O modelo e o tom por Judite de Sousa, na entrevista ao 1º Ministro na TVI, consubstanciam o pior jornalismo de entrevista que é possível fazer.Logo, porque a entrevistadora não queria ouvir ou não lhe interessava minimamente a resposta: ainda o entrevistado ia no início ou a meio da resposta, e logo era insistentemente interrompido com pedido de comentário de muito pormenor, ou marginal ao tema, ou até é confrontado com uma mudança completa de assunto. O entrevistado ia resistindo, mas o respeito pelo ouvinte fazia com que não sobrepusesse a sua voz à da entrevistadora, todavia prejudicando o desenvolvimento do raciocínio e da resposta. Claro que, nestas circunstâncias, alguns temas ficaram a meio. Mas Judite deu prova de vida e isso é o mais importante.Depois, a insistência em questões já respondidas, buscando minudências no sentido de obter um título bombástico ou uma contradição: uma das questões foi colocada pelo menos por quatro vezes.E ainda o ar de profundo convencimento pessoal, ao apresentar as questões com o beicinho fechado num tom definitivo de verdade única ou de evidência irrespondível.Judite de Sousa quis ser mais uma vez a vedeta. No caso, vedetismo ridículo. Será certamente muito saudada na redacção.
PS: Muito mais sóbrio esteve Alberto Carvalho. Mas Judite também não lhe deu grandes possibilidades de questionar...
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Vedetismo e jornalismo
No 4R:
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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