Teste

teste
Mostrar mensagens com a etiqueta Estado. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Estado. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Educação socialista

Professora Maria do Carmo Vieira:
Neste momento, nas escolas, exercem-se apenas técnicas pedagógicas. Não há conteúdo.
Há professores muito ignorantes porque estão a ser formatados em pedagogia e não sabem nada.
Os alunos que estão mais bem preparados não podem ser vítimas dos outros.
Há muitas escolas de 'bom senso'.




terça-feira, 13 de março de 2012

A conversa deste Seguro é mais falaciosa que a das companhias

O indigácaro-mor de serviço, António José Seguro, especialista em "almofadas" e "moralismo" em geral, podia utilizar a boa diligência e conhecimento privilegiado dos seus capangas do PS que tão zelosamente "negociaram" eólicas, PPPs e dívida em geral, para desmanchar o crony capitalism em que nos meteram. Poupar-se-iam a lágrimas de crocodilo e ao triste espectáculo de vir para a praça pública sacudir um capote cheio de energias alternativas, de independência energética, de "investimentos dinamizadores da economia", de "desenvolvimento do interior", multiculturalismo, "educação para a cidadania", etc, etc.

Poderiam, alternativamente, ir todos para as ilhas desertas dedicar-se à sua mais abrangente especialidade, construir castelos de areia e discutir uma ampla candidatura a legislativas com o BE o PCP e o PEV.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O SNS sob ataque “anonymous” de um dos seus agentes

As filas de espera têm muitos inconvenientes que por vezes são compensados por episódios da fauna urbana que são assim como ver levantar aviões na sala de embarque de um aeroporto.
Foi o que me aconteceu recentemente numa fila de espera. O que se segue é um relato truncado da descrição colorida que uma auxiliar de saúde faz do seu ambiente de trabalho num hospital público em conversa com um amigo. Assim (em itálico, citações de "ouvido");
Os médicos “picam o cartão à entrada, e lá arranjam maneira de só voltarem a aparecer ao fim da tarde para picar o cartão à saída”. O que acontece neste ínterim? Segundo esta auxiliar, “saem para ir tratar da vida deles”. Mas talvez isso seja o mal menor porque quando estão ao serviço o mais certo é andarem “bêbados” ou a jogar “bilhar de bolso”.
Por sua vez, “as enfermeiras ganham muito mais que nós [auxiliares] mas não fazem nada, nós é temos de fazer o nosso trabalho e o trabalho delas”. Para agravar a injustiça, “as auxiliares têm fama de roubar, mas as elas [enfermeiras] roubam mais que nós”. Finalmente, as enfermeiras “passam o tempo a coçar a micose”.

No relato acima são levantadas suspeitas sobre o pessoal médico e de enfermagem do SNS claramente improváveis, para não dizer impossíveis. Em primeiro lugar, é muito duvidoso que as enfermeiras andem a “coçar a micose” dado o acesso facilitado que o pessoal hospitalar tem a tratamentos e meditação de todo o género, incluindo as micoses mais resistentes. Por outro lado, também não é crível que os médicos andem a jogar "bilhar de bolso” atendendo ao convívio privilegiado com enfermeiras que têm demasiado tempo disponível. Finalmente, quanto a “as enfermeiras roubarem mais que as auxiliares” nos hospitais públicos, é bom ter presente que de que se desconhecem casos judiciais sobre o tema, além do que a auxiliar anónima emitiu um juízo em causa própria.

Disclaimer: que se saiba, nem pessoal auxiliar nem enfermeiras nem médicos roubam em hospitais públicos e nenhum deles têm micoses ou se alcooliza; também ninguém pica o ponto e sai do local de trabalho sem picar novamente o ponto. Mais ainda, nem os médicos jogam "bilhar de bolso”, nem as enfermeiras e auxiliares jogam "bilhar de bolso” no bolso dos médicos, seja lá isso o que for, pelo menos nas horas de serviço.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

As sobras


While the financial and economic storm continues to rage across Europe and the rest of world, European Commission President Jose Manuel Barroso on Saturday received an award for his EU leadership from outgoing European Parliament President Jerzy Buzek, a fellow member of the European People's Party, Europe's centre-right political family. The Polish award is known as the Diamond award of Laurels of Abilities and Competence and was handed out during a ceremony in Zabre, Poland. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dos sociais redistribuidores

Fiquei ontem a saber por fonte geralmente bem informada que esta medida se destina a recuperar dinheiro da segurança social 'redistribuido' por luminárias peritas em gastar o dinheiro dos outros e que servia para comprar votos que garantiram que um partido político ganhasse umas eleições que permitiram que uma colecção de figuras sinistras continuasse a enterrar Portugal num inédito e filosófico caldo lodoso.

Muitos dos destinatários do Subsídio de Reinsersão Social eram (e são) funcionários dos quadros do estado.

Não há notícia que a Judiciária esteja no terreno investigando quem propunha a pessoas que recebiam salários por conta de outrem que 'aproveitassem' brechas burocráticas estatais 'seguras', mas percebe-se que do social voluntarismo resultou uma cruzinha de voto bem massajada.

É curioso que a comunicação social não se interrogue quais os canais que possibilitaram a 117 mil pessoas serem parte de um processo envolvendo 570 milhões de euros nem se a verba em causa exclui redistribuição temporalmente já fora da alçada da justiça.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Dos auto-proclamados artistas

No Insurgente:
Os dois grandes educadores em Portugal, a escola pública e os media, foram passando a mensagem ao longo dos anos de que os jovens devem seguir a carreira que mais gostam e para a qual se sintam dotados. Na medida em que o direito ao emprego está garantido pela constituição, o corolário óbvio é de que é função do estado (ou seja, dos contribuintes) garantir que essas pessoas terão um emprego. Cresceu assim uma geração de auto-proclamados artistas, professores, académicos e intelectuais de toda a espécie. Enquanto houve dinheiro criaram-se bolsas, subsídios e posições na função pública que foram compensando o facto de que mais ninguém estar disposto a pagar-lhes pelo seu trabalho. Enquanto isso, empresas tiveram que deslocar-se por falta de profissionais qualificados e talentosos.
Entretanto, como sempre acontece com experiências socialistas, acabou-se o dinheiro dos outros. Nos próximos anos alguns irão perder as, cada vez mais escassas, benesses que o estado lhes foi dando. A pessoas como a Myryam Zaluar permitam-me que dê um conselho: façam-se úteis à sociedade, adaptem-se e façam algo que os outros estejam dispostos a pagar, sem ser por intermédio da coerção do estado. Se mesmo assim insistirem em fazer aquilo que gostam, emigrem, procurem um local em que haja pessoas dispostas a pagar pelo vosso talento. Se não há crianças suficientes para lhes garantir um emprego, os professores que o queiram continuar a ser, devem deslocar-se para países lusófonos onde existem milhares de crianças sem professor. Não é obrigação dos restantes portugueses subsidiar os vossos sonhos, nem financiar más decisões de carreira. É injusto pedir aos contribuintes, que na sua maioria não têm as suas profissões de sonho, que continuem a abdicar dos seus subsídios de Natal para que vocês possam ter uma profissão que não satisfaz nenhuma outra necessidade para além da vossa própria realização pessoal. Não é só injusto, é imoral.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Dos pobres, do Estado, da Igreja...


... ipurifora:

Dar de comer no banco da fome é uma partilha só para matar a fome. Não é responsabilizante do doador. A pessoa pagou o litro de leite e pensa que já fez a sua boa ação. Eu costumo ridicularizar dizendo: "dê o euro". Mas isto não é de "dar o euro". Isto é de partilhar a sorte do meu semelhante. É outra coisa.(...)


Não concordo que uma política social se baseie na subsídio dependência. Isto é um país que vai à ruína. Estamos lá de qualquer forma. Querer continuar a responder com um sistema que mantem a pessoa na dependência não só desrespeita a sua dignidade, como as humilha. Porque obriga a estender a mão todos os dias, em vez de lhe dar condições para poder sair da sua situação. Temos cabecinha, imaginação e criatividade para arranjar respostas novas.

Quais?

Dar formação as mães solteiras e monoparentais e ensiná-las a administrar o dinheiro, por exemplo. Não sabem. Vi isso nos Estados Unidos... ajudar a perceber onde o dinheiro é bem ou mal gasto, para ao fim de uns meses poder sobreviver. É preciso ensinar as pessoas a não gastar só dinheiro no tabaco, no café, no lanche. Podem fazer o pequeno-almoço em casa, reduzir o tabaco... Há que reduzir. É preciso saber gerir o pouco que se tem.

Essa não é uma função que devia estar remetida ao estado, já que pagamos impostos?

(risos) Vou ser mais uma vez crítico. O Estado, a partir do 25 de Abril, entregou isto à Igreja. A Igreja estava acusada de estar com o regime, portanto, tinha de encontrar uma alternativa para estar com os pobres. E aceitou, de bom grado, a proposta de contratualizar com o governo fazer ação social barata. Um euro na mão de uma IPSS produz muito mais do que na mão de outros. Ora bem, há aqui uma certa promiscuidade. Isto é, a Igreja assume como sua a ação social que realiza e o Estado está tranquilo porque realiza as políticas sociais através das IPSS. Mas a verdade é esta: a sociedade civil foi desresponsabilizada da sua tarefa e - ainda pior, no meu entender - foi que o governo tornou-se demasiado tutelar, dominador e prepotente, indo até ao controle de todas as Igrejas, até da educação privada e cristã; e a Igreja também se deixou ficar, porque aparentemente tem instituições sociais onde o senhor padre preside. Mas o facto de presidir não quer dizer que pratique o Evangelho... Pode não praticar, porque não é a expressão da vida cristã da sua comunidade." (...)