No Blasfémias.
Francisco José Viegas: O silêncio que se abateu sobre a vinda a Portugal do dissidente cubano Guillermo Fariñas, Prémio Sakharov em 2010, foi ruidoso o suficiente para relembrar a conivência dos intelectuais com o regime cubano e o fascínio que a ditadura castrista exerceu sobre eles – e sobre a esquerda que gosta de retratos de Guevara e que fechou os olhos ao Gulag. Que o governo tenha recusado recebê-lo são minudências diplomáticas; que o presidente do Parlamento tenha mantido igual recusa é uma vergonha. Que os intelectuais não tenham tido uma palavra é o normal, fascinados que são pelas ditaduras dos trópicos. A prova é a mordaça em redor da Venezuela, onde uma ditadura neurótica mantém na prisão o líder da oposição e se dá ao luxo de nomear um parlamento próprio para substituir o eleito. Calados, imunes e sem vergonha.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
Como habitante da Holanda esta temática interessa-me particularmente , como devem compreender. Por essa razão dei-me ao trabalho de traduzir...
-
O ódio aos judeus é recorrente, é milenar e mais intenso nas direitas e esquerdas extremistas. Perante a irracionalidade deste ódio, importa...
-
Israel x Gaza
1 comentário:
Uma vergonha. Chamam ao regime anterior ao 25 de Abril uma ditadura e amam Castro e sus muchachos
Enviar um comentário