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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Querubins em pimenteiro


Carlos Pimenta, engenheiro e ex-secretário de Estado do Ambiente*, defende que deve haver concorrência no mercado dos combustíveis e está optimista quanto à liberalização do mercado da electricidade.
Mas que coisa tão gira. Aquele que está à frente da EDP renováveis, cujos preços exorbitantes de energia cobrada aos clientes são garantidos por legislação, preocupa-se porque nos sectores dos combustíveis ... não há concorrência.

Haverá alguma relação esta outra coisa esquisita, cuja utilidade é igualmente inexistente, e este surto de comichão de Carlos Pimenta?


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*Governo PSD - Cavaco Silva e posteriormente deputado ao Parlamento "Europeu" também pelo PSD onde muito galhardamente lutou contra a falta de respeito pela dignidade das galinhas e outros animais de capoeira não partidária.

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Para outras tiradas orgásticas da referida personagem seguir estes links:

Carlos Pimenta e a passagem

Referendo Irlandês a Lisboa

Se bem percebi

6 comentários:

menvp disse...

TIVERAM DE AMOCHAR!
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Quiseram introduzir taxas em cada levantamento multibanco... todavia, no entanto, o banco público C.G.D. apresentava lucros sem ser necessário mais uma taxa... quem queria introduzir mais uma taxa teve de amochar!
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UMA 'ALMOFADA': Para além de questões de Soberania... e para além de questões de oligopólios cartelizados... o Estado tem de ter uma presença muito forte nas «actividades de primeira necessidade»... visto que... tal presença pode ser utilizada como uma 'almofada' numa fase de recessão!
Um exemplo: uma GALP pública poderia continuar a ter lucro praticando preços moderados (um claro incentivo à retoma económica)... pelo contrário, uma GALP privada procura compensar uma diminuição da quantidade de mercadoria vendida, aumentando a margem de lucro [veja-se a roubalheira do preço da gasolina nos últimos tempos (nota: Portugal tem a terceira gasolina mais cara da Europa antes de impostos); obs: um produto de primeira necessidade]... o que por sua vez... dificulta a retoma económica.
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CONCLUINDO: Não há necessidade do Estado possuir negócios do tipo cafés (etc), porque é fácil a um privado quebrar uma cartelização... agora, em produtos de primeira necessidade - que implicam um investimento inicial de muitos milhões - só a CONCORRÊNCIA de empresas públicas é que permitirá combater eficazmente a cartelização privada.

RioD'oiro disse...

"Um exemplo: uma GALP pública poderia continuar a ter lucro praticando preços moderados"

É o que acontece. 75% do preço dos combustíveis são impostos, nada tem a ver com a GALP.

Os incentivos a retoma económica só se conseguem se o estado reduzir a sua própria despesa e baixar impostos.

"só a CONCORRÊNCIA de empresas públicas é que permitirá combater eficazmente a cartelização privada."

Porque é então o transporte rodoviário privado muito mais barato que o ferroviário? Porque são os preços da aviação privadas muito mais baixos que o das empresas de bandeira? Porque precisa a RTP que o contribuinte lhes tape, por várias vias, os buracos? Porque vendeu a CGD o seu edifício-sede ao fundo de pensões?

Quanto mais estado mais dinheiro torrado.

RioD'oiro disse...

Porque formou o estado, dando-lhes protecção legal, o cartel das eólicas? Para o combater?

menvp disse...

Coloca algumas questões que eu não sei responder.
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Em relação ao preço do gasóleo e da gasolina: para um mesmo preço na compra de petróleo bruto, a GALP pública vendia a gasolina e o gasóleo mais baratos.

RioD'oiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RioD'oiro disse...

O imposto sobre o gasóleo e gasolina tem sempre mas sempre vindo a subir.

Antes de Obama, 1 galão de gasolina nos EUA custava aproximadamente o mesmo que 1 litro em Portugal.

Os lucros da Galp são valores grandes porque lhes passa muito dinheiro pelas mãos. Não se esqueça, no entanto, que os investimentos são gigantescos.

Devo lembrar que há uns anos o governo vetou a instalação de um concorrente em Portugal, exactamente Patrick Monteiro de Barros [melhor dizendo].

http://economia.publico.pt/Noticia/refinaria-de-sines-socrates-diz-que-governo-nao-compra-gato-por-lebre-1256748