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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O Islão e as 11.000 virgens do Paraíso




Será um adiantamentozito?



O ministro do Interior da Tunísia, Lofti ben Jeddou, afirmou hoje, no parlamento, que mulheres tunisinas foram para a Síria para fazer a "jihad [guerra santa] do sexo", aliviando as necessidades sexuais dos combatentes islamitas.

"Elas têm relações sexuais com 20, 30, 100" jihadistas, acrescentou o governante perante o parlamento, sem precisar se estes números são diários, noticiou a agência AFP.

"Após as relações sexuais, em nome da 'jihad al-nikah' [guerra santa do sexo], elas regressam grávidas", disse.

A 'jihad al-nikah' é considerada por certos dignatários salafistas como uma forma legítima de guerra santa.

O ministro não precisou o número de mulheres que partiram para a Síria com esse fim.

domingo, 21 de julho de 2013

Lembram-se daquela velha anedota?



Na África do Sul, antes do fim do apartheid, dois negros são atropelados por um branco. Um deles entra no automóvel pelo pára-brisas; o outro é projectado à distância.
O caso vai a tribunal e o juiz condena ambas as vítimas: a primeira, por invasão de propriedade; a segunda, por fugir do local do crime.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

O EGITO E O FRACASSO CIVILIZACIONAL DO ISLÃ


1.


O óbvio será dito e redito sobre o recente golpe militar no Egito: que um golpe é um golpe, e que todo golpe contra um governo democraticamente eleito é antidemocrático. É óbvio, mas não necessariamente verdadeiro.


Um governante não recebe um selo de qualidade democrática de validade automática e perene. Para ser democrático, um governo deve ser constituído de forma democrática e governar de forma democrática. Mas a segunda parte da equação é sempre convenientemente esquecida pelos defensores abstratos da democracia, ou pelos defensores da democracia abstrata, sem nexos com os fatos. É então enfadonho mas necessário relembrar que Hitler foi eleito.


Se a eleição não é suficiente para garantir o caráter democrático de um governo, chega-se à conclusão lógica, apesar de aparentemente paradoxal, de que nem todo golpe contra um governo democraticamente eleito é antidemocrático. Na Turquia, por exemplo, durante o século XX, o exército deu uma série de golpes visando proteger a república e a democracia de ameaças teocráticas. E aqui adentra um complicador a mais. Pois dependendo das circunstâncias ou dos fatos políticos, não só a democracia pode estar ameaçada, como também a república.


A república é uma forma de organização do Estado, a democracia, um modo de instituir o governo representativo. As duas não são xifópagas: podem existir uma sem a outra. A Inglaterra é uma monarquia (portanto, não uma república) e uma democracia; a Espanha de Franco era uma república, mas não uma democracia. Mas estas são exceções. Na história moderna, a república como forma de organização do Estado e a democracia como modo de instituir o governo representativo andam juntas desde seus nascimentos, nas revoluções Americana (1776) e Francesa (1789). Faz sentido: pois na república, ao contrário da monarquia, o soberano é o próprio povo, que por isso mesmo exerce o poder através de seus representantes democraticamente eleitos.


A grande ameaça atual à república é a teocracia, em que o clero detém a soberania. E se o clero é o soberano, não o é o povo. Portanto, de modo claro e simples, não pode haver democracia numa teocracia. Daí a farsa e a falácia do caso iraniano.


Nos demais países muçulmanos, incluindo o Egito, trata-se, diferentemente, de tentar fazer conviver a república e, em tese, a democracia, com governos islâmicos eleitos. Teoricamente é possível: a soberania republicana não deve ser ameaçada por um governo democraticamente eleito. Mas apenas se se acreditar, ou se iludir, que modelos político-institucionais são universais ou universalizáveis, a despeito de histórias, culturas e sociedades específicas.


Um governo islâmico, não importa a forma como chegue ao poder, é um governo movido não por um programa, mas por uma ideologia. Neste sentido, é como um governo comunista ou fascista. Não se é fascista ou comunista para não se ser comunista ou fascista. Nem se é islâmico para não sê-lo. Ou seja, um governo islâmico existe, por definição, para impor leis islâmicas, não leis republicanas ou democráticas. Só não o faz completa ou radicalmente por falta de poder. Daí a falácia dos governos islâmicos “moderados”, cuja moderação não passa de fraqueza frente às instituições republicanas e democráticas, como na Turquia. Não por acaso, como na mesma Turquia, as necessárias tentativas do “moderado” Erdogan de testar os limites de sua “moderação” levaram à atual revolta popular contra sua busca de islamizar a política, a cultura e a sociedade turcas.


De forma mais aguda, foi exatamente o que aconteceu no Egito de Morsi e da Irmandade Muçulmana. Se a teocratização por um governo eleito leva, no limite, à teocracia, e se a teocracia é a morte da república, mesmo aceitando a abstração ideal de que todo golpe é antidemocrático, isso não impede que alguns sejam republicanos.


O golpe do exército argelino em 1995, por exemplo, contra o governo eleito da Frente Islâmica, que pretendia explicitamente impor a teocracia no país, foi antidemocrático para ser republicano. E ao ser republicano, e, portanto, defender a soberania popular, se não de forma imediata, de maneira mediata, é afinal um golpe democrático, ao abortar a teocracia. Pois a teocracia não é instituída por prazo determinado, mas ao contrário: por pretender-se de direito divino, concebe-se como instituição supra-histórica, e tão perene quanto a própria divindade que representa.
Em suma, nem todo governo democraticamente eleito é a priori democrático (isto depende do modo como age e do que almeja), portanto, nem todo golpe é necessariamente antidemocrático, por mais que isto seja de difícil compreensão para ocidentais incapazes de conceber o real significado de uma teocracia, e assim também sua antinomia com a república, em primeiro lugar, e com a democracia, em segundo. O mesmo vale para o fato de que governos islâmicos são governos islâmicos, pouco importando, a priori, se eleitos ou não (pois se sabe o que almejam).

 2.

Mas nada disso fala do título deste artigo. O que fala é esta imagem:



            

 
O fracasso civilizacional do islã foi exposto em carne viva, para quem quisesse ver, num fato ainda mais contraditório do que um golpe democrático. Trata-se de que, durante a “primavera egípcia”, ou seja, durante uma revolução popular contra uma ditadura (republicana), mulheres foram estupradas em massa. O absurdo cósmico contido neste fato corteja a incompreensibilidade: se a população está nas ruas enfrentando uma ditadura por sua liberdade, como pode, ao mesmo tempo, impor a mais brutal perda de liberdade e de dignidade a um indivíduo sem qualquer motivação/explicação política? Porém não se trata de um indivíduo: “Ao menos 91 mulheres foram estupradas nos últimos quatro dias em meios aos protestos na praça Tahrir, no Cairo, disse ontem em relatório a ONG Human Rights Watch” (http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/07/1305808-praca-no-cairo-tem-ao-menos-91-casos-de-estupro-em-4-dias-diz-human-rights-watch.shtml). A notícia é de 03/07/2013, sobre os eventos que levaram à queda do governo islâmico eleito de Morsi, não sobre a queda da ditadura laica de Mubarak dois anos atrás. Portanto, não faz diferença. Mas como não faz? E por que não faz?

Porque o abuso de mulheres no Egito nada tem a ver com circunstâncias políticas, mas com instâncias culturais.

En los 18 días de manifestaciones que provocaron la caída de Hosni Mubarak, las mujeres que salieron a las calles no sólo luchaban contra un dictador, sino que se enfrentaban a los impulsos más bajos de su propia sociedad. En su lucha por la libertad, se mezclaron a una multitud en un país donde, en 2008, el 83% de las mujeres confesaba haber sufrido algún tipo de abuso sexual y el 62% de los hombres admitía haber cometido alguno, según los datos del
 Centro Egipcio para los Derechos de las Mujeres (ECWR). (Bárbara Ayuso, “El infierno de ser mujer en Egipto”, http://www.marthacolmenares.com/2013/05/07/el-infierno-de-ser-mujer-en-egipto).

O inferno de ser mulher no Egito é, portanto, claro e claramente quantificável: se 83% das mulheres sofrem algum tipo de abuso sexual, o abuso sexual é a norma, é normal. E uma sociedade em que o abuso sexual é normal não é e não pode ser considerada civilizada.


Nenhum argumento multiculturalista ou politicamente-correto é capaz de sequer ameaçar perfurar a dura espessura desse número: 83% das mulheres. 83% das mulheres. 83% das mulheres abusadas no país. Raríssimas epidemias chegam perto desse porcentual. Não é, de fato, uma epidemia, que tem, por definição, caráter episódico. E aqui se trata necessariamente da manifestação de um aspecto fundamental da cultura e da sociedade egípcias: o desrespeito completo pela condição feminina como fato conceitual, e pelas mulheres reais como fato empírico, sem o qual esse fenômeno não existiria nem poderia existir.
Quanto à origem do fenômeno, não é preciso ir longe na busca de hipóteses histórica ou sociologicamente sutis ou complexas, se não se quiser buscar hipóteses como forma de ocultar os fatos. Essa origen é o islã, e seu mais que notório e notoriamente profundo desrespeito teológico pelas mulheres. Não aceitar aqui a evidente relação de causa e efeito é um gesto de obscurantismo.

“Las mujeres que van a protestar en Tahrir son prostitutas que buscan ser violadas’, bramó el clérigo Abú Islam en la televisión.” (idem)

 “El Comité de Derechos Humanos del Consejo de la Shura mantiene que la responsabilidad por los abusos sexuales en las manifestaciones recae enteramente sobre las mujeres.” (idem)


A Shura acima referida é a máxima instancia religiosa oficial do Egito, espécie de assembleia de grandes mulás: “A responsabilidade pelos abusos sexuais nas manifestações recai inteiramente sobre as mulheres”. De fato. Porque, como dito aqui, não se trata de circunstâncias, mas de uma norma. Pois o mesmo vale, segundo a interpretação normal dos tribunais islâmicos, para todo caso de abuso. A culpa é da vítima, porque a vítima é uma mulher.


O islã não é apenas incompatível com o conceito ocidental moderno de democracia. Ele também é incompatível com o conceito de civilização, que apesar de plural, não é amorfo – e sempre antinômico à barbárie.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A PRIMAVERA CHEGA À TURQUIA, AFINAL


Manifestante carrega bandeira turca com a imagem de Ataturk





Depois de sete dias de violentos protestos antigovernamentais nas maiores cidades do país, incluindo Istambul e Ancara, e após a terceira morte confirmada, a imprensa internacional começa a compreender o que se passa na Turquia, assim como seu significado.
De início era uma reação à reforma de um parque. Mas apenas os distraídos e os obtusos levaram tal motivação a sério por mais de um minuto. Algo estava acontecendo na Turquia. Algo está acontecendo na Turquia. Mas o que, exatamente?
O islamofascista mal disfarçado que é o primeiro-ministro Recep Erdogan, no melhor estilo ditador paranoico, acusa... o Twitter: “Há uma ameaça chamada Twitter. [...] Para mim, as redes sociais são a maior ameaça à sociedade”. Enquanto o próprio título da matéria resume e esclarece tudo, ainda que por negação: “Primeiro-ministro nega ‘Primavera Turca’ e culpa redes sociais por protestos” (http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/06/03/primeiro-ministro-nega-primavera-turca-e-culpa-redes-sociais-por-protestos.htm).
Sim, trata-se do início temporão da “primavera turca”. Mas por que, se a Turquia não é uma ditadura?

A Turquia não é uma ditadura, mas é uma democracia ameaçada. E a ameaça vem do próprio governo, que se autointitula “islâmico moderado”. Mas os turcos bem sabem que sua “moderação” não é sincera nem voluntária. Ou verdadeira.
A autoimputada “moderação” islâmica do atual governo turco advém, tão somente, da tradição de um século de laicismo do Estado turco, desde sua fundação por Kemal Ataturk em 1920, sob a tutela do exército. Mas esse laicismo sempre esteve ameaçado pela “Turquia profunda”. Daí o paradoxo de uma democracia mantida pela força. Pois sem o exército secular também deixado de herança por Ataturk, o islã teria há muito destruído essa democracia e esse laicismo.
Erdogan foi eleito pela “Turquia profunda”: pela periferia das cidades e pelo campo. E, desde o início, não fez outra coisa senão tentar enfraquecer, sistematicamente, as instituições laicas do Estado, a começar do próprio exército, hoje acuado por um judiciário controlado pelo governo, com inúmeros generais e outros oficiais aprisionados, a partir de um suspeito processo de conspiração militar.
A imprensa também é atacada: a Turquia tem hoje, ao lado da China, o maior número de jornalistas encarcerados em todo o mundo. E como o exército, a imprensa turca se acovarda. Daí os manifestantes a acusarem, justamente, de covardia, além de oficialismo e manipulação na cobertura das próprias manifestações.
Por isso Erdogan tem, afinal, razão: a culpa é da internet. Mas apenas como piada. Pois seria como culpar um carro por um atropelamento, em vez de o motorista. Por trás das críticas ao governo e das convocações aos protestos que tomaram conta das redes sociais turcas, está o segmento mais esclarecido da sociedade, que afinal reagiu, tardiamente, a um governo que utiliza a mesma tática de Chávez e outros liberticidas contemporâneos: chegar ao poder pela via eleitoral para, a partir daí, minar o mesmo sistema representativo que os levou ao poder.
Trata-se do que o grande arabista Bernard Lewis chamou de a tática do “um homem, um voto, uma vez”, para se referir à tentativa da Frente Islâmica de Salvação da Argélia, que, nos anos 1990, escancarou-a para ser, em seguida, derrubada pelo exército secular do país, antes de novas eleições serem convocadas, agora sem partidos islâmicos.
Os partidos islâmicos dos demais  países muçulmanos aprenderam a lição argelina. A tática do “um homem, um voto, uma vez” tem de ser implementada com alguma sutileza, fazendo o islã “comer” devagar e pelas bordas as instituições, as práticas e as mentalidades em países onde estas foram, em algum grau, laicizadas, seja por ditaduras ou por um grande reformador como Ataturk. Era o caminho de Erdogan. Vinha funcionando.
Mesmo porque, graças à pujança do capitalismo local (apesar das pressões islamizadoras do governo), esse governo retrógrado, num outro paradoxo turco, contou com grande popularidade até agora. Ou melhor, ainda conta com ela. Mas essa popularidade populista não amedronta mais os turcos urbanos, modernos e laicos que, desde a fundação da República, estiveram na liderança do país.
A Turquia é um solitário caso histórico de reforma modernizadora e democratizante razoavelmente bem sucedida no mundo muçulmano. Mas depois de quase um século, o modelo turco está sob forte ameaça. A melhor parte da sociedade turca sai enfim às ruas contra essa ameaça.


A chamada “primavera árabe” foi verdadeira apenas em parte: ter sido árabe. Pois quanto a ser primaveril, ou seja, significar o nascimento de um tempo novo e melhor, foi um engano, um engodo e uma ilusão. As revoltas árabes se deram contra ditaduras mais ou menos brutais, de Ben Ali na Tunísia a Assad na Síria, passando por Kadafi na Líbia e Mubarak no Egito. E todas elas eram seculares. A “primavera árabe” ocultava (mal) o “inverno islâmico” que, este sim, aflorou em seguida, com partidos religiosos autoproclamados “moderados” tomando previsivelmente o poder pela recém inaugurada via eleitoral (no caso sírio, grande parte da oposição armada ao governo genocida de Assad é formada por radicais islâmicos). A única “primavera” verdadeira no mundo muçulmano está a florescer agora. E ela não é árabe.
A “primavera turca” é verdadeira porque se trata de segmentos seculares protestando contra um governo islamizador. Ou reislamizador, considerando a história turca. Na Turquia, começou (melhor, recomeçou), afinal, o inevitável embate entre Alá e Ataturk. Que vença o melhor.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mas porque é que não lhes puseram uma burka?



Foto tirada durante um casamento islâmico de 24 casais, em Enfield (recebido por e-mail)

Ou um napperon...? Ou mesmo um abat-jour...? Ora leiam.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Planeta muçulmano ou Arrufos ideológicos fascistas





A foto verdadeira (à direita) e a montagem que surgiu em alguns sites iranianos (à esquerda)Fotografia © DR


Título, texto e foto retirados daqui.

Ahmadinejad debaixo de fogo por consolar mãe de Chávez

Na cerimónia fúnebre de adeus ao líder venezuelano, o Presidente iraniano foi fotografado com o rosto junto ao da mãe de Chávez e de mãos dadas. Os muçulmanos estão proibidos, por tradição, de tocar em mulheres que não sejam da sua família e em alguns sites iranianos, a foto foi alterada.

A divulgação da imagem gerou uma onda de críticas no Irão. Um membro da Sociedade do Clero Combativo de Teerão, Hojat al-Islam Hossein Ibrahimi, disse segundo o site Al Monitor que "em relação ao que é permitido (halal) e o que é proibido (haram), sabemos que nenhuma mulher que não seja familiar pode ser tocada a não ser que se esteja a afogar ou precise de tratamento médico".

Alegadamente, os apoiantes do Presidente tentaram proibir a publicação da fotografia, sem sucesso. Depois, a versão online do Iran Newspaper, chamada Shabakeye Iran, terá vindo em defesa de Ahmadinejad, dizendo que o Presidente tentou cumprimentar a mãe de Chávez, Elena Frías, juntando as mãos e levantando-as, mantendo a distância, como fez noutras ocasiões com outras mulheres.

Mais tarde, começou a circular uma fotomontagem na qual, em vez de Elena Frías, o rosto de Ahmadinejad surge junto ao de um homem. Este é apresentado como sendo um tio do falecido presidente venezuelano. O site conservador Entekhab, que tinha criticado Ahmadinejad, apressou-se a pedir desculpa ao presidente, pensando que esta era a verdadeira fotografia e acusando o jornal britânico 'Daily Telegraph' de ser o responsável pela "fotomontagem" em que se via a mãe de Chávez.

Mas algumas horas depois, retiraram o pedido de desculpa, ao descobrir que o homem da segunda foto é Mohamad El Baradei, o antigo diretor da Agência Internacional de Energia Atómica e atual figura figura da oposição egípcia. Na foto original, El Baradei cumprimentava o presidente do Parlamento egípcio, Ali Larijani.

terça-feira, 5 de março de 2013

Do apartheid islâmico e do fascismo sonso






Leia-se, com atençãoo que aqui se diz:


A terceira Maratona Internacional de Gaza foi cancelada depois do movimento islâmico Hamas proibir a participação das mulheres na prova, anunciou hoje a Agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), que organiza a corrida.

«A UNRWA lamenta anunciar o cancelamento da terceira maratona da agência, que se iria realizar no dia 10 de abril. Esta decisão dececionante surge no seguimento de conversas com as autoridades de Gaza, que proíbem o envolvimento de qualquer mulher», pode ler-se no comunicado emitido pelo organismo.

De acordo com a agência humanitária, estavam inscritas 807 pessoas, divididas entre cidadãos locais e estrangeiros, sendo que cerca de metade dos participantes seriam do sexo feminino.

«O Hamas não permite a participação das mulheres nesta prova tão importante. Eles [Hamas] estabeleceram essa condição há algum tempo e, apesar das negociações, não conseguimos», disse o porta-voz da UNRWA em Gaza, Adnan Abu Hasna.

Em edições anteriores, cidadãos estrangeiros participaram na corrida ao lado de centenas de mulheres palestinas com indumentárias tradicionais – vestidos compridos e lenços na cabeça.

«Lamentamos a decisão de cancelar a maratona, mas não queremos que os homens e mulheres estejam juntos», declarou o secretário-geral do governo do Hamas, Abdessalam Siyam.

Repare-se como o "lídimo representante da resistência e da coragem do heróico povo mártir palestiniano" é, subitamente, na boca sonsa da canalha da social-comunicação, despojado das suas acções e funções políticas, para passar a ser somente "um movimento islâmico", uma coizeca do caixote do lixo da História do pugressismo muitàfrente.

Repare-se como a canalha do Hamas é subtraída pela canalha da social-comunicação à visão do que realmente é: o agente de uma mentalidade opressora, assente numa religião que, desde o seu aparecimento, no século VII, se traduz num projecto, politicamente fascista, de expansão fulminante e violenta, que pratica a discriminação e o apartheid entre seres humanos e que, por isso, é incapaz de conviver com a sociedade israelita de homens livres.

Repare-se como, no mesmo dia, a nauseabunda canalha da social-comunicação procura desviar a atenção desse abjecto apartheid com base no sexo que se encontra na raiz da própria visão muçulmana e do Estado que ela origina e  sustenta, dando voz a uma qualquer representante de não sei quê, hipócrita (ou apenas estupidamente) indignada com o apartheid que a medida de segurança determinada pelas autoridades israelitas, pela qual os "palestinianos" passam a ter autocarros à parte, constituiria.

Repare-se, em suma, como, através de tal expediente, a canalha da social-comunicação procede na linha da melhor tradição hitleriana,  instituindo a mentira como virtude pugressista-sucialista de tasca de fina intelectualidade do Bairro Alto e afins.

Repare-se. Mas repare-se bem.