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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

A ISTO CHAMA-SE DECLÍNIO. A PARTIR DE QUE MOMENTO SE TORNA IRREVERSÍVEL?

 (Por Helena Matos, Observador)

 Há 60 anos Portugal mantinha uma guerra em África. 
 
Há 45 recebia 800 mil retornados. 
 
Hoje Portugal não consegue controlar os paióis ou montar um plano de vacinação. Sobrevive graças ao apoio da UE.
 
O país que agora não consegue passar à prática um plano de vacinação é o mesmo que em 1961 montou em poucos meses um Serviço Postal Militar que quotidianamente tratava dez toneladas de correio. Recordo que em Junho de 1961, após os incidentes de Luanda de 4 de Fevereiro e os ataques às fazendas no norte a 15 de Março, começara uma forte mobilização de militares para Angola. 
 
Com o acréscimo de militares o caos instalou-se nos CTT de Luanda: as famílias escreviam aos militares ali destacados mas as cartas não chegavam ao destino pois os CTT Ultramarinos não só não tinham capacidade para tratar tanto correio como nem sequer tinham estações em muitos dos locais para onde os militares eram transferidos após chegarem a Angola. 
 
Torna-se então óbvio às chefias militares que têm de intervir porque sem correspondência é impossível manter as tropas motivadas e as respectivas famílias com a tranquilidade possível: o então Chefe do Estado-Maior do Exército, General Câmara Pina, requisita Ernesto Lourenço Dias Tapadas, funcionário dos CTT de Elvas, para montar um Serviço Postal Militar pois fora Ernesto Dias Tapadas quem os CTT tinham indicado no ano anterior, 1960, para criar uma secção postal nas manobras anuais em Santa Margarida em que tinham participado 15 mil homens.
 
Dentro de algum tempo o Serviço Postal Militar tratava dez toneladas de correio por dia. Em média cada militar escrevia 13 aerogramas por mês e recebia dez. Entre 1961 e 1975 circularam 376 milhões de aerogramas. Aos aerogramas há que juntar as cartas, os cartões de Natal, os vales do correio e as encomendas. Tudo somado, estima-se que o Serviço Postal Militar tenha recolhido, transportado e distribuído 21 mil toneladas de correspondência. 
 
Porquê recordar agora esta história?
 
Para lembrar que não é preciso recuar muito para perceber que já fizemos operações de grande exigência e em contextos adversos. 
 
Custa dizê-lo e custa ainda mais vivê-lo mas temos de o assumir: o país que agora não consegue sequer saber que armas tem guardadas e em que paióis as tem conseguiu manter um esforço militar assinalável noutro continente, África, em territórios separados entre si por milhares de quilómetros. 
 
O país que agora não conseguiu assegurar a tempo aulas online aos alunos do ensino público é o mesmo que em 1975, no meio de uma situação politicamente convulsa, recebeu quase um milhão de pessoas provenientes de África, colocando muitas delas em pensões, hotéis ou seminários. 
 
Que teve de lhes fornecer novos documentos, certificados de habilitações, cartões de saúde e lugares nas escolas para os filhos. Dirão que foi caótico. 
 
É verdade que muitas vezes o foi mas se compararmos a dimensão do que então se conseguiu tratar com os meios então existentes com o que agora está a acontecer temos de admitir que Portugal perdeu capacidade e competência. 
 
Em Fevereiro de 2021 quando há vacinas não há listas de prioritários, quando se seleccionam os prioritários não há lista de reserva, quando há seringas não há agulhas, os hospitais de campanha só agora, em Fevereiro, escolhem potenciais voluntários, as escolas não têm os computadores que desde Março do ano passado se sabia irem ser necessários… 
 
O que Portugal está a viver neste momento não são tanto os efeitos da pandemia mas sim o confronto com algo que temos procurado iludir: somos um país em declínio. Intuímo-lo nos incêndios de 2017.
Confirmámo-lo agora no estrepitoso falhanço da preparação desta vaga do vírus. 
 
Porque nos está acontecer isto?
 
Porque aos problemas de sempre – as cunhas, os favores e a dependência – juntou-se uma administração tão medíocre quanto omnipotente e omnipresente. Um administração dos “filhos de algo” do regime: os maridos estão nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, as mulheres nas Misericórdias e num qualquer grupo de trabalho, os filhos no centros da Segurança Social, as noras nas comissões de combate à causa do momento e num gabinete de estudos, os sobrinhos no instituto ou no observatório, ou em ambos, a prima na unidade de missão. 
 
São maioritariamente socialistas porque ser do PS é uma garantia de que se é melhor sucedido nestes percursos e menos escrutinado. 
 
De geração em geração esta gente vive na máquina estatal ou nos negócios do Estado. Constitui um polvo gigantesco que tudo envolve e nunca se dá por satisfeito. 
 
Põem-nos a discutir colonialismos pretéritos enquanto eles e as suas famílias, num remake das antigas juntas de colonização, fazem do aparelho de Estado a sua roça. 
 
Multiplicam as acções de sensibilização à solidariedade para depois passarem à frente dos velhos, dos doentes e dos trabalhadores da saúde na corrida à vacina. Exigem a regionalização porque ela implica mais umas camadas de cargos na administração pública. 
 
A voracidade desta oligarquia estatal levou a uma exaustão de recursos (não por acaso chegámos ao absurdo de os custos de licenciamento de uma obra serem frequentemente superiores aos custos materiais da obra propriamente dita). Já a sua forma tentacular de exercer o poder conduziu a uma decadência técnica e moral da administração pública e política: ninguém é responsável por nada, o que disseram ontem desdizem hoje.
 
O seu objectivo não é fazer mas sim sobreviver no cargo. 
 
Apenas a pertença à UE mantém ainda algum verniz no funcionamento do regime e garante as verbas para irmos gerindo o declínio. 
 
Resta-nos pouco tempo para que este seja irreversível.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Se o SNS não consegue salvar vidas...

Original de Raquel Varela, aqui.

Vamos falar de números a sério. Somos 10 milhões e 250 mil. Há 169 mil doentes ou com teste positivo. Isto é - 1,65% está ou doente ou positivo. Destes, 6 117 estão internados, ou seja, 0, 06%. Dos quais em UCI 742, ou seja, 0,007% da população.
 
Estamos numa gigante prisão insuportável, o desemprego galopa, as falências disparam, há delactores estimulados pela PSP, órgão do Estado que pede em directo nas TVs mais denúncias!, tudo isto porque nos dizem que o SNS não consegue nos seus hospitais tratar 0,06% da população sem colapsar. Isto apesar de sermos o 4º país de toda a OCDE com impostos mais altos.
 
Muitos profissionais de saúde estão com a noção real do que isto significa, e viram que o SNS foi durante anos de facto semi destruído, apelam à razão e sentem-se ofendidos com as descrições Correio da Manhã que estão agora por todo o lado e lançam a população no terror. Mas muitos insistem em dar testemunhos apocalípticos e dizer que somos culpados se ficarmos doentes. Ainda que metade do Governo, que definiu estas regras, esteja positivo. O que se espera de um profissional de saúde numa altura destas é que questione afinal o que aconteceu ao SNS, o que aconteceu ao seu trabalho. Se não podem transmitir segurança e confiança, é isso que esperamos, que pelo menos nos deixem de culpar e aterrorizar. Um profissional de saúde cuida, dá confiança, soluções, critica as que não são boas - não atira pedras nem espalha o pânico à população que pagou para ser cuidada. Pagou, como poucos no mundo pagam.
 
Ninguém quer admitir o óbvio e que Jorge Torgal disse vezes sem conta - esta é uma pandemia ligeira para a maioria, podemos ter um dia pandemias muito piores. Esta pandemia efectivamente atira para as UCIs gente que - se for cuidada a tempo - na sua maioria sai de lá viva; e os idosos acima da esperança média de vida de facto ou são protegidos ou a medicina não consegue em cerca de 20 a 30% dos casos fazer nada. O que temos é um SNS destruído e um Governo que para o ocultar diz que o país deve entrar na sua maior crise económica de sempre, fechando tudo.
 
No meio disto tudo um tipo de extrema-direita tem 500 mil votos, alimentando a fogueira com mais gasolina. Ele navega e cresce no caos que os governos (e na ausência de oposição) semearam ao longo destas décadas de trabalho barato e serviços públicos destruídos.
 
Haja pelo menos neste caos político a contenção em parar de culpar quem ficou doente. Se o SNS não consegue salvar vidas a culpa não é dos portugueses, é do SNS e de quem Governa.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

ELECTORAL FRAUD Where To Find The Evidence - Rudy Giuliani - Nov-25-2020

A competência dos governantes enquanto escroques

 Ao Final do Dia - Telmo Azevedo Fernandes

As medidas de confinamento geral e as restrições impostas pelo governo têm um impacto gigantesco e provavelmente irrecuperável nas pessoas mais fragilizadas. António Costa deve a estas pessoas explicações sobre por que razão Portugal terá no final deste ano um excesso de mortalidade geral bastante mais significativo do que a Suécia, país onde não houve encerramento compulsivo de actividades, sem obrigatoriedade do uso de máscaras e apenas com recomendações sanitárias básicas. Por: Telmo Azevedo Fernandes

domingo, 30 de agosto de 2020

Um homem sem qualidade

Por Alberto Gonçalves

Horas depois da reunião com o dr. Costa, da qual saiu todo contentinho, o bastonário da Ordem dos Médicos, já um pouco abatido, queixou-se de o dr. Costa de não ter dito em público o que, em privado, se tinha comprometido a dizer. Aparentemente, o senhor bastonário é um dos muitos portugueses que, em Agosto de 2020 e a julgar pelas sondagens, continuam a tomar o dr. Costa por um indivíduo confiável. Há fenómenos extraordinários. Submetidos a doses adequadas de propaganda, os mesmos portugueses acreditariam que Khomeni era um baluarte da luta feminista.

Noto, dado que a propaganda não deixou que se notasse devidamente, que a reunião citada surgiu na sequência de um vídeo em que o dr. Costa, em “off” e perante jornalistas do “Expresso”, chamava “cobardes” aos médicos que não andaram a reboque das “autoridades” socialistas locais, no caso do lar de Reguengos onde morreram 18 infelizes por desidratação, incúria e outras inevitabilidades. Durante a reunião, pelos vistos, o dr. Costa explicou ao senhor bastonário que as suas declarações haviam sido descontextualizadas, e que, no contexto, o “cobardes” apenas pretendia expressar a admiração e o respeito que sente pela classe. Após a reunião, declarou que o Estado, leia-se meia dúzia de figurinhas do partido, estivera impecável em todo o processo. Em todo o processo, em “off” e em “on”, o dr. Costa nunca pediu desculpa aos médicos. Muito pior, nunca pediu desculpa aos familiares das vítimas.

O episódio resume a personagem. Aqui, como em dezenas de ocasiões anteriores, temos o sujeito que mantém uma relação complicada com a verdade, o sujeito que tem uma relação nula com a responsabilidade, o sujeito que perde a (débil) compostura ao primeiro entrave, o sujeito que não tolera divergências, o sujeito habituado a debater assuntos sérios com a sofisticação de comentadores da bola, e o sujeito que tem os pobres – e bem agradecidos – jornalistas por capachos da sua vontade. E isto, aliado ao domínio precário da língua portuguesa e à tendência, fatal no PS, para se rodear de trapaceiros e nulidades, é o lado menos nocivo do dr. Costa. Não seria demasiado grave que ao dr. Costa faltasse lisura, decência e, vá lá, coragem. Acima de tudo, falta ao dr. Costa humanidade.

Em 2017, logo após a primeira vaga de incêndios e de cadáveres, o dr. Costa apareceu aos saltinhos de alegria no lançamento da candidatura de um futrica à câmara de Lisboa, pediu uma avaliação do impacto dos fogos na respectiva popularidade e, por fim, rumou de férias para Ibiza. Após a segunda vaga de incêndios e cadáveres, realizou uma “comunicação” ao país em que exaltava o excelso trabalho dele e do governo dele, e em que nem por um instante lhe ocorreu lamentar com um vestígio de franqueza os cento e tal cidadãos que o Estado deixou arder. Mais tarde, evidentemente aconselhado, fingiu comover-se numa sessão parlamentar: não foi uma grande interpretação. Para lá das inúmeras virtudes de que carece, o dr. Costa carece de empatia.

Quando o dr. Costa consumou a subida de “apparatchik” de paróquia a chefe nacional, os pasmados da praxe, para efeitos de legitimação, cobriram-no de elogios, entre eles o de “príncipe da política”. Hoje, parece sarcasmo. À época, também parecia. É difícil conceber maior insulto à monarquia e à política. Mesmo a política portuguesa, com um vasto rol de doutores sem letras, de manhosos sem mundo e de prepotentes sem razão, não produzira, fora das fileiras secundárias ou de partidos totalitários, um líder tão literalmente desumano – pondero a palavra – quanto o dr. Costa.

Não meço a humanidade pela inteligência, pela bondade ou, Deus me livre, pelo sentimento: meço-a pela possibilidade de olharmos alguém e, sob as imperfeições e divergências, suspeitarmos de alguma característica partilhável, de um pormenor susceptível de nos convencer que seria suportável passar dez minutos a tomar café com aquela criatura. Eu, que já passei horas (e abracei) Jerónimo de Sousa, um ignorante afável, não imagino conviver dez segundos com o dr. Costa. Um fulano normal olha o dr. Costa com horror. E ele olha-nos com desprezo.

A cada dia de uma longa carreira, o dr. Costa ajuda a definir o arquétipo, felizmente raro, do político privado de dúvidas, escrúpulos, vergonha, limites. Cavaco não tinha dúvidas, mas tinha escrúpulos. Guterres não tinha escrúpulos, mas tinha dúvidas. Durão não tinha limites, mas tinha vergonha. Sócrates não tinha vergonha, mas tinha limites (e Pedro Passos Coelho nem é para aqui chamado). O dr. Costa não tem nada que se aproveite, incluindo a capacidade de ver nos semelhantes (salvo seja) qualquer coisa diferente de instrumentos ou empecilhos dos propósitos dele. O dr. Costa não é só um mau governante: é obviamente má pessoa. E uma pessoa má que manda sem escrutínio num país é obviamente um governante terrível. E perigoso.

Principalmente, por dispor de poder absoluto e não o emprego subalterno na repartição das finanças que um carácter assim recomendaria, o dr. Costa é um perigo, cujas consequências ainda não experimentamos na totalidade. Nem todas as calamidades que vêm sucedendo a Portugal são culpa do dr. Costa. Demasiadas calamidades evitáveis exibem, directa ou indirectamente, a sua autoria. Muito além da covid, os sucessivos, e arbitrários, estados de emergência e contingência não escondem o estado de agonia a que chegamos: um povo voluntariamente entregue aos apetites de um homem sem qualidade. É talvez merecido. É de certeza trágico.

domingo, 26 de janeiro de 2020

O pântano internacionalista evitando falar do MPLA

Há uma campanha de desinformação em marcha relativamente à história Isabel dos Santos. Todo o pântano marxistoide internacionalista lhe aponta o dedo evitando o mais possível mencionar o então maioral do partido comunista de Angola, vulgarmente designado por MPLA.

Se todo este chinfrim resultará apenas na substituição, na mesmas "funções", do antigo presidente pelo entretanto empossado, só o futuro dirá. Se assim for, as o pântano internacionalista continuará com novas moscas, e, nesse panorama, varejeiras lusas nunca faltaram nem faltarão.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Sem fronteiras: a verdade da mentira

No Blasfémias, Cristina Miranda

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Mais dois ataques com facas, um em Londres outro em Haia, vieram-nos lembrar que o terrorismo vive silenciosamente no meio de nós e somos alvos muito fáceis ao contrário do que nos querem fazer crer.  Estes assassinos não precisam de armas compradas em lojas. Com facas e explosivos de fabrico artesanal matam e fazem-se explodir  apenas por motivações ideológicas. E nós, nem com medidas de segurança sofisticadas estamos a salvo. Essa é a triste realidade.

Sou do tempo em que na Europa, quando se falava de terrorismo, ou era a ETA ou o IRA cujo o alvo eram membros dos governos ou juízes. Ataques com facas e homens suicidas no meio de multidões de civis só mesmo no médio oriente. Como é que importamos isto?

A resposta podemos encontrá-la num magnífico documentário – Borderless –  da jornalista canadiana Lauren Southern. Infiltrada durante 4 meses, entrevistou traficantes, migrantes e responsáveis por estas passagens para a Europa. Um trabalho jornalístico de alto risco mas muito revelador do tráfico humano, um negócio milionário.

A crise das migrações deu-se em 2010  com a Primavera árabe e o fim dos ditadores que trouxe uma onda de deslocados para a Turquia, Líbano, e Jordânia com muitas incompatibilidades culturais pelo meio. Em Ayvalik na Turquia a jornalista falou com locais que revelaram que “esta rota abriu em 2013 para a Grécia e que desde então as mulheres da região já não podiam ir para os campos sozinhas; que por ali passam  milhares de seres humanos por dia; que os traficantes agem como uma máfia e estão armados com AK47; a população vive com medo. O preço da passagem para Lesbos e outros destinos  são 1000, 2000, 3000, 4000 dólares. Não são refugiados porque esses não têm meios económicos, nem são pobres nem crianças. E também não é trabalho humanitário”. Outra travessia deste “negócio” dá-se por Marrocos para Espanha. Os passaportes e documentação são propositadamente destruídos para que não sejam deportados.

Em  Lesbos são colocados num campo para 3000 pessoas mas que já excedeu os 11000 “refugiados”.  Nele há assassínios, violações, estupros. É um lugar perigoso onde matam enquanto dormem porque está cheio de grupos étnicos diferentes que não se toleram. Os migrantes não se sentem seguros e muitos dizem-se arrependidos.

Alguns denunciam à jornalista subornos pedidos por médicos gregos do Governo para conseguirem a legalização – “os Papeis” – que é um pedido médico atestando que aquela pessoa tem um problema grave de saúde e tem de ser transferida urgentemente para Atenas ficando assim automaticamente “legal”. Denunciam ainda que o ISIS está no meio deles disfarçados de refugiados. Dizem que há no campo  2000 ou mais de ISIS que fugiram do Iraque e Síria porque foram derrubados nos seus países e atacam com facas ateus, cristãos, judeus, jazidis e curdos no acampamento. Chegam a pedir câmaras de vigilância às autoridades para os protegerem mas ninguém se importa com isso.

Estes “refugiados” têm o suporte do Departamento Europeu do Conselho dos Direitos Humanos da ONU que vão aos campos fazer entrevistas para rastreios. De 2015 a 2016,  dos 80% dos pedidos de asilo de sírios e 20% de outras nacionalidades,  só 3%  foram rejeitados.

A jornalista fez uma gravação de uma entrevista a  uma CEO da ONG “Advocates Abroad” que faz assessoria aos migrantes – Ariel Riker – onde ela explica que os ensina  a mentir aos guardas costeiros, como ajuda a criar um falso perfil fazendo-os  passar por cristãos, encenando uma narrativa credível junto dos representantes da ACNUR. A gravação saiu nos média. Você ouviu alguma coisa? Houve consequências? Pois.

Os repórteres também se infiltraram nos barcos das ONG e entrevistaram um comandante que afirmou que apenas “salva vidas” e que não lavou a quantia de dinheiro de que era acusado. “No máximo 500 mil, muito menos que outras ONG´s” – disse seu advogado. Provou-se que o que alimenta este “humanitarismo” são os milhões que o sustentam. Milhões! Nada mais. Consequências? Zero. A “missão” prossegue.

Esta imigração ilegal financiada custa cerca de 200 biliões de euros por ano aos 27 países da UE. Não é sustentável. Toda a imigração que vai além das necessidades de cada país, provoca sérias dificuldades económicas e muita pobreza não só aos nativos como aos que chegam. Mas isso não parece preocupar ninguém. Muito menos UE e ONU. Esquisito.

A jornalista quis saber o que era feito daqueles que se aventuraram a sair dos seus países e se tinha valido a pena. Em Paris um migrante do Mali, a viver debaixo de uma ponte, conta que foi um erro. Que esperava ser legalizado, trabalhar e mandar dinheiro para a família. Sente-se traído.

Foi saber de outros que entretanto conseguiram asilo na Irlanda. Uma refugiada política do Zimbabué por oposição a Mugabe, outra da África do Sul por perseguição à sua integridade física por suspeita de ser lésbica, explicam que são gratas ao povo que as recebeu e compreendem a animosidade dos irlandeses que não os vêem com agrado porque têm receios, compreensíveis,  pelo seu futuro.

Na verdade a Irlanda nem nos piores momentos económicos do país teve sem abrigos a viver na rua mas agora o cenário é devastador. Os escassos  recursos estão a sair para estrangeiros. Deixar entrar o 3º mundo, sem quotas,  para colocar os nativos em dificuldades, por dinheiro, é desumano e dão uma visão negativa da imigração. Não se pode ter fronteiras escancaradas  quando não se tem condições para cuidar do próprio povo que trabalhou e descontou para ter uma vida digna.   Mostrar insatisfação pela situação é considerado  “racismo e fascismo”, a arma de silenciamento preferida dos que  vivem à custa desta exploração da miséria   sem nenhuma preocupação com o destino que estes  têm depois de entrarem na Europa.

Não são todos invasores, assassinos,  nem tão pouco são todos fugitivos de guerra. São pessoas, a maioria migrantes económicos que venderam tudo o que tinham para pagar uma travessia onde lhes prometeram acesso fácil ao “paraíso social”.   Estas pessoas compraram uma mentira por muitos milhares de dólares. Um crime ironicamente “abençoado” pela UE e ONU. Porquê?
 
Veja aqui o documentário completo:


terça-feira, 29 de outubro de 2019

Declarações de José Sócrates ao Juiz de Instrução no Processo Marquês

"Então foi assim que tudo aconteceu:

Um dia fui jogar golfe e quando estava a escolher o taco, notei que havia uma rã perto de mim.

Para meu espanto a rã disse-me:

- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!

Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.

Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola. Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

- Boa!! - gritei eu, virando-me para a rã - Se calhar és a minha rã da sorte!

E resolvi levá-la comigo até ao próximo buraco.

- O que é que achas, rã da sorte?

- Croc-croc! Taco de madeira, número três!

Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!

Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a melhor pontuação da minha vida! Resolvi levar a rã para casa mas no caminho, ela voltou a falar:

- Croc-croc! Las Vegas !

Nem hesitei! Fui directo para o aeroporto, comprei um bilhete para Las Vegas e nem avisei ninguém!

Chegados a Las Vegas a rã disse:

- Croc-croc! Casino, roleta!

Evidentemente obedeci à rã que logo sugeriu:

- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.

Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei.A rã já tinha ganho toda a credibilidade.

Coloquei todas as minhas fichas no 21 três vezes seguidas e ganhei milhões! Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suite presidencial.

Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:

- Rãzinha querida! Não sei como te pagar todos estes favores! Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que vou ser-te grato para sempre!

E a rã:

- Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!

Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo o que ela me tinha dado e acabei por lhe dar o beijo na boca!

No momento em que a beijei, a rã transformou-se numa linda ninfa de 21 anos, completamente nua, sentada na minha cama que me foi empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma. Mas não vou contar agora mais pormenores sobre esta parte...

E juro que foi assim que consegui toda a minha fortuna!”

Declarações de José Sócrates ao Juiz de Instrução no Processo Marquês.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Os inimigos da liberdade capturaram o currículo do ensino básico

No Profblogue:


A última legislatura foi marcada pela crescente captura do currículo do ensino básico pelos inimigos da liberdade. A frente social comunista, composta pela coligação PS, PCP e BE, os três partidos inimigos da liberdade, tem vindo a executar um conjunto de medidas tendo em vista o redesenho do currículo, reduzindo o espaço para os conteúdos, validados pela Ciência e pela Tradição, e ampliando e reforçando o espaço para as causas fraturantes, as bandeiras políticas do projeto revolucionário encabeçado pelos inimigos da liberdade.

Entre as medidas de reforço da captura do currículo estão o fim dos exames nacionais nos 4º e 6º anos, a redução dos tempos letivos da matemática, português e história em benefício da afirmação curricular da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, o cavalo de Tróia dos inimigos da liberdade.

A publicação dos referenciais para a Cidadania e Desenvolvimento permite não só aumentar o poder e a influência dos ativistas na escola, sejam eles professores ou membros das ONG, mas também formatar as mentes dos jovens, preparando-os para aceitar acriticamente o projeto revolucionário.

Uma das estratégias que facilita a adesão acrítica dos jovens aos projeto revolucionário anti-capitalista e anti-ocidental é a transmissão das visões catastrofistas sobre alterações climáticas, entendidas como o resultado direto da economia capitalista.

Outra estratégia é o envolvimento dos jovens em projetos de combate a todas formas de assédio - moral, sexual e laboral, reais ou imaginários, - fazendo de cada aluno um militante ativo na construção de uma sociedade anti-patriarcal e anti-família tradicional. Neste quadro, assume importância particular a exposição dos alunos, desde logo do 1º ciclo do ensino básico, com particular reforço nos 2º e 3º ciclos, às novas sexualidades, tais como evidenciadas militantemente pelas organizações LGBTI+.

Os referenciais publicados pelo ME têm em vista a construção de cidadãos participativos, capazes de combaterem ativamente pela igualdade e inclusão tendo em vista o exercício da cidadania ativa. Entenda-se por cidadania ativa a participação nos movimentos transformadores enquadrados pelas bandeiras e causas que dão forma ao projeto revolucionário encabeçado pelos três partidos inimigos da liberdade: PS, PCP e BE.

A pouco e pouco as escolas vão sendo policiadas pelas brigadas dos costumes, da linguagem e do pensamento, brigadas essas que impõem a nova "normalidade"e prescrevem o que é proibido e objeto de censura e perseguição. Na escola, como na sociedade mais geral.

A nova normalidade associa a bondade virtuosa às novas sexualidades e aos novos arranjos familiares e estabelece uma causalidade entre o estatuto e o poder do homem branco ocidental e a violência doméstica e a opressão das mulheres.

domingo, 11 de agosto de 2019

A igualdade de género é uma ideologia. A escola não deve ensinar ideologias


No Profblogue:

Há uma razão simples e cristalina para afastar a igualdade de género do currículo escolar: na escola não se deve ensinar ideologias, sejam elas quais forem, de extrema direita ou de extrema esquerda.

O currículo deve estar impregnado apenas de factos, noções e conceitos validados pelo conhecimento científico. Para além disso, deve haver lugar para a aprendizagem de competências: uma espécie de conhecimento em ação. As competências fazem parte da práxis curricular e visam dotar os alunos de um saber fazer de utilidade comprovada pela tradição.

Os factos, noções e conceitos integram o legado daquilo que de melhor a Humanidade foi criando com o passar dos tempos. São apenas aquilo que resistiu ao crivo do tempo e da razão. O seu caráter não é apenas utilitários ao contrário das competências que se limitam ao uso.

O conhecimento existe para ser fruído, apreciado, corrigido e acrescentado. O currículo é limitado pelos recursos. O recurso mais finito é o tempo. Não faz sentido dar tempo curricular a ideologias. O tempo é demasiado precioso para ser desperdiçado na promoção de preconceitos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

As tretas transversais são o cavalo de tróia do esquerdismo nas escolas

No Profblogue:

O PREC que dá pelo nome de flexibilização e autonomia curricular dá poder aos ativistas para reconstruir o currículo, tirando tempos letivos a umas disciplinas para dar às transversalidades inclusivas e outras tretas socialistas escondidas sob o manto da nova unidade curricular social comunista que dá pelo nome de Cidadania e Desenvolvimento: o cavalo de tróia da lavagem ao cérebro a que são submetidos os alunos portugueses.

O resultado desta engenharia curricular é o esperado sempre que o poder de desenhar o currículo cai nas mãos dos ativistas: menos tempo letivos para a matemática e português e mais tempos letivos para as tretas transversais.

As tretas transversais são o instrumento criado pelos sociais comunistas para a construção do "novo cidadão", comprometido acriticamente com todas a causas desencadeadas pelos ativistas, sejam elas a agenda LGBTI?!+, o ativismo vegan, os direitos dos animais ou as mudanças climáticas. No essencial, todas as causas são boas se forem instrumentalizadas no combate mais geral ao capitalismo e aos valores da civilização ocidental. Nesse combate, vale tudo.

Os melhores cidadãos são os que criam ou aderem às novas comissões de censura e polícias do pensamento e dos costumes. Ai de quem se atravessa no caminho dos novos inquisidores pidescos. Quem resistir à nova língua e aos novos valores habilita-se a ser enxovalhado nas redes sociais, perseguido no local de trabalho e lançado na lama pela polícia da linguagem, do pensamento e dos costumes. No mínimo, fica sem espaço para falar, sem interlocutores para conversar, sem sítio onde morar. À semelhança do que acontecia com os "maus cidadãos" na Grécia Antiga, perdem a voz e são apagados do espaço público.

As tretas transversais, cavalo de tróia da formatação das mentes socialistas, ganham terreno e espaço curricular às disciplinas com conteúdo, sendo estas encaradas como instrumentos de dominação e de criação de desigualdades. A inclusão, palavra mágica que visa fabricar uma igualdade rasteira e mentirosa, faz-se combatendo o poder das disciplinas que têm conteúdos e que exigem rigor e esforço no processo de aquisição do conhecimento.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

A aliança social comunista que suporta o Governo inunda as escolas de burrocracia

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Não fosse a seriedade do assunto e eu poderia chamar-lhes uma cambada de tontos com enorme influência nas escolas e entre os professores. Estão em todo o lado, controlam todos os espaços onde se discute e toma decisões sobre as escolas e a educação.

À pala da flexibilização e autonomia curricular, a esquerda social comunista está a transformar as escolas estatais em autênticos manicómios e os professores em idiotas úteis de uma estratégia revolucionária focada na maior lavagem ao cérebro que alguma vez foi feita nas escolas desde 1975.

A flexibilização e autonomia curricular é o nome que se dá hoje a uma espécie de PREC que visa manipular os professores e alunos, tornando-os receptivos à ideologia socialista e a essa coisa que dá pelo nome de igualdade de género. O principal meio para atingir esses objetivos ideológicos é levar os professores à exaustão, submetendo-os a reuniões sucessivas e intermináveis, à semelhança do que acontecia no PREC (1975), nas quais os professores sensatos eram obrigados a desistir de pensar, acabando por se render à insensatez enlouquecida dos ativistas de extrema esquerda.

A Fenprof veio agora denunciar a morte em trabalho de alguns professores, caídos devido à exaustão provocada por intermináveis reuniões, planos e relatórios de "melhoria" e outras tonteiras que capturam o tempo e a energia dos professores. A Fenprof chega tarde. Convém lembrar a Fenprof de que ela tem sido conivente com a trapalhada burrocrática em que as escolas e o currículo escolar se transformaram. É a velha estratégia nazi: deitar fogo ao Reichtag e acusar os inimigos de o terem feito. Com as escolas há uma estratégia semelhante: criar a desordem e o caos pedagógico e curricular para, de seguida, aparecerem com mais um plano salvador, que mais não é do que um reforço da burrocracia e da ideologia social comunista.

sábado, 13 de julho de 2019

Bandalheira total na política de contratação de professores

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É a bandalheira total! Estima-se que um em cada três professores não têm serviço letivo atribuído. Não dão aulas. São colocados perto de casa, sem horário letivo, ao abrigo de uma coisa chamada de colocação por condições específicas.

Se somarmos a isto o número de professores com baixas prolongadas, ficamos com um retrato aproximado da bandalheira que sucessivos governos e sindicatos foram criando nas últimas décadas.

E depois, temos uns bacanos que vêm para a praça pública vaticinar uma putativa falta de professores nos anos mais próximos.
Para a esquerda social comunista, a bandalheira faz todo o sentido: quanto mais professores no sistema, ainda que sem turma atribuída, mais votos conseguem obter. No limite, esta esquerda mentirosa e corrupta gostaria de ter um país onde todos fossem empregados do Estado.

O que custa mais é ver a pseudo direita do PSD e do CDS a darem o seu consentimento à bandalheira.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

O caos chega às escolas estatais

No Profblogue

" À pala da autonomia e flexibilização curricular, vai-se instalando o caos nas escolas. No seio dos professores abundam os extremistas de extrema esquerda e os idiotas que andam sempre à procura da última novidade, engolindo-a sem avaliarem a sua toxicidade. Deixados à solta, são um perigo para as crianças e jovens deste país.

Abundam notícias sobre escolas que deixam de dar classificações aos alunos com o pretexto de que classificar promove a desigualdade. Outras reduzem os tempos curriculares, tirando da matemática, história e português para darem às transversalidades e outras tretas.

Entretanto, a burocracia cresce por todo o lado. Relatórios e planos de melhoria ocupam grande parte dos tempos não letivos dos professores. As escolas dedicam cada vez mais recursos a tarefas que estão para além das aprendizagens. A avaliação do desempenho de professores e funcionários ocupa uma centralidade que deixou de ser dada ao ensino. "