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sábado, 29 de março de 2008

SERÁ WILDERS UM FASCISTA?



Como habitante da Holanda
esta temática interessa-me particularmente, como devem compreender. Por essa razão dei-me ao trabalho de traduzir nove das muitas citações de Wilders e gostaria de saber se correspondem à ideia que as pessoas têm de alguém realmente de extrema-direita, ver mesmo fascizante. Seria interessante para um próximo artigo e ficar-lhes-ia eternamente agradecidos que dessem a vossa opinião.

Para facilitar a vida dos leitores pensei neste esquema:

a. plenamente de acordo
b. de acordo, mas poderia ter sido dito de outra maneira
c. não me aquece nem arrefece
d. não concordo

e. repudio completamente esta afirmação

O leitor neste caso responde apenas por: 1c – 2a – 3d – 4e – 5c – 6b – 7e – 8d – 9b (isto é um exemplo, não é a minha opinião)

WILDERICES

1. Todas as pessoas que não partilham estas normas [ocidentais] deveriam tirar as suas conclusões fazer as malas e partir. Não se pode exigir de nós [sociedade holandesa] que respeitemos certas opiniões quando ao mesmo tempo as pessoas não têm a intenção de respeitar as opiniões dos outros.

2. Campos de reeducação [para jovens delinquentes], cortar no abono de família dos pais, mandá-los para a família em Marrocos. Todas estas medidas devem ser experimentadas.

3. Se nós rasgássemos as páginas de ódio do Corão não ficava grande coisa, uma revista do tipo Pato Donald.

4. Quando a peça de teatro sobre Aisha, mulher mais nova do profeta, foi anulada na Holanda, houve uma vereadora da câmara de Amesterdão que disse - creio que foi Fátima Elatik? [marroquina], mas as mulheres de véu parecem-se todas umas com as outras – que a liberdade de expressão na Holanda “ultrapassou os limites”. Mas não o suficiente para ela poder fazer uma afirmação deste tipo.

5. Os muçulmanos há muito que fazem parte dos ‘bons selvagens’ do PvdA [Partido Trabalhista social-democrata]. Dito de outra forma, os animais estão para o partido de Marianne Thieme [Partido de Protecção aos Animais] assim como os muçulmanos estão para o Partido Trabalhista. Um perfeito ecrã para projectar meiguice e infinita compreensão multicultural. Uma perigosa forma de sentimentalismo…

6. [Depois de uma visita a Marrocos]. O primeiro marroquino que me venha com histórias sobre xenofobia, imprensa racista e subsídios de desemprego muito baixos dou-lhe um raspanete. E os insurrectos de Amesterdão [marroquinos] deviam cumprir a sua pena aqui [em Marrocos]. Todos os dias a pão e água a escovar sapatos, ou trabalhar como pedreiros a €4 à hora, acarretar com pedras debaixo de um sol escaldante, assim é que eles aprendiam.

7. Os judeus que escaparam da tragédia do Holocausto fizeram com que o mundo os respeitasse com os seus conhecimentos, não com o seu terror, com o seu trabalho, não com a sua gritaria e choraminguice.

8. Os fundamentalistas cristãos provocam dores de cabeça ao mundo, é verdade, mas os fundamentalistas islâmicos cortam-nos a cabeça…

9. Se a sociedade acha que precisa tanto de trabalhadores estrangeiros, devia ter optado por contratos a curto prazo com trabalhadores solteiros, ou com trabalhadores que estivessem dispostos a ficar algum tempo sem a companhia dos seus familiares.

78 comentários:

makunbeiro disse...

Pedro Cá
1-a
2-a
3-d
4-e
5-e
6-d
7-c
8-c
9-c

Luís Oliveira disse...

OK, é para já.

Plenamente de acordo com tudo, excepto com aúltima. Depende dos emigrantes. Se a pergunta é especificamente sobre auqeles que nós sabemos, então plenamente de acordo novamente.

Diga-me, sou um fachista!?

O disse...

1a
2a
3E
4a
5a
6a
7b
8a
9a

David Lourenço Mestre disse...

Ora vamos ver...

1-b
2-a
3-c
4-c
5-b
6-a
7-d
8-a
9-c

Unknown disse...

1a,2b,3a,4a,5a,6a,7a,8a,9a.


Definitivamente, sou "fássista".

Felizmente não sou fascista, nem comunista, antes pelo contrário.

David Lourenço Mestre disse...

Os judeus que escaparam da tragédia do Holocausto fizeram com que o mundo os respeitasse com os seus conhecimentos, não com o seu terror, com o seu trabalho, não com a sua gritaria e choraminguisse.

Francamente estava inclinado entre a "b" e a "d", o meio termo neste caso nao satisfaz

Jorge Oliveira disse...

Concordo com todas as afirmações, excepto a 3, porque guardo algum apreço pelo Pato Donald e não o quero comparar ao Corão e também a 9 porque as questões respeitantes aos trabalhadores estrangeiros, solteiros ou não, deve ser vista com menos ligeireza.

Paulo Porto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Porto disse...

Repondo com um 'a' ou um 'b' a tudo, não vale a pena ser mais minucioso. E acho que isto não tem nada de fascismo nem fascista.

Unknown disse...

1)a
2)a
3)b
4)c
5)c
6)a
7)a
8)a
9)a

EJSantos disse...

Caro Carmo da Rosa, as WILDERICES parecem-me todas razoáveis. Portanto, de 1 a 9 responderia a), com excepção da 5, à qual respondo c).
E faço o seguinte comentário: em Roma sê romano. Quem entender isto e o praticar, é bem vindo. Quem não entender, faça as malas e não aborreça com palermices.

Já agora, puro veneno: nunca ouvi falar de um jedeu suicida a arrebentar-se à bomba num restaurante alemão.

EJSantos disse...

Ups, queria dizer judeu

Eneida Costa disse...

Zé,

Depois de ler as Wilderices, deixo aqui a minha opinião:

1b
2d - Não concordo se estas medidas se dirigirem apenas a deliquentes de origem muçulmana que sejam cidadãos holandeses. A lei é geral e abstracta, aplica-se a todos os cidadãos e as medidas coercivas não podem ser definidas de acordo com a proveniência dos infractores.
3e
4b
5d
6d
7a
8e
9d

Renato Bento disse...

1-b
2-a
3-c
4-a
5-a
6-b
7-a
8-a
9-b

JOSÉ RUFINO disse...

1-a
2-a
3-?
4-a
5-?
6-?
7-a
8-a
9-a

Os pontos de interrogação referem-se a situações sobre as quais não posso opinar, por desconhecimento de causa; não posso falar sobre o Alcorão porque nunca o li, assim como nunca li a Bíblia. Sobre o ponto 6 a minha primeira opção foi um "a", mas como nunca estive em Marrocos e era só por ouvir dizer...

O Jardim dos 7 Sentidos The Garden of the 7 Senses disse...

1d-2d-3e-4e-5e-6e-7b-8d-9e

JOSÉ RUFINO disse...

No ponto 6 diz: "(depois de uma visita a Marrocos)", por isso é que eu presumi que ele disse o que disse por lá ter estado. Em vez dos pontos de inerrogação, então não ponhas "ccc" põe "aaa".
Quanto ao resto não precisavas "choramingar" em público, temos os canais privados para essas coisas.
Isdto tem piada, sou capaz de ficar adepto...

Go_dot disse...

Caro CdR

9 proposições muito interessantes, estou de acordo com todas elas.
Se algumas das propostas poderiam ou não ser ditas de outra maneira, talvez… mas, como dizem os holandeses
“Elk vogeltje zingt zoals hij gebekt is” (desculpe mas não me surge agora um aforismo equivalente em português).
De resto, quem e em que departamento é que se decidiria a forma correcta?

Outra coisa, reparou no esforço supremo da media holandesa para desqualificar o filme:
E que é um grande barrete e que o Wilders não sabe fazer filmes e que o argumento é ordinário sem mistério nem imaginação e que a fotografia é péssima, que as traduções não estão correctas etc .etc.
O facto do“LifeLink” ter cedido ás “sérias ameaças” e retirado o Fitna do server, menos de 24 horas depois de ser publicado, parece não ter grande significado, visto não merecer qualquer atenção.

“Following threats to our staff of a very serious nature, and some ill informed reports from certain corners of the British media that could directly lead to the harm of some of our staff, Liveleak.com has been left with no other choice but to remove Fitna from our servers. (...) We stood for what we believe in, the ability to be heard, but in the end the price was too high”'

Tudo em nome da religião vocacionada exclusivamente para a paz e tolerância.

Renato Bento disse...

*1-a
*2-b
3-c
4-a
5-a
6-b
7-a
8-a
9-b

Correcção.

sotavento disse...

1 a)
2 b)
3 e)
4 a)
5 e)
6 e)
7 e)
8 b)
9 e)

Meu caro,

Sei que na Holanda o multiculturalismo coloca problemas.
Alguns resultam de pura xenofobia, numa sociedade que necessita da mão-de-obra estrangeira ao mesmo tempo que segrega ou, pelo menos, "não gosta" de conviver com a diferença.

Outros, são específicos das comunidades muçulmanas - neste caso, defendo que, de uma forma adequada (e não "à Wilders"), se lhes exija a aceitação de normas sociais e o respeito pelos valores da sociedade que os acolhe. Por exemplo: no vida ocidental, as relações inter-pessoais e a comunicação desenvolvem-se com rosto descoberto - e não pode ser doutro modo; já a situação do burkini, é ridícula numa sociedade que se quer moderna com a holandesa!

Tenho também acompanhado na imprensa, as notícias relativas ao tráfico e exploração de mão-de-obra na Holanda, envolvendo também cidadãos portugueses. Vejo que a Holanda não é mais a sociedade tolerante de outros tempos.

Vivemos na era do "sound bite": o que interessa é debitar uma frase bombástica que passe no Telejornal. Mas vivemos também numa sociedade democrática - o que é bom - em que qualquer Wilders é livre de dizer as babuseiras que entender.
Só pergunto se a questão "muçulmana" se pode resolver com essa retórica racista? Lamento, como socialista que sou (e não preciso de esconder), que a esquerda europeia tenha complexos e reservas mentais nestas matérias, que exigem firmeza. Se houvesse firmeza, já não haveria "pasto" para os Wilders...

Um abraço para ti, Zé.

sotavento disse...

O comentário anterior é meu, mas esqueci-me de alterar a identidade - onde se lê Sotavento, leia-se Eduardo Gravanita.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

1a - 2d - 3e - 4c - 5c - 6d - 7c - 8b - 9e

Em baixo, o comentário de alguém de etnia católica apostólica romana de um país à beira-mar (e etnicamente uniformizado).

1. Cada país, os seus valores. Naqueles que dizem ser civilizados, as regras são iguais para todos.

2. Enviar adolescentes para Marrocos porque vieram de lá quando tinham seis meses? Está tudo doido. Responsabilizar os pais pelas acções dos filhos menores (corto no abono), devia ser uma regra por terras lusas.

3. Corão? Nunca li. Talvez devesse.

4. Não conheço nem a Sra. Aisha, nem a Sra. Elatik. Não sei, ponto final.

5. PvDA? Idem 4.

6. O que é que ele [Wilders] quer? Nivelar por baixo? Lá porque estrangeiros [marroquinos] têm reivindicações, elas devem ser ignoradas? Não concordo.

7. Judeus? E os Sionistas? Não sei.

8. Sim, sim. Pois, pois. Os cristãos já cortaram a cabeça a muita gente. Há uma diferença de algumas centenas de anos mas a ignorância é igual.

9. Ou talvez castrá-los? Livra! O repúdio é total.

susana disse...

1. a
2. d
3. e
4. a
5. c
6. e
7. c
8. d
9. d

O disse...

http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?wilders&1

O disse...

We endorse the In Defense of Geert Wilders Petition to The Dutch Government.

Maria de Mira disse...

Sinceramente estes processos relacionais xenófobos, sejam eles quais forem, enfadam-me pelo facto de sempre ultrapassarem as medidas exigidas à dita evolução da inteligencia emocional do Homem actual .Mas que raio... ainda estamos na idade da pedra?! Com tanta conversa sobre consciencia e mentes iluminadas pelo conhecimento, ao qual afinal a grande maioria tem acesso, independentemente da boa ou má triagem, que raio, repito, andamos às turras por causa de uns serem assim e outros serem assado e, pior,os governos a partir desta mesquinhez desenvolverem os seus comportamentos diplomáticos?! Perdoem-me os de boa vontade mas isto já cheira mal...(deixem-me no meio das arvores, atenta ao doce crescimento dos sempre serenos rebentos...)não entenderam ainda que todos somos cruzados de alguma coisa e todos somos atrasados em algum sector?!Tenho dito !!!Elisa de Mira

sotavento disse...

Zé,
Dizes tu que xenofobia é uma expressão muito gasta. Se te disser que há tempos em Paris um polícia me respondeu “en France il faut parler français”, diz-me lá se isto não é chauvinismo? Ninguém te diria isto em Portugal. Ninguém.
E a título de apontamento: no final dos anos 70, estive em França em casa dum tio, casado com uma francesa (sempre com a medalha do De Gaulle ao peito). Ela trabalhava na Segurança Social e não gostava dos portugueses. Dizia que eram mal-cheirosos. Hoje, que eles já não vivem em bidonvilles, estou certo que ela partilha dos mesmos preconceitos que muitos franceses (que se revêem no Le Pen) ou holandeses (que, como tu, aderem ao discurso do Wilders). Os mal-cheirosos são hoje os muçulmanos…
Mas, no teu caso, impressiona-me mais, porque és português e porque, também tu, tiveste necessidade de sair do teu país, quando jovem, para fugir a uma guerra e à procura duma vida melhor.

Posto isto, é claro que a sociedade ocidental tem de lidar melhor com o Islão e exigir aos muçulmanos que aqui queiram viver que aceitem a democracia, o Estado laico e as regras sociais elementares.

Eduardo Gravanita

Unknown disse...

"Posto isto, é claro que a sociedade ocidental tem de lidar melhor com o Islão e exigir aos muçulmanos que aqui queiram viver que aceitem a democracia, o Estado laico e as regras sociais elementares. "

Exactamente EG. Como afirmação de princípio está excelente e é suficientemente redonda para não parecer "fássista".
Gostaria agora de que o EG explicasse como concretizar o princípio tão brilhantemente afirmado, isto é que, que baixasse das alta estratosfera onde se enunciam principios e fizesse uma aterragem na lama das medidas concretas.

É que se o EG tem a solução, não deveria, a bem da humanidade, escondê-la dos outros mortais.

Sérgio Pinto disse...

1. Todas as pessoas que não partilham estas normas [ocidentais] deveriam tirar as suas conclusões fazer as malas e partir. Não se pode exigir de nós [sociedade holandesa] que respeitemos certas opiniões quando ao mesmo tempo as pessoas não têm a intenção de respeitar as opiniões dos outros.

Bem, teríamos que comecar por ver o que entende ele por "normas ocidentais" e por "opiniões". Em relacão à primeira, se se refere somente ao conjunto das leis holandesas, parece-me muito simplesmente que o país, como estado de Direito que é, se deverá limitar a accionar o seu sistema judicial de cada vez que alguém viole alguma dessas leis; o mesmo se aplicará, naturalmente, caso a expressão das tais "opiniões" envolva alguma ilegalidade. Resposta: d)


2. Campos de reeducação [para jovens delinquentes], cortar no abono de família dos pais, mandá-los para a família em Marrocos. Todas estas medidas devem ser experimentadas.

Não percebo muito bem porque hão-de os pais estar sujeitos a penalizacões por accões dos filhos; de igual forma, não percebo porque hão-de os imigrantes provenientes de países de maioria muculmana estar sujeitos a regras diferentes dos outros; a ideia de mandar o que ele qualifica "jovens delinquentes", que suponho serem descendentes dos imigrantes de primeira geracão e, portanto, cidadãos holandeses, de volta para outro país também me parece desprovida de sentido.
Resposta: e)


3. Se nós rasgássemos as páginas de ódio do Corão não ficava grande coisa, uma revista do tipo Pato Donald.

Não sou especializado em nenhum dos tipos de literatura.
Resposta: inclino-me simplesmente um ponto de interrogacão, mas suponho que isso possa equivaler ao c) da sua grelha de respostas.


4. Quando a peça de teatro sobre Aisha, mulher mais nova do profeta, foi anulada na Holanda, houve uma vereadora da câmara de Amesterdão que disse - creio que foi Fátima Elatik? [marroquina], mas as mulheres de véu parecem-se todas umas com as outras – que a liberdade de expressão na Holanda “ultrapassou os limites”. Mas não o suficiente para ela poder fazer uma afirmação deste tipo.

Discordo e oponho-me absolutamente às pretensões censórias da vereadora, que condeno sem reservas. A tentativa de piada da parte de Wilders quando se refere às similitudes entre as portadoras de véu é imbecil, no mínimo. Como tal:
Resposta: b)


5. Os muçulmanos há muito que fazem parte dos ‘bons selvagens’ do PvdA [Partido Trabalhista social-democrata]. Dito de outra forma, os animais estão para o partido de Marianne Thieme [Partido de Protecção aos Animais] assim como os muçulmanos estão para o Partido Trabalhista. Um perfeito ecrã para projectar meiguice e infinita compreensão multicultural. Uma perigosa forma de sentimentalismo…

Não sei o tipo de posicões e ideias defendidas pelo PvdA. De qualquer, não apoio o multiculturalismo e sinto-me muito mais próximo da ideia de monoculturalismo plural defendida pelo Amartya Sen. Confesso que não sei muito bem como usar a sua grelha para responder a esta questão.


6. [Depois de uma visita a Marrocos]. O primeiro marroquino que me venha com histórias sobre xenofobia, imprensa racista e subsídios de desemprego muito baixos dou-lhe um raspanete. E os insurrectos de Amesterdão [marroquinos] deviam cumprir a sua pena aqui [em Marrocos]. Todos os dias a pão e água a escovar sapatos, ou trabalhar como pedreiros a €4 à hora, acarretar com pedras debaixo de um sol escaldante, assim é que eles aprendiam.

Parece-me asinino, no mínimo, que se tente usar o argumento do "mas há pior" como defesa de qualquer situacão, bem como a comparacão entre Marrocos e a Holanda. Não é certamente por haver piores condicões laborais em Marrocos que qualquer pessoa se deve deixar de insurgir contra a xenofobia ou quaisquer aspectos que considere injustos (seja de proveniência marroquina ou não - era o que mais faltava que a proveniência limitasse as liberdades de protesto).
Resposta: e)


7. Os judeus que escaparam da tragédia do Holocausto fizeram com que o mundo os respeitasse com os seus conhecimentos, não com o seu terror, com o seu trabalho, não com a sua gritaria e choraminguisse.

Não são razões religiosas ou étnicas que me levam a respeitar e a admirar quem quer que seja.
Resposta: d)


8. Os fundamentalistas cristãos provocam dores de cabeça ao mundo, é verdade, mas os fundamentalistas islâmicos cortam-nos a cabeça…

Resposta: c)


9. Se a sociedade acha que precisa tanto de trabalhadores estrangeiros, devia ter optado por contratos a curto prazo com trabalhadores solteiros, ou com trabalhadores que estivessem dispostos a ficar algum tempo sem a companhia dos seus familiares.

Pois, que isto de ter estrangeiros a instalar-se no país ainda podia contaminar a pureza 'racial' da nacão.
Resposta: e)

Anónimo disse...

Caro Carmo da Rosa:


Não me conhece,nem eu a si, mas depois de ler os seus comentários racistas, xenófobos, de mau tom e de falta de cultura, lamento que sejam emigrantes assim que vão denegrir aqueles que traalham e se esforçam.

Os pretos de que fala são gente. Muitos são pouco letrados, mas mais sensíveis que o senhor.

Em Roma, sê romano. Na Holanda sê Wilders? É essa a nova norma? Se é,nem entendo porque tenho tanto orgulho em ser português, europeu, de esquerda, anti-fascista.

Se esteve na guerra do Ultramar, até consigo desculpar alguma coisa. O meu pai esteve e é um pouco racista, por ter sofrido na pele o desejo dos "pretos" de que tanto fala, em serem independentes.

Casoo tenha sido um dos milhares que FUGIU, é indecente. Não tem moral para o fazer.

Aproveito para lhe relembrar que em POrtugal temos um deputado negro, por sinal do CDS, que não necessitou de se exilar. Não sei do que se lemba do nosso país, mas também recebemos, e lemos notícias.

E, até à data, ainda não incendiaram, neste país à beira-mar plantado, blocos de apartamentos habitados por emigrantes.

Defende tanto Wilders... terei de lhe lembrar o que os holandeses fizeram nas suas ex-colónias ( muitas foram nossas até terem sido roubadas)

Tenho dito.

Manuel Ataíde

Paulo Porto disse...

Carmo da Rosa

Conheço por aqui uns holandeses que vivem há 3 ou 4 anos em Portugal, gente nos trinta e com filhos pequenos. Não são nacionalistas, não frequentam igrejas, pode dizer-se que são o holandês comum que apenas quer estar bem com os outros e consigo mesmo, sem preocupações ou aborrecimentos, de preferência com cerveja e umas bolas de carne com mostarda (como se chama aquilo?)

Estiveram na Holanda na Páscoa e falei com eles depois de voltarem para cruzar uma resposta que vc me deu num seu post anterior.

Da conversa fica-me a ideia de que estão descrentes, que estão desenganados sobre o que está a acontecer no seu país.

A impressão que trazem é a de que os problemas causados pela religião muçulmana de tantos imigrantes é um assunto não tem retorno. Dão como definitivo que a vida despreocupada e livre do holandês comum passou. Hoje é sempre preciso ter cuidado para que o muçulmano não se sinta ofendido, mesmo que ninguém o tenha efetivamente ofendido. Sabem que há zonas onde a violência dos muçulmanos pode ser exercida impunemente e que só lhes resta não estar lá. Dão ainda como definitivo que o crescendo da influência islâmica não tem retrocesso possível. Os muçulmanos são cada vez mais e os mais jovens são os mais religiosos que os pais. É uma questão de tempo até que a Holanda um dia não será mais a terra de tolerância, despreocupação, indiferença pela diferença que era até há cerca de 10 anos atrás.

A imagem que isto me sugere é a de um individuo saudável admitindo sem protestar que se lhe seja ministrada a morte assistida.

Anónimo disse...

Se você não me conhece, como é que sabe que sou racista? E onde é que estão os comentários de ‘mau tom e de falta de cultura’. Mate-me a curiosidade, diga lá?

Basta ler - sim, eu sei ler - para perceber a sua índole. Se se sente picado é porque sabe que tenho razão.

mais não digo porque tenho nível e decoro

Anónimo disse...

Só mais uma: basta ler as suas intervenções em defesa de um certo Wilders... elas falam por sí. É que eu sou professor de Língua Portuguesa e, como deve imaginar, sei interpretar

Luís Oliveira disse...

Parece que o liveleak vai voltar a colocar o video.

Renato Bento disse...

Resta saber se sabe interpretar e julgar aquilo que Wilders diz (não estou em defesa de ninguém, estou apenas a lançar uma pergunta retórica)...

Isso sim é mais dificil.

Anónimo disse...

Ricardo:
sei melhor do que aquilo que julga. Exactamente por saber me recuso a discutir o assunto.

Apenas fico enojado quando emigrantes que não vingaram no seu país estejam noutro a dizer q outros emigrantes - de 2ª, creio eu - não têm lugar.

Não são os marroquinos o problema. O Corão não é base de violência. Sou católico mas li o Corão, uma beleza de livro.

Posso não concordar com as correntes daí surgidas, mas tenho inteligência o suficiente para aceitar diferentes culturas e formas de estar na vida.

Agradeço a sua "provocação" inteligente. Sei que entrei a matar contra um dos moderadores, mas não estou arrependido. Não estou ao ataque frutioto, estou a atacar ideologias que não têm lugar nas Nações Unidas ou no meu país. Apesar de um pequeno e reles partido - se o podemos chamar disso - de extrema-direita, vivo numpaís em que a Constituição proibe esse tipo de posturas.

A sua pergunta não é só retórica, e por isso agradeço.

Descobri ete blog por engano, mas a mesma Constituição reserva-me o direito à indignação. Esse direito foi exercido. Tenho pena que um moderador não saiba o que isso é

Saudações socialistas - com orgulho

Anónimo disse...

frutioto = fortuito

Renato Bento disse...

A única coisa que se pode pegar em Wilders é a maneira provocatória como expõe as coisas, pondo em risco a sua pele.

Porque, no fundo, e em matéria de Islão e de política internacional, Wilders diz muita coisa acertada. Não a sabe é dizer de uma maneira que não choque as pessoas.

Nem tudo o que o homem diz é, obviamente, acertado. Mas também quem sou eu para opinar...

Quem vive na Holanda, como o Carmo, saberá obviamente do que fala. Até lá, e a não ser que o caro Manuel Ataíde seja um exímio estudioso de tudo aquilo que Wilders diz e faz, acho que somos todos ignorantes nesta matéria.

Wilders parece ser mauzinho mas temos que olhar à realidade Holandesa.

Eu próprio não vejo nada de extraordinário no filme Fitna. Wilders apenas se limita a pôr imagens e acontecimentos que ocorreram realmente. As passagens do Corão são, espero, veridicas.

É óbvio que toda a gente sabe qual é a intenção e a mensagem do filme. E é óbvio que os muçulmanos em geral ficam escandalizados com a mensagem de "Stop Islamisation".

Mas, e volto a recordar, é preciso conhecer todo o percurso de Wilders para o julgar e para saber a 100% o que ele quer dizer. Eu, como não estou a par de todo este complexo problema, não me arrisco a fazê-lo.

Renato Bento disse...

"Sou católico mas li o Corão, uma beleza de livro."

Eu não sou católico e não li o Corão. Mas, pelos vistos, existem diversas interpretações, que, na sua maioria, são bastante perigosas.

"para aceitar diferentes culturas e formas de estar na vida"

Eu também aceito e o Carmo certamente que também aceita. Creio que não percebeu a essência do post.

Respeito muitos dos Marroquinos/Argelinos/Líbios/Egípcios/etc
que trabalham em Portugal. Na sua maioria (por aquilo que me dá a entender), são tipos bastante afáveis, que respeitam os outros e que, por isso, são também respeitados.

Lembro-me de jogadores de futebol como o Hassan, jogador Marroquino do Farense, que, para além de extraordinário jogador, era uma óptima pessoa. Agora temos, a título de exemplo, um Marroquino proveniente de um clube Holandês a jogar no FCPorto.

O que se passa na Holanda é que o número de radicais Islâmicos é muito elevado. Ao contrário daquilo que sucede em Portugal, onde quase toda comunidade muçulmana respeita e é respeitada. Por isso as coisas são tão diferentes.

Paulo Porto disse...

M.Ataíde

"Sou católico mas li o Corão, uma beleza de livro."

Partindo do princípio que lhe parece mal que os muçulmanos sejam impelidos a converter pela força os infiéis, que é a favor da liberdade de cada deixar de ser muçulmano sem com isso ter de ser condenado à morte;
partindo do princípio que acha que um livro religioso não é o sítio para estabelecer para a eternidade leis em que as mulheres só podem herdar metade do que herdam os homens, que é completamente oposto à lapidação até à morte dos adúlteros;
partindo do princípio que, como cattólico, lhe parece que Jesus não era mais um profeta, e que a Trindade não é uma imposturice dos critãos;
partindo do princípio que não gosta que um livro que compele os crentes a tratarem os não crentes como gente de segunda categoria na sociedade;

partindo de todos estes princípios, diga-me então, em que se baseia para achar que o Corão que leu é uma beleza de livro: o grafismo, a encadernação, ou a qualidade do papel craft?

Caturo disse...

Não estou ao ataque frutioto, estou a atacar ideologias que não têm lugar nas Nações Unidas ou no meu país. Apesar de um pequeno e reles partido - se o podemos chamar disso

Pode, pode... pode e deve. É assim o raio da Democracia, tenha paciência... chama-se PNR, o partido. Agora aguente não chore, que ainda a procissão vai no adro...


- de extrema-direita, vivo numpaís em que a Constituição proibe esse tipo de posturas.

Ui, que bom, ter uma Constituição a proteger-nos o coirinho...

Do outro lado da barricada há gajos que dizem coisas que se calhar até podem agradar ao Povo e deitar-nos abaixo do poleiro que fizemos de maneira anti-democrática?
Não faz mal, os nossos donos fazem uma constituiçãozinha como manda o figurino, ameaçando de prisão quem discordar dos nossos dogmas, e pronto, depois vamos todos lanchar e continuaremos sempre a bater nesta peitaça-antifa-de-longa-data e a dizer que somos os campeões da Democracia (Democracia sim, mas desde que não discordem de nós, bem entendido...).

Caturo disse...

Ainda não viu a minha resposta, na caixa de comentários do outro tópico? É precisamente o último parágrafo da resposta a sérgio pinto, mesmo antes de você voltar a perguntar-me.

Caturo disse...

Sim, já li. Curiosamente, pouca gente fala nisso...

E aqui faço o copy-paste:
Em atenção à pergunta de Carmo da Rosa, creio que Geert Wilders, independentemente dos defeitos que possa ter, dá um exemplo de rara coragem, a nível mundial, visto que há anos que é forçado a viver constantemente em risco de morte, permanentemente salvaguardado por guarda-costas, devido a estar «condenado» à morte por muçulmanos, aquela pequena, pequenina, microscópica! minoriazinha de muçulmanos violentos, aquela em que não vale a pena reparar porque a esmagadora, imensa, avassaladora maioria dos muçulmanos é pacífica de todo... que o digam as minorias não muçulmanas que já foram massacradas por essa minoria muçulmana: três mil e tal em Nova Iorque, mais cento e tal em Atocha, mais uns milhares na Índia, mais duzentas crianças em Beslan, sem esquecer outro europeu com coragem, Theo van Gogh, mas isto tudo são escassos milhares, ora a população mundial tem mais de seis mil milhões de pessoas, enfim...

Caturo disse...

Números?...

Numa escala de 0 a 20, talvez?...

Anónimo disse...

Salut CDR
Comme promit voici la réponse tant
attendue!!!
1a, 2b, 3c, 4c, 5c, 6b, 7a, 8a, 9e

Je m'amuse beaucoup avec certains
échanges.
Bonne nuit

Sérgio Pinto disse...

Carmo,
Desculpe a demora, mas tenho andado entretido noutros posts e, uma vez mais, a resposta ao seu exigir-me-ia mais tempo.

Neste caso entende-se (não só ele) ‘Normas ocidentais’ no sentido lato do termo.

Tem razão, fica mais claro. De qualquer forma, mantenho o que disse: o país tem um sistema judicial que deve ser accionado sempre que necessário. Não acho que a proveniência do criminoso torne o crime mais ou menos grave, só isso.


Todas estas medidas devem ser experimentadas. Quer isto dizer, que todas as outras falharam! Que fazer meu Deus?

Não sei o que é que está incluído em "todas as outras". De qualquer forma, parece-me, em abstracto, que o facto de uma qualquer tentativa de resolucão de um problema não estar a funcionar inteiramente não implica que se 'assassine' a solucão inicial, mas antes que se veja de que forma ela pode (se possível) ser melhorada.


É compreensível. O PvdA (Partij van de Arbeid). Partido Trabalhista, corresponde ao nosso Partido Socialista, mas em termos de multiculturalismo estão perto do nosso floribélo (vide Lidador) Bloco de Esquerda. Apesar de haver neste momento muita gente no PvdA que já começa a ver claro, sobretudo os marroquinos do partido. Mas claro, a minha opinião é suspeita, visto que também nasci em Marrocos…

Continuo sem saber exactamente o que lhe diga. Em abstracto, tal como lhe disse no comentário inicial, oponho-me ao multiculturalismo. Mas, para ter mais possibilidades de dar uma resposta mais precisa, precisaria de saber em que posicões se concretiza o multiculturalismo do PvdA.


É lógico o que diz, como norma, mas isto tem que ser entendido como um desabafo e não como medidas políticas a implementar. E no caso específico da Holanda o protesto toma por vezes formas grotescas…

Pode ser um desabafo, mas não há nenhuma razão para que isso faca com que eu concorde ou me sinta mais próximo do que o Wilders diz.
Quanto às formas que o protesto pode tomar, uma vez mais, há um Código Penal e um sistema judicial em funcionamento. Basta agir em conformidade.


Numa frase tão simples você tirou uma conclusão completamente excêntrica!!! É caso para perguntar se fez de propósito! Ou estou a ser má-língua?

Tem razão numa crítica que faz lá mais abaixo, mas aqui não. Muito simplesmente, não consigo admirar ou deixar de admirar um povo ou uma etnia no seu conjunto, como se fosse uma amálgama indiferenciada. Gosto e/ou admiro as pessoas X e Y pelas suas características individuais, somente. Admito que isto lhe possa fazer confusão ou que a minha resposta lhe possa parecer ilógica, mas em relacão a isso não posso fazer nada.


Aqui peço desculpa mas vou ser mesmo má-língua: Caro Sérgio, porquê fugir aqui com o cu à seringa?

Carmo, poder-lhe-ia responder de outra forma. Sim, há fundamentalistas islâmicos a fazer isso. Como há fundamentalistas judaicos que se alimentam do (e ajudam também a mantê-lo) fundamentalismo islâmico na Palestina, impossibilitando a resolucão do conflito. Da mesma forma, se considerar Bush um fundamentalista cristão, pode dizer que o mundo se tornou menos seguro e centenas de milhar de iraquianos morreram também gracas a ele. Agora, isso faz-me ter alguma animosidade particular para com muculmanos, judeus, cristãos, americanos, israelitas, palestinianos ou membros de qualquer outra nacionalidade? Claro que não, daí a minha neutralidade na resposta.


Tá bem, é a sua percepção da coisa, sobretudo se isso for dito pelo detestável WILDERS! Podia ter pensado em algo mais pragmático, ter pensado que os suíços sempre tiveram esta política de emigração…

Tem razão na crítica que faz. Claro que a minha resposta foi sarcástica, e foi-o também por influência do Wilders.
Eu sei que há economistas (e, de entre eles, há pelo menos um de que gosto e com quem tendo a concordar) que defendem certas políticas que não andam muito longe dessa. No entanto, também sei que o fazem por razões que nada têm a ver com teorias de supremacia cultural ou manutencão da 'identidade racial' (seja lá isso o que for). E, tem razão, neste caso a percepcão das motivacões que subjazem a defesa de uma determinada política influenciam-me.

Caturo disse...

Você é burro ou faz-se?

Ó meu palhaço de merda, então se querias que eu respondesse ao teu questionário, porque é que não disseste antes? Fizeste-me a pergunta noutra caixa de comentários, como é que querias que eu soubesse disto? Deves julgar que papo toda a merda que por aqui escreves, como se não tivesse mais nada que fazer.



E já agora um pouco mais de modéstia,

Modéstia o caralho, ó badameco. Antes de eu ser modesto, tinhas tu de andar de fuças a rasar o chão.


porque isto de cantar os HERÓIS DO MAR e não saber nadar, não faz sentido nenhum, pior ainda, é uma tragédia. Devia-se cantar os HERÓIS DA PRESA DAS SENHORAS. E dar banho à minhoca…

Fala por ti.
E aproveita e lava o «resto».

Caturo disse...

E olha que não é «choraminguisse», é choraminguice.

Bem me parecia que não estavas qualificado para falar de HERÓIS DO MAR... Provavelmente nem o Hino sabes.

Caturo disse...

Quanto às afirmações de Wilders, concordo na generalidade, salvo que,

- na segunda, aplicava somente a terceira medida proposta;
- na terceira, não me pronuncio, não li a obra toda;
- na quinta, o problema não é «sentimentalismo», mas sim um patológico, doentio, aberrante, amor incondicional ao «outro», produto da interiorização da moral cristã que manda dar a outra face ao agressor e amar o estranho como a si mesmo;
- na oitava, tem novamente razão, e o mérito deve-se, não ao Cristianismo em si, mas ao fundo cultural do Ocidente, de origem pré-cristã.

Caturo disse...

Correcção: onde se leu «rasar o», leia-se «rojar pelo».

Anónimo disse...

1b - 2d - 3d - 4a - 5e - 6b - 7c - 8d

Sérgio Pinto disse...

Ora, ora, caturo/assser/lovesus/ardunnus/dialogante, o verniz de má qualidade nunca demora muito a estalar, não é?

Luís Oliveira disse...

[caturo/assser/lovesus/ardunnus/dialogante]

Classe/Ordem/Família/Gênero/Espécie?

Sérgio Pinto disse...

Não, luisinho. O senhor que tanto admira as produções do lidador tem uma longa história noutras bandas, só isso.

Caturo disse...

Ora, ora, caturo/assser/lovesus/ardunnus/dialogante, o verniz de má qualidade nunca demora muito a estalar, não é?

Pois não - e está um pouco por toda a parte, a avaliar pelas vezes em que sou insultado.

Caturo disse...

Afinal não estava, peço imensa desculpa!

Desculpas aceites.


Afinal é uma questão genética,

Ah, afinal és mesmo atrofiadinho, não te corriges, o que por sua vez é por ti demonstrado logo a seguir, ora veja-se:

1 - E choraminguice, já tinha sido corrigido pelo meu grande amigo José Camilo de Ribeiro e Santos de Rufino, mas agradeço de qualquer forma!

Então o teu caso é ainda pior do que parecia - mesmo sendo verdade que já outros te toparam a má literacia, não foste capaz de ao menos reeditar a merda do tópico. Será o laxismo intelectual levado ao extremo ou a estupidez simples? Já sei: quando vais para corrigir, esqueces-te como é afinal e depois ficas na dúvida, não é? Enfim, o miolame não te chega para tudo - a bem dizer, não te chega para nada, mas isso é outra história.


admiro-lhe a lata, ainda não sabe mover as pedras no xadrez

Deixa lá as pedras do xadrez, vai primeiro aprender a escrever em condições. É que ainda por cima nem sequer sabes jogar, cai-te o cheque-mate em cima do chavelhame consternado.


’Provavelmente nem o Hino sabes.’
Deixe cá ver!
CARA AL SOL CON LA CAMISA NUEVA
QUE TÚ BORDASTE EN ROJO AYER

Não, desculpe, estava a confundir com o ângulo recto, também ferve a 90º.


O ângulo recto ferve a 90º? E também escreve «choraminguisses»?


LÁ VAMOS, CANTANDO E RINDO
LEVADOS LEVADOS SIM
PELA VOZ DO SOM TREMENDO
DAS TUBAS CLAMOR SEM FIM.

Quer assim ou com mais molho…


Com mais miolo. Mas se tu nem para ti tens, quanto mais... deixa lá.
E escusas de estar a mandar indirectas com o hino da mocidade, que não é por teres sido obrigado a cantá-lo que tens desculpa para não ter aprendido a escrever correctamente.

Luís Oliveira disse...

[o cheque-mate]

Os do meu banco são em tons pastel.

Luís Oliveira disse...

cdr, esse detector de f., já está a bombar ou quê? Os indígenas estão a ficar impacientes.

Sérgio Pinto disse...

Isso, caturo, vitimize-se lá, vá...

ml disse...

caro carmo

É preciso pendurar uns alhos no tecto, vai para aqui tiroteio em todas as frentes.

Só agora me foi possível responder ao seu inquérito, espero ir a tempo.

1-a
2-b (não dito de outra maneira, mas de reformulação com exclusão de alguns itens. Na dúvida fica assim.
3-Nunca li, não posso saber.
4-a
5-Não conheço tal partido.
6-e
7-d. "Não com choraminguice e gritaria"!?
8-a
9-e

Caturo disse...

Isso, caturo, vitimize-se lá, vá...

Se nunca o fiz, porque o faria agora? Quem estava com ar de auto-vitimização era você, quase choroso por eu responder a insultos com outros insultos...

Caturo disse...

Quanto ao teu questionário, carmo da rosa, ainda não tinha lido a merda do teu tópico todo. E, já que imploras tanto, toma lá; e, se não gostares mete-o na peida:

1. Todas as pessoas que não partilham estas normas [ocidentais] deveriam tirar as suas conclusões fazer as malas e partir. Não se pode exigir de nós [sociedade holandesa] que respeitemos certas opiniões quando ao mesmo tempo as pessoas não têm a intenção de respeitar as opiniões dos outros.

1a.
2b.
3c.
4a.
5a.
6a.
7a.
8a.
9a.

Caturo disse...

Quanto ao teu questionário, carmo da rosa, ainda não tinha lido a merda do teu tópico todo. E, já que imploras tanto, toma lá; e, se não gostares, mete-o na peida:

1a.
2b.
3c.
4a.
5a.
6a.
7a.
8a.
9a.

ml disse...

caro carmo

Nem fascista, nem fachista, nem fassista. Mas por favor não repita mais a piada porque o oliveirinha anda aborrecido, quer novidades.

E não se iluda comigo. A aparente brandura que o faz dizer que há piores - apesar de dito do ponto de vista contrário - tem a ver exclusivamente com o lugar que eu reservo às religiões. Ao foro privado, com submissão aos direitos e deveres civis.
Embora eu não tenha dúvidas de que a religião é um mero motor de que os líderes se servem para pôr a 'mão-de-obra' em movimento, é por aí que se tem que travar se não queremos levar com esta ou outras a controlar o nosso quotidiano, depois de séculos de esforço para dar a volta à prepotência das igrejas cristãs. Regem-se todas pela mesma cartilha, só que as cristãs tiveram que se conformar com o desenvolvimento da sociedade civil e já colocaram no domínio do simbólico as partes mais controversas, as sociedades islâmicas ainda estão na interpretação literal.

Caturo disse...

‘tu comprends vite, mais il faut t’expliquer longtemps’

Correctíssimo... quando quem explica, não sabe explicar, mas quem percebe tem compreensão rápida, é mesmo assim...


Isso vindo de si soa-me como um elogio! Pode ser que agora a família me queira receber… Estou-lhe imensamente agradecido, pela resposta ao inquérito e last but not least, pelo seu comentário sobre o meu tópico…

Mais uma vez muito obrigado.


De nada. Disponha sempre... e bom proveito.

RioDoiro disse...

Partindo do princípio que Winders fala dos corta-cabeças:

1a
2a
3c
4a
5a
6a
7a
8a
9d

musaranho-coxo disse...

1c
2e
3e
4e
5d
6e
7e
8d
9d

RioDoiro disse...

CdR:
"pensava que eu sou fááchista..."

Há ainda outra modalidade: fexista.

Passou ontem na RTP1, já depois da meia noite, algo (de que ainda só vi parte) sobre as caricaturas. Estou a transferir (desde as 5 da matina) para o GoogleVideo mas vai ainda demorar umas boas horas.

"Ah, e estou-lhe imensamente grato por ter passado o post para cima..."

De nada, é uma técnica que se pode usar sempre que um assunto estiver pendente.

.

ml disse...

Agora só falta tirar conclusões práticas...

Já tirei. Que andar por aí a pregar 'a minha religião é melhor do que a tua' é uma discussão tão absurda que não esperava encontrar nos herdeiros do racionalismo e que os coloca no mesmo nível de argumentação. Nos islâmicos não é de admirar, o grau de desenvolvimento que ainda não alcançaram não permite à 'mão-de-obra' pensar em abstracto o problema religioso. Agora nós - e digo nós porque mesmo os não crentes, como eu, são criaturas das sociedades cristãs - tínhamos obrigação de não nivelar a discussão por baixo.

ml disse...

O que me preocupa é o grau de agressividade...

Nisso estamos de acordo e quem tem cu tem medo, como se dizia dantes. Agora tem medo quem anda nos autocarros em Londres e nos comboios em Madrid. E onde mais se verá, se colocarmos o problema em termos de religião e não de estratégias muito racionais traçadas sem qualquer colaboração divina.

RioDoiro disse...

ML:
"estratégias muito racionais traçadas sem qualquer colaboração divina. "

Ahhh. Desta gosto.

Estou, aliás convencido, que um dos gatos que anda pelo meu quintal é uma entidade divina.

Se calhar está a tentar que eu seja seu interlocutor (parece que o tal deus se baralhou encarnando num gato que insiste apenas em miar).

Pela parte que me toca, não quero aturar o gajo, corro com ele à pedrada. Mas parece que há por aí malta disposta a representa-LO (veja-se, veste "O" maiúsculo, a cabeça-bomba de Maomé).

.

ml disse...

Outra vez o seu problema com gatos? Não tem solução à vista?
Como é que vai resolver situações mais preocupantes se até um gato lhe leva a melhor?

Pedras nele, dentinho. Pedras com 'P' maiúsculo num gateco com 'g' minúsculo.

RioDoiro disse...

ML:
"Como é que vai resolver situações mais preocupantes se até um gato lhe leva a melhor? "

Há que respeitar a diversidade. Pode tratar-se de uma cultura alternativa que nós, sulfurosos ocidentais (eu, pelo menos) não somos capazes de entender.

Já agora, duas das gatas estão para parir. Quero que encha um saco com gatos para lhe enviar? Talvez o ML fosse capaz de traduzir 'métudos vivae' ( :-) ) num verbo que faça boas ligações ao S*.

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*: http://en.wikipedia.org/wiki/Sulphur

.

Caturo disse...

Nos islâmicos não é de admirar, o grau de desenvolvimento que ainda não alcançaram não permite à 'mão-de-obra' pensar em abstracto o problema religioso. Agora nós - e digo nós porque mesmo os não crentes, como eu, são criaturas das sociedades cristãs - tínhamos obrigação de não nivelar a discussão por baixo.

Não é uma questão de luta entre religiões, como alguns muslos querem fazer crer (e alguma esquerda europeia faz-lhes a vontade, porque quer poder bater na «tradição»), mas sim de modos de civilização - invasores mafométicos que, coitadíssimos, sentem-se obrigados a castigar os Europeus que têm o arrogante atrevimento de quererem viver à vontade na sua própria terra, com a sua própria cultura e leis, sem terem de obedecer às ordens alegadamente divinas do Alcorão. É realmente tão simples como isto.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ml disse...

duas das gatas estão para parir. Quero que encha um saco com gatos para lhe enviar?

Ah, por instantes temi que fosse apenas um gato. Esses felinos solitários melindram-se facilmente, as gatas parideiras são mais sociáveis.

O pensamento binário leva a impasses desses: eu não quero os gatos, mas tu queres de certeza. Está bem, não o deixo ficar mal de todo. O saco era capaz de dar jeito, a gataria não me incomoda, o inconveniente está na asma que desencadeiam.

Tive alguma dificuldade com link do enxofre, que só fui encontrar escondidinho no en cache. Julgo que se trata de um automatismo informático, que por defeito oculta aquilo que já aqui foi falado para evitar distracções e repetição de assuntos.
Só me chateia não saber o que é o 'métudos vivae’ e qual a ligação com os cintos da Mocidade Portuguesa, mas tenho a certeza de que me vai explicar porque me parece uma matéria nova.

Sérgio Pinto disse...

A maior parte dos temas já ficou esclarecido. Só mais umas achegas a um ponto ou outro.

Será assim tão simples? Veja o aumento da criminalidade em Portugal, os problemas com os porteiros das boîtes no Porto (de ouvir falar), como resolver estes problemas numa boa? Sem ter que chegar a medidas drásticas como no Brasil, mandar os comandos armados até aos dentes…

Convém não confundir alarido mediático com o que de facto se passa. Também já li, entretanto, que o número de homicídios reportados tem diminuído de ano para ano, durante a última década.


Você pode responder das formas que quiser, mas nesta caso está claramente a tornear a questão, e inconscientemente a desculpar o terrorismo e os cortes de cabeça. O terrorismo não tem qualquer desculpa. Seja palestino, afegão, FARC ou etarra.

Desculpe, mas não vejo de onde consegue tirar tal conclusão. Parece-me que digo exactamente o contrário: que nenhum terrorismo, seja palestiniano, etarra, israelita ou de qualquer outra origem, é desculpável ou não condenável.


E qual é a razão que o leva a pensar que Wilders toma medidas baseado em teorias de supremacia cultural ou manutenção da identidade racial?

Atenção, eu não disse que ele o fazia nessa base, disse que, em relação a economistas que têm propostas semelhantes, sabia que não o faziam nessa base, enquanto que não tinha essa certeza com o Wilders. No entanto, o "não ter essa certeza" não implica que seja essa a base do seu raciocínio.


NINGUÉM FALA EM RAÇAS – só os fundamentalistas e os seus compagnons de route da extrema-esquerda…

Não me recordo de ter visto a extrema esquerda a falar de raças...


ainda não estão reunidas as condições necessárias: ele tem que ser assassinado ou haver um atentado terrorista grave…

Parece-me que quem rejubilaria com um atentado terrorista seria o próprio Wilders - afinal, as sondagens após o assassínio do van Gogh eram-lhe bastante favoráveis, tendo depois descido atá ao episódio dos cartoons. Além de que o Wilders, na melhor das hipóteses, é um demagogo populista (além de claramente anti-europeísta), como só podia ser alguém que fala em reintroduzir o florim e em sair da UE caso a Turquia entre.

Por último, é com alguma curiosidade que vejo que ele dizia na "Declaração de Independência" de 2005 que Sadly enough this has lead to the mistaken view that my new political movement would be anti Islam. But nothing is more besides the truth., e que 3 anos depois refere que I don't hate Muslims. I hate Islam