Como habitante da Holanda esta temática interessa-me particularmente, como devem compreender. Por essa razão dei-me ao trabalho de traduzir nove das muitas citações de Wilders e gostaria de saber se correspondem à ideia que as pessoas têm de alguém realmente de extrema-direita, ver mesmo fascizante. Seria interessante para um próximo artigo e ficar-lhes-ia eternamente agradecidos que dessem a vossa opinião.
Para facilitar a vida dos leitores pensei neste esquema:
a. plenamente de acordo
b. de acordo, mas poderia ter sido dito de outra maneira
c. não me aquece nem arrefece
d. não concordo
e. repudio completamente esta afirmação
b. de acordo, mas poderia ter sido dito de outra maneira
c. não me aquece nem arrefece
d. não concordo
e. repudio completamente esta afirmação
O leitor neste caso responde apenas por: 1c – 2a – 3d – 4e – 5c – 6b – 7e – 8d – 9b (isto é um exemplo, não é a minha opinião)
WILDERICES
1. Todas as pessoas que não partilham estas normas [ocidentais] deveriam tirar as suas conclusões fazer as malas e partir. Não se pode exigir de nós [sociedade holandesa] que respeitemos certas opiniões quando ao mesmo tempo as pessoas não têm a intenção de respeitar as opiniões dos outros.
2. Campos de reeducação [para jovens delinquentes], cortar no abono de família dos pais, mandá-los para a família em Marrocos. Todas estas medidas devem ser experimentadas.
3. Se nós rasgássemos as páginas de ódio do Corão não ficava grande coisa, uma revista do tipo Pato Donald.
4. Quando a peça de teatro sobre Aisha, mulher mais nova do profeta, foi anulada na Holanda, houve uma vereadora da câmara de Amesterdão que disse - creio que foi Fátima Elatik? [marroquina], mas as mulheres de véu parecem-se todas umas com as outras – que a liberdade de expressão na Holanda “ultrapassou os limites”. Mas não o suficiente para ela poder fazer uma afirmação deste tipo.
5. Os muçulmanos há muito que fazem parte dos ‘bons selvagens’ do PvdA [Partido Trabalhista social-democrata]. Dito de outra forma, os animais estão para o partido de Marianne Thieme [Partido de Protecção aos Animais] assim como os muçulmanos estão para o Partido Trabalhista. Um perfeito ecrã para projectar meiguice e infinita compreensão multicultural. Uma perigosa forma de sentimentalismo…
6. [Depois de uma visita a Marrocos]. O primeiro marroquino que me venha com histórias sobre xenofobia, imprensa racista e subsídios de desemprego muito baixos dou-lhe um raspanete. E os insurrectos de Amesterdão [marroquinos] deviam cumprir a sua pena aqui [em Marrocos]. Todos os dias a pão e água a escovar sapatos, ou trabalhar como pedreiros a €4 à hora, acarretar com pedras debaixo de um sol escaldante, assim é que eles aprendiam.
7. Os judeus que escaparam da tragédia do Holocausto fizeram com que o mundo os respeitasse com os seus conhecimentos, não com o seu terror, com o seu trabalho, não com a sua gritaria e choraminguice.
8. Os fundamentalistas cristãos provocam dores de cabeça ao mundo, é verdade, mas os fundamentalistas islâmicos cortam-nos a cabeça…
9. Se a sociedade acha que precisa tanto de trabalhadores estrangeiros, devia ter optado por contratos a curto prazo com trabalhadores solteiros, ou com trabalhadores que estivessem dispostos a ficar algum tempo sem a companhia dos seus familiares.
114 comentários:
Pedro Cá
1-a
2-a
3-d
4-e
5-e
6-d
7-c
8-c
9-c
OK, é para já.
Plenamente de acordo com tudo, excepto com aúltima. Depende dos emigrantes. Se a pergunta é especificamente sobre auqeles que nós sabemos, então plenamente de acordo novamente.
Diga-me, sou um fachista!?
1a
2a
3E
4a
5a
6a
7b
8a
9a
'Diga-me, sou um fachista!?
Caro Luís,
Hahaha! Vou deixá-lo sofrer mais um bocadinho!!!
Quero receber mais opiniões. Agradeço desde já aos corajosos e pioneiros Luís, Pedro de CRS.
Ora vamos ver...
1-b
2-a
3-c
4-c
5-b
6-a
7-d
8-a
9-c
1a,2b,3a,4a,5a,6a,7a,8a,9a.
Definitivamente, sou "fássista".
Felizmente não sou fascista, nem comunista, antes pelo contrário.
Os judeus que escaparam da tragédia do Holocausto fizeram com que o mundo os respeitasse com os seus conhecimentos, não com o seu terror, com o seu trabalho, não com a sua gritaria e choraminguisse.
Francamente estava inclinado entre a "b" e a "d", o meio termo neste caso nao satisfaz
'Definitivamente, sou "fássista".'
Lidador,
é mesmo fachista, não fuja com o cu à seringa, mas sabe uma coisa - é de família...
’Francamente estava inclinado entre a "b" e a "d", o meio termo neste caso nao satisfaz’
Ah David,
Típico do intelectual post-moderno, sempre hesitante e atormentado pela dúvida…
Nos meus tempos os intelectuais ou eram pelo Ortega ou pelo Gasset; pelos Rolling Stones ou pelos Beatles; eram do Benfica ou do….Benfica; pelo Sousa Cardoso ou pelo Peixoto Alves.
Como era simples a vida…
Concordo com todas as afirmações, excepto a 3, porque guardo algum apreço pelo Pato Donald e não o quero comparar ao Corão e também a 9 porque as questões respeitantes aos trabalhadores estrangeiros, solteiros ou não, deve ser vista com menos ligeireza.
Repondo com um 'a' ou um 'b' a tudo, não vale a pena ser mais minucioso. E acho que isto não tem nada de fascismo nem fascista.
1)a
2)a
3)b
4)c
5)c
6)a
7)a
8)a
9)a
Caro Carmo da Rosa, as WILDERICES parecem-me todas razoáveis. Portanto, de 1 a 9 responderia a), com excepção da 5, à qual respondo c).
E faço o seguinte comentário: em Roma sê romano. Quem entender isto e o praticar, é bem vindo. Quem não entender, faça as malas e não aborreça com palermices.
Já agora, puro veneno: nunca ouvi falar de um jedeu suicida a arrebentar-se à bomba num restaurante alemão.
Ups, queria dizer judeu
Zé,
Depois de ler as Wilderices, deixo aqui a minha opinião:
1b
2d - Não concordo se estas medidas se dirigirem apenas a deliquentes de origem muçulmana que sejam cidadãos holandeses. A lei é geral e abstracta, aplica-se a todos os cidadãos e as medidas coercivas não podem ser definidas de acordo com a proveniência dos infractores.
3e
4b
5d
6d
7a
8e
9d
’Concordo com todas as afirmações, excepto a 3, porque guardo algum apreço pelo Pato Donald e não o quero comparar ao Corão
Caro Jorge Oliveira,
Obrigado pela sua colaboração e…… pelo seu humor! Sou da sua opinião mas não digo. Espero que Jorge Oliveira seja um nick, porque causa das Fatwas.
’acho que isto não tem nada de fascismo nem fascista.’
Caro Paulo,
Obrigado pela sua colaboração, apesar de notar um ligeiro cepticismo!
Se isto tem ou não tem nada a ver com fascismo veremos quando eu enfiar os dados no programa detector ANTI-FASCIO. Não adianta procurar na Net porque ainda não está à venda, e obviamente não é possível fazer um download…
’as WILDERICES parecem-me todas razoáveis.’
Caro ejsantos,
Espero que compreenda mas não quero pronunciar-me por enquanto. Cada coisa a seu tempo.
Mas notei que as suas respostas são sinceras, e isso é o mais importante – também não esperava outra coisa de si...
Obrigado igualmente pela sua colaboração.
’Não concordo [frase 2] se estas medidas se dirigirem apenas a delinquentes de origem muçulmana que sejam cidadãos holandeses. A lei é geral e abstracta, aplica-se a todos os cidadãos e as medidas coercivas não podem ser definidas de acordo com a proveniência dos infractores.’
Caríssima Eneida (ia a por Neid….. mas tu matavas-me!)
A frase é curta, e ligeiramente retirada do seu contexto. Mas como deves compreender eu não podia preencher uma página A4 só com a afirmação 2… A coisa tem que ser resumida, até para não chatear muito os leitores…
Não creio que isto vá alterar a tua forte argumentação, mas digo isto a título de informação complementar.
O que se passa neste caso, é que se trata de jovens delinquentes marroquinos em que todas as medidas já foram experimentadas (soft and hard) e nada funciona – sobre isto o consenso é geral, não é só a opinião de Wilders. A língua Holandesa até já tem um neologismo muito giro para estes casos: DRAAIDEUR KRIMINELEN.
Tu, super-inteligente já estás a ver o que isto quer dizer: ‘draaideur’ é uma porta-giratória e ‘kriminelen’ não tem a conotação portuguesa ‘criminosos’, é mais ‘delinquentes’, porque se refere a jovens….
DELINQUENTES-PORTA-GIRATÓRIA , estão sempre a entrar e a sair – da prisão… É claro que também têm a palavra recidivisten, mas 'draaideur kriminelen' é a fase seguinte e muito mais bonito.
Como já expliquei a outros, não vou fazer considerações sobre a tua escolha, é a tua escolha, voltarei sim a falar destas afirmações mas em termos gerais…Ok
Beijinhos, e sabendo o pouco tempo que tens livre ainda te agradeço MUITO MAIS MELHOR,
Até breve
1-b
2-a
3-c
4-a
5-a
6-b
7-a
8-a
9-b
1-a
2-a
3-?
4-a
5-?
6-?
7-a
8-a
9-a
Os pontos de interrogação referem-se a situações sobre as quais não posso opinar, por desconhecimento de causa; não posso falar sobre o Alcorão porque nunca o li, assim como nunca li a Bíblia. Sobre o ponto 6 a minha primeira opção foi um "a", mas como nunca estive em Marrocos e era só por ouvir dizer...
Podes substituir os pontos de interrogação por C (não me aquece nem me arrefece), a posição neutral.
Em relação à frase 6 não sei o que isto tenha a ver com TER ou NÃO ter estado em Marrocos!!!
Ele apenas diz que SE um marroquino lhe vem com conversas que na Holanda é muito mau ele responde que em Marrocos ainda é pior.
Mas isto não é o essencial, o essencial é que ele é de OPINIÃO que os insurrectos (que são o terror de certos bairros de Amesterdão) deviam cumprir a pena, NÃO na Holanda, mas em Marrocos. Escovar sapatos etc….
Há neste caso uma escolha evidente: ou se é a favor ou contra! Penso eu de que….
Zezinho, Mas de qualquer maneira obrigadíssimo pela tua colaboração.
E vou já corrigir choraminguiCES…
1d-2d-3e-4e-5e-6e-7b-8d-9e
No ponto 6 diz: "(depois de uma visita a Marrocos)", por isso é que eu presumi que ele disse o que disse por lá ter estado. Em vez dos pontos de inerrogação, então não ponhas "ccc" põe "aaa".
Quanto ao resto não precisavas "choramingar" em público, temos os canais privados para essas coisas.
Isdto tem piada, sou capaz de ficar adepto...
’depois de uma visita a Marrocos’
Ó seu nabo, tu é que precisavas que te enviassem para Marrocos, e só chá verde (sem açúcar) e pão, que é para não dares cabo da suspensão do carro com o teu corpanzil ligeiramente encorpado…
Então é preciso ir mesmo a Marrocos para saber que é como Portugal, mas sem electricidade, e sem o empadão da tua avó Mila…
Ah, também mandei o inquérito para o teu galinha-irmão, mas ele ainda deve estar a dormir! Desta vez o mail não veio de volta, já não é nada mau – já há alguma esperança de comunicação…
Já não me lembro onde é que eu choraminguei com dois ss?
Caro CdR
9 proposições muito interessantes, estou de acordo com todas elas.
Se algumas das propostas poderiam ou não ser ditas de outra maneira, talvez… mas, como dizem os holandeses
“Elk vogeltje zingt zoals hij gebekt is” (desculpe mas não me surge agora um aforismo equivalente em português).
De resto, quem e em que departamento é que se decidiria a forma correcta?
Outra coisa, reparou no esforço supremo da media holandesa para desqualificar o filme:
E que é um grande barrete e que o Wilders não sabe fazer filmes e que o argumento é ordinário sem mistério nem imaginação e que a fotografia é péssima, que as traduções não estão correctas etc .etc.
O facto do“LifeLink” ter cedido ás “sérias ameaças” e retirado o Fitna do server, menos de 24 horas depois de ser publicado, parece não ter grande significado, visto não merecer qualquer atenção.
“Following threats to our staff of a very serious nature, and some ill informed reports from certain corners of the British media that could directly lead to the harm of some of our staff, Liveleak.com has been left with no other choice but to remove Fitna from our servers. (...) We stood for what we believe in, the ability to be heard, but in the end the price was too high”'
Tudo em nome da religião vocacionada exclusivamente para a paz e tolerância.
*1-a
*2-b
3-c
4-a
5-a
6-b
7-a
8-a
9-b
Correcção.
’Elk vogeltje zingt zoals hij gebekt is’
Caro Go_dot,
Por enquanto, bem bebido, muito cansado e muito tarde, é o que se pode arranjar, mas é de boa vontade: Cada terra com seu uso cada roca com seu fuso., ou, mais popularucho, mas não menos mal cada um é como cada qual.
’reparou no esforço supremo da media holandesa para desqualificar o filme:
Reparei pois, os dhimmis do costume, quem nos salva são ainda os estrangeiros…
Reparei também que você devia escrever mais vezes cá no FIEL. Não o conheço de lado nenhum mas tenho muito pena… Também costumo dizer isto a gajas boas, mas prefiro que não escrevam.
Obrigado pela sua colaboração.
Ricardo,
A sua correcção preciosíssima de b-a para a-b sensibilizou-me, demonstra que não estive a trabalhar para o boneco, que levou a coisa a sério.
E ainda por cima não se pode dizer que passou de fachistinha para fachistão!
Obrigado pela sua colaboração.
1 a)
2 b)
3 e)
4 a)
5 e)
6 e)
7 e)
8 b)
9 e)
Meu caro,
Sei que na Holanda o multiculturalismo coloca problemas.
Alguns resultam de pura xenofobia, numa sociedade que necessita da mão-de-obra estrangeira ao mesmo tempo que segrega ou, pelo menos, "não gosta" de conviver com a diferença.
Outros, são específicos das comunidades muçulmanas - neste caso, defendo que, de uma forma adequada (e não "à Wilders"), se lhes exija a aceitação de normas sociais e o respeito pelos valores da sociedade que os acolhe. Por exemplo: no vida ocidental, as relações inter-pessoais e a comunicação desenvolvem-se com rosto descoberto - e não pode ser doutro modo; já a situação do burkini, é ridícula numa sociedade que se quer moderna com a holandesa!
Tenho também acompanhado na imprensa, as notícias relativas ao tráfico e exploração de mão-de-obra na Holanda, envolvendo também cidadãos portugueses. Vejo que a Holanda não é mais a sociedade tolerante de outros tempos.
Vivemos na era do "sound bite": o que interessa é debitar uma frase bombástica que passe no Telejornal. Mas vivemos também numa sociedade democrática - o que é bom - em que qualquer Wilders é livre de dizer as babuseiras que entender.
Só pergunto se a questão "muçulmana" se pode resolver com essa retórica racista? Lamento, como socialista que sou (e não preciso de esconder), que a esquerda europeia tenha complexos e reservas mentais nestas matérias, que exigem firmeza. Se houvesse firmeza, já não haveria "pasto" para os Wilders...
Um abraço para ti, Zé.
O comentário anterior é meu, mas esqueci-me de alterar a identidade - onde se lê Sotavento, leia-se Eduardo Gravanita.
Caro Eduardo,
Estou muito contente que tenhas respondido, pouco importa que não estejamos plenamente de acordo. Vamos ter oportunidade de discutir estes pontos muito em breve, LIFE, prometo-te…
’ Alguns resultam de pura xenofobia, numa sociedade que necessita da mão-de-obra estrangeira ao mesmo tempo que segrega ou, pelo menos, "não gosta" de conviver com a diferença.,’
Xenofobia é uma coisa muito chata, mas também é um termo sujeito a inflação, devido a muito uso. Dizer que há xenofobia na Holanda corresponde a dizer que na Holanda há ar e vento… Claro que há! Mas há xenofobia em todo o lado, se conheceres um paraíso terrestre onde isso não exista sou todo ouvidos. Mas se pudéssemos exprimir xenofobia em números – talvez seja possível, porque não! os economistas conseguem até quantificar ‘felicidade’ – tenho quase a certeza, mas ainda não vi números, que a Holanda não é mais xenófoba do que o nosso jardim à beira-mar plantado de árvores que dão pretos – o andaime…
E se a Holanda precisa de mão de obra – e está muito contente com a vinda em massa de polacos – é porque certas etnias se baldam. Há dias um vereador da câmara de Roterdão, em resposta a uma senhora muito multicultural dizendo que o radicalismo muçulmano está relacionado com a falta de trabalho, lançou na rádio nacional esta boca fantástica, ‘se se levantarem cedo e forem atrás dos polacos encontram certamente trabalho’.
’ Tenho também acompanhado na imprensa, as notícias relativas ao tráfico e exploração de mão-de-obra na Holanda, envolvendo também cidadãos portugueses. Vejo que a Holanda não é mais a sociedade tolerante de outros tempos.’
Eu também, mas parece que o tráfico é na sua maioria feito por agências de trabalho ilícitas, maioritariamente estrangeiras… Ouvi uns zunzuns sobre agências mafiosas turcas. E quando isso acontece há cá leis, há advogados pro-deum para quem não pode pagar, há sindicatos que protegem toda a gente.
A Holanda é ainda uma sociedade muito tolerante, não como noutros tempos, mas a culpa não é dos holandeses. A culpa é dos que fizeram com que os holandeses perdessem a inocência…
’Só pergunto se a questão "muçulmana" se pode resolver com essa retórica racista?’
Bem visto Eduardo. Esta é questão crucial. Só que eu não estou tão seguro que a retórica seja tão racista como tu afirmas. O problema é que a retórica multicultural soft perdurou durante 30 anos e não funcionou. Hoje em dia, mesmo os socialistas já dão razão a Pim Fortuijn – mas não a querem dar a Wilders, é ainda muito cedo! - e falam no DRAMA MULTICULTURAL (título de um famoso panfleto político escrito em 2001 pelo intelectual ligado ao Partido Trabalhista Paul Scheffer).
’ Se houvesse firmeza [da esquerda europeia], já não haveria "pasto" para os Wilders...’
Agora é que tu disseste tudo. Não vou acrescentar mais nada.
E obrigadíssimo pela tua colaboração… e até breve.
1a - 2d - 3e - 4c - 5c - 6d - 7c - 8b - 9e
Em baixo, o comentário de alguém de etnia católica apostólica romana de um país à beira-mar (e etnicamente uniformizado).
1. Cada país, os seus valores. Naqueles que dizem ser civilizados, as regras são iguais para todos.
2. Enviar adolescentes para Marrocos porque vieram de lá quando tinham seis meses? Está tudo doido. Responsabilizar os pais pelas acções dos filhos menores (corto no abono), devia ser uma regra por terras lusas.
3. Corão? Nunca li. Talvez devesse.
4. Não conheço nem a Sra. Aisha, nem a Sra. Elatik. Não sei, ponto final.
5. PvDA? Idem 4.
6. O que é que ele [Wilders] quer? Nivelar por baixo? Lá porque estrangeiros [marroquinos] têm reivindicações, elas devem ser ignoradas? Não concordo.
7. Judeus? E os Sionistas? Não sei.
8. Sim, sim. Pois, pois. Os cristãos já cortaram a cabeça a muita gente. Há uma diferença de algumas centenas de anos mas a ignorância é igual.
9. Ou talvez castrá-los? Livra! O repúdio é total.
1. a
2. d
3. e
4. a
5. c
6. e
7. c
8. d
9. d
http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?wilders&1
We endorse the In Defense of Geert Wilders Petition to The Dutch Government.
Bloguis,
Arranjaste um nick muito giro, mas creio que o que tu querias era BLOGHUIS com ‘h’! A menos que se trate de outra coisa completamente diferente, algo católico apostólico romano que me escapa, contigo nunca se sabe!
’Está tudo doido. Responsabilizar os pais pelas acções dos filhos menores (corto no abono), devia ser uma regra por terras lusas.’
Ele diz ‘todas as medidas devem ser experimentadas’, quer ele dizer, caso todas as outras medidas já tivessem falhado…
’Corão? Nunca li. Talvez devesse.’
Tentei, mas confesso, não consegui, uma pincelada! Agora vou tentar The God Delusion do Richard Dawkins, que está aqui a rir-se para mim.
’Não conheço nem a Sra. Aisha, nem a Sra. Elatik. Não sei, ponto final.
Aisha era a mulher mais nova das 11 mulheres do profeta Maomé. Era filha do seu grande companheiro e amigo Abu Bakr, que depois da morte do profeta foi o seu primeiro sucessor. Aisha tinha nove aninhos quando o profeta (54 anos) a pediu em casamento a Abu Bakr. Apesar destes casamentos com mulheres muito jovens serem moeda corrente na época do profeta, Abu Bakr parece que na altura torceu o nariz. Mas o profeta fez-lhe uma proposição que ele não podia recusar: disse-lhe (e provavelmente foi mesmo assim!) que tinha sido Alá que queria que ele casasse com Aisha…
Baseado neste facto, é que Khomeini, 1300 anos depois, baixou a idade das raparigas poderem casar no Irão de 18 para 9… Não é isto fantástico?
O PvdA (Partij van de Arbeid) é o Partido Trabalhista, ou seja social-democrata, ou seja o Partido irmão do nosso Partido Socialista.
’6. O que é que ele [Wilders] quer? Nivelar por baixo?’
Não se trata de política, nem tão pouco de medidas a tomar, neste caso era apenas um desabafo…
’ 7. Judeus? E os Sionistas? Não sei.
É verdade que os Judeus não costumam pôr bombas na Alemanha nem matar indiscriminadamente alemães por causa do holocausto…
’Há uma diferença de algumas centenas de anos mas a ignorância é igual.’
Essa diferença é essencial – é a vida ou a morte…
’9. Ou talvez castrá-los? Livra! O repúdio é total.’
Eh pá, não é assim tão grave, faz parte da cultura deles, é apenas uma circuncisão um pouco mais rigorosa…
Susana,
Obrigado pela sua colaboração. Na altura devida será notificada sobre os resultados deste inquérito.
crs,
Obrigado pelo link, já 'endorsei'.
Valupi Mar 31st, 2008 at 19:00
carmo da rosa, aqui vai:
1. a
2. d
3. e
4. a
5. c
6. d
7. c
8. d
9. c
Acrescento que as limitações do questionário são um pressuposto na resposta. Ninguém resolve problemas políticos com testes de cruzinhas e respostas fixas, como é evidente. Mas acho a iniciativa meritória, mesmo que apenas conduza a uma indicação genérica. Quem sabe, pode ser o começo de uma nova visão.
É para mim óbvio que Geert Wilders tem direito à sua opinião, e não me parece que ela, a sua opinião, tenha poder para sequer arranhar a capa de uma edição do Corão.
Para mim, ele tem o interesse de suscitar um debate que obriga a introduzir racionalidade nas questões.
Sinceramente estes processos relacionais xenófobos, sejam eles quais forem, enfadam-me pelo facto de sempre ultrapassarem as medidas exigidas à dita evolução da inteligencia emocional do Homem actual .Mas que raio... ainda estamos na idade da pedra?! Com tanta conversa sobre consciencia e mentes iluminadas pelo conhecimento, ao qual afinal a grande maioria tem acesso, independentemente da boa ou má triagem, que raio, repito, andamos às turras por causa de uns serem assim e outros serem assado e, pior,os governos a partir desta mesquinhez desenvolverem os seus comportamentos diplomáticos?! Perdoem-me os de boa vontade mas isto já cheira mal...(deixem-me no meio das arvores, atenta ao doce crescimento dos sempre serenos rebentos...)não entenderam ainda que todos somos cruzados de alguma coisa e todos somos atrasados em algum sector?!Tenho dito !!!Elisa de Mira
'Para mim, ele tem o interesse de suscitar um debate que obriga a introduzir racionalidade nas questões.'
Caro Valupi,
O você nem imagina o debate ontem no parlamento: O Wilders contra o resto do mundo... e ganhou!
Zé,
Dizes tu que xenofobia é uma expressão muito gasta. Se te disser que há tempos em Paris um polícia me respondeu “en France il faut parler français”, diz-me lá se isto não é chauvinismo? Ninguém te diria isto em Portugal. Ninguém.
E a título de apontamento: no final dos anos 70, estive em França em casa dum tio, casado com uma francesa (sempre com a medalha do De Gaulle ao peito). Ela trabalhava na Segurança Social e não gostava dos portugueses. Dizia que eram mal-cheirosos. Hoje, que eles já não vivem em bidonvilles, estou certo que ela partilha dos mesmos preconceitos que muitos franceses (que se revêem no Le Pen) ou holandeses (que, como tu, aderem ao discurso do Wilders). Os mal-cheirosos são hoje os muçulmanos…
Mas, no teu caso, impressiona-me mais, porque és português e porque, também tu, tiveste necessidade de sair do teu país, quando jovem, para fugir a uma guerra e à procura duma vida melhor.
Posto isto, é claro que a sociedade ocidental tem de lidar melhor com o Islão e exigir aos muçulmanos que aqui queiram viver que aceitem a democracia, o Estado laico e as regras sociais elementares.
Eduardo Gravanita
’ en France il faut parler français. diz-me lá se isto não é chauvinismo? Ninguém te diria isto em Portugal. Ninguém.,
Em relação ao francês é indubitavelmente chauvinismo! E depois? Eu, de franceses posso-te contar muitas mais, sabes bem que metade da família é francesa, conheço-os como as palmas das minhas mãos. Mas toda a gente tem direito a ter 10% de idiotas…
Mas pensar que em Portugal isso não acontece, também é um bocadinho (por seres família) chauvinista… Desconheço a razão, mas tanto os portugueses como os brasileiros estão absolutamente convencidos que têm o perfeito ‘melting pot’, que os seus países são a ilha do amor multicultural rodeada de um mar racista…
Nestas coisas de racismo em Portugal, costumo também perguntar a opinião dos pretos, só para a coisa ser mais objectiva, estás a ver... Sobre este assunto lê o que escrevi aqui no dia 10.3 com o título EUSÉBIO…É NOSSO! E em Janeiro ATLETISMO, CAPITALISMO, CATECISMO E MELTINGPOTISMO..
Não quero ser piegas, mas precisamente o exemplo que dás aconteceu em Portugal com a minha mulher, que ainda por cima faz sempre um esforço para falar português, e ainda por cima tratava-se de pessoas amigas, não de um polícia…
Outro exemplo familiar e este foi bem chato. O meu tio, que vive e nasceu em Marrocos e que fala bem árabe, berbere, espanhol, francês e português assim assim! Tem um sotaquezinho, aprendeu a língua muito tarde, não convive muito com portugueses (em Marrocos já há poucos). Resumindo, um pouco pior que o meu irmão – tás a ver!
Pois é, o meu tio estava a comer num restaurante em Setúbal com a esposa, que é espanhola, quando pressentiu a certa altura que o empregado o estava a gozar por causa do sotaque de estrangeiro!
Além disso, o empregado fazia tudo para o fazer esperar propositadamente. 'O franciú emigra que espere, vem prá aqui armado aos cucos’, tás a ver a cena… O meu tio, que é de pelo na venta e ainda por cima habituado a ser tratado com deferência, disse ao empregado a meio do jantar
que lhe fizesse a conta. O empregado, de cão, fez-se mais uma vez esperar. O meu tio disse-lhe, ‘dou-lhe 5 minutos para me trazer a conta senão arranco’. O empregado não acreditou. O meu tio arrancou. O empregado sacou do sinto das calças para bater no meu tio. O meu tio, que tem a mania que foi boxeur, deu-lhe uns murros nos cornos. Veio o patrão, meteu polícia e o meu tio, que é rico, pagou ao patrão ao polícia e meteu-se no carro e jurou nunca mais na vida por os cotos em Portugal… Voilá.
’não gostava dos portugueses. Dizia que eram mal-cheirosos.’
Não creio que isto seja a opinião geral em França sobre portugueses, aliás se assim fosse, o Le Pen baseava a sua verborreia na grande quantidade de portugueses na região parisiense (a segunda cidade de Portugal).
Mas tu vais um pouco depressa nos teus pareceres. Juntas o Le Pen ao Wilders e dizes que eu adiro ao discurso de Wilders. O que significa que sendo o Le Pen fascista, o Wilders também é, logo eu também sou fascista!!!
Quer dizer, estou sem palavras, estou impressionado….
Posto isto, não creio que me queiras receber em casa! Eu, para te dizer a verdade, faria o mesmo, em minha casa não recebo fascistas…
’andamos às turras por causa de uns serem assim e outros serem assado’
Elisa,
Não é bem disso que se trata, mas quase!
Andamos às turras por causa de uns serem assim e outros nos quererem assar…
Mas porque razão não dás a tua opinião, tens medo que o Wilders te apareça lá no monte, num cavalo branco numa manhã de nevoeiro? Vê lá tu que o desgraçado nem pode sair de casa para ir ao café da esquina beber um copo em Venlo (Limburgo).
De qualquer forma, obrigadinho.
"Posto isto, é claro que a sociedade ocidental tem de lidar melhor com o Islão e exigir aos muçulmanos que aqui queiram viver que aceitem a democracia, o Estado laico e as regras sociais elementares. "
Exactamente EG. Como afirmação de princípio está excelente e é suficientemente redonda para não parecer "fássista".
Gostaria agora de que o EG explicasse como concretizar o princípio tão brilhantemente afirmado, isto é que, que baixasse das alta estratosfera onde se enunciam principios e fizesse uma aterragem na lama das medidas concretas.
É que se o EG tem a solução, não deveria, a bem da humanidade, escondê-la dos outros mortais.
1. Todas as pessoas que não partilham estas normas [ocidentais] deveriam tirar as suas conclusões fazer as malas e partir. Não se pode exigir de nós [sociedade holandesa] que respeitemos certas opiniões quando ao mesmo tempo as pessoas não têm a intenção de respeitar as opiniões dos outros.
Bem, teríamos que comecar por ver o que entende ele por "normas ocidentais" e por "opiniões". Em relacão à primeira, se se refere somente ao conjunto das leis holandesas, parece-me muito simplesmente que o país, como estado de Direito que é, se deverá limitar a accionar o seu sistema judicial de cada vez que alguém viole alguma dessas leis; o mesmo se aplicará, naturalmente, caso a expressão das tais "opiniões" envolva alguma ilegalidade. Resposta: d)
2. Campos de reeducação [para jovens delinquentes], cortar no abono de família dos pais, mandá-los para a família em Marrocos. Todas estas medidas devem ser experimentadas.
Não percebo muito bem porque hão-de os pais estar sujeitos a penalizacões por accões dos filhos; de igual forma, não percebo porque hão-de os imigrantes provenientes de países de maioria muculmana estar sujeitos a regras diferentes dos outros; a ideia de mandar o que ele qualifica "jovens delinquentes", que suponho serem descendentes dos imigrantes de primeira geracão e, portanto, cidadãos holandeses, de volta para outro país também me parece desprovida de sentido.
Resposta: e)
3. Se nós rasgássemos as páginas de ódio do Corão não ficava grande coisa, uma revista do tipo Pato Donald.
Não sou especializado em nenhum dos tipos de literatura.
Resposta: inclino-me simplesmente um ponto de interrogacão, mas suponho que isso possa equivaler ao c) da sua grelha de respostas.
4. Quando a peça de teatro sobre Aisha, mulher mais nova do profeta, foi anulada na Holanda, houve uma vereadora da câmara de Amesterdão que disse - creio que foi Fátima Elatik? [marroquina], mas as mulheres de véu parecem-se todas umas com as outras – que a liberdade de expressão na Holanda “ultrapassou os limites”. Mas não o suficiente para ela poder fazer uma afirmação deste tipo.
Discordo e oponho-me absolutamente às pretensões censórias da vereadora, que condeno sem reservas. A tentativa de piada da parte de Wilders quando se refere às similitudes entre as portadoras de véu é imbecil, no mínimo. Como tal:
Resposta: b)
5. Os muçulmanos há muito que fazem parte dos ‘bons selvagens’ do PvdA [Partido Trabalhista social-democrata]. Dito de outra forma, os animais estão para o partido de Marianne Thieme [Partido de Protecção aos Animais] assim como os muçulmanos estão para o Partido Trabalhista. Um perfeito ecrã para projectar meiguice e infinita compreensão multicultural. Uma perigosa forma de sentimentalismo…
Não sei o tipo de posicões e ideias defendidas pelo PvdA. De qualquer, não apoio o multiculturalismo e sinto-me muito mais próximo da ideia de monoculturalismo plural defendida pelo Amartya Sen. Confesso que não sei muito bem como usar a sua grelha para responder a esta questão.
6. [Depois de uma visita a Marrocos]. O primeiro marroquino que me venha com histórias sobre xenofobia, imprensa racista e subsídios de desemprego muito baixos dou-lhe um raspanete. E os insurrectos de Amesterdão [marroquinos] deviam cumprir a sua pena aqui [em Marrocos]. Todos os dias a pão e água a escovar sapatos, ou trabalhar como pedreiros a €4 à hora, acarretar com pedras debaixo de um sol escaldante, assim é que eles aprendiam.
Parece-me asinino, no mínimo, que se tente usar o argumento do "mas há pior" como defesa de qualquer situacão, bem como a comparacão entre Marrocos e a Holanda. Não é certamente por haver piores condicões laborais em Marrocos que qualquer pessoa se deve deixar de insurgir contra a xenofobia ou quaisquer aspectos que considere injustos (seja de proveniência marroquina ou não - era o que mais faltava que a proveniência limitasse as liberdades de protesto).
Resposta: e)
7. Os judeus que escaparam da tragédia do Holocausto fizeram com que o mundo os respeitasse com os seus conhecimentos, não com o seu terror, com o seu trabalho, não com a sua gritaria e choraminguisse.
Não são razões religiosas ou étnicas que me levam a respeitar e a admirar quem quer que seja.
Resposta: d)
8. Os fundamentalistas cristãos provocam dores de cabeça ao mundo, é verdade, mas os fundamentalistas islâmicos cortam-nos a cabeça…
Resposta: c)
9. Se a sociedade acha que precisa tanto de trabalhadores estrangeiros, devia ter optado por contratos a curto prazo com trabalhadores solteiros, ou com trabalhadores que estivessem dispostos a ficar algum tempo sem a companhia dos seus familiares.
Pois, que isto de ter estrangeiros a instalar-se no país ainda podia contaminar a pureza 'racial' da nacão.
Resposta: e)
Caro Sérgio Pinto,
Agora percebo quando me disse que precisava de mais tempo para responder. Sim senhora, uma resposta completíssima, vê-se que pensou no assunto. MUITO OBRIGADO.
Vou tentar apenas elucidar aqui e ali as afirmações de Wilders, caso não tenha percebido bem o contexto. E se quiser rever a sua votação esteja à sua vontade.
’ o que entende ele por "normas ocidentais”’
Neste caso entende-se (não só ele) ‘Normas ocidentais’ no sentido lato do termo. Poder criticar seja o que for sem levar uma facada. Evitar que os pais ou os irmãos matem as filhas/irmãs porque se recusam a casar com a escolha dos pais. O mesmo em relação a mulheres que se querem separar dos maridos. Estender a mão a uma mulher. Aceitar no hospital, sem ameaças, um MÉDICO para examinar a mulher (muçulmana), na falta de uma MÉDICA. Não molestar professores homossexuais. Nem molestar homossexuais tout court. Não ameaçar apóstatas de morte. Não chamar putas às mulheres autóctones que se vestem de forma mais ousada. Etc, etc.
Todas estas medidas devem ser experimentadas. Quer isto dizer, que todas as outras falharam! Que fazer meu Deus?
’suponho que isso possa equivaler ao c) da sua grelha’
Equivale sim senhora.
’A tentativa de piada da parte de Wilders quando se refere às similitudes entre as portadoras de véu é imbecil, no mínimo.’
Não acha que está a ser muito duro em relação a Wilders? Na altura ninguém se insurgiu sobre esta piada, que eu, tenho que reconhecer, achei muita piada. Mas talvez seja uma diferença cultural. Os holandeses são mais directos, os portugueses são muito mais formais…
’ Não sei o tipo de posicões e ideias defendidas pelo PvdA.’
É compreensível. O PvdA (Partij van de Arbeid). Partido Trabalhista, corresponde ao nosso Partido Socialista, mas em termos de multiculturalismo estão perto do nosso floribélo (vide Lidador) Bloco de Esquerda. Apesar de haver neste momento muita gente no PvdA que já começa a ver claro, sobretudo os marroquinos do partido. Mas claro, a minha opinião é suspeita, visto que também nasci em Marrocos…
’ era o que mais faltava que a proveniência limitasse as liberdades de protesto’
É lógico o que diz, como norma, mas isto tem que ser entendido como um desabafo e não como medidas políticas a implementar. E no caso específico da Holanda o protesto toma por vezes formas grotescas…
‘Não são razões religiosas ou étnicas que me levam a respeitar e a admirar quem quer que seja.’
Numa frase tão simples você tirou uma conclusão completamente excêntrica!!! É caso para perguntar se fez de propósito! Ou estou a ser má-língua?
8. Os fundamentalistas cristãos provocam dores de cabeça ao mundo, é verdade, mas os fundamentalistas islâmicos cortam-nos a cabeça…
Aqui peço desculpa mas vou ser mesmo má-língua: Caro Sérgio, porquê fugir aqui com o cu à seringa?
’ Pois, que isto de ter estrangeiros a instalar-se no país ainda podia contaminar a pureza 'racial' da nacão.’
Tá bem, é a sua percepção da coisa, sobretudo se isso for dito pelo detestável WILDERS! Podia ter pensado em algo mais pragmático, ter pensado que os suíços sempre tiveram esta política de emigração…
Caro Carmo da Rosa:
Não me conhece,nem eu a si, mas depois de ler os seus comentários racistas, xenófobos, de mau tom e de falta de cultura, lamento que sejam emigrantes assim que vão denegrir aqueles que traalham e se esforçam.
Os pretos de que fala são gente. Muitos são pouco letrados, mas mais sensíveis que o senhor.
Em Roma, sê romano. Na Holanda sê Wilders? É essa a nova norma? Se é,nem entendo porque tenho tanto orgulho em ser português, europeu, de esquerda, anti-fascista.
Se esteve na guerra do Ultramar, até consigo desculpar alguma coisa. O meu pai esteve e é um pouco racista, por ter sofrido na pele o desejo dos "pretos" de que tanto fala, em serem independentes.
Casoo tenha sido um dos milhares que FUGIU, é indecente. Não tem moral para o fazer.
Aproveito para lhe relembrar que em POrtugal temos um deputado negro, por sinal do CDS, que não necessitou de se exilar. Não sei do que se lemba do nosso país, mas também recebemos, e lemos notícias.
E, até à data, ainda não incendiaram, neste país à beira-mar plantado, blocos de apartamentos habitados por emigrantes.
Defende tanto Wilders... terei de lhe lembrar o que os holandeses fizeram nas suas ex-colónias ( muitas foram nossas até terem sido roubadas)
Tenho dito.
Manuel Ataíde
Não me conhece,nem eu a si, mas depois de ler os seus comentários racistas, xenófobos, de mau tom e de falta de cultura,
Ó meu amigo, você sabe ler?
O que se pede aqui é que você dê a sua opinião sobre Wilders, NÃO SOBRE MIM!
Se você não me conhece, como é que sabe que sou racista? E onde é que estão os comentários de ‘mau tom e de falta de cultura’. Mate-me a curiosidade, diga lá?
Ó melhor, não diga nada!
Isto aqui não é uma tasca, caneco, em que você mal entra e sem dizer água vai, começa a insultar quem está! Veja lá se respeita o decorum, há aqui gente de um certo nível.
Tem a certeza que não se enganou na porta?
É que realmente há também blogues para o seu nível, para discutir carros e mulheres, ninguém repara nas suas frases chochas e assim está mais à vontade que diabo. Joga uma suecada, bebe um copo de três, tá ver! Quer que lhe arranje um link ou você dá conta do recado sozinho?
Boa noite.
P.S. Já sabe, se for para dar a sua opinião sobre o Wilders é bem vindo.
Carmo da Rosa
Conheço por aqui uns holandeses que vivem há 3 ou 4 anos em Portugal, gente nos trinta e com filhos pequenos. Não são nacionalistas, não frequentam igrejas, pode dizer-se que são o holandês comum que apenas quer estar bem com os outros e consigo mesmo, sem preocupações ou aborrecimentos, de preferência com cerveja e umas bolas de carne com mostarda (como se chama aquilo?)
Estiveram na Holanda na Páscoa e falei com eles depois de voltarem para cruzar uma resposta que vc me deu num seu post anterior.
Da conversa fica-me a ideia de que estão descrentes, que estão desenganados sobre o que está a acontecer no seu país.
A impressão que trazem é a de que os problemas causados pela religião muçulmana de tantos imigrantes é um assunto não tem retorno. Dão como definitivo que a vida despreocupada e livre do holandês comum passou. Hoje é sempre preciso ter cuidado para que o muçulmano não se sinta ofendido, mesmo que ninguém o tenha efetivamente ofendido. Sabem que há zonas onde a violência dos muçulmanos pode ser exercida impunemente e que só lhes resta não estar lá. Dão ainda como definitivo que o crescendo da influência islâmica não tem retrocesso possível. Os muçulmanos são cada vez mais e os mais jovens são os mais religiosos que os pais. É uma questão de tempo até que a Holanda um dia não será mais a terra de tolerância, despreocupação, indiferença pela diferença que era até há cerca de 10 anos atrás.
A imagem que isto me sugere é a de um individuo saudável admitindo sem protestar que se lhe seja ministrada a morte assistida.
Se você não me conhece, como é que sabe que sou racista? E onde é que estão os comentários de ‘mau tom e de falta de cultura’. Mate-me a curiosidade, diga lá?
Basta ler - sim, eu sei ler - para perceber a sua índole. Se se sente picado é porque sabe que tenho razão.
mais não digo porque tenho nível e decoro
Só mais uma: basta ler as suas intervenções em defesa de um certo Wilders... elas falam por sí. É que eu sou professor de Língua Portuguesa e, como deve imaginar, sei interpretar
Parece que o liveleak vai voltar a colocar o video.
Resta saber se sabe interpretar e julgar aquilo que Wilders diz (não estou em defesa de ninguém, estou apenas a lançar uma pergunta retórica)...
Isso sim é mais dificil.
Ricardo:
sei melhor do que aquilo que julga. Exactamente por saber me recuso a discutir o assunto.
Apenas fico enojado quando emigrantes que não vingaram no seu país estejam noutro a dizer q outros emigrantes - de 2ª, creio eu - não têm lugar.
Não são os marroquinos o problema. O Corão não é base de violência. Sou católico mas li o Corão, uma beleza de livro.
Posso não concordar com as correntes daí surgidas, mas tenho inteligência o suficiente para aceitar diferentes culturas e formas de estar na vida.
Agradeço a sua "provocação" inteligente. Sei que entrei a matar contra um dos moderadores, mas não estou arrependido. Não estou ao ataque frutioto, estou a atacar ideologias que não têm lugar nas Nações Unidas ou no meu país. Apesar de um pequeno e reles partido - se o podemos chamar disso - de extrema-direita, vivo numpaís em que a Constituição proibe esse tipo de posturas.
A sua pergunta não é só retórica, e por isso agradeço.
Descobri ete blog por engano, mas a mesma Constituição reserva-me o direito à indignação. Esse direito foi exercido. Tenho pena que um moderador não saiba o que isso é
Saudações socialistas - com orgulho
frutioto = fortuito
A única coisa que se pode pegar em Wilders é a maneira provocatória como expõe as coisas, pondo em risco a sua pele.
Porque, no fundo, e em matéria de Islão e de política internacional, Wilders diz muita coisa acertada. Não a sabe é dizer de uma maneira que não choque as pessoas.
Nem tudo o que o homem diz é, obviamente, acertado. Mas também quem sou eu para opinar...
Quem vive na Holanda, como o Carmo, saberá obviamente do que fala. Até lá, e a não ser que o caro Manuel Ataíde seja um exímio estudioso de tudo aquilo que Wilders diz e faz, acho que somos todos ignorantes nesta matéria.
Wilders parece ser mauzinho mas temos que olhar à realidade Holandesa.
Eu próprio não vejo nada de extraordinário no filme Fitna. Wilders apenas se limita a pôr imagens e acontecimentos que ocorreram realmente. As passagens do Corão são, espero, veridicas.
É óbvio que toda a gente sabe qual é a intenção e a mensagem do filme. E é óbvio que os muçulmanos em geral ficam escandalizados com a mensagem de "Stop Islamisation".
Mas, e volto a recordar, é preciso conhecer todo o percurso de Wilders para o julgar e para saber a 100% o que ele quer dizer. Eu, como não estou a par de todo este complexo problema, não me arrisco a fazê-lo.
"Sou católico mas li o Corão, uma beleza de livro."
Eu não sou católico e não li o Corão. Mas, pelos vistos, existem diversas interpretações, que, na sua maioria, são bastante perigosas.
"para aceitar diferentes culturas e formas de estar na vida"
Eu também aceito e o Carmo certamente que também aceita. Creio que não percebeu a essência do post.
Respeito muitos dos Marroquinos/Argelinos/Líbios/Egípcios/etc
que trabalham em Portugal. Na sua maioria (por aquilo que me dá a entender), são tipos bastante afáveis, que respeitam os outros e que, por isso, são também respeitados.
Lembro-me de jogadores de futebol como o Hassan, jogador Marroquino do Farense, que, para além de extraordinário jogador, era uma óptima pessoa. Agora temos, a título de exemplo, um Marroquino proveniente de um clube Holandês a jogar no FCPorto.
O que se passa na Holanda é que o número de radicais Islâmicos é muito elevado. Ao contrário daquilo que sucede em Portugal, onde quase toda comunidade muçulmana respeita e é respeitada. Por isso as coisas são tão diferentes.
M.Ataíde
"Sou católico mas li o Corão, uma beleza de livro."
Partindo do princípio que lhe parece mal que os muçulmanos sejam impelidos a converter pela força os infiéis, que é a favor da liberdade de cada deixar de ser muçulmano sem com isso ter de ser condenado à morte;
partindo do princípio que acha que um livro religioso não é o sítio para estabelecer para a eternidade leis em que as mulheres só podem herdar metade do que herdam os homens, que é completamente oposto à lapidação até à morte dos adúlteros;
partindo do princípio que, como cattólico, lhe parece que Jesus não era mais um profeta, e que a Trindade não é uma imposturice dos critãos;
partindo do princípio que não gosta que um livro que compele os crentes a tratarem os não crentes como gente de segunda categoria na sociedade;
partindo de todos estes princípios, diga-me então, em que se baseia para achar que o Corão que leu é uma beleza de livro: o grafismo, a encadernação, ou a qualidade do papel craft?
Caro Paulo da minha cidade,
’Não são nacionalistas”!
Ser nacionalista na Holanda é quase pecado, corresponde ao nosso ‘fachista’ de logo a seguir ao 25 de Abril de 1974. Aliás, a maioria dos holandeses não conhece o seu hino nacional. E acham um piadão quando os estrangeiros estranham. E ainda não lhe falei da letra, mas isso fica para o nosso encontro.
As famosas bolas de carne! Mais respeitinho com as GEHAKTBALLEN, hahaha.
'Da conversa fica-me a ideia de que estão descrentes, que estão desenganados sobre o que está a acontecer no seu país.'
A sua ideia é correcta, não é por nada que o Wilders, apesar de ser um bruto, e apesar de todos o quererem lixar, (o governo e a imprensa) tem um grande apoio popular. E outros apoiam implicitamente as IDEIAS de Wilders, mas apoiar o HOMEM é (ainda) um salto muito grande, vai de encontro a imagem que os holandeses querem dar da Holanda… É este o dilema diário de muitos holandeses.
Além de Wilders, que bate na tecla que é preciso devolver às pessoas a Holanda de outrora, - seria fantástico, eu só quero a Holanda dos anos 60/70, charros e orgias - temos também a senhora Rita Verdonk que, em contradição APARENTE daquilo que disse acima acerca do nacionalismo, criou agora um movimento político TROTS OP NEDERLAND (orgulhosos de sermos holandeses), e esta senhora que abandonou o partido liberal (tal como Wilders) também tem bastante apoio popular.
A situação que você descreve é essa mesmo, mas em relação à imagem que isto me sugere é a de um individuo saudável admitindo sem protestar que se lhe seja ministrada a morte assistida.
Muito bem dito, e que responder! Não quero ser tão pessimista, há resistência, e cada vez mais, e não se esqueça da resistência dos próprios muçulmanos que, fartos de serem vistos como terroristas já ultrapassaram a esquerda floribela pela direita, e já vão tendo coragem para até aceitar Wilders… Graças às bocas do Wilders…
Por isso eu postei há dias aquele fantástico J’ACCUSE de um marroquino anónimo (no sentido que não é uma figura pública), porque é sintomático, porque já é um produto post-wilderiano, mas no FIEL ninguém lhe deu a importância devida. SOU UM INCOMPREENDIDO, vou beber mais um caneco para dar de beber à dor….
À sua saúde…
’Se se sente picado é porque sabe que tenho razão.”
Sr. Manuel Ataíde,
PICADO PICADO, picadinho! mas é um exagero tirar daí a conclusão que você tem razão. Como é que você quer ter razão se ainda não disse nada?
Quem sabe interpretar, sabe a diferença entre INSINUAR e ARGUMENTAR….
’basta ler as suas intervenções em defesa de um certo Wilders... elas falam por sí. É que eu sou professor de Língua Portuguesa e, como deve imaginar, sei interpretar’
Para lhe ser franco, se eu fosse professor de Língua Portuguesa nunca diria ‘…em defesa de um CERTO Wilders…’. Este ‘certo’, desculpe que lhe diga, mas estilisticamente falando é de uma pirosidade confrangedora, dá-lhe cabo da frase completamente.
Mas pronto é a sua escolha, você é que é professor, mas vamos mas’é ao que interessa porque você está a pôr o carro à frente dos bois.
Para poder interpretar tem que primeiro nomear. Interpretar no vazio é como jogar ténis sem raquete.
E frases como ’Apenas fico enojado quando emigrantes……’ são indignas de quem faz profissão da língua de um Bernardes ou do Padre António Vieira, e continuam no âmbito do insulto de uma tasca – o que é que quer que lhe diga?
’mas tenho inteligência o suficiente para aceitar diferentes culturas
O tipo de fraseologia típica que as pessoas dizem frequentemente porque julgam que soa bem, mas uma ligeira interpretação e a falta de lógica vem à tona!
Para aceitar culturas diferentes não é preciso inteligência, é preciso pachorra… Além disso, um indivíduo completamente desprovido de inteligência pode perfeitamente aceitar culturas diferentes… Assim como um indivíduo genial mas sem pachorra nenhuma, dificilmente vai aceitar ……..já estou a ficar cansado.
Sr. Manuel, se você tivesse lido o meu poste de há uns dias atrás, intitulado EU, MOHAMMED EL-KAIM, FAÇO PARTE DOS ACUSADOS, uma tradução de um artigo publicado no NRC e escrito por um marroquino em que ele fala, entre outras coisas, de Wilders, e se eu não tivesse dito a ninguém que o artigo era de um marroquino, você diria, sem pensar, sem interpretar, QUE EU ERA UM RACISTA…
Mas eu, como já estou c’os copos, vou-lhe perdoar – se você preencher o inquérito sobre as afirmações do Wilders, depois de uma devida interpretação….claro.
Desejo-lhe muito boa noite.
Não estou ao ataque frutioto, estou a atacar ideologias que não têm lugar nas Nações Unidas ou no meu país. Apesar de um pequeno e reles partido - se o podemos chamar disso
Pode, pode... pode e deve. É assim o raio da Democracia, tenha paciência... chama-se PNR, o partido. Agora aguente não chore, que ainda a procissão vai no adro...
- de extrema-direita, vivo numpaís em que a Constituição proibe esse tipo de posturas.
Ui, que bom, ter uma Constituição a proteger-nos o coirinho...
Do outro lado da barricada há gajos que dizem coisas que se calhar até podem agradar ao Povo e deitar-nos abaixo do poleiro que fizemos de maneira anti-democrática?
Não faz mal, os nossos donos fazem uma constituiçãozinha como manda o figurino, ameaçando de prisão quem discordar dos nossos dogmas, e pronto, depois vamos todos lanchar e continuaremos sempre a bater nesta peitaça-antifa-de-longa-data e a dizer que somos os campeões da Democracia (Democracia sim, mas desde que não discordem de nós, bem entendido...).
Ó Caturo,
Não foi isto que lhe pedi?
Você provavelmente enganou-se no post!!!
Eu pedi-lhe para dar a sua opinião sobre Wilders...
Ainda não viu a minha resposta, na caixa de comentários do outro tópico? É precisamente o último parágrafo da resposta a sérgio pinto, mesmo antes de você voltar a perguntar-me.
Caro Caturo,
Qual outro tópico, os tópicos aqui já são mais do que as mães!
A pergunta é simples não tem nada a ver com Sérgio Pinto nem com metafísica, é se quer ou não quer preencher os dados referentes às afirmações de Wilders?
E também já lhe respondi acerca dos poetas que Mohammed ibn Abdollah mandou matar...
Sim, já li. Curiosamente, pouca gente fala nisso...
E aqui faço o copy-paste:
Em atenção à pergunta de Carmo da Rosa, creio que Geert Wilders, independentemente dos defeitos que possa ter, dá um exemplo de rara coragem, a nível mundial, visto que há anos que é forçado a viver constantemente em risco de morte, permanentemente salvaguardado por guarda-costas, devido a estar «condenado» à morte por muçulmanos, aquela pequena, pequenina, microscópica! minoriazinha de muçulmanos violentos, aquela em que não vale a pena reparar porque a esmagadora, imensa, avassaladora maioria dos muçulmanos é pacífica de todo... que o digam as minorias não muçulmanas que já foram massacradas por essa minoria muçulmana: três mil e tal em Nova Iorque, mais cento e tal em Atocha, mais uns milhares na Índia, mais duzentas crianças em Beslan, sem esquecer outro europeu com coragem, Theo van Gogh, mas isto tudo são escassos milhares, ora a população mundial tem mais de seis mil milhões de pessoas, enfim...
Caríiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissimo Caturo,
Muito bem escrito. Excelente análise. Com humor, mas não tropo, o que é uma indicação de bom gosto. Ainda por cima, estou completamente de acordo consigo, MAS NÃO FOI ISSO QUE EU PEDI…
Quero números e letras, a única forma de quantificar algo! Chame-lhe deformação geográfica se quiser, mas eu já vivo há muito tempo num país em que tudo é quantificado, até as erecções, até a felicidade… Neste momento a minha felicidade está abaixo de cão…
A ver se você desta vez contribui para a minha felicidade!
Números?...
Numa escala de 0 a 20, talvez?...
'Numa escala de 0 a 20, talvez?
Eu c’aturo com cada um...
Você é burro ou faz-se?
Você tem razão, acerca das raças, há raças sim senhora, e pode-se medir a intelingência, de 0 a 20, e pelos vistos você fica-se pelo 4,5… de 0 a 20 claro.
E já agora um pouco mais de modéstia, porque isto de cantar os HERÓIS DO MAR e não saber nadar, não faz sentido nenhum, pior ainda, é uma tragédia. Devia-se cantar os HERÓIS DA PRESA DAS SENHORAS. E dar banho à minhoca…
Salut CDR
Comme promit voici la réponse tant
attendue!!!
1a, 2b, 3c, 4c, 5c, 6b, 7a, 8a, 9e
Je m'amuse beaucoup avec certains
échanges.
Bonne nuit
’Je m'amuse beaucoup avec certains échanges’
Putain,
je me suis dit, mais qui c’est ce mec encore qui me cause en français?
Je comprends vite, mais il faut m’expliquer longtemps, tu sais!
Tu t’amuses? Mois aussi, je me fends la gueule, mais parfois, je te jure, il y a de ces cons… Tu te dis, heureusement qu’on discute par ordinateur, sinon il aurait eu déjà des morts …
En tout cas merci.
Dans quelques jours, tu auras les résultats, et là tu vas rigoler davantage, je te promets…
Bonne nuit aussi.
E aqui temos o resultado do juri do Sporting, dito pelo seu porta-voz Pedro Coelho:
1a,2d,3d,4c,5b,6d,7d,8d,9d
Com estes resultados não creio que o Paulo Bento queira o Wilders para o plantel…
Maricota,
1-b
2-d
3-e
4-a
5-c - sem opinião porque não conheço as políticas do PVdA
6-d
7-a
8-a
9-c
És um pouco mais 'fáchista' que o teu marido, mas bem menos que o caroço...
Carmo,
Desculpe a demora, mas tenho andado entretido noutros posts e, uma vez mais, a resposta ao seu exigir-me-ia mais tempo.
Neste caso entende-se (não só ele) ‘Normas ocidentais’ no sentido lato do termo.
Tem razão, fica mais claro. De qualquer forma, mantenho o que disse: o país tem um sistema judicial que deve ser accionado sempre que necessário. Não acho que a proveniência do criminoso torne o crime mais ou menos grave, só isso.
Todas estas medidas devem ser experimentadas. Quer isto dizer, que todas as outras falharam! Que fazer meu Deus?
Não sei o que é que está incluído em "todas as outras". De qualquer forma, parece-me, em abstracto, que o facto de uma qualquer tentativa de resolucão de um problema não estar a funcionar inteiramente não implica que se 'assassine' a solucão inicial, mas antes que se veja de que forma ela pode (se possível) ser melhorada.
É compreensível. O PvdA (Partij van de Arbeid). Partido Trabalhista, corresponde ao nosso Partido Socialista, mas em termos de multiculturalismo estão perto do nosso floribélo (vide Lidador) Bloco de Esquerda. Apesar de haver neste momento muita gente no PvdA que já começa a ver claro, sobretudo os marroquinos do partido. Mas claro, a minha opinião é suspeita, visto que também nasci em Marrocos…
Continuo sem saber exactamente o que lhe diga. Em abstracto, tal como lhe disse no comentário inicial, oponho-me ao multiculturalismo. Mas, para ter mais possibilidades de dar uma resposta mais precisa, precisaria de saber em que posicões se concretiza o multiculturalismo do PvdA.
É lógico o que diz, como norma, mas isto tem que ser entendido como um desabafo e não como medidas políticas a implementar. E no caso específico da Holanda o protesto toma por vezes formas grotescas…
Pode ser um desabafo, mas não há nenhuma razão para que isso faca com que eu concorde ou me sinta mais próximo do que o Wilders diz.
Quanto às formas que o protesto pode tomar, uma vez mais, há um Código Penal e um sistema judicial em funcionamento. Basta agir em conformidade.
Numa frase tão simples você tirou uma conclusão completamente excêntrica!!! É caso para perguntar se fez de propósito! Ou estou a ser má-língua?
Tem razão numa crítica que faz lá mais abaixo, mas aqui não. Muito simplesmente, não consigo admirar ou deixar de admirar um povo ou uma etnia no seu conjunto, como se fosse uma amálgama indiferenciada. Gosto e/ou admiro as pessoas X e Y pelas suas características individuais, somente. Admito que isto lhe possa fazer confusão ou que a minha resposta lhe possa parecer ilógica, mas em relacão a isso não posso fazer nada.
Aqui peço desculpa mas vou ser mesmo má-língua: Caro Sérgio, porquê fugir aqui com o cu à seringa?
Carmo, poder-lhe-ia responder de outra forma. Sim, há fundamentalistas islâmicos a fazer isso. Como há fundamentalistas judaicos que se alimentam do (e ajudam também a mantê-lo) fundamentalismo islâmico na Palestina, impossibilitando a resolucão do conflito. Da mesma forma, se considerar Bush um fundamentalista cristão, pode dizer que o mundo se tornou menos seguro e centenas de milhar de iraquianos morreram também gracas a ele. Agora, isso faz-me ter alguma animosidade particular para com muculmanos, judeus, cristãos, americanos, israelitas, palestinianos ou membros de qualquer outra nacionalidade? Claro que não, daí a minha neutralidade na resposta.
Tá bem, é a sua percepção da coisa, sobretudo se isso for dito pelo detestável WILDERS! Podia ter pensado em algo mais pragmático, ter pensado que os suíços sempre tiveram esta política de emigração…
Tem razão na crítica que faz. Claro que a minha resposta foi sarcástica, e foi-o também por influência do Wilders.
Eu sei que há economistas (e, de entre eles, há pelo menos um de que gosto e com quem tendo a concordar) que defendem certas políticas que não andam muito longe dessa. No entanto, também sei que o fazem por razões que nada têm a ver com teorias de supremacia cultural ou manutencão da 'identidade racial' (seja lá isso o que for). E, tem razão, neste caso a percepcão das motivacões que subjazem a defesa de uma determinada política influenciam-me.
Você é burro ou faz-se?
Ó meu palhaço de merda, então se querias que eu respondesse ao teu questionário, porque é que não disseste antes? Fizeste-me a pergunta noutra caixa de comentários, como é que querias que eu soubesse disto? Deves julgar que papo toda a merda que por aqui escreves, como se não tivesse mais nada que fazer.
E já agora um pouco mais de modéstia,
Modéstia o caralho, ó badameco. Antes de eu ser modesto, tinhas tu de andar de fuças a rasar o chão.
porque isto de cantar os HERÓIS DO MAR e não saber nadar, não faz sentido nenhum, pior ainda, é uma tragédia. Devia-se cantar os HERÓIS DA PRESA DAS SENHORAS. E dar banho à minhoca…
Fala por ti.
E aproveita e lava o «resto».
E olha que não é «choraminguisse», é choraminguice.
Bem me parecia que não estavas qualificado para falar de HERÓIS DO MAR... Provavelmente nem o Hino sabes.
Quanto às afirmações de Wilders, concordo na generalidade, salvo que,
- na segunda, aplicava somente a terceira medida proposta;
- na terceira, não me pronuncio, não li a obra toda;
- na quinta, o problema não é «sentimentalismo», mas sim um patológico, doentio, aberrante, amor incondicional ao «outro», produto da interiorização da moral cristã que manda dar a outra face ao agressor e amar o estranho como a si mesmo;
- na oitava, tem novamente razão, e o mérito deve-se, não ao Cristianismo em si, mas ao fundo cultural do Ocidente, de origem pré-cristã.
Correcção: onde se leu «rasar o», leia-se «rojar pelo».
1b - 2d - 3d - 4a - 5e - 6b - 7c - 8d
Ora, ora, caturo/assser/lovesus/ardunnus/dialogante, o verniz de má qualidade nunca demora muito a estalar, não é?
[caturo/assser/lovesus/ardunnus/dialogante]
Classe/Ordem/Família/Gênero/Espécie?
Caro caturo,
Eu perguntei se você era burro porque realmente fiquei pior que estragado, julgando que o meu amigo estava a gozar comigo com a sua pergunta ’Numa escala de 0 a 20, talvez?...
Afinal não estava, peço imensa desculpa!
Afinal é uma questão genética, é da raça – não há nada a fazer…
Você também não tem culpa de ser um dos muitos analfabetos funcionais que o nosso ensino produz todos os anos: lá está, sabem ler, mas não entendem um texto simples… Por essa razão continua a não responder aquilo que eu pergunto!
Olhe, deixe lá, eu é que sou um chato do camandro com os meus inquéritos. Preencha o boletim do totobola, sempre é mais fácil e pode ser que ganhe algum. Mas veja lá, não gaste tudo em tabaco! Invista no ensino – filologia por exemplo.
E choraminguice, já tinha sido corrigido pelo meu grande amigo José Camilo de Ribeiro e Santos de Rufino, mas agradeço de qualquer forma! Você é engraçado, admiro-lhe a lata, ainda não sabe mover as pedras no xadrez e já quer discutir a teoria das aberturas!!!
’Provavelmente nem o Hino sabes.’
Deixe cá ver!
CARA AL SOL CON LA CAMISA NUEVA
QUE TÚ BORDASTE EN ROJO AYER
Não, desculpe, estava a confundir com o ângulo recto, também ferve a 90º.
LÁ VAMOS, CANTANDO E RINDO
LEVADOS LEVADOS SIM
PELA VOZ DO SOM TREMENDO
DAS TUBAS CLAMOR SEM FIM.
Quer assim ou com mais molho…
Não, luisinho. O senhor que tanto admira as produções do lidador tem uma longa história noutras bandas, só isso.
Ora, ora, caturo/assser/lovesus/ardunnus/dialogante, o verniz de má qualidade nunca demora muito a estalar, não é?
Pois não - e está um pouco por toda a parte, a avaliar pelas vezes em que sou insultado.
Afinal não estava, peço imensa desculpa!
Desculpas aceites.
Afinal é uma questão genética,
Ah, afinal és mesmo atrofiadinho, não te corriges, o que por sua vez é por ti demonstrado logo a seguir, ora veja-se:
1 - E choraminguice, já tinha sido corrigido pelo meu grande amigo José Camilo de Ribeiro e Santos de Rufino, mas agradeço de qualquer forma!
Então o teu caso é ainda pior do que parecia - mesmo sendo verdade que já outros te toparam a má literacia, não foste capaz de ao menos reeditar a merda do tópico. Será o laxismo intelectual levado ao extremo ou a estupidez simples? Já sei: quando vais para corrigir, esqueces-te como é afinal e depois ficas na dúvida, não é? Enfim, o miolame não te chega para tudo - a bem dizer, não te chega para nada, mas isso é outra história.
admiro-lhe a lata, ainda não sabe mover as pedras no xadrez
Deixa lá as pedras do xadrez, vai primeiro aprender a escrever em condições. É que ainda por cima nem sequer sabes jogar, cai-te o cheque-mate em cima do chavelhame consternado.
’Provavelmente nem o Hino sabes.’
Deixe cá ver!
CARA AL SOL CON LA CAMISA NUEVA
QUE TÚ BORDASTE EN ROJO AYER
Não, desculpe, estava a confundir com o ângulo recto, também ferve a 90º.
O ângulo recto ferve a 90º? E também escreve «choraminguisses»?
LÁ VAMOS, CANTANDO E RINDO
LEVADOS LEVADOS SIM
PELA VOZ DO SOM TREMENDO
DAS TUBAS CLAMOR SEM FIM.
Quer assim ou com mais molho…
Com mais miolo. Mas se tu nem para ti tens, quanto mais... deixa lá.
E escusas de estar a mandar indirectas com o hino da mocidade, que não é por teres sido obrigado a cantá-lo que tens desculpa para não ter aprendido a escrever correctamente.
[o cheque-mate]
Os do meu banco são em tons pastel.
cdr, esse detector de f., já está a bombar ou quê? Os indígenas estão a ficar impacientes.
Isso, caturo, vitimize-se lá, vá...
Caro Sérgio Pinto,
Por favor não se meta com o rapaz, quero dizer com o Caturo, deixe-o fazer birra à vontade... senão ele parte aqui o estaminé aos berros e palavrões…
E eu preciso de sossego para lhe responder as suas interessantes questões – já tinha começado mas como viu fui bruscamente interrompido - e quero ver se o rapaz finalmente atina e acaba por compreender e responder ao questionário… Que é na realidade a única coisa que pretendo.
’ cdr, esse detector de f., já está a bombar ou quê? Os indígenas estão a ficar impacientes.
Caro Luís,
Vai, mas muito devagar, você sabe que eu não percebo nada de informática, para mim ‘computadôr é coisa di bicha’… Precisava de ter aqui o range à minha disposição!
Ah caneco, lembrei-me agora de uma coisa! Quem poderia ajudar o Caturo a interpretar correctamente o meu post é o Sr. Manuel Ataíde, que é professor de Língua Portuguesa…
Sim, o tal que tinha lido o Corão e que dizia que era uma beleza de livro e também que eu era racista – que diabo é uma referência!
Mas digam-lhe vocês isso ao Caturo porque ele de mim já não quer ouvir mais nada. Creio?
’Desculpe a demora, mas tenho andado entretido noutros posts e, uma vez mais, a resposta ao seu exigir-me-ia mais tempo.’
Caro Sérgio,
Não tem nada que desculpar. Eu só lhe pedi para responder ao inquérito e você escreve um tratado de sociologia… É como se eu lhe pedisse um copo de água (não se nega a ninguém!) e você me oferecesse Barca Velha! Sabe o preço?
’Não sei o que é que está incluído em "todas as outras".’
As medidas do costume num país que se quer multicultural, humano e com muito dinheiro para gastar nestas coisas. Escolas especiais; tutores individuais para jovens ‘difíceis’ do mesmo grupo étnico; férias em Marrocos (caso se trate de marroquinos) pagas pelas câmaras municipais para estes jovens; horas de castigo a trabalhar numa casa de terceira idade; prisão de menores, etc.
’ Em abstracto, tal como lhe disse no comentário inicial, oponho-me ao multiculturalismo. precisaria de saber em que posicões se concretiza o multiculturalismo do PvdA.’
Explicar o multiculturalismo do PvdA é muito difícil por duas razões. Primeiro porque ocupa muito espaço e dificultaria a leitura. A segunda razão é que não há consenso neste momento no PvdA na abordagem do multiculturalismo. As diferenças são muito grandes, vai da esquerda floribéla (como vocês dizem) cheia de boas intenções, mas completamente irrealista e ingénua – a política que foi seguida nos últimos 30 anos que falhou completamente, e deu origem em 2000 ao panfleto político mais importante sobre o assunto: Het Multiculturele Drama escrito pelo intelectual socialista Paul Scheffer - até gente que já está de acordo com Pim Fortuijn…
Para estarem de acordo com certas coisas do Wilders, tanto para a esquerda como para a direita, ainda não estão reunidas as condições necessárias: ele tem que ser assassinado ou haver um atentado terrorista grave…
’Pode ser um desabafo, mas não há nenhuma razão para que isso faca com que eu concorde ou me sinta mais próximo do que o Wilders diz.’
Claro que não. Eu só falei em desabafo para lhe fornecer informação complementar, para você poder melhor formular a sua resposta.
Basta agir em conformidade.
Será assim tão simples? Veja o aumento da criminalidade em Portugal, os problemas com os porteiros das boîtes no Porto (de ouvir falar), como resolver estes problemas numa boa? Sem ter que chegar a medidas drásticas como no Brasil, mandar os comandos armados até aos dentes…
’não consigo admirar ou deixar de admirar um povo ou uma etnia no seu conjunto,’
Então vou dizer a mesma coisa de outra maneira, mais de esquerda (isto não é sarcasmo!). Aliás não sou eu que digo isto é Afshin Ellian, um dos melhores colunistas cá da praça (o nosso VPV) um refugiado do Irão (fugiu ao Khomeini) e que é hoje professor de filosofia na Universidade de Leiden: ‘os negros foram o ‘povo’ mais mal tratado da história da humanidade e não se lembram de andar a pôr bombas ou matar o primeiro branco que encontram.’
’Carmo, poder-lhe-ia responder de outra forma Sim, há fundamentalistas islâmicos a fazer isso. Como há fundamentalistas judaicos que se alimentam do (e ajudam também a mantê-lo) fundamentalismo islâmico na Palestina’
Você pode responder das formas que quiser, mas nesta caso está claramente a tornear a questão, e inconscientemente a desculpar o terrorismo e os cortes de cabeça. O terrorismo não tem qualquer desculpa. Seja palestino, afegão, FARC ou etarra.
’também sei que o fazem por razões que nada têm a ver com teorias de supremacia cultural ou manutencão da 'identidade racial'
E qual é a razão que o leva a pensar que Wilders toma medidas baseado em teorias de supremacia cultural ou manutenção da identidade racial?
O look dele?
O Islão não é uma raça, é uma ideologia. E a oposição a Wilders no parlamento holandês é essencialmente esta: foca demasiado o problema do Islão, avança com medidas irrealistas e provoca situações de grande tensão. NINGUÉM FALA EM RAÇAS – só os fundamentalistas e os seus compagnons de route da extrema-esquerda…
Boa noite.
caro carmo
É preciso pendurar uns alhos no tecto, vai para aqui tiroteio em todas as frentes.
Só agora me foi possível responder ao seu inquérito, espero ir a tempo.
1-a
2-b (não dito de outra maneira, mas de reformulação com exclusão de alguns itens. Na dúvida fica assim.
3-Nunca li, não posso saber.
4-a
5-Não conheço tal partido.
6-e
7-d. "Não com choraminguice e gritaria"!?
8-a
9-e
Isso, caturo, vitimize-se lá, vá...
Se nunca o fiz, porque o faria agora? Quem estava com ar de auto-vitimização era você, quase choroso por eu responder a insultos com outros insultos...
Quanto ao teu questionário, carmo da rosa, ainda não tinha lido a merda do teu tópico todo. E, já que imploras tanto, toma lá; e, se não gostares mete-o na peida:
1. Todas as pessoas que não partilham estas normas [ocidentais] deveriam tirar as suas conclusões fazer as malas e partir. Não se pode exigir de nós [sociedade holandesa] que respeitemos certas opiniões quando ao mesmo tempo as pessoas não têm a intenção de respeitar as opiniões dos outros.
1a.
2b.
3c.
4a.
5a.
6a.
7a.
8a.
9a.
Quanto ao teu questionário, carmo da rosa, ainda não tinha lido a merda do teu tópico todo. E, já que imploras tanto, toma lá; e, se não gostares, mete-o na peida:
1a.
2b.
3c.
4a.
5a.
6a.
7a.
8a.
9a.
Caro ML,
Obrigadíssimo. Pelo que posso ver das suas respostas (a olho nu), você não é dos piores, não é fáááchista (tem que ser pronunciado com sotaque alfacinha)…
Caro Caturo,
Uf, foi um parto difícil. Ou como dizem os franceses ‘tu comprends vite, mais il faut t’expliquer longtemps’ (se precisar de tradução diga).
’ a merda do teu tópico’
Isso vindo de si soa-me como um elogio! Pode ser que agora a família me queira receber… Estou-lhe imensamente agradecido, pela resposta ao inquérito e last but not least, pelo seu comentário sobre o meu tópico…
Mais uma vez muito obrigado.
caro carmo
Nem fascista, nem fachista, nem fassista. Mas por favor não repita mais a piada porque o oliveirinha anda aborrecido, quer novidades.
E não se iluda comigo. A aparente brandura que o faz dizer que há piores - apesar de dito do ponto de vista contrário - tem a ver exclusivamente com o lugar que eu reservo às religiões. Ao foro privado, com submissão aos direitos e deveres civis.
Embora eu não tenha dúvidas de que a religião é um mero motor de que os líderes se servem para pôr a 'mão-de-obra' em movimento, é por aí que se tem que travar se não queremos levar com esta ou outras a controlar o nosso quotidiano, depois de séculos de esforço para dar a volta à prepotência das igrejas cristãs. Regem-se todas pela mesma cartilha, só que as cristãs tiveram que se conformar com o desenvolvimento da sociedade civil e já colocaram no domínio do simbólico as partes mais controversas, as sociedades islâmicas ainda estão na interpretação literal.
'só que as cristãs tiveram que se conformar com o desenvolvimento da sociedade civil e já colocaram no domínio do simbólico as partes mais controversas, as sociedades islâmicas ainda estão na interpretação literal. '
Não podia estar mais de acordo! Agora só falta tirar conclusões práticas...
‘tu comprends vite, mais il faut t’expliquer longtemps’
Correctíssimo... quando quem explica, não sabe explicar, mas quem percebe tem compreensão rápida, é mesmo assim...
Isso vindo de si soa-me como um elogio! Pode ser que agora a família me queira receber… Estou-lhe imensamente agradecido, pela resposta ao inquérito e last but not least, pelo seu comentário sobre o meu tópico…
Mais uma vez muito obrigado.
De nada. Disponha sempre... e bom proveito.
Partindo do princípio que Winders fala dos corta-cabeças:
1a
2a
3c
4a
5a
6a
7a
8a
9d
1c
2e
3e
4e
5d
6e
7e
8d
9d
'Partindo do princípio que Winders fala dos corta-cabeças'
Range,
Até que enfim que se decidiu, até julguei que estava zangado comigo, que também era dos que pensava que eu sou fááchista...
Resposta à sua questão: O Wilders não fala noutra coisa, pudera, destroçaram-lhe a vida...
Obrigadíssimo e o resultado sai hoje, Domingo, que é para ser D-day. Ah, e estou-lhe imensamente grato por ter passado o post para cima...
Caro Musaranho,
Obrigado pela sua colaboração.
CdR:
"pensava que eu sou fááchista..."
Há ainda outra modalidade: fexista.
Passou ontem na RTP1, já depois da meia noite, algo (de que ainda só vi parte) sobre as caricaturas. Estou a transferir (desde as 5 da matina) para o GoogleVideo mas vai ainda demorar umas boas horas.
"Ah, e estou-lhe imensamente grato por ter passado o post para cima..."
De nada, é uma técnica que se pode usar sempre que um assunto estiver pendente.
.
Agora só falta tirar conclusões práticas...
Já tirei. Que andar por aí a pregar 'a minha religião é melhor do que a tua' é uma discussão tão absurda que não esperava encontrar nos herdeiros do racionalismo e que os coloca no mesmo nível de argumentação. Nos islâmicos não é de admirar, o grau de desenvolvimento que ainda não alcançaram não permite à 'mão-de-obra' pensar em abstracto o problema religioso. Agora nós - e digo nós porque mesmo os não crentes, como eu, são criaturas das sociedades cristãs - tínhamos obrigação de não nivelar a discussão por baixo.
Caro ML,
Na parte que me cabe, não é o grau de desenvolvimento que (eles) ainda não alcançaram que me preocupa, isso é problema deles. O que me preocupa é o grau de agressividade...
O que me preocupa é o grau de agressividade...
Nisso estamos de acordo e quem tem cu tem medo, como se dizia dantes. Agora tem medo quem anda nos autocarros em Londres e nos comboios em Madrid. E onde mais se verá, se colocarmos o problema em termos de religião e não de estratégias muito racionais traçadas sem qualquer colaboração divina.
ML:
"estratégias muito racionais traçadas sem qualquer colaboração divina. "
Ahhh. Desta gosto.
Estou, aliás convencido, que um dos gatos que anda pelo meu quintal é uma entidade divina.
Se calhar está a tentar que eu seja seu interlocutor (parece que o tal deus se baralhou encarnando num gato que insiste apenas em miar).
Pela parte que me toca, não quero aturar o gajo, corro com ele à pedrada. Mas parece que há por aí malta disposta a representa-LO (veja-se, veste "O" maiúsculo, a cabeça-bomba de Maomé).
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Outra vez o seu problema com gatos? Não tem solução à vista?
Como é que vai resolver situações mais preocupantes se até um gato lhe leva a melhor?
Pedras nele, dentinho. Pedras com 'P' maiúsculo num gateco com 'g' minúsculo.
ML:
"Como é que vai resolver situações mais preocupantes se até um gato lhe leva a melhor? "
Há que respeitar a diversidade. Pode tratar-se de uma cultura alternativa que nós, sulfurosos ocidentais (eu, pelo menos) não somos capazes de entender.
Já agora, duas das gatas estão para parir. Quero que encha um saco com gatos para lhe enviar? Talvez o ML fosse capaz de traduzir 'métudos vivae' ( :-) ) num verbo que faça boas ligações ao S*.
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*: http://en.wikipedia.org/wiki/Sulphur
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Nos islâmicos não é de admirar, o grau de desenvolvimento que ainda não alcançaram não permite à 'mão-de-obra' pensar em abstracto o problema religioso. Agora nós - e digo nós porque mesmo os não crentes, como eu, são criaturas das sociedades cristãs - tínhamos obrigação de não nivelar a discussão por baixo.
Não é uma questão de luta entre religiões, como alguns muslos querem fazer crer (e alguma esquerda europeia faz-lhes a vontade, porque quer poder bater na «tradição»), mas sim de modos de civilização - invasores mafométicos que, coitadíssimos, sentem-se obrigados a castigar os Europeus que têm o arrogante atrevimento de quererem viver à vontade na sua própria terra, com a sua própria cultura e leis, sem terem de obedecer às ordens alegadamente divinas do Alcorão. É realmente tão simples como isto.
duas das gatas estão para parir. Quero que encha um saco com gatos para lhe enviar?
Ah, por instantes temi que fosse apenas um gato. Esses felinos solitários melindram-se facilmente, as gatas parideiras são mais sociáveis.
O pensamento binário leva a impasses desses: eu não quero os gatos, mas tu queres de certeza. Está bem, não o deixo ficar mal de todo. O saco era capaz de dar jeito, a gataria não me incomoda, o inconveniente está na asma que desencadeiam.
Tive alguma dificuldade com link do enxofre, que só fui encontrar escondidinho no en cache. Julgo que se trata de um automatismo informático, que por defeito oculta aquilo que já aqui foi falado para evitar distracções e repetição de assuntos.
Só me chateia não saber o que é o 'métudos vivae’ e qual a ligação com os cintos da Mocidade Portuguesa, mas tenho a certeza de que me vai explicar porque me parece uma matéria nova.
A maior parte dos temas já ficou esclarecido. Só mais umas achegas a um ponto ou outro.
Será assim tão simples? Veja o aumento da criminalidade em Portugal, os problemas com os porteiros das boîtes no Porto (de ouvir falar), como resolver estes problemas numa boa? Sem ter que chegar a medidas drásticas como no Brasil, mandar os comandos armados até aos dentes…
Convém não confundir alarido mediático com o que de facto se passa. Também já li, entretanto, que o número de homicídios reportados tem diminuído de ano para ano, durante a última década.
Você pode responder das formas que quiser, mas nesta caso está claramente a tornear a questão, e inconscientemente a desculpar o terrorismo e os cortes de cabeça. O terrorismo não tem qualquer desculpa. Seja palestino, afegão, FARC ou etarra.
Desculpe, mas não vejo de onde consegue tirar tal conclusão. Parece-me que digo exactamente o contrário: que nenhum terrorismo, seja palestiniano, etarra, israelita ou de qualquer outra origem, é desculpável ou não condenável.
E qual é a razão que o leva a pensar que Wilders toma medidas baseado em teorias de supremacia cultural ou manutenção da identidade racial?
Atenção, eu não disse que ele o fazia nessa base, disse que, em relação a economistas que têm propostas semelhantes, sabia que não o faziam nessa base, enquanto que não tinha essa certeza com o Wilders. No entanto, o "não ter essa certeza" não implica que seja essa a base do seu raciocínio.
NINGUÉM FALA EM RAÇAS – só os fundamentalistas e os seus compagnons de route da extrema-esquerda…
Não me recordo de ter visto a extrema esquerda a falar de raças...
ainda não estão reunidas as condições necessárias: ele tem que ser assassinado ou haver um atentado terrorista grave…
Parece-me que quem rejubilaria com um atentado terrorista seria o próprio Wilders - afinal, as sondagens após o assassínio do van Gogh eram-lhe bastante favoráveis, tendo depois descido atá ao episódio dos cartoons. Além de que o Wilders, na melhor das hipóteses, é um demagogo populista (além de claramente anti-europeísta), como só podia ser alguém que fala em reintroduzir o florim e em sair da UE caso a Turquia entre.
Por último, é com alguma curiosidade que vejo que ele dizia na "Declaração de Independência" de 2005 que Sadly enough this has lead to the mistaken view that my new political movement would be anti Islam. But nothing is more besides the truth., e que 3 anos depois refere que I don't hate Muslims. I hate Islam
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