Teste

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sábado, 30 de janeiro de 2010

Nunca mais

Das eternas ladainhas contra a "intervenção"

Veremos se aqueles que tanto se opuseram à invasão do Iraque enviam tropas que permitam manter a segurança, reconstruir o Haiti (pagando obra apenas a haitianos e empresas haitianas), garantindo ainda que é desta que o território se tornará um estado viável.

Certamente que as justificações para a despesa serão encontradas ... a não ser que os assistencialistas de serviço pensem não valer a pena por se tratarem de pretos não haver condições objectivas que garantam a boa aplicação do dinheiro (coisa impensável por se tratar de ex escravos e ex explorados).

Evidentemente que haverá justificado lugar a umas quantas resoluções da Assembleia Geral da ONU proibindo os Estados Unidos de anexar o Haiti.


Daqueles que são mais iguais que os outros





Isabel dos Santos, filha de um "libertador" do Movimento Popular para a Libertação de Angola, vai investir (ou investiu) na Zon e no BPI.

Estará esse investimento ao alcance de uma investigação sobre enriquecimento ilícito?

De quando o capitalismo precisa incentivos para ganhar dinheiro

... ou de quando o dinheiro do contribuinte torna "viáveis" projectos desastrosos.

Do politburo da "união".

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

MOVIMENTO NACIONAL SOCIALISTA


Aqui temos uns cartazes históricos do NSB (Nationaal-Socialistische Beweging), ou seja, Movimento Nacional Socialista. Este clube de socialistas, que entre 1931 e 1945 era na Holanda o partido irmão do NSDAP (o partido de Hitler), apoiou durante a guerra a ocupação das tropas alemãs e ajudou bastante na caça aos judeus.


Como o leitor pode verificar, estes cartazes poderiam muito bem ter sido fabricados na União Soviética ou na Coreia do Norte e, caso estivessem escritos em português, poderiam mesmo, com ligeiras alterações (nomes e toponímia), servir de propaganda ao PCP ou ao Bloco de Esquerda em campanhas eleitorais.

O que de certo modo vem apoiar aquilo que é dito no vídeo-filme que o Luís Oliveira aqui postou há três dias, O Holocausto Revolucionário, e todos aqueles que colocam Adolf Hitler à esquerda, no campo socialista.















Obama e o Estado da Nação

Um ano depois da entronização do novo Salvador da esquerda mundial, do Messias que vinha salvar o Terra e trazer a paz e a "change", do ídolo que fazia babar jornalistas e políticos, incluindo Mário Soares, o mundo não parece ter mudado por aí além e os crentes começam a esmorecer na devoção.
Ontem Barack Obama, o Escolhido, foi ao Congresso americano dar conta das razões pelas quais não se concretizaram os milagres e as maravilhas prometidas.
E o que se conclui é que não alcançou praticamente nada do que prometeu nos arrebatamentos de uma retórica inflamada e propulsada a teleponto.
Tendo-lhe caído em cima a marreta do mundo real, tentou sacudir a água do capote, culpar os adversários e prometer mais milagres. Em síntese, o que todos fazem, desde José Eduardo dos Santos a José Sócrates, passando por Mugabe, Chavez , etc. Nem nas tácticas se lobriga qualquer "change".
O ano foi mau para Obama e não parecem vir aí melhores dias. Lá para o fim do ano há legislativas parciais e o risco de perder a maioria é real. Infelizmente são os americanos que votam e estes, contrariamente à embasbacada esquerda europeia, insistem em não divinizar o Chosen One. (Como toda a gente sabe, "os americanos são estúpidos", axioma que faz parte das tábuas da lei do verdadeiro esquerdista.)
As reformas emblemáticas que prometeu, atolaram-se na sua hubris.
Guantanano continua aberta (e bem, na minha opinião), o terrorismo voltou a assomar a cabeça no heartland americano, a economia não descola, os déficites são os maiores de sempre, o clima arrefece em vez de aquecer, e o Afeganistão não vai acabar bem, sobretudo agora que Obama explicou aos talibans que só têm de aguentar até uma data precisa.
Aqueles que ele pensava serem inimigos do Bush, mostram que, afinal, são, como sempre foram, inimigos da América e das ideias em que assenta, e estão-se nas tintas para os seus gestos amigáveis, pedidos de desculpa e ridículos salamaleques.
O Irão continua imperturbável, Chavez idem, a Coreia do Norte some e segue, Cuba coça os tomates, a Rússia vai recuperando a sua zona de influência, etc.
Pensava apaziguar os inimigos do Bush, criticando os amigos, e apenas conseguiu perder aliados.
Israel não confia em Obama, a Polónia e a Republica Checa foram tratadas como peões, as Honduras deixadas sozinhas perante Chavez e sus muchachos locos.
As suas invectivas contra os "políticos de Washington" são populistas e patéticas, como se ele não fosse politico e não estivesse em Washington.
O inaudito ataque contra o Supremo Tribunal fez estremecer até às fundações o edifício do poder, sobretudo porque foi exactamente ele, Obama, quem, nas eleições que ganhou, encaixou e gastou uma quantia inédita na história eleitoral americana, por ter renunciado a manter-se nos limites do financiamento federal.
O caminho de Obama está a afunilar e aproxima-se um momento em que, ou se modera, assume o realismo e tenta ser politico, ou foge para a frente, veste-se outra vez de pregador e corre na perseguição da utopia.
Se for por aqui, o que resta do seu mandato vai ser penoso. Para ele, para a América e para aqueles que entendem que a América é importante no mundo.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Um "Porque No Te Callas" à Portuguesa

Mais uma agência financeira prevê rever em baixa o ranking creditício de Portugal, pelo que o custo dos juros da dívida portuguesa vai subir como esperado por todos, mesmo pelos negacionistas de serviço. Era assim suposto que a resposta do ministro das finanças apelando ao “benefício da dúvida” (isto é, “desta vez é vamos mesmo cumprir, não nos baixem o ranking”) fosse escutada, fosse considerada.

Era também suposto que o ministro das finanças fosse o travão possível ao desnorte gastador, ao endividamento e à engorda do Estado que vem afundando Portugal há cerca de quinze anos. Era também suposto que o ministro das finanças constituísse uma âncora de credibilidade num governo globalmente pouco fiável, a começar pela má-reputação passada e presente do seu primeiro-ministro.

Acontece que Teixeira dos Santos tem um acumulado de cinco anos de mentiras e conluio com a má governação com destaque recente para as previsões fraudulentas que foi fazendo ao longo se 2009 sobre o valor final do défice das contas publicas. Acontece que Teixeira dos Santos não é travão do mau governo, é apenas mais uma peça na engrenagem de embuste e farsa socialista.

É assim legítimo pensar que o apelo de Teixeira dos Santos pesa negativamente na concretização da revisão em baixa da Fitch ou de qualquer outra agência internacional de rating. É assim legítimo pensar que quando Teixeira dos Santos fala a credibilidade do país desce.

Portanto, é também legítimo que os portugueses façam por sua vez um apelo ao ministro das Finanças: sr.ministro, por favor, não diga nada, já nos bastam as consequências dos seus atos e omissões.

A coisa está mesmo a ficar preta

Até o Jon Stewart já goza desta maneira com o Grande Timoneiro:

The Daily Show With Jon StewartMon - Thurs 11p / 10c
Obama Speaks to a Sixth-Grade Classroom
www.thedailyshow.com
Daily Show
Full Episodes
Political HumorHealth Care Crisis

Quando estes quatro anos acabarem, Jimmy Carter vai subir um lugar no Top dos Melhores Presidentes dos EUA.

Dos assassinos e dos estúpidos militantes

O pendular e as cobaias na corda-bamba

Como já disse numa caixa de comentários qualquer, estive no Porto e vim de lá agora.

Calculo que queiram saber se as moçoilas do Porto continuam tão garbosas e substantivas quanto antes, mas não é por essa razão que estou escrevendo estas linhas. Escrevo estas linhas por via do pendular. O comboio que dá pelo nome de Alpha Pendular.

Para a malta do Brazil (brazucas, como lhes chamamos), o pendular é um comboio que ‘balança pr’a cá e pr’a lá’, ao ritmo das curvas ... do trajecto. Inclina-se nas curvas, diz a CP, para aumentar o conforto.

Ora bem, parece que o dito foi comprado carito porque será capaz de andar a 250KmH. Se foi, talvez em 80% do tempo ele não passe dos 100KmH e, uma boa parte dele, dos 50KmH. É suposto parar apenas umas 3 vezes, mas para além das legítimas paragens, pára mais uma dúzia de vezes, aqui e ali, algures, em terras de ninguém.

Acelera e trava, acelera e trava, acelera e trava. Do desperdício de energia nem se fala.

As cadeiras são de suma-páu, incapazes de permitir que se endireite a coluna vertebral. O Intercidades (comboio de qualidade supostamente inferior, mais lento, tem assentos de muito superior qualidade). Qualquer autocarro tem conforto muito acima do pendular.

Nas zonas de percurso em que os carris não são soldados, um determinado cadência de pancada nos rodados provocam uma oscilação na carroçaria que parece indiciar que a coisa se vai desintegrar. As pessoas têm de parar de conversar porque se deixam de ouvir umas às outras. Nas zonas em que os carris são soldados a coisa acalma. Mas nos tacs e nos tics das uniões dos carris aquilo range por todo o lado, em particular nas prateleiras onde se coloca a bagagem de mão.

Entretanto passa uma menina a perguntar quem quer jantar e, pouco tempo depois, começa um filme sobre ... a “valorização” do lixo.

Lixo e mais lixo, lixo e mais lixo, e aparece a menina a distribuir o jantar. A malta destapa o jantar, espeta o garfo, levanta o nariz e ... lixo e mais lixo, lixo e mais lixo.

Sente-se então um fedor bizarro. Os repastantes arremelgam os olhos para as batatas mas, não. Não é daí. O snif vem de fora.

E o filme continua a mostrar lixo e mais lixo, reciclagem para aqui, gruas carregadas de lixo para ali.

De forma às vezes aparentemente síncrona com alguns planos do filme volta o snif, e a malta volta a olhar enjoada para a comida que ainda resta no prato e é aqui que a coisa atinge o ponto de rebuçado.

Aproxima-se a sobremesa e o filme aborda a problemática da minhoca como recicladora de lixo. Minhoca para aqui, grande plano para ali, minhoca para acolá, muito tempo é consumido mostrando uma exuberante quantidade de grandes planos de espécies de minhoca.

Os comensais a certa altura, entre o snif que regularmente empestava o comboio, a vibração que tudo sacudia e uns quantos planos e modelos 3D de minhoca, olhavam no ecrã o garboso animal e invectivavam a comida, eventualmente interrogando-se sobre a origem da dita.

A comida lá ia acabando, as minhocas desaparecendo mas o processamento do lixo continuando.

Mas o cheiro voltava. Ia e voltava. Não podia ser coisa de uma ou outra zona por onde o comboio passava porque, entretanto ia prosseguindo e o mesmo cheiro voltava. Aquele aroma não me era estranho mas não o reconheci de imediato até que o comboio travou fortemente. Travou e voltou a acelerar e o cheiro transformou-se em bedum capaz de acordar um morto. Reconheci então o cheiro: ferrodo.

"Cheiro a ferrodo* queimado" é o termo que se usa quando um automobilista abusa da embraiagem levando o respectivo disco a uma tal temperatura que o obriga a produzir aquele cheio característico, altamente desagradável. Também os travões, em determinadas circunstâncias, normalmente relacionadas com excesso de temperatura, libertam aquele aroma. Tudo indicava, portanto, que o comboio, a cada travagem, libertava uma quantidade substancial de cheiro a ferrodo queimado, cheiro que penetrava as restantes carruagens eventualmente pela ventilação.

A generalidade dos comboios tem hoje travões eléctricos. Este tipo de travão não produz desgaste mecânico libertando apenas calor. Suponho até que, nalguns casos, esse travão gera energia que devolve à catenária. De uma forma ou de outra, uma ou mais carruagens daquele pendular deviam ter o sistema avariado e usavam apenas o travão mecânico que funciona por atrito do tal ferrodo contra um disco de aço. A repetição de travagens estaria a provocar sobreaquecimento que libertava o cheiro nauseabundo.

Mas entretanto acabou-se o filme do lixo e das minhocas e também o jantar e o bedum, só por si, trouxe a felicidade possível àquela máquina infernal capaz de andar a 250KmH mas que se passeia, frequentemente, a não mais que 50. Enfim, excelentes investimentos. A vibração, que voltava de quando em vez, ia-nos lembrando quão bom era terem-se acabado as minhocas.

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* Ferrodo é uma marca de componentes relacionados com o assunto, que acabou por dar o nome ao material, mais ou menos sintético, que compõe pastilhas ou calços de travão e discos de embraiagem.

Phishing

Desculpem lá, caros leitores, mas tive que ligar a verificação de palavra (nos comentários) para ver se se consegue aplacar o pishing, que já era mais que muito.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

KORAN IM KOPF


O Corão dentro da cabeça.

Neste filme realizado em 2007 (em três partes no YouTube), os realizadores Marcel Kolvenbach e António Cascais seguiram durante dois anos a conversão do jovem alemão Barino ao Islão. Filho de mãe alemã (católica) e pai egípcio mas de confissão cristã (copta), o jovem Barino descreve a certa altura a mentalidade do seu mentor: Khaled, um jovem marroquino da segunda geração que já nasceu na Alemanha.

- Esta geração leu no Corão que abandonar o Islão e aderir a ideias ocidentais é a pior coisa que pode acontecer a um muçulmano e, ao contrário dos pais que normalmente não são tão puristas, eles tentam preservar o Islão na sua forma mais pura e vivem segundo estas regras.

Mais à fente no documentário diz-nos ainda Barino:

- O corte de mãos, lapidação de adúlteros, flagelação de homossexuais são leis básicas da sharia que não se podem contornar. Mas são regras que AINDA não podem ser implementadas na Alemanha actual, no entanto é óbvio que o objectivo de todo o muçulmano é mudar esta situação.

Do excelente serviço de saúde de Cuba

A culpa é dos Estados Unidos da América.

Que tal copiarmos o que de bom tem o sistema cubano? Que tal encarregar a família dos doentes de levarem lençóis, comida e ... os medicamentos serão produzidos em que paraíso socialista? E os equipamentos electrónicos? E as seringas? E as agulhas?

Da nova pintura aos demónios dourados da religião do aquecimento global


O que se disse, já não se disse nem se escreveu. A ciência é plástica, em conteúdo e fronteiras. Tudo que nunca foi verdade foi verdade e tudo o que se passou nunca se passou.

Artigos da WWF - World Wide Fund for Nature (antiga World Wildlife Fund), organização da qual foi oriunda a bela peça de propaganda a que se refere a imagem acima e que produz opinião sem peer-review, foi abundantemente citada no 4º relatório do IPCC.

Pouco tempo depois de ter sido posta a marosca a claro, a WWF removeu todos os artigos lincados. Todos.

... alguém tem ouvido Viriato Soromenho-Marques?

No Futuro Comprometido* , nesta resposta do Prof. Delgado Domingos, verifica-se o contrário:
Pareceu-me ser ofensivo, e por isso não o escrevi, que repudio vivamente os truques pouco sérios, mas infantis, repetidamente utilizados pelo Sr. José M. Sousa sempre que o meu nome aparece, seja em Portugal ou no estrangeiro. O truque consiste em indicar o link para as minhas publicações com um erro, pequeno mas suficiente, para que página não seja encontrada.
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*Por lapso referi inicialmente o Ambio, local onde foi publicado o comentário de Delgado Domingos.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Da redenção dos pecadores da religião do aquecimento global

Cá está. Nada como destruir a civilização e matar toda a gente para se resolverem os problemas do planeta.

The science is settled


Está em marcha a re-escrita da história, neste caso em relação às ciências do clima.

Os apóstolos da religião do aquecimento global, apanhados com a boca na propaganda ideológica, tratam de alterar os infalíveis dados ("the science is settled") e tentam esconder as mossas que aplicaram aos dados.

Dois exemplos. Aqui (NASA), os glaciares dos Himalaias, afinal, já não derretem. Aqui, o aumento do CO2 passou a ter um efeito 10x menor na velocidade dos ventos dos furacões que o anteriormente garantido.

Dos sonhos e das utopias

... fazia-se música.

Face ao desaparecimento do internacionalismo proletário ...

... terá ainda esta canção sobre o internacionalismo monetário uma "missão" a desempenhar?



Terá "FMI" voltado a ter pertinência?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Do negacionismo ambio-genocida

[actualizado]

As beatas da religião do aquecimento global continuam sem perceber que o mundo e o clima que inventaram acabou e mostram-se perplexos por levarem porrada. Estão em estado de negação. Recusam-se olhar a realidade.

Depois do CRU inglês ter sido apanhado a martelar os dados, do cardeal do aquecimento global ter sido apanhado com a mão na massa, de ter sido desmascarado o martelanso de dados na Austrália e Nova Zelândia, etc, dá-se agora a inconveniência de ter sido trazido, à luz do dia, o ramal da seita que opera nos Estados Unidos. Nem a NASA escapa.

A Ambio e a verdelhada em geral demonstram estar em estado de choque. Reclamam que a onda de alarmismo que estabeleceram não foi de sua autoria mas apenas navegada por razões "compreensíveis" e todos os que lhes chamem a atenção que o cenário que cuidadosamente inventaram durante mais de uma decada não existe são chamados de "negacionistas".
Este alarmismo que está no ADN do movimento ambientalista é compreensível por razões históricas e pela fragilidade intrínseca dos movimentos de cidadãos, que competem por visibilidade no espaço público com outros actores muito mais influentes.
Desgostosos pela patente impossibilidade em manter a propaganda, descascam agora nos camaradas de ontem, jornalistas incompetentes por não perceberem nada de áreas.

Entretanto, vão continuando a cantar os salmos do IPCC.

Actualização (24 Jan, 5:40)
O cientista relacionado com o relatório da ONU (a quem foi atribuído o prémio Nobel) pelo qual os glaciares dos Himalaias iriam ficar sem gelo por volta de 2035, admitiu a noite passada que o relatório foi incluído apenas como forma de pressão política.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Da fina flor do ocidente

As Americans we feel that we have to babysit the rest of the world.

Our enemies, those who do not wish us well in this world, counting on the fact that we're not true believers, that we are too soft, that we are not willing to give up the consumption society that we live in, they're counting on the fact that we won't show up.


Da zenital legislação da religião do aquecimento global

Porque o parlamento de Portugal deve ser reciclado:



Os idiotas úteis norte-americanos pretendem obrigar as indústrias americanas a deslocalizar-se. Claro que, de imediato, isso é bom para o resto do mundo porque essas fábricas se instalarão fora dos Estados Unidos criando lá postos de trabalho. A esquerdalhada não se perturbará porque se americanos perderem 'jobs' é porque o merecerão (alguma coisa de mal deverão ter feito, dirão alguns).

É por estas e por outras que a popularidade de Obama está baixa como a de Bush nunca esteve. Aliás, os democratas acabaram de levar uma cabazada perdendo Massachusetts.

Entretanto, Obama é o mais popular presidente fora dos Estados Unidos. Pois claro. É o presidente do resto do mundo.

Nós, por cá, também temos uns quantos ministros e deputados de Espanha.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O malho de Godfrey Bloom

PROCESSO CONTRA WILDERS...



Tem legendas em português carregando no botão "choose language".

Já que ninguém responde aqui estão: as fotografias da pequena manifestação à porta do tribunal de Amesterdão. O dia (meio da semana), a hora (8 da manhã) e a temperatura (0 graus) não ajudaram à festa.

Mas mesmo assim o ambiente era agradável e descontraído e estes fáaaachistas ‘cabeças rapadas’ eram bem simpáticos! Os cartazes eram bastante engraçados e criativos e não vi ninguém queimar bandeiras nem dizer morte a este ou morte a aqueloutro…

(Geert é maior que o outro!)

(elite de esquerda + islão = ditadura)


(O processo de Wilders é a prova da islamização da Holanda)

Psicologia Aplicada

Parece que as "nalgadas" que os israelitas aplicaram ao Hamas há cerca de um ano continuam a produzir efeitos. Primeiro foi o fim do lançamento de rockets contra civis israelitas, agora um dirigente do Hamas pensa que afinal não é boa ideia atirar os judeus ao mar.

The bullshit of being green



P&T BullShit! Being Green

(via A Arte da Fuga)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Contendo o tumor



Via Galiza-Israel

Dos neo-psi

Uma das coisas que me arrepia quando vejo programas sobre crianças, é ver pedos-qualquer-coisa e afins, cheirando ainda a biberão, a debitar postas de pescada sobre "experiência" e sobre "a vida".

Da arrasadora palermice

El antiamericano gobierno de Venezuela, en su habitual paranoia contra el imperio yanqui, asegura que el seísmo de Haití es el "claro resultado de una prueba de la Marina estadounidense", y subraya que "un terremoto experimental de EE.UU. devastó el país caribeño".

Gert Wilders

Começa hoje um julgamento crucial para a nossa civilização.

Gert Wilders, que vive rodeado de guarda-costas, que dorme em diferentes casas seguras, que é ameaçado de morte todos os dias, enfrenta, paradoxalmente, a acusação de "hate speech". Ou seja a pessoa que é de facto perseguida, é acusada de incentivar à perseguição.

GW é importante porque é o mais emblemático político europeu que entendeu a natureza da ameaça que pesa sobre o nosso modo de vida e os nossos valores, sabe que a Europa balança entre os seus valores históricos e a possibilidade de vir a transformar-se num espaço islamizado e influenciado pela sharia, e decidiu agir.

É importante, porque o seu partido passou de 6 para 16 % e é provável que a curto prazo se transforme no maior partido holandês, sendo possível que, como, 1º Ministro holandês, GW possa ter um papel histórico na liderança da reacção contra a ameaça que se avoluma sobre o continente.

É importante porque é um libertário de direita e aquilo que defende é afinal a bandeira de Pim Fortuyn, um esquerdista, ex-comunista, homossexual, morto por um esquerdista intolerante, aliado objetivo do Islão.

Gert Wilders é importante, porque é o exemplo do modo obsessivo como a aliança Islão-esquerda tenta demonizar todos aqueles que defendem ideias que não estão de acordo com a sua ortodoxia, insultando-os e adjectivando-os de "extrema-direita", "fascistas", "radicais", "islamófobos", etc.

Neste julgamento, GW pode ser condenado e preso por incitamento, ele que passa a vida a fugir, justamente por temer as consequências do incitamento contra ele.

É paradoxal, mas é isto que se passa na Europa. Um dirigente político, pode ser preso, por ser politicamente incorrecto e dizer livremente aquilo que pensa acerca da natureza da ameaça politica que o seu país enfrenta.

Neste julgamento, ele representa todos aqueles que consideram que a sua civilização é melhor e deve ser defendida.

Representa-me a mim.


Quote of the week #26

CO2, o gás da vida

Entrevista do Prof. Luiz Carlos Molion

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Puzzle infinito


Num cenário destes, como se ajuda?

A apologia do nada



RTP, uma empresa que urge privatizar, ou deixar a viver apenas de publicidade, acabando com subsídios governamentais e taxas. Torra para cima de 150.000* contos por dia.



And now, Staring ... Manuel Pinho
(parece haver um busílis na gravação)

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*Não são euros, são contos.

A pegada da morte

Porque o ocidente é superior


Só para referir que a discussão sobre a superioridade do ocidente continua aqui.

U.N. Headquarters May Move to Dubai

Dubai: The government of Dubai on Thursday announced that it is fully prepared to host the headquarters of the United Nations if its officials decide to move from New York where the organisation is currently located.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Não há pachorra para o Pachauri

Leu afinal um texto especulativo que lhe dava jeito e promoveu-o a mandamento da Religião do Aquecimento Global.

Os tempos de Sócrates estão a acabar

Sente-se um ambiente pré abalo telúrico.

Perguntava-me o CdR, há uns tempos, provavelmente pressentindo borrasca, se a 'coisa' por aqui estava assim tão mal.

Este artigo de Pacheco Pereira ilustra bem o que se vive.

...

Um dia destes um departamento governamental qualquer assegurava a entidades estrangeiras que havia dinheiro para pagar os salários aos funcionários públicos.

A CHINA E OS SEUS DOGMAS...



Porque razão a China tem medo de dissidentes, e, como vimos há dias, também da Internet. A Google, farta de ciber-ataques aos endereços electrónicos de dissidentes, quer abandonar o mercado chinês.

Um regime que governa com base numa ortodoxia não pode fazer concessões sem que a própria crença seja afectada. Esta é a conclusão a que Ian Buruma chega acerca da China, mas na realidade isto é válido para mais gente…

A China condenou o pacífico Liu Xiaobo a 11 anos de prisão. Segundo Ian Buruma um comportamento estranho para um país que devia extravasar confiança em si próprio!

2009 foi para a China um excelente ano. Porque apesar da crise económica continuou a crescer e os EUA continuam bastante endividados em relação à China. A viagem de Obama à China mais parecia os tradicionais pedidos de favores aos antigos imperadores chineses, do que a visita do líder mais poderoso do mundo.

Até mesmo a conferência sobre o clima, em Copenhaga, decorreu precisamente como Pequim queria: todas as tentativas para que países industrializados reduzissem seja o que for falharam, e os americanos é que apanharam com as culpas. Como vemos, os Chineses têm todas as razões para estarem confiantes.

Mas então porque razão é necessário condenar um ex-professor de literatura a 11 anos de prisão?

Há dois anos Liu tomou a iniciativa de escrever uma petição, que foi assinada por milhares de apoiantes, para que haja democracia e liberdade de expressão na China. Liu é um intelectual. Nunca fez apelo a violência. Os seu artigos na Internet são bastante prudentes. E no entanto vai ser preso, porque, ao que parece, incitou o povo a “pôr em causa a soberania do Estado”. A ideia de que Liu esteja em estado de lesar seriamente o regime comunista é absurda. E no entanto o governo acha necessário castigar Liu severamente para intimidar outros. Porquê?

Qual a razão deste desproporcionado medo em relação a ideias divergentes?

O poder do regime parece incontestado, mas talvez não seja essa a sensação que existe no seio do governo. Trata-se de uma questão de legitimidade. Sem legitimidade não há regime que possa governar com auto-confiança.

Há muitas maneiras de obter alguma legitimidade. Ao fim e ao cabo as democracias liberais não existem há muito tempo. A autoridade herdada das casas reais do passado, muitas vezes com o apoio divino, também funcionava. E ditadores como Mugabe arranjam uma forma de legitimidade à custa de uma reputação de combatentes anti-colonialistas.

A China mudou muito nos últimos cem anos, mas num aspecto não: o país continua a ser governado por uma ideia religiosa de política. A legitimidade não deriva de uma política de dar e receber, ou dos necessários compromissos em que se baseia toda a ideia económica de política. O fundamento da política religiosa é uma crença colectiva - ditada de cima - ligada a uma ideologia ortodoxa. Não é preciso ser uma crença em algum Deus. Pode perfeitamente ter uma estrutura secular. Na antiga China era o confucionismo a ortodoxia, e o ideal do estado confucionista é a harmonia absoluta. Se toda a gente acreditar na mesma doutrina, e se se comportar segundo os mesmos padrões morais, os conflitos desaparecem por si só. Nesta utopia o povo é por natureza obediente aos seus dirigentes, como um filho é obediente ao seu pai.

Depois das várias revoluções do século vinte, o confucionismo foi na China substituído pelo comunismo. Os intelectuais chineses sentiram-se atraídos pelo marxismo precisamente porque se baseia em escritos com uma nova moral ortodoxa, mas também porque o dogma moderno, tal como o confucionismo, continha em si uma promessa de perfeita harmonia. Na utopia comunista
todos os conflitos desaparecem no final. A ditadura de Mao Tse-tung era uma mistura de elementos do antigo regime imperial com uma ideologia totalitária moderna, mas também esta ideologia viu o fim dos seus dias.

Mesmo no topo do Partido Comunista Chinês já não se encontram muitos marxistas convictos, e muito menos maoístas. Tudo isto deu origem a um vácuo que nos anos oitenta foi rapidamente preenchido pela ganância, corrupção e cinismo. Desta crise nasceram as manifestações que deram origem à ocupação da praça Tiananmen. Liu Xiaobo era em 1989 um entusiasta apoiante dos estudantes que protestavam contra a corrupção dos governantes, e por mais liberdade. Depois dos manifestantes terem sido massacrados em toda a China, um novo dogma surgiu sob a forma de nacionalismo militante. Só a perpetuação do regime do Partido Comunista poderá garantir o crescimento da China como potência mundial, e assim, e de uma vez por todas, acabar com as humilhações dos últimos dois séculos. A glória da China fica inseparavelmente ligada ao Partido, e aquele que duvida disto não é apenas condenável, é também anti-patriota, ver mesmo anti-chinês.

Visto desta maneira as ideias de Liu Xiaobo são realmente subversivas. Semeiam a dúvida na ortodoxia oficial, e isso mexe com a legitimidade do regime. Assim se explica porque razão o governo em 1989 se recusou a dialogar com os manifestantes, e agora também se recusa a ceder a críticos pacíficos. Isto faz parte da natureza da política religiosa. Um regime que governa com base numa ortodoxia não pode fazer concessões sem que a própria crença seja afectada. Negociações, cedências e compromissos fazem parte de uma ideia económica de política, em que qualquer acordo tem o seu preço.

Isso não quer dizer que uma visão económica de política seja completamente estranha aos chineses. Existe na China da mesma maneira que existe política religiosa nas democracias ocidentais. Mas a ênfase continua a ser a ortodoxia, e a ortodoxia é o reflexo estandardizado contra os críticos e dissidentes. Mas a mudança é possível. Outros países de tradição confucionista, tais como o Japão e a Coreia do Sul, deram o passo em direcção da democracia liberal. O mesmo pode acontecer na China.

Mas é pouco provável que a China seja libertada por pressão exterior. Muitos estrangeiros, entre eles eu, assinaram uma carta de protesto contra a condenação de Liu Xiaobo. Esperemos que Liu tire disto alguma consolação e que os seus adeptos se animem. Mais do que isto não creio que seja possível.

Mas não vai impressionar muito os chineses que se agarram com unhas e dentes ao actual dogma: o nacionalismo chinês. E estes são normalmente, como acontece frequentemente com dogmas, precisamente os chineses mais escolarizados. Talvez que mais pluralismo, estimulado pela Internet, que mesmo para os censores é dificilmente controlável, possa alterar alguma coisa. Porque a sociedade chinesa é tão pouco harmoniosa com a de outros países.

Conflitos de interesses só podem ser resolvidos de forma pacífica no seio de um sistema multipartidário. Isto é o que Liu afirma. Mas até que a China se liberte, pelos próprios chineses, da canga da política religiosa, vai ser difícil os ideais dele criarem raiz. E isso não promete nada de bom para a China, e muito menos para o resto do mundo. O esplendor da China está ligada ao Partido, e quem duvide disso é anti-chinês.

domingo, 17 de janeiro de 2010

A resposta do Ministro Canadiano da Defesa


Recebi um e-mail que gostaria de partilhar com os Fieís e com os demais eleitores. O conteúdo nele transcrito vem na sequência de uma carta escrita por uma cidadã Canadiana ao Ministério da Defesa do mesmo país. Vejamos como respondeu, pela própria mão, o na altura Ministro Canadiano da Defesa, Gordon O'Connor:

Cara cidadã inquieta,

Obrigado pela sua recente carta exprimindo a sua profunda preocupação a propósito da sorte dos terroristas da Al Qaeda capturados pelas forças Canadianas, transferidos de seguida para o Governo Afegão e presentemente detidos pelos seus oficiais nos centros nacionais de reagrupamento de prisioneiros do Afeganistão.

A nossa administração toma esse assunto muito a sério e a sua mensagem é recebida com muita atenção aqui em Ottawa.

Ficará feliz de saber que, graças à preocupação de cidadãs como a senhora, criámos um novo departamento na Defesa Nacional, que se chamará P.L.A.R.A, isto é "Programa dos Liberais que Assumem a Responsabilidade pelos Assassinos".

De acordo com as directrizes deste novo programa, decidimos eleger um terrorista e colocá-lo sob a vigilância pessoal da senhora.

O seu detido particular foi seleccionado e será conduzido sob escolta fortemente armada até ao domicílio da senhora em Toronto a partir da próxima Segunda-Feira.

Ali Mohammed Ahmed bin Mahmud (poderá chamar-lhe simplesmente Ahmed) será tratado segundo as normas que a senhora pessoalmente exigiu na carta de reclamação.

Provavelmente será necessário que a senhora recorra a assistentes. Nós faremos inspecções semanais a fim de nos certificarmos, com a mesma firmeza da sua carta, de que Ahmed beneficia realmente dos cuidados e de todas as atenções que nos recomenda.

Apesar de Ahmed ser um sociopata extremamente violento, esperamos que a sensibilidade da senhora ao que descreve como o seu "problema comportamental" o ajudará a ultrapassar as suas perturbações de carácter.

Talvez a senhora tenha razão quando descreve estes problemas como simples diferenças culturais.

Compreendemos que tenha a intenção de lhe proporcionar conselhos e educação ao domicílio.

O seu terrorista adoptado é temivelmente eficaz nas disciplinas de close-combat e pode dar fim a uma vida com objectos simples, tais como um lápis ou um corta-unhas.

Aconselhamo-la a não lhe pedir para fazer uma demonstração durante a próxima sessão do seu grupo de yoga.

Ele é igualmente especialista em explosivos e pode fabricá-los a partir de produtos domésticos. Talvez seja melhor que a senhora os guarde fechados à chave, salvo se considerar (segundo a opinião que exprime) que isso o possa ofender.

Ahmed não desejará manter relações com a senhora ou com as suas filhas (excepto sexuais), na medida em que considera que as mulheres são uma espécie de mercadoria sub-humana.

É um assunto particularmente sensível para ele, que é conhecido por manifestar reacções violentas em relação a mulheres que não se submetem aos critérios de vestuário que ele recomenda como mais próprios.

Estou convencido de que, com o tempo, virá a apreciar o anonimato que oferece a burkha. Recorde que isso faz parte do "respeito pelas crenças religiosas", como escreve na sua carta.

Mais uma vez, obrigado pelos seus cuidados. Apreciamos bastante que cidadãos nos indiquem como fazer bem o nosso trabalho e ocupar-nos dos nossos congéneres.

Tome bem conta de Ahmed e lembre-se de que a observaremos.

Boa sorte e que Deus a abençoe.

Cordialmente,

Gordon O'Connor

Ministro da Defesa Nacional

Aditamentos supérfluos


Chamem os checos

Amnesty International attacks meritocracy at Czech schools

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Playa de Madrid

A propósito de luminárias que consideram ser sua ilustre missão a subjugação do seu próprio povo a interesses alheios, há que seguir esta ilustre tirada.

Pela altura em que Portugal tinha províncias ultramarinas, tal afirmação seria, aos olhos das mesmas luminárias, vista como vinda de gente ao serviço dos esclavagistas colonizadores.

Dos artistas, definidores de "estádios diferentes de desenvolvmento"

Escreve Eduardo F. no Ambio:
Caro Henrique Pereira dos Santos,

Se não estou enganado, Yellowstone foi o primeiro parque natural (criado em 1872) que traduziu a preocupação ambientalista e conservacionista da natureza que só nos finais dos anos 60 do século passado ganhariam visibilidade. No início do século XX, e para falar de maravilhas mundiais, foi a vez do Grand Canyon.
Tudo isto me faz lembrar a notável ausência de pronunciamentos, por parte dos modernos ambientalistas, dos quilómetros cúbicos de terrenos envenenados na ex-RDA, que a Alemanha capitalista continua, ainda hoje, a tentar recuperar a custos gigantescos.

O outro "eixo" do movimento ambientalista - o da defesa da saúde - suscita-me também a evocação de memórias antigas, recentes e actuais quanto ao proibicionismo do DDT que, muito apropriadamente, se poderia catalogar como «perseguição directa de uma espécie» em particular: o homem que vive em zonas onde a malária é endémica.

Quanto a Malthus e às suas teorias e modernos seguidores (Clube de Roma, por exemplo, fundado em 1968) convirá ter presente que têm inspirado algumas posições que se poderiam catalogar de defensoras de "purgas divinas" nas variedades fulminantes ou moduladas de gradualidade. Falar do malthusianismo, nas diferentes formas, é falar de escassez. Logo, estamos no domínio da Economia, também designada de ciência da escassez e, por causa dela (escassez), da escolha.

E depois dos fracassos totais dos planeamentos centrais e da criação dos "modelos de input/output" (que vinham anunciar as escolhas "científicas"), é hoje indisputável que não há melhor mecanismo para lidar com a escassez que os "sinais" que os preços emitem (os Chineses e Vietnamitas perceberam, milhões de mortos depois, esta verdade elementar). Quando se manipulam os sinais (i.e.,os preços), todo o problema da escassez perde racionalidade económica e entramos no domínio da voluntarismo político e da engenharia social. Não recordo nenhum exemplo no mundo que não tenha resultado num duradouro desastre e/ou pobreza endémica, para além, claro, do cerceamento da Liberdade.

O futuro é incerto e, como tal, é perigoso. O homem comum receia tudo o que não conhece, detesta mudar e lida muito mal com a incerteza. Há alguns que querem "resolver" esta questão remetendo para o Estado a tomada de decisões que "libertem" os cidadãos de tão pesado fardo. São os novos totalitaristas.

Parafraseando Keynes, estaremos todos mortos no futuro. Por essa razão, a tomada de decisões políticas hoje cujo impacto, pela sua magnitude, só se irá verificar, por inteiro e em toda a escala a longo prazo, é de uma irresponsabilidade totalmente inaceitável por parte da geração que hoje toma decisões com base em scares induzidas por teorias e proposições hipotético-probabilísticas cuja sustentação é cada vez mais disputada no seio do corpo científico, mais que não seja pela manifesta incapacidade de explicar o porquê da realidade ser diferente daquela que os "modelos" previram.

Alguns querem fazer acreditar, a muitos, que a catástrofe é certa e que, provavelmente, «já não iremos a tempo de a evitar a menos que...». Outros - onde me incluo - fazem notar que a única coisa certa é o custo, o brutal custo que nos (a nós todos) pretendem fazer suportar. E a muitos, precisamente os mais pobres, pretender condená-los à pobreza.

Dos estádios diferentes de desenvolvimento e da saúde pública e medicina

I)Formou-se em medicina no Primeiro Instituto Médico de Leninegrado – hoje de novo S. Petersburgo – em 1969.

II) Especializou-se em Ginecologia em Dar-es-Salam.

III) Obteve um mestrado em Saúde Pública na Universidade de Antuérpia em 1980.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Porque o ocidente é superior

Das inconvenientes actividades do gang do IPCC

Estes 5 vídeos(1, 2, 3, 4 e 5) devem ser vistos, mas, se tiver pouco tempo veja, pelo menos, o 4.

Entretanto, membros da assembleia de crentes da religião do aquecimento global continuam com problemas de digestão. O climategate provocou-lhes um bloqueamento do piloro que resultou na incapacidade em digerir qualquer facto pós publicação das actas das cardinalícias reuniões. Há quem diga que receiam um outro bloqueamento: o da torrente de dinheiro arrancado aos bolsos dos contribuintes em direcção os seus próprios bolsos.

Imbuído do espírito do mais puro serviço público, o Fiel Inimigo continua a disponibilizar aqui a totalidade do arquivo das actividades do gang.

O alicate

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

E não se pode exterminá-los?

Há quem diga que se se cortar a cabeça a um frango a catanada, ele continua por ali fora sem se 'aperceber' que lhe falta a mona.

Pode parecer bizarro ser o corpo do frango a não se 'aperceber' que lhe falta a cabeça (deveria ser, evidentemente, a cabeça, a 'dar conta' da ausência do corpo), mas não é de espantar que a populaça amante de couratos assim pense.

O que é de espantar é ver gente "esclarecida" defender que, caso o dono de um carro não consiga provar ter verificado a pressão dos pneus nos últimos 30 dias, fica obrigado a deixar que a oficina lhe verifique a pressão e a oficina obrigada a verificar-lhe a dita. Que o nosso insigne-magalhânico (amen) Primeiro Ministro não saiba.

... lembrei-me agora que fui há pouco ao WC. Terei sacudido bem?

INTELECTUAIS E FUTEBOL...





O Mané do Café, pintor, escritor e o dono do café mais engraçado de Lisboa, o Tejo Bar em Alfama (perto da Igreja de Santo Estêvão), criou um blog para amantes de futebol discutirem acerca do assunto - o ESFEROPÉDIO - e lançou esta pergunta retórica, que parece já ter sido formulada em 1972 por Ruy Belo, jornalista de A Bola.


Quer-nos parecer que começa a ser tempo de o intelectual ou o artista irem perguntando a si próprios por que motivo o público que lhes falta esgota lotações dos estádios, num país subdesenvolvido do Ocidente ou numa república popular, pelo maduro prazer de assistir, durante noventa minutos, às aparentemente loucas correrias de um punhado de homens atrás de uma caprichosa bola de couro.

Aqui está a minha resposta com a grande ajuda do intelectual holandês August Willemsen:

É óbvio que um intelectual não atrai milhões de pessoas e serve apenas um público restrito, senão não era intelectual e diria as mesmas banalidades que o Cristiano Ronaldo ou o Edson Arantes do Nascimento.

Nos artistas a coisa complica-se. Há realmente também artistas que esgotam lotações nos estádios, por exemplo músicos populares, de preferência anglo-saxónicos. E o mais engraçado – para quem acha piada, eu não! – é que por vezes nem precisam de saber cantar ou tocar um instrumento! Basta colocar discos: veja-se a inexplicável popularidade do energúmeno DJ. Enquanto que outros artistas há, sobretudo os artistas plásticos, sobretudo os que têm veleidades intelectuais, que só são conhecidos entre a família e os amigos.

Entre estes últimos, alguns há que é realmente uma pena não serem mais conhecidos. Mas também há outros que devíamos dar graças a Deus pelo facto de eles não esgotarem lotações nos estádios, porque são REALMENTE MUITO CHATOS. São uma seca de alto lá com o charuto….

Também é preciso ter em conta que “as aparentemente loucas correrias de um punhado de homens atrás de uma caprichosa bola de couro”, é só aparentemente uma louca correria! Na realidade o futebol há muito tempo que deixou de ser desporto para ser uma reprodução da própria vida. A partir de agora dou a palavra a August Willemsen, que eu traduzi do holandês:

Eu próprio, em 1973, ouvi a história de um modesto empregado de mesa num restaurante da Praça Tiradentes no Rio de Janeiro. Depois do ‘Chile’ [Campeonato do Mundo de 1962 - CdR] ele começou a viver ainda mais poupadamente do que aquilo que já fazia. Do seu parco salário ele punha de lado quase tudo. A família passava privações mas ele tinha que ir a Inglaterra [Campeonato do Mundo de 1966 – CdR]. Houve familiares que contribuíram, e com essa ajuda e passando muitas necessidades, lá conseguiu juntar a soma necessária.

Mas com tudo isto, este homem modesto no Brasil, ainda não tinha resolvido todas as dificuldades. Quando tratou do passaporte e pediu um visto, as autoridades quiseram saber como é que ele, um simples empregado de mesa, tinha conseguido arranjar tanto dinheiro. Não queriam acreditar na sua história; roubo ou outra actividade suspeita parecia-lhes mais provável. Com muito esforço lá conseguiu convencer as autoridades, mas no aeroporto a aduana criou novamente dificuldades, achavam a coisa muita estranha. Lá conseguiu finalmente partir para Londres.


Para uma vitória miserável, dois jogos de merda e o Brasil eliminado na primeira-mão.

Isto passou-se há sete anos, ele deve ter contado a história umas cem vezes porque a contava com uma abnegação fatalista: ‘Essas coisas a gente esquece.’
Pensar nisso fazia-o sorrir; era eu quem tinha quase vontade de chorar. Apercebi-me que esta era a história de dezenas de milhares. E raramente reagi tão furiosamente contra as pessoas que olham o futebol com desdém, assim como contra os sentimentos que o futebol, segundo elas, provoca em muita gente.

Apesar de já ter descarregado a bílis noutras ocasiões, faço-o outra vez com muito prazer, contra os lugares-comuns levianos e idiotas, da moda e pedantes que dizem que o futebol (ou o desporto em geral) é o ópio do povo, [as outras religiões é que são o ópio do povo, e o Islão é uma overdose! – CdR] utilizado por regimes perversos para evitar que as pessoas se ocupem com política e problemas sociais. Pelo contrário, eu penso que aqueles que pensam desta forma são os que se colocam fora da realidade. Precisamente no Brasil o futebol é a mais autêntica manifestação da cultura actual.

A popularidade do futebol não flutua de maneira nenhuma com as mudanças de regimes ou de governos. Porque em países como o Brasil, duas horas de futebol são para milhões de pessoas o único escape para uma semana de frustrações e de humilhações. Através de um breve regresso ao seu tempo de criança, pela identificação com o seu herói, o torcedor pode transformar-se momentaneamente num vencedor e ser menos infeliz. Querer negar ao povo este pequeno prazer é querer castigar aqueles que no Brasil já são tão castigados, porque são ‘povo’.


Além de sádico é tacanho. Porque quem é esta gente?

É a bem dizer toda a gente. De todas as idades e de todas as classes. E eu penso que, se o futebol no Brasil une as classes sociais em vez de (como no meu país temos tendência a pensar e como é geralmente o caso) de as separar, isto deve-se a um existente denominador comum infantil. Eu uso a palavra com alguma hesitação porque dá imediatamente azo a associações com imbecilidade ou com o assumir de uma atitude arrogante. Mas eu refiro-me à infantilidade própria do homo ludens, à ingenuidade e à espontaneidade com que o ‘homem lúdico’ encara alegria e tristeza, e como a exprime. Isto é a essência da muita citada máxima de Armando Nogueira: ‘Para entender a alma do brasileiro, há que apanhá-lo no momento do golo.’

Mas porquê futebol e não outro desporto jogado com uma bola? Esta pergunta é válida para muitos países. Também não existe uma resposta exclusivamente brasileira. A tese de Armando Nogueira, de que o brasileiro pela sua alma ‘esférica’ estaria predisposto para o futebol é enternecedora e poética, mas falha por falta de consistência. Uma outra hipó(tese) tem a ver com o facto do futebol ser tão imprevisível, fazendo um apelo ao poder de improvisação, o que é uma característica essencial do comportamento do Brasileiro. Isto assim já me cheira.

Na realidade o futebol é também na Holanda dos desportos mais populares, enquanto que nós somos conhecidos por não ter poder de improvisação, mas nós também jogamos de maneira completamente diferente. Mesmo o nosso futebol lúdico dos anos ’70 era em grande parte baseado em padrões estudados – e é precisamente a isto que o brasileiro tem uma enorme aversão. A falta de precisão, o inesperado e o improvisar, tão característico no comportamento do brasileiro, reflecte-se também no futebol deles – mais do que em desportos jogados com a mão, porque com as mãos cometem-se menos erros. E marcam-se mais golos.

Isto é o que faz com que desportos como o andebol e o basquetebol sejam tão insuportáveis para os amantes de futebol. Há uma desproporcionalidade. Há golos a mais. Há uma inflação que faz com que o golo perca o seu valor como clímax. Nenhum mortal aguenta explodir vinte, muito menos cem vezes por partida num orgástico choro de alegria, ou entrar o mesmo número de vezes em depressão suicida.

Dos estúpidos que vivem no casulo da sua visão

Só os empresários que querem sabotar a grande obra do PS é que se preocupam com coisas comezinhas como o custo de cada posto de trabalho ou os custos directos e indirectos induzidos pela elevada carga fiscal. Ou, como diz o outro, “nunca vi um pessimista criar um posto de trabalho”. A realidade tornou-se dispensável.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Do glorioso trabalho do gang do IPCC

O gang do IPCC, sediado no CRU, previu, para Inglaterra, um inverno para churrascos ao ar livre.



Os mesmos artistas previram, simultâneamente, um inverno rigoroso.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Do alter-mercado da Religião do Aquecimento Global


A verdelhada-melancia, verde por fora vermelha por dentro, inventou o mercado de coisa nenhuma: o marcado do carbono.

Compra-se, vende-se, troca-se, e isso tudo, mas a coisa nem casca de caracol vale.

Claro que, naturalmente, o mercado do vácuo tem desvantagens. É difícil saber por onde anda a mercadoria. E vai daí, parece que 90% do mercado dos 'carbonos' é fraude.

Eu, francamente, acho 90% um milagre. Qualquer valor abaixo de 100% é milagre.

O mercado dos carbonos é um balão que está a ser enchido e está condenado a rebentar. Cá para mim está a engordar com dinheiro sacado aos bolsos dos contribuintes e aposto que, estoirando, vai descobrir-se que está ... vazio.

Pois.

José Rentes de Carvalho


ACT! for America Capitol Hill Report

Aposto que este vídeo é particularmente irritantes para a esquerdalhada. Héhééé.

Hoje, 2 anos de Fiel-Inimigo

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Economia para Tótós - Moral hazard

Educadinhos e bem comportados.

Já Salazar dizia: pobrezinhos mas limpinhos.

Trabalham que se fartam, "não protestam nada", recebem pouco e dão uma enorme margem de LUCRO ao patrão.

Curioso não se ouvir a esquerdalha reclamar que estes imigrantes sejam legalizados.

"Se vou trabalhar noutro país, não tenho que me emiscuir nos seus hábitos, nos métodos de trabalho nem na política." diz um dos operários. Não há dúvida, bem amestradinho.

Não é claro se o preço pago por Portugal ao patrão deles inclui o respectivo amestramento ou se as chicotadas e mordaças a que estão habituados são benesses não passíveis de comercialização.

....

Na Venezuela, entretanto ...
“Os burgueses já estão a falar em como os preços irão duplicar e que irão fechar os seus negócios”, disse Chávez na sua comunicação ao país “Alô Presidente”. “Povo, não se deixem roubar, denunciem-nos e serei capaz de nacionalizar esse negócio”, adiantou, acrescentando que já ordenou ao exército que formule “um plano de ofensiva” que passará pela tomada “de qualquer empresa, de qualquer tamanho, que jogue o jogo burguês da especulação”.
Pois claro. Chicotadas e mordaças com eles.



domingo, 10 de janeiro de 2010

Doutro Cardeal da Igreja do Aquecimento Global


Michael Mann, em mais um exercício de negacionismo: tudo o que fez, não fez.

Do Cardeal da Igreja do Aquecimento Global

During his tenure, first as director from 1982, and then as director-general of The Energy Research Institute (TERI) since 2001, Pachauri was a member of the boards of the Oil and Natural Gas Commission (ONGC), Indian Oil Corporation (IOC) and National Thermal Power Corporation (NTPC), three of India's biggest public sector energy companies, all of whom by the very nature of their business contribute heavily to greenhouse gas emissions. These emissions, according to the IPCC, are adding to the country's growing carbon footprint and hastening climate change.

UK Parliment’s Nick Griffin tells it like it is

Do caos e da ordem

Johann Sebastian Bach - Little Fugue BWV 578 - Wendy Carlos

Now watch this drive!




Directed by
Michael Moore

Buraco Change Obama