que é um pedido médico atestando que aquela pessoa tem um problema grave de saúde e tem de ser transferida urgentemente para Atenas ficando assim automaticamente “legal”. Denunciam ainda que o ISIS está no meio deles disfarçados de refugiados. Dizem que há no campo  2000 ou mais de ISIS que fugiram do Iraque e Síria porque foram derrubados nos seus países e atacam com facas ateus, cristãos, judeus, jazidis e curdos no acampamento. Chegam a pedir câmaras de vigilância às autoridades para os protegerem mas ninguém se importa com isso.

Estes “refugiados” têm o suporte do Departamento Europeu do Conselho dos Direitos Humanos da ONU que vão aos campos fazer entrevistas para rastreios. De 2015 a 2016,  dos 80% dos pedidos de asilo de sírios e 20% de outras nacionalidades,  só 3%  foram rejeitados.

A jornalista fez uma gravação de uma entrevista a  uma CEO da ONG “Advocates Abroad” que faz assessoria aos migrantes – Ariel Riker – onde ela explica que os ensina  a mentir aos guardas costeiros, como ajuda a criar um falso perfil fazendo-os  passar por cristãos, encenando uma narrativa credível junto dos representantes da ACNUR. A gravação saiu nos média. Você ouviu alguma coisa? Houve consequências? Pois.

Os repórteres também se infiltraram nos barcos das ONG e entrevistaram um comandante que afirmou que apenas “salva vidas” e que não lavou a quantia de dinheiro de que era acusado. “No máximo 500 mil, muito menos que outras ONG´s” – disse seu advogado. Provou-se que o que alimenta este “humanitarismo” são os milhões que o sustentam. Milhões! Nada mais. Consequências? Zero. A “missão” prossegue.

Esta imigração ilegal financiada custa cerca de 200 biliões de euros por ano aos 27 países da UE. Não é sustentável. Toda a imigração que vai além das necessidades de cada país, provoca sérias dificuldades económicas e muita pobreza não só aos nativos como aos que chegam. Mas isso não parece preocupar ninguém. Muito menos UE e ONU. Esquisito.

A jornalista quis saber o que era feito daqueles que se aventuraram a sair dos seus países e se tinha valido a pena. Em Paris um migrante do Mali, a viver debaixo de uma ponte, conta que foi um erro. Que esperava ser legalizado, trabalhar e mandar dinheiro para a família. Sente-se traído.

Foi saber de outros que entretanto conseguiram asilo na Irlanda. Uma refugiada política do Zimbabué por oposição a Mugabe, outra da África do Sul por perseguição à sua integridade física por suspeita de ser lésbica, explicam que são gratas ao povo que as recebeu e compreendem a animosidade dos irlandeses que não os vêem com agrado porque têm receios, compreensíveis,  pelo seu futuro.

Na verdade a Irlanda nem nos piores momentos económicos do país teve sem abrigos a viver na rua mas agora o cenário é devastador. Os escassos  recursos estão a sair para estrangeiros. Deixar entrar o 3º mundo, sem quotas,  para colocar os nativos em dificuldades, por dinheiro, é desumano e dão uma visão negativa da imigração. Não se pode ter fronteiras escancaradas  quando não se tem condições para cuidar do próprio povo que trabalhou e descontou para ter uma vida digna.   Mostrar insatisfação pela situação é considerado  “racismo e fascismo”, a arma de silenciamento preferida dos que  vivem à custa desta exploração da miséria   sem nenhuma preocupação com o destino que estes  têm depois de entrarem na Europa.

Não são todos invasores, assassinos,  nem tão pouco são todos fugitivos de guerra. São pessoas, a maioria migrantes económicos que venderam tudo o que tinham para pagar uma travessia onde lhes prometeram acesso fácil ao “paraíso social”.   Estas pessoas compraram uma mentira por muitos milhares de dólares. Um crime ironicamente “abençoado” pela UE e ONU. Porquê?
 
Veja aqui o documentário completo:


terça-feira, 29 de outubro de 2019

Declarações de José Sócrates ao Juiz de Instrução no Processo Marquês

"Então foi assim que tudo aconteceu:

Um dia fui jogar golfe e quando estava a escolher o taco, notei que havia uma rã perto de mim.

Para meu espanto a rã disse-me:

- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!

Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.

Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola. Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

- Boa!! - gritei eu, virando-me para a rã - Se calhar és a minha rã da sorte!

E resolvi levá-la comigo até ao próximo buraco.

- O que é que achas, rã da sorte?

- Croc-croc! Taco de madeira, número três!

Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!

Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a melhor pontuação da minha vida! Resolvi levar a rã para casa mas no caminho, ela voltou a falar:

- Croc-croc! Las Vegas !

Nem hesitei! Fui directo para o aeroporto, comprei um bilhete para Las Vegas e nem avisei ninguém!

Chegados a Las Vegas a rã disse:

- Croc-croc! Casino, roleta!

Evidentemente obedeci à rã que logo sugeriu:

- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.

Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei.A rã já tinha ganho toda a credibilidade.

Coloquei todas as minhas fichas no 21 três vezes seguidas e ganhei milhões! Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suite presidencial.

Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:

- Rãzinha querida! Não sei como te pagar todos estes favores! Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que vou ser-te grato para sempre!

E a rã:

- Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!

Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo o que ela me tinha dado e acabei por lhe dar o beijo na boca!

No momento em que a beijei, a rã transformou-se numa linda ninfa de 21 anos, completamente nua, sentada na minha cama que me foi empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma. Mas não vou contar agora mais pormenores sobre esta parte...

E juro que foi assim que consegui toda a minha fortuna!”

Declarações de José Sócrates ao Juiz de Instrução no Processo Marquês.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Os inimigos da liberdade capturaram o currículo do ensino básico

No Profblogue:


A última legislatura foi marcada pela crescente captura do currículo do ensino básico pelos inimigos da liberdade. A frente social comunista, composta pela coligação PS, PCP e BE, os três partidos inimigos da liberdade, tem vindo a executar um conjunto de medidas tendo em vista o redesenho do currículo, reduzindo o espaço para os conteúdos, validados pela Ciência e pela Tradição, e ampliando e reforçando o espaço para as causas fraturantes, as bandeiras políticas do projeto revolucionário encabeçado pelos inimigos da liberdade.

Entre as medidas de reforço da captura do currículo estão o fim dos exames nacionais nos 4º e 6º anos, a redução dos tempos letivos da matemática, português e história em benefício da afirmação curricular da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, o cavalo de Tróia dos inimigos da liberdade.

A publicação dos referenciais para a Cidadania e Desenvolvimento permite não só aumentar o poder e a influência dos ativistas na escola, sejam eles professores ou membros das ONG, mas também formatar as mentes dos jovens, preparando-os para aceitar acriticamente o projeto revolucionário.

Uma das estratégias que facilita a adesão acrítica dos jovens aos projeto revolucionário anti-capitalista e anti-ocidental é a transmissão das visões catastrofistas sobre alterações climáticas, entendidas como o resultado direto da economia capitalista.

Outra estratégia é o envolvimento dos jovens em projetos de combate a todas formas de assédio - moral, sexual e laboral, reais ou imaginários, - fazendo de cada aluno um militante ativo na construção de uma sociedade anti-patriarcal e anti-família tradicional. Neste quadro, assume importância particular a exposição dos alunos, desde logo do 1º ciclo do ensino básico, com particular reforço nos 2º e 3º ciclos, às novas sexualidades, tais como evidenciadas militantemente pelas organizações LGBTI+.

Os referenciais publicados pelo ME têm em vista a construção de cidadãos participativos, capazes de combaterem ativamente pela igualdade e inclusão tendo em vista o exercício da cidadania ativa. Entenda-se por cidadania ativa a participação nos movimentos transformadores enquadrados pelas bandeiras e causas que dão forma ao projeto revolucionário encabeçado pelos três partidos inimigos da liberdade: PS, PCP e BE.

A pouco e pouco as escolas vão sendo policiadas pelas brigadas dos costumes, da linguagem e do pensamento, brigadas essas que impõem a nova "normalidade"e prescrevem o que é proibido e objeto de censura e perseguição. Na escola, como na sociedade mais geral.

A nova normalidade associa a bondade virtuosa às novas sexualidades e aos novos arranjos familiares e estabelece uma causalidade entre o estatuto e o poder do homem branco ocidental e a violência doméstica e a opressão das mulheres.

domingo, 11 de agosto de 2019

A igualdade de género é uma ideologia. A escola não deve ensinar ideologias


No Profblogue:

Há uma razão simples e cristalina para afastar a igualdade de género do currículo escolar: na escola não se deve ensinar ideologias, sejam elas quais forem, de extrema direita ou de extrema esquerda.

O currículo deve estar impregnado apenas de factos, noções e conceitos validados pelo conhecimento científico. Para além disso, deve haver lugar para a aprendizagem de competências: uma espécie de conhecimento em ação. As competências fazem parte da práxis curricular e visam dotar os alunos de um saber fazer de utilidade comprovada pela tradição.

Os factos, noções e conceitos integram o legado daquilo que de melhor a Humanidade foi criando com o passar dos tempos. São apenas aquilo que resistiu ao crivo do tempo e da razão. O seu caráter não é apenas utilitários ao contrário das competências que se limitam ao uso.

O conhecimento existe para ser fruído, apreciado, corrigido e acrescentado. O currículo é limitado pelos recursos. O recurso mais finito é o tempo. Não faz sentido dar tempo curricular a ideologias. O tempo é demasiado precioso para ser desperdiçado na promoção de preconceitos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

As tretas transversais são o cavalo de tróia do esquerdismo nas escolas

No Profblogue:

O PREC que dá pelo nome de flexibilização e autonomia curricular dá poder aos ativistas para reconstruir o currículo, tirando tempos letivos a umas disciplinas para dar às transversalidades inclusivas e outras tretas socialistas escondidas sob o manto da nova unidade curricular social comunista que dá pelo nome de Cidadania e Desenvolvimento: o cavalo de tróia da lavagem ao cérebro a que são submetidos os alunos portugueses.

O resultado desta engenharia curricular é o esperado sempre que o poder de desenhar o currículo cai nas mãos dos ativistas: menos tempo letivos para a matemática e português e mais tempos letivos para as tretas transversais.

As tretas transversais são o instrumento criado pelos sociais comunistas para a construção do "novo cidadão", comprometido acriticamente com todas a causas desencadeadas pelos ativistas, sejam elas a agenda LGBTI?!+, o ativismo vegan, os direitos dos animais ou as mudanças climáticas. No essencial, todas as causas são boas se forem instrumentalizadas no combate mais geral ao capitalismo e aos valores da civilização ocidental. Nesse combate, vale tudo.

Os melhores cidadãos são os que criam ou aderem às novas comissões de censura e polícias do pensamento e dos costumes. Ai de quem se atravessa no caminho dos novos inquisidores pidescos. Quem resistir à nova língua e aos novos valores habilita-se a ser enxovalhado nas redes sociais, perseguido no local de trabalho e lançado na lama pela polícia da linguagem, do pensamento e dos costumes. No mínimo, fica sem espaço para falar, sem interlocutores para conversar, sem sítio onde morar. À semelhança do que acontecia com os "maus cidadãos" na Grécia Antiga, perdem a voz e são apagados do espaço público.

As tretas transversais, cavalo de tróia da formatação das mentes socialistas, ganham terreno e espaço curricular às disciplinas com conteúdo, sendo estas encaradas como instrumentos de dominação e de criação de desigualdades. A inclusão, palavra mágica que visa fabricar uma igualdade rasteira e mentirosa, faz-se combatendo o poder das disciplinas que têm conteúdos e que exigem rigor e esforço no processo de aquisição do conhecimento.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

A aliança social comunista que suporta o Governo inunda as escolas de burrocracia

No Profblogue:

Não fosse a seriedade do assunto e eu poderia chamar-lhes uma cambada de tontos com enorme influência nas escolas e entre os professores. Estão em todo o lado, controlam todos os espaços onde se discute e toma decisões sobre as escolas e a educação.

À pala da flexibilização e autonomia curricular, a esquerda social comunista está a transformar as escolas estatais em autênticos manicómios e os professores em idiotas úteis de uma estratégia revolucionária focada na maior lavagem ao cérebro que alguma vez foi feita nas escolas desde 1975.

A flexibilização e autonomia curricular é o nome que se dá hoje a uma espécie de PREC que visa manipular os professores e alunos, tornando-os receptivos à ideologia socialista e a essa coisa que dá pelo nome de igualdade de género. O principal meio para atingir esses objetivos ideológicos é levar os professores à exaustão, submetendo-os a reuniões sucessivas e intermináveis, à semelhança do que acontecia no PREC (1975), nas quais os professores sensatos eram obrigados a desistir de pensar, acabando por se render à insensatez enlouquecida dos ativistas de extrema esquerda.

A Fenprof veio agora denunciar a morte em trabalho de alguns professores, caídos devido à exaustão provocada por intermináveis reuniões, planos e relatórios de "melhoria" e outras tonteiras que capturam o tempo e a energia dos professores. A Fenprof chega tarde. Convém lembrar a Fenprof de que ela tem sido conivente com a trapalhada burrocrática em que as escolas e o currículo escolar se transformaram. É a velha estratégia nazi: deitar fogo ao Reichtag e acusar os inimigos de o terem feito. Com as escolas há uma estratégia semelhante: criar a desordem e o caos pedagógico e curricular para, de seguida, aparecerem com mais um plano salvador, que mais não é do que um reforço da burrocracia e da ideologia social comunista.

sábado, 13 de julho de 2019

Bandalheira total na política de contratação de professores

 No Profblogue:
É a bandalheira total! Estima-se que um em cada três professores não têm serviço letivo atribuído. Não dão aulas. São colocados perto de casa, sem horário letivo, ao abrigo de uma coisa chamada de colocação por condições específicas.

Se somarmos a isto o número de professores com baixas prolongadas, ficamos com um retrato aproximado da bandalheira que sucessivos governos e sindicatos foram criando nas últimas décadas.

E depois, temos uns bacanos que vêm para a praça pública vaticinar uma putativa falta de professores nos anos mais próximos.
Para a esquerda social comunista, a bandalheira faz todo o sentido: quanto mais professores no sistema, ainda que sem turma atribuída, mais votos conseguem obter. No limite, esta esquerda mentirosa e corrupta gostaria de ter um país onde todos fossem empregados do Estado.

O que custa mais é ver a pseudo direita do PSD e do CDS a darem o seu consentimento à bandalheira.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

O caos chega às escolas estatais

No Profblogue

" À pala da autonomia e flexibilização curricular, vai-se instalando o caos nas escolas. No seio dos professores abundam os extremistas de extrema esquerda e os idiotas que andam sempre à procura da última novidade, engolindo-a sem avaliarem a sua toxicidade. Deixados à solta, são um perigo para as crianças e jovens deste país.

Abundam notícias sobre escolas que deixam de dar classificações aos alunos com o pretexto de que classificar promove a desigualdade. Outras reduzem os tempos curriculares, tirando da matemática, história e português para darem às transversalidades e outras tretas.

Entretanto, a burocracia cresce por todo o lado. Relatórios e planos de melhoria ocupam grande parte dos tempos não letivos dos professores. As escolas dedicam cada vez mais recursos a tarefas que estão para além das aprendizagens. A avaliação do desempenho de professores e funcionários ocupa uma centralidade que deixou de ser dada ao ensino. "

terça-feira, 19 de março de 2019

A capoeira que é hoje Portugal

Portugal está maduro ao ponto de não se perceber se os mais imbecis são os escroques da “Europa” se os de Portugal.

No caso do território de Portugal, o governo é hoje uma enorme colecção de escroques e, no estado, começa a haver dificuldade em, no mínimo, perceber-se onde a influência deles não é determinante.

O “poder local”, braço do sistema estatal que pugna por parecer que o não é, está cheio de imbecis dirigentes cheios de planos para o quinhão que lhes coube do país que é hoje uma capoeira ao serviço da máquina governo-estatal.

Mais ou menos impossível será certamente fazer com que eles percebam que o papel deles é apenas o de atenderem à forma como as pessoas pretendem viver e seguir-lhes as pisadas. Quanto aos “modelos” que eles insistem em vociferar … que os metam no traseiro.

Os portugueses querem ter carros e andar neles e cabe à corja de idiotas perceber que assim é e actuar em conformidade, por exemplo, não aumentando a densidade edificada tornando as ruas intransitáveis. Mas, e os modelos de “mobilidade urbana”? Que os metam no traseiro. Quem tem o direito de decidir, exclusivamente, como organizar a vida e vivê-la são os próprios portugueses e não os donos do pretenso galinheiro.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Terá alguma vez Marcelo Rebelo de Sousa percebido o que é liberdade?

Afirmou o Presidente da República:
«Arnaldo Matos ficará na memória de todos como um defensor ardente da liberdade e como um lutador pela causa da justiça social e dos mais desfavorecidos».

Diz-se o Portugal Profundo:
Um amigo meu gozou este pagode que a coligação socialisto-estalinista ergueu no País, sustentado também por cúmplices medrosos: «se o maoísta Arnaldo de Matos cá voltasse, até se sentiria insultado por o classificarem como «ardente defensor da liberdade»!...»

Entretanto, sobre similares lutadores pela liberdade:
Alguém sabe quantas declarações de solidariedade com o povo venezuelano foram feitas na noite dos Óscares?


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sábado, 23 de fevereiro de 2019

O desígnio dos idiotas que mandam no ministério da "educação"

Exigir-se-á aos promitentes trabalhadores o certificado de habilitações. Quanto mais a pessoa tiver avançado no processo mais potencialmente se saberá que está contaminado pela cretinice, imbecilidade, estupidez. Será dada primazia ao que mais cedo tiver escapado ao processo. A antiga 4ª classe passará a novo doutoramento e a menos que a "europa" continue a despejar ouro sobre o nosso país, continuaremos a lutar para realcançar o nível desenvolvimento do período marcelista.

Paralelamente, o habitual coro de idiotas zurrará que os 'nossos' empresários têm baixas qualificações mas jamais esses 'especialistas' se aventurarão a constituir uma empresa sem a colaboração do pescoço do contribuinte.

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Entretanto faleceu Arnaldo Matos, um dos locais e menos pacatos adoradores de genocidas.


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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O Fascismo pela culatra

No jornal eminentemente marxista (fascistoide), surge uma centelha de verdade por Filipa Osório.

Em Portugal, apelidar os adversários ideológicos de “fascistas” é uma táctica já com décadas de história entre os socialistas. Foi assim que apelidaram conservadores, sociais-democratas e até outros socialistas no passado. Com o crescimento do movimento liberal em Portugal, também os liberais passaram a merecer o mesmo tratamento. “Fascista” tornou-se um insulto comum, utilizado contra pessoas que defendem a liberdade económica. Contudo, o “argumento” não passa no teste da história e ciência política.

Vamos analisar:

O Fascismo é uma ideologia autoritária que concentra o poder no Estado, seja poder moral ou económico. O Estado, personificado numa figura messiânica – um ditador – surge como o salvador que irá resgatar a sociedade da desordem. Cria-se, então, um sentido de legitimidade a partir do qual o Estado se torna omnipresente e omnipotente, um Estado paternalista, que se posiciona acima do Cidadão. Retira o poder ao indivíduo e concentra-o em si próprio. Assim, encontra-se “tudo no Estado, nada contra o Estado e nada fora do Estado”.

O que é que isto tem a ver com o Liberalismo? Na verdade, nada.

No Liberalismo, o líder político não é um herói. O Estado não é o Pai. O Estado não está acima do Cidadão. No Liberalismo é soberano o indivíduo. É celebrada e valorizada a diferença entre os Cidadãos. É dada liberdade ao indivíduo para se construir moralmente e economicamente sem que este pertença ao Estado. A sociedade pertence a si própria e o poder é dado ao Cidadão.

O Fascismo e o Liberalismo são ideologias antagónicas. O Fascismo vê o Estado como a salvação da sociedade, enquanto que o Liberalismo procura desmontar o poder do mesmo, em prol do indivíduo. Na verdade, a ideologia que, pelo modo como constrói o poder do Estado, mais se consegue aproximar do Fascismo é o Socialismo.

O Socialismo, nas suas várias expressões ao longo do espectro político, retira a iniciativa e poder ao Cidadão e entrega-os ao Estado. O Estado é o Pai do Cidadão, regulador e vigilante. Interfere na sociedade utilizando um sentido de legitimidade que provém da crença de que todas as possíveis soluções estão em si.

Pensemos no Estado como um órgão ‘contratado’ pelo Cidadão para gerir a sociedade. O Cidadão tem um ‘contrato’ com o Estado tendo em vista o bem comum. Este contrato é como um investimento do Cidadão num 'órgão gestor’ para assegurar a existência da mínima ordem na sociedade. Este investimento concretiza-se em impostos, uma injecção de dinheiro no aparelho estatal para garantir o seu funcionamento.

Isto seria a base de qualquer ideologia que valoriza a existência de um Estado (mas não é). Aprofundemos.

Se o Cidadão contrata um órgão, é necessário que este funcione e não dê prejuízos, como dívidas insustentáveis, vivendo acima das suas possibilidades e sendo incapaz de fornecer eficazmente os serviços contratados. Isto são sinais de má gestão. Assim, o que faria sentido, é que os responsáveis por tal órgão fossem despedidos. E, em caso de apropriação indevida do financiamento proveniente do Cidadão (roubo; corrupção), seria imperativo que fossem condenados.

Este raciocínio faz sentido se pensarmos o Cidadão como estando acima do Estado. Faz sentido dentro do Liberalismo, que dá poder ao indivíduo, e constrói o Estado como uma entidade gestora, mas com extensão limitada. Contratando o Estado, o Cidadão é livre de fazer os investimentos que entender em outros domínios, desde que não corrompa de nenhum modo a sanidade pública.

Analisemos o Socialismo e o Fascismo: são duas ideologias estatizantes, que entregam o poder inteiramente ao Estado. Colocam-no acima do Cidadão. Para criar ordem, para acabar com a opressão de classes, para criar ‘homens novos’...coisas diversas ao longo de um espectro construído em função do Estado.

No Socialismo e Fascismo, nunca é o Cidadão que contrata um órgão gestor. Não regula os termos da sua relação com o mesmo. É o Estado comandante que captura o Cidadão para o servir, prometendo em troca a salvação. Poderoso é o líder que consegue receber o financiamento do Cidadão, viver e depender dele, e convencê-lo que é ele que lho dá. Ingénuo é aquele que acredita.

O Portugal moderno é um país de génese socialista. Isto reflecte-se em excessiva carga fiscal, burocracia, taxas e regulações. O mérito do indivíduo não é reconhecido, apenas é reconhecida a sua mera existência. Todo o Cidadão é posto debaixo do olhar vigilante do Estado, qual ‘anjo da guarda estatal’, sem o direito de construir a sua individualidade económica. Tudo enquanto o Estado, por ter tanto poder, se dá ao luxo de perder o seu sentido de responsabilidade.

O Socialismo está entranhado na cultura política do país. O Estado está presente. E a pessoa que o tentar afastar será chamada fascista – não por haver lógica no insulto, mas por ser (também por razões históricas) um insulto berrante, utilizado contra qualquer pessoa que vá contra a fonte de salvação que supostamente seria o Estado.

Está na hora de Liberalizar.