Foi exactamente o que Sócrates fez, aumentar a riqueza.
Por que não abre António Costa uma empresa, paga bem, paga decentemente e a horas a todos os fornecedores, paga todos os impostos e cumpre toda a regulamentação, sem se pendurar na teta do contribuinte?
"De acordo com o
dr. Costa, o primeiro-ministro "ou aumenta os impostos para aumentar a
receita ou faz corte dos salários para baixar a despesa. Ora, nós não
podemos viver neste quadro de opções tão limitado e temos que dizer ao
primeiro-ministro que percebemos que ele não sabe sair dessa receita".
Por felicidade, "há uma outra receita", "uma terceira via" que Passos
Coelho "não sabe, nem quer aprender", mas há que "lhe ensinar":
"aumentar a riqueza".
Repito, para que não restem dúvidas: num
demi plié arrebatador, o dr. Costa propõe aumentar a riqueza. E é isto
que distingue os eleitos. Enquanto a comum cavalgadura se debate com um
cobertor que ora cobre a cabeça ora cobre os pés, os que desenvolveram o
génio junto da descendência de proletários e marginais arranjam um
cobertor maior. Desde a Maria Antonieta da lenda e dos brioches que não
se via rasgo assim: para não sermos pelintras basta que sejamos
milionários, evidência cujas aplicações são ilimitadas. O cidadão hesita
entre a bicicleta e os transportes públicos? É melhor comprar um
Mercedes. Férias em Tenerife ou no Algarve? Quinze dias no Sandpiper em
Barbados. T0 em Campo de Ourique ou T2 no Cacém? T4 tangencial a
Washington Square."
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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segunda-feira, 23 de junho de 2014
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