It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
A competência dos governantes enquanto escroques
Ao Final do Dia - Telmo Azevedo Fernandes
As medidas de confinamento geral e as restrições impostas pelo governo
têm um impacto gigantesco e provavelmente irrecuperável nas pessoas mais
fragilizadas.
António Costa deve a estas pessoas explicações sobre por que razão
Portugal terá no final deste ano um excesso de mortalidade geral
bastante mais significativo do que a Suécia, país onde não houve
encerramento compulsivo de actividades, sem obrigatoriedade do uso de
máscaras e apenas com recomendações sanitárias básicas.
Por: Telmo Azevedo Fernandes
sábado, 21 de novembro de 2020
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
terça-feira, 17 de novembro de 2020
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
terça-feira, 3 de novembro de 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
domingo, 30 de agosto de 2020
Um homem sem qualidade
Por Alberto Gonçalves
Horas depois da reunião com o dr. Costa, da qual saiu todo contentinho, o bastonário da Ordem dos Médicos, já um pouco abatido, queixou-se de o dr. Costa de não ter dito em público o que, em privado, se tinha comprometido a dizer. Aparentemente, o senhor bastonário é um dos muitos portugueses que, em Agosto de 2020 e a julgar pelas sondagens, continuam a tomar o dr. Costa por um indivíduo confiável. Há fenómenos extraordinários. Submetidos a doses adequadas de propaganda, os mesmos portugueses acreditariam que Khomeni era um baluarte da luta feminista.
Noto, dado que a propaganda não deixou que se notasse devidamente, que a reunião citada surgiu na sequência de um vídeo em que o dr. Costa, em “off” e perante jornalistas do “Expresso”, chamava “cobardes” aos médicos que não andaram a reboque das “autoridades” socialistas locais, no caso do lar de Reguengos onde morreram 18 infelizes por desidratação, incúria e outras inevitabilidades. Durante a reunião, pelos vistos, o dr. Costa explicou ao senhor bastonário que as suas declarações haviam sido descontextualizadas, e que, no contexto, o “cobardes” apenas pretendia expressar a admiração e o respeito que sente pela classe. Após a reunião, declarou que o Estado, leia-se meia dúzia de figurinhas do partido, estivera impecável em todo o processo. Em todo o processo, em “off” e em “on”, o dr. Costa nunca pediu desculpa aos médicos. Muito pior, nunca pediu desculpa aos familiares das vítimas.
O episódio resume a personagem. Aqui, como em dezenas de ocasiões anteriores, temos o sujeito que mantém uma relação complicada com a verdade, o sujeito que tem uma relação nula com a responsabilidade, o sujeito que perde a (débil) compostura ao primeiro entrave, o sujeito que não tolera divergências, o sujeito habituado a debater assuntos sérios com a sofisticação de comentadores da bola, e o sujeito que tem os pobres – e bem agradecidos – jornalistas por capachos da sua vontade. E isto, aliado ao domínio precário da língua portuguesa e à tendência, fatal no PS, para se rodear de trapaceiros e nulidades, é o lado menos nocivo do dr. Costa. Não seria demasiado grave que ao dr. Costa faltasse lisura, decência e, vá lá, coragem. Acima de tudo, falta ao dr. Costa humanidade.
Em 2017, logo após a primeira vaga de incêndios e de cadáveres, o dr. Costa apareceu aos saltinhos de alegria no lançamento da candidatura de um futrica à câmara de Lisboa, pediu uma avaliação do impacto dos fogos na respectiva popularidade e, por fim, rumou de férias para Ibiza. Após a segunda vaga de incêndios e cadáveres, realizou uma “comunicação” ao país em que exaltava o excelso trabalho dele e do governo dele, e em que nem por um instante lhe ocorreu lamentar com um vestígio de franqueza os cento e tal cidadãos que o Estado deixou arder. Mais tarde, evidentemente aconselhado, fingiu comover-se numa sessão parlamentar: não foi uma grande interpretação. Para lá das inúmeras virtudes de que carece, o dr. Costa carece de empatia.
Quando o dr. Costa consumou a subida de “apparatchik” de paróquia a chefe nacional, os pasmados da praxe, para efeitos de legitimação, cobriram-no de elogios, entre eles o de “príncipe da política”. Hoje, parece sarcasmo. À época, também parecia. É difícil conceber maior insulto à monarquia e à política. Mesmo a política portuguesa, com um vasto rol de doutores sem letras, de manhosos sem mundo e de prepotentes sem razão, não produzira, fora das fileiras secundárias ou de partidos totalitários, um líder tão literalmente desumano – pondero a palavra – quanto o dr. Costa.
Não meço a humanidade pela inteligência, pela bondade ou, Deus me livre, pelo sentimento: meço-a pela possibilidade de olharmos alguém e, sob as imperfeições e divergências, suspeitarmos de alguma característica partilhável, de um pormenor susceptível de nos convencer que seria suportável passar dez minutos a tomar café com aquela criatura. Eu, que já passei horas (e abracei) Jerónimo de Sousa, um ignorante afável, não imagino conviver dez segundos com o dr. Costa. Um fulano normal olha o dr. Costa com horror. E ele olha-nos com desprezo.
A cada dia de uma longa carreira, o dr. Costa ajuda a definir o arquétipo, felizmente raro, do político privado de dúvidas, escrúpulos, vergonha, limites. Cavaco não tinha dúvidas, mas tinha escrúpulos. Guterres não tinha escrúpulos, mas tinha dúvidas. Durão não tinha limites, mas tinha vergonha. Sócrates não tinha vergonha, mas tinha limites (e Pedro Passos Coelho nem é para aqui chamado). O dr. Costa não tem nada que se aproveite, incluindo a capacidade de ver nos semelhantes (salvo seja) qualquer coisa diferente de instrumentos ou empecilhos dos propósitos dele. O dr. Costa não é só um mau governante: é obviamente má pessoa. E uma pessoa má que manda sem escrutínio num país é obviamente um governante terrível. E perigoso.
Principalmente, por dispor de poder absoluto e não o emprego subalterno na repartição das finanças que um carácter assim recomendaria, o dr. Costa é um perigo, cujas consequências ainda não experimentamos na totalidade. Nem todas as calamidades que vêm sucedendo a Portugal são culpa do dr. Costa. Demasiadas calamidades evitáveis exibem, directa ou indirectamente, a sua autoria. Muito além da covid, os sucessivos, e arbitrários, estados de emergência e contingência não escondem o estado de agonia a que chegamos: um povo voluntariamente entregue aos apetites de um homem sem qualidade. É talvez merecido. É de certeza trágico.
domingo, 21 de junho de 2020
domingo, 24 de maio de 2020
sábado, 16 de maio de 2020
AFINAL... o nosso MAIOR INIMIGO não é o Virus! - disse HOJE a Ministra da Saúde!!!
sexta-feira, 17 de abril de 2020
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
domingo, 26 de janeiro de 2020
O pântano internacionalista evitando falar do MPLA
Se todo este chinfrim resultará apenas na substituição, na mesmas "funções", do antigo presidente pelo entretanto empossado, só o futuro dirá. Se assim for, as o pântano internacionalista continuará com novas moscas, e, nesse panorama, varejeiras lusas nunca faltaram nem faltarão.
-
Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
-
Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...