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Os médicos cubanos chamados a trabalhar em Portugal recebem um terço daquilo que é pago a qualquer clínico português que exerça as mesmas funções no Serviço Nacional de Saúde. Mas cada um custa quatro mil euros mensais ao Estado português, 80% do dinheiro segue diretamente para o regime de Havana.Entretanto, Luís Lavoura verteu, na origem, o seguinte comentário:
Eu conceberia o título deste post num blogue socialista, mas aqui…
Vejamos, não é este negócio totalmente voluntário, da parte de todas as partes envolvidas? Os médicos cubanos não estão, creio eu, a trabalhar obrigados…
Há também que ter em conta que os médicos cubanos tiveram a sua formação académica paga pelo Estado cubano. Podemos dizer que os contribuintes cubanos emprestaram aos médicos dinheiro para eles se formarem. Não é justo que agora esses médicos sejam forçados a devolver, com juros, aquilo que os contribuintes cubanos lhes emprestaram?
(Ademais, deve haver um erro numérico. Se 80% dos 4000 euros segue para Havana, só sobram 800 euros para os médicos. Duvido que alguém possa viver em Portugal, pagando aluguer de casa, com tão pouco.)
... deixei, entretanto, o seguinte comentário:
O que o Lavoura está a dizer é que os pais devem apresentar aos filhos a factura do que gastam para os criar, e devem mantê-los aprisionados até que paguem. E isto no bicho do “social”. O que faria se não fosse.
Não se percebe porque não reclamam que os emigrantes sejam obrigados a pedir autorização ao estado português para emigrar e que seja obrigatório ser o estado a negociar as condições … com a devida ‘comissão’.
Nem Salazar foi tão longe (evidentemente).
ADENDA
Após várias tentativas, consegui apenas deixar mais um comentário. Tentei outros mas não aparecem.
Aqui fica o meu último:
[mais uma tentativa para deixar um comentário]
Não. Não é esclavagismo porque a pessoa tem liberdade de escolher. De outra forma, qualquer contracto seria esclavagismo. Esclavagismo é ser-se obrigado a trabalhar pelo preço estipulado pelo estado, ficando o estado com o que entender, sem que o próprio tenha uma palavra a dizer para além de ficar engaiolado na ilha.
[Como dizia há pouco mas não 'ficou',]
... claro está, que nos defuntos paraísos socialistas ainda iam mais longe. Enviavam os seus melhores aos Gulags para os melhorarem ainda mais e assim melhor servirem a "sociedade" ... que nunca teve, como a cubana não tem, hipótese de declarar que querer ser servida desta forma.
Naturalmente que não só os escravizados são escravizados como as suas famílias são mantidas como reféns. Mesmo assim, alguns, dão o grito do ipiranga. Muito embora o regime tente então cobrar às famílias, elas preferem aguentar para que um dos seus possa sair da prisão. É por isso que toda a sociedade, livre ou não, almeja o melhor para os seus e está disposta a sacrifícios para o conseguir. Só nos paraísos socialistas e marxistas o estado é dono dos "cidadãos".
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