It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
O Islão e as 11.000 virgens do Paraíso
Será um adiantamentozito?
O ministro do Interior da Tunísia, Lofti ben Jeddou, afirmou hoje, no parlamento, que mulheres tunisinas foram para a Síria para fazer a "jihad [guerra santa] do sexo", aliviando as necessidades sexuais dos combatentes islamitas.
"Elas têm relações sexuais com 20, 30, 100" jihadistas, acrescentou o governante perante o parlamento, sem precisar se estes números são diários, noticiou a agência AFP.
"Após as relações sexuais, em nome da 'jihad al-nikah' [guerra santa do sexo], elas regressam grávidas", disse.
A 'jihad al-nikah' é considerada por certos dignatários salafistas como uma forma legítima de guerra santa.
O ministro não precisou o número de mulheres que partiram para a Síria com esse fim.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Da zenital superioridade da medicina cubana
Compreende-se. Em Cuba não há colares cervicais.
A "médica" pensa que o zingarelho é para ser aplicado na cabeça ...!!!
A "médica" pensa que o zingarelho é para ser aplicado na cabeça ...!!!
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Da malignidade dos "perfis"
"Não encaixavam no perfil", diz-se, em comentário (#1).
Pois, entretanto deixou de haver perfil em que encaixar e começaram a aparecer quantidades preocupantes de alunos com os mais diversos canudos, até na faculdade, que não sabem ler nem escrever. Que sabem ler e copiar, há mais mas muitos deles não se conseguem explicar ou perceber o que lêem. Quanto a matemática, ciências, línguas, história ... etc ...
A escola tem que ter muitos tipos de perfis, das letras puras e duras às matemáticas puras e duras mas também às da habilidade manual pura e dura, etc, etc.
Poucos serão, felizmente, os alunos que nada poderão conseguir e a esses a sociedade terá que valer mas, com muito cuidado, para não deixar que se crie uma clientela que atraia "coitadinhos" ao sistema.
De uma forma ou outra, as habilitações, referentes ao que quer que seja, têm que passar a ter mais que valor facial e não se podem confundir como equivalentes coisas que em nada se equivalem.
Ainda quanto a perfil, bem, na altura do "perfil" havia muito mais por onde enveredar que hoje tendo em atenção a totalidade, digamos, de caminhos possíveis de serem escolhidos então e agora.
Pois, entretanto deixou de haver perfil em que encaixar e começaram a aparecer quantidades preocupantes de alunos com os mais diversos canudos, até na faculdade, que não sabem ler nem escrever. Que sabem ler e copiar, há mais mas muitos deles não se conseguem explicar ou perceber o que lêem. Quanto a matemática, ciências, línguas, história ... etc ...
A escola tem que ter muitos tipos de perfis, das letras puras e duras às matemáticas puras e duras mas também às da habilidade manual pura e dura, etc, etc.
Poucos serão, felizmente, os alunos que nada poderão conseguir e a esses a sociedade terá que valer mas, com muito cuidado, para não deixar que se crie uma clientela que atraia "coitadinhos" ao sistema.
De uma forma ou outra, as habilitações, referentes ao que quer que seja, têm que passar a ter mais que valor facial e não se podem confundir como equivalentes coisas que em nada se equivalem.
Ainda quanto a perfil, bem, na altura do "perfil" havia muito mais por onde enveredar que hoje tendo em atenção a totalidade, digamos, de caminhos possíveis de serem escolhidos então e agora.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Bate-papo Lobão e Olavo de Carvalho
O idiota esquerdalho odeia Olavo de Carvalho e isso permite-lhe continuar idiota. Se o tentar compreender, estoira.
De referência:
De referência:
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Trampolinices
Guinote, um dos mais puros escultores da verdade, não gosta, sistematicamente, que lhe apontem quando mete os pés pela mãos, o que acontece quase sempre.
Quando se sente sem recuo, coisa frequente e, nele, fatal, usa a técnica marxista de reescrever a história apagando os meus comentários (Pimenta).
Eis o último exemplo (comentário nº 4), compare-se ao que ficou.
O comentário era este:
Voltou, entretanto,a apagar novo comentário (#7) que rezava assim:
Quando se sente sem recuo, coisa frequente e, nele, fatal, usa a técnica marxista de reescrever a história apagando os meus comentários (Pimenta).
Eis o último exemplo (comentário nº 4), compare-se ao que ficou.
O comentário era este:
Cá está outro excelente exemplo daquilo de que há pouco o classifiquei.
O caro vai buscar exemplos de casos em que o referido tipo de problemas de põe de forma marcante mas, mesmo assim, tem a desonestidade de fazer a pergunta em sentido errado: pensa que alguém não muçulmano pondera ou se atreve a colocar os filhos num estabelecimento pejados de adoradores da sharia?
Voltou, entretanto,a apagar novo comentário (#7) que rezava assim:
Fica a confissão dos seus disparates em relação à adivinhação da minha identidade, fixação pidesca que o caro cultiva religiosamente, sempre curioso sobre se o escaqueira‐marxistas pertence às suas hostes ideológicas.
Já lhe disse várias vezes que estas lides não são para principiantes e muito menos para putos.
Pode enganar poucos durante muito tempo, muitos durante pouco tempo, mas não engana todos todo o tempo.
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
Cronies sem fim
Paralelamente ao loby das renováveis, um outro loby que se conseguiu instalar em todo o sistema político é o loby das farmácias, ANF. BE, PCP (incluindo o escarro Os Verdes), PS, PSD e CDS estão bem contaminados.
Calhou hoje recordar pela altura em que o PS era governo, salvo erro com António Guterres, a ferrenha resistência de Manuela Ferreira Leite a uma qualquer medida de contenção do referido loby então capitaneado por João Cordeiro.
Pois o dito cavaleiro de loby é hoje "socialista" e promitente autarca por Cascais!
Do superior interesse dos alunos
De entre os extraordinários fenómenos que atrapalham o início das aulas, os blogs corporativos de professores esqueceram-se deste:
“Manuel Pereira acrescenta que o maior problema, por esta altura, está nos professores contratados e nas centenas que estão em campanha eleitoral.”Depois queixam-se que os "neo-liberais" não tomaram a medicação.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Da memória dos grandes e gloriosos exemplos de sensibilidade social
(via 31 da Armada)
PÚBLICO, terça-feira, 14 Setembro 2010, às 00h00
O Governo de Cuba vai avançar com o despedimento de "pelo menos" 500 mil funcionários dos quadros estatais durante os próximos seis meses e permitir que esses trabalhadores se dediquem a outras actividades no sector privado, anunciou ontem a Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), a federação oficial de sindicatos do país.
Da casta monárquica absolutista
Os professores em geral e as professorais luminárias da educação em particular ficam a bater mal da bola quando lhes dizem que as disparatadas obras da Parque Escolar (a "festa") encareceram o ensino a ponto de o tornar insuportavelmente caro (insuportavelmente, quer dizer, que não há contribuinte que o consiga pagar).
Dizem os zotes, que a "festa" nada tem a ver com o custo do ensino porque se trata de "investimento".
A conversa surge habitualmente por causa da hipotética subida dos pagamentos do estado às escolas privadas que se dedicam a fazer o mesmo o estado faz nas escolas estatais. Os detentores dessas escolas reclamam que as infraestruturas são caras e que aquilo que o estado paga as deve naturalmente cobrir e é neste ponto que burburinho se levanta. Defendem as luminárias, que o estado não tem nada que pagar o custo dos edifícios, etc, (incluídos nos pagamentos do estado a essas organizações privadas) porque, se os empresários em causa querem trabalhar na ária do ensino, "eles que invistam".
Fica-se, portanto, perante dois mundos: no mudo do estado, "deve investir-se" na infraestrutura. No mundo privado, esse mesmo tipo de infraestrutura deve ser pago pelos empresários.
Os clientes são o aluno e a população em geral, e há dois tipos de prestadores de serviços: o estado e o privado. No estado, deve investir-se sem se perguntar de onde vem esse dinheiro e sem se perguntar se a quantia gasta se justifica face àquilo que ela permitirá ser gerado. No mundo do privado deve investir-se igualmente e também a granel mas, neste caso, sabe-se que quem deve pagar é o próprio empresário.
Todo o dinheiro em causa é oriundo do contribuinte e destina-se a prestar um serviço ao contribuinte, e há dois tipos de instituição a prestar esse serviço: o próprio estado e empresas privadas. O estado, torra à conta do contribuinte quantidades colossais de dinheiro em sumptuosas infraestruturas escolares, pagas evidentemente, pelo contribuinte, mas supinamente denominadas "investimento" como se dinheiro caído do céu se tratasse. Para prestar o mesmo serviço ao mesmo contribuinte, o privado é suposto fazer o mesmo tipo de gasto e também pela tal modalidade "investimento".
Para as luminárias é, portanto, tudo muito simples. Se o estado investe o "seu próprio dinheiro", o privado que faça o mesmo. Depois reclamam que são incompreendidos e que é de mau tom acusarem-nos de se comportarem como uma casta monárquica absolutista.
Dizem os zotes, que a "festa" nada tem a ver com o custo do ensino porque se trata de "investimento".
A conversa surge habitualmente por causa da hipotética subida dos pagamentos do estado às escolas privadas que se dedicam a fazer o mesmo o estado faz nas escolas estatais. Os detentores dessas escolas reclamam que as infraestruturas são caras e que aquilo que o estado paga as deve naturalmente cobrir e é neste ponto que burburinho se levanta. Defendem as luminárias, que o estado não tem nada que pagar o custo dos edifícios, etc, (incluídos nos pagamentos do estado a essas organizações privadas) porque, se os empresários em causa querem trabalhar na ária do ensino, "eles que invistam".
Fica-se, portanto, perante dois mundos: no mudo do estado, "deve investir-se" na infraestrutura. No mundo privado, esse mesmo tipo de infraestrutura deve ser pago pelos empresários.
Os clientes são o aluno e a população em geral, e há dois tipos de prestadores de serviços: o estado e o privado. No estado, deve investir-se sem se perguntar de onde vem esse dinheiro e sem se perguntar se a quantia gasta se justifica face àquilo que ela permitirá ser gerado. No mundo do privado deve investir-se igualmente e também a granel mas, neste caso, sabe-se que quem deve pagar é o próprio empresário.
Todo o dinheiro em causa é oriundo do contribuinte e destina-se a prestar um serviço ao contribuinte, e há dois tipos de instituição a prestar esse serviço: o próprio estado e empresas privadas. O estado, torra à conta do contribuinte quantidades colossais de dinheiro em sumptuosas infraestruturas escolares, pagas evidentemente, pelo contribuinte, mas supinamente denominadas "investimento" como se dinheiro caído do céu se tratasse. Para prestar o mesmo serviço ao mesmo contribuinte, o privado é suposto fazer o mesmo tipo de gasto e também pela tal modalidade "investimento".
Para as luminárias é, portanto, tudo muito simples. Se o estado investe o "seu próprio dinheiro", o privado que faça o mesmo. Depois reclamam que são incompreendidos e que é de mau tom acusarem-nos de se comportarem como uma casta monárquica absolutista.
Proposta de declaração panfletaria sobre "educação"
Parece que há, um pouco por toda a parte, encrencas com o começo das aulas porque alguns professores resolveram concorrer às autárquicas adquirindo, por esta via, a prerrogativa de ficarem dispensados de trabalhar.
À guisa dos habituais cabeçalhos panfletários, a comunicação social bem podia publicar ejaculantes parangonas tais como: "Aulas não começam porque professores preferem a política". Em versão hiper-panfletária: "Professores abandonam alunos por tacho na política".
Actualização: Eu não dizia?
À guisa dos habituais cabeçalhos panfletários, a comunicação social bem podia publicar ejaculantes parangonas tais como: "Aulas não começam porque professores preferem a política". Em versão hiper-panfletária: "Professores abandonam alunos por tacho na política".
Actualização: Eu não dizia?
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Marxismo requentado - 2
Parece que os marxistas do ensino descobriram, mais recentemente, Joseph Stiglitz prémio Nobel da Economia. Parece que nem Keynes nem Paul Krugman já servem.
Joseph Stiglitz foi o exacto assessor de economia do governo grego até 2010.
Entretanto, as mesmas sinistras figuras odeiam um outro economista, Milton Friedman por ser furibundo “neo-liebral” e por ter sido assessor do governo de Pinochet. A aplicação dos conselhos de Friedman deixaram o Chile com uma economia que para a América do Sul é vibrante e um milhão de vezes melhor que a grega ... que é, por sua vez, bem comparável à do Chile de Allende.
Joseph Stiglitz foi o exacto assessor de economia do governo grego até 2010.
Entretanto, as mesmas sinistras figuras odeiam um outro economista, Milton Friedman por ser furibundo “neo-liebral” e por ter sido assessor do governo de Pinochet. A aplicação dos conselhos de Friedman deixaram o Chile com uma economia que para a América do Sul é vibrante e um milhão de vezes melhor que a grega ... que é, por sua vez, bem comparável à do Chile de Allende.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Marxismo requentado
Quando o estado militantemente se endivida (endivida o contribuinte líquido) para satisfazer direitos, está a escravizar os filhos e os netos que terão que pagar a conta.
O socialismo, para além de ser a extraordinária coisa que funciona muito bem até se acabar o dinheiro dos outros, consegue reciclar a herança de bens em herança de dívidas.
O socialismo, para além de ser a extraordinária coisa que funciona muito bem até se acabar o dinheiro dos outros, consegue reciclar a herança de bens em herança de dívidas.
"Dívida e perdão" - mesa-redonda na Universidade Católica
Começará dentro de 25', na UCP de Lisboa, uma mesa-redonda sobre o tema, com as participações de
– João César das Neves (Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais - UCP)
– António Cortês (Faculdade de Direito - UCP)
– Vitor Bento (SIBS; Mestre em Filosofia Moral pela FCH - UCP)
– Pe. Jerónimo Trigo (Faculdade de Teologia - UCP)
– Mendo Henriques (Filosofia - Faculdade de Ciências Humanas da UCP)
e apresentação e moderação de Isabel Capeloa Gil (Vice-Reitora da UCP)
É possível assistir e participar on-line no debate, através da inscrição feita a partir desta ligação:
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Austrália: back to business
Deve-se em boa parte a Joanne Nova o recente estoiro do governo marxista australiano de Julia Gillard.
[Gravado antes das eleições]
O novo governo já aplica valentes machadadas na apalermada legislação verde.
Entretanto, Julia Gillard foi ejectada do comando do Partido Trabalhista.
[Gravado antes das eleições]
O novo governo já aplica valentes machadadas na apalermada legislação verde.
Entretanto, Julia Gillard foi ejectada do comando do Partido Trabalhista.
Buraco Obama
Este recuo de Obama aceitando a hipótese de considerar válida a proposta russa de reclamar ao governo Sírio a entrega de armamento químico, coloca-o ao nível de sub-secretário de estado dos negócios estrangeiros russo.
Pela bitola que foi usada com Obama, Putin arrisca-se a ser, com distinção suplementar, o próximo Prémio Nobel da Paz.
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Nota: Deste artigo não se pode inferir que eu concorde ou não com o ataque.
Pela bitola que foi usada com Obama, Putin arrisca-se a ser, com distinção suplementar, o próximo Prémio Nobel da Paz.
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Nota: Deste artigo não se pode inferir que eu concorde ou não com o ataque.
Puro fascismo: Dos cretinos que pensam que cabe ao estado o papel de controlar a economia
Fabricar dinheiro em colossais quantidades e emprestar a juro baixo sem perguntar se o devedor poderá pagar.
Quando rebentar a bolha zurzirão nos "neo-liberais".
Quando rebentar a bolha zurzirão nos "neo-liberais".
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Austrália: “once more open for business”
Os australianos correram com o governo marxista de Rudd-Gillard que tinha implementado uma política de garrote aplicado à "dinamizado" e aplicado uma ruinosa política de impostos sobre o uso de carbono.
O novo governo anuncia que vai derreter toda a marxista política de "luta contra o aquecimento global" e que o país volta a estar «once more open for business».
O novo governo anuncia que vai derreter toda a marxista política de "luta contra o aquecimento global" e que o país volta a estar «once more open for business».
sábado, 7 de setembro de 2013
Dos eternos "neo-liberais"
"A maior parte da informação divulgada sobre a economia e a sociedade portuguesa nos media é dominada pelo pensamento neoliberal,"
Afirmar-se que há um pensamento neo-liberal é, na melhor das hipóteses, de quem vive no planeta dos gambozinos. Neste caso trata-se muito provavelmente de uma manobra de diversão em defesa do pensamento fascista.
Não há neo-liberalismo. Pensamento neo-liberal é aquilo que os os marxistas e fascistas pensam sobre todos os que se ficam a rir da estupidez dos marxistas hoje (táctica) travestidos de fascistas.
Fascista é aquele que, entre outras coisas, defende que o estado deve controlar as empresas, marxista aquele que pensa que não deve haver empresas e que o estado deve ser tudo. Hitler era fascista.
O regime fascista, como o marxista, apenas consegue resistir, embora mal, à passagem do tempo, porque conta invariavelmente com uma forte polícia totalitária.
O recente regime em Portugal tem-se caracterizado (como na "europa"grosso modo) por se pensar que o estado deve controlar a economia. Tem sido um regime cripto-fascista (fascista envergonhado) sem uma polícia totalitária (há várias ASAEs mas, no seu conjunto, não conseguem, ainda, equivaler a uma polícia totalitária). Neste cadinho, o estado tenta ligar-se a empresas, que tenta controlar não o conseguindo. Esta simbiose acaba por colocar as empresas no controlo de facto de parte do estado (crony-capitalism).
Este cenário descamba, naturalmente, em falência estatal e os cretinos marxistas e cripto-fascistas reclamam que tal acontece em virtude do "neo-liberalismo".
O "neo-liberalismo" não passa de um chavão inventado pelos fascistas e marxistas (primos) para alijarem no adversário a responsabilidade que resulta daquilo que implementam.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Ter carro em Portugal
(imagem obtida aqui)
(recebido por e-mail)
Contribuinte: Gostava de comprar um carro.
Estado: Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte: Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
Estado: Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Contribuinte: Ah... Só isso.
Estado: ... e uma ?coisinha? para o pôr a circular. O selo.
Contribuinte: Ah!..
Estado: ... e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP.
Contribuinte: Mas... sem gasolina eu não circulo.
Estado: Eu sei.
Contribuinte: ... Mas eu já pago para circular...
Estado: Claro!..
Contribuinte: Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado: Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.
Contribuinte: Diferente?!
Estado: Muito. O ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte: ... Porque existe?!
Estado: Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.
Contribuinte: ... Só isso?
Estado: Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte: Como assim?!
Estado: Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte: ... Para o estacionar?
Estado: Exacto.
Contribuinte: Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
Estado: Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte: Então pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado.
Estado: Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte: Novo?
Estado: É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.
Contribuinte: Pago para você ver se pode cobrar?
Estado: Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...
Contribuinte: ...Mais uma coisinha?
Estado: Para circular em auto-estradas
Contribuinte: Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
Estado: Pois. Mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte: ... Diferente?
Estado: Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte: Só mais isso?
Estado: Sim. Só mais isso.
Contribuinte: E acabou?
Estado: Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.
Contribuinte: Quais 25 euros?!
Estado: Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte: Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado: Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte: Quais 25 euros?
Estado: Os 25 euros é quanto custa o chip.
Contribuinte: ... Custa o quê?
Estado: Pagar o chip. Para poder pagar.
Contribuinte:: Não perc...
Estado: Sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte: Pagar custa 25 euros?
Estado: Sim. Paga 25 euros para pagar.
Contribuinte: Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado: Imagine que um dia quer? tem que pagar.
Contribuinte: Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado: Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte: E se eu não quiser?
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
O Bloco já não é bom como o milho
(imagem obtida aqui)
É o que diz Henrique Raposo no Expresso on line do segundo dia do mês de Setembro do Ano da Graça de 2013:
Na última década e meia, o Bloco foi a gaja boa do pedaço, o mulherão mediático que toda a gente queria mimar com piropos, que clube tão sexy, sei lá. Esta confederação radical apresentava uma agenda de costumes que encaixava no ambiente de Lisboa e tinha figuras que passavam bem na TV. Louçã e demais vigários de cabeção vermelho eram bons marketeiros, quais metralhadoras de frases de efeito que faziam as delícias do repórter preguiçoso. Para sublinhar esta sensualidade política, recorde-se ainda que a agremiação tinha miúdas giras numa versão óbvia e felliniana (Joana Amaral Dias) e numa versão ínvia e timburtoniana (Ana Drago).
Entretanto, as coisas mudaram. A agenda fracturante esgotou o espaço da razoabilidade. Resultado? Os bloquistas têm de esticar a corda até ao absurdo, até ao humor involuntário. Por exemplo, já vi gente a namorar um "estudo científico" que garante que os gays são melhores pais do que os heterossexuais. Que estudo tão científico, tão progressista, tão sexy. Ora, a ideia de proibir legalmente os piropos encaixa como uma luva neste fim de linha simultaneamente cómico e totalitário. Sim, à primeira vista, isto parece piada. Proibir piropos? Se ouvir um pedreiro derramar um "és tão boa" sobre uma cidadã curvilínea, um polícia deve autuar o pedreiro de imediato? E o pedreiro loquaz paga a multa com multibanco? Mas debaixo deste humor involuntário encontramos algo mais sério: a velha pulsão totalitária dos comunismos que fundaram o Bloco, o desejo de controlar todos os aspectos da vida quotidiana, de padronizar todos os indivíduos segundo uma cartilha, de extirpar todas as pequenas imperfeições que não seguem essa cartilha.
Por outras palavras, o Bloco já não é bom como o milho. É uma velha com buço. Sem a agenda sexy, sem marketeiros e sem fellinianas, este partido ostenta um buço igualzinho ao do PCP. Sim, claro, é um buço muito progressista, muito de esquerda, sei lá, mas não deixa de ser um buço. E, buço por buço, prefiro o da Odete Santos.
Dos cortadores de garganta
[recebido por e-mail]
Mensagem de um advogado na França.(Maître Collard)
Bom dia,
Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.
Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imam.
A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.
Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imams e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”
Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imam respondeu: “um não muçulmano”.
Eu respondi : “Então permita de me assegurar que compreendi bem : O conjunto de adoradores de Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade ?
A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de “um puto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!
É exacto, respondeu ele num murmúrio.
Eu retorqui : “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”
O Imam ficou sem voz !
Continuei : “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !”
Somente um outra questão : “O senhor escolheria seguir Allah que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia ?” Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto que o Imam continuava silencioso.
Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.
No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.
Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados á moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado.
É por isto que eu vos peço para enviar a todos os contactos via Internet.
Gilbert
Mensagem de um advogado na França.(Maître Collard)
Bom dia,
Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.
Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imam.
A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.
Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imams e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”
Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imam respondeu: “um não muçulmano”.
Eu respondi : “Então permita de me assegurar que compreendi bem : O conjunto de adoradores de Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade ?
A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de “um puto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!
É exacto, respondeu ele num murmúrio.
Eu retorqui : “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”
O Imam ficou sem voz !
Continuei : “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !”
Somente um outra questão : “O senhor escolheria seguir Allah que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia ?” Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto que o Imam continuava silencioso.
Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.
No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.
Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados á moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado.
É por isto que eu vos peço para enviar a todos os contactos via Internet.
Gilbert
domingo, 1 de setembro de 2013
Trair para reinar ....
Já desistiu de "convencer" a troika. Quer agora falar com os "patrões" individualmente.
Está convencido que a pacóvia estratégia interna de trair para reinar é universal.
Está convencido que a pacóvia estratégia interna de trair para reinar é universal.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Do que não faz falta à nacionalidade, mas que ela usa sem limites
(imagem obtida aqui)
É assim que sintetizaria estas três crónicas de Alberto Gonçalves:
As origens da nacionalidade
Abominar a esquerda não significa conviver com a direita. Sobretudo em Portugal, onde a dita parece vastamente povoada por tontos e tontas capazes de embaraçar um anticomunista primário, que é como convém que os anticomunistas sejam. Recentemente, tivemos as confissões de uma tal Cristina Espírito Santo, a filha de um banqueiro que, segundo declarações ao Expresso, gosta de passar férias na herdade da família porque isso a convence de que está, cito, a "brincar aos pobrezinhos". Por outro lado, há um par de meses, a Sábado revelou que a presidente da Assembleia da República mandou apagar da Wikipédia a referência à profissão do pai (alfaiate). E, em larga medida, é isto a nossa direita: gente orgulhosa do berço dourado e gente envergonhada das origens humildes. No fundo, trata-se de uma contrapartida adequada aos preconceitos da esquerda, que tanto odeia os que nasceram ricos quanto os que se fizeram ricos (o velho derby "fascistas" versus "arrivistas"). E trata-se de um retrato fiel do país que somos.
Nos lugares com alguma tradição liberal, a ascensão é que merece louvores. Nos Estados Unidos, por exemplo, não existe percurso mais grandioso do que o dos presidentes que vieram ao mundo na proverbial (e às vezes algo mitificada) barraca de madeira. Logo a seguir, vêm os empresários que a partir da miséria ou no mínimo de fracas perspectivas constituíram fortuna. A subida na escala social é não só sintoma de liberdade colectiva: a sinceridade dos seus protagonistas é também sintoma de inteligência individual. Afinal, que mérito sobra à criatura que deve exclusivamente a prosperidade aos antepassados? E que discernimento se atribui à que finge a prosperidade dos mesmos? Recentemente, um jornalista indígena alinhavou um longo obituário de uma familiar, que segundo o texto o iniciara nos rudimentos do Antigo Egipto e na história das religiões. Na verdade, a senhora era vendedora de peixe e, ao que sei, praticamente analfabeta. Os portugueses envaidecem-se daquilo para que nada contribuíram e escondem as provas do próprio esforço.
Permitam que um português abra uma excepção. O meu pai formou-se em engenharia electrotécnica e a mãe andou um par de anos num instituto de contabilidade. Daí para trás, desfila uma imensa linhagem de guardas-fiscais, empregados fabris, moleiros, agricultores, donas de casa e, se recuar três gerações, uma pedinte. Os privilégios de que gozo devo-os ao trabalho deles e, se não se importam, um pedacinho ao meu. De qualquer modo, aqui a gratidão - essencial - importa menos do que os factos. E a desesperada incapacidade em lidar com estes exibe um tipo notável de carácter individual, além de um talento colectivo que não engana. Embora queira enganar.
O que faz falta
Lembram-se de Raquel Varela, a personalidade celebrizada numa emissão do Prós e Contras após ter sofrido um banho de economia básica a cargo de um adolescente? Ao que parece, os 15 minutos de fama terminaram, pelo que a senhora regressou à obscuridade do blogue subsidiário do PCP (5dias.wordpress.com) onde desabafa para consolo de cerca de duzentos e trinta devotos. O lado mau é os delírios da dr.ª Raquel estarem limitados a tão poucos. O lado óptimo é os delírios continuarem intactos e impermeáveis à realidade.
Ainda há dias, a dr.ª Raquel amanhou um pequeno texto sobre o que parece constituir o seu assunto de eleição: a juventude. O ponto de partida nem é abstruso de todo, já que a dr.ª Raquel acha os jovens (no caso entre os 16 e os 25 anos) do nosso tempo "incultos, ignorantes", que vegetam "em frente ao computador" e vivem "no estado animal de comer, dormir e ler dois parágrafos no Facebook".
Abstrusa e, convenhamos, hilariante é a alternativa proposta. Uma pessoa normal consideraria que a mocidade actual genericamente carece de um ensino mais exigente, de um módico de autonomia, de noções de responsabilidade, de ambições profissionais, de expectativas adequadas ao mundo contemporâneo e de alguma curiosidade face ao mesmo. A dr.ª Raquel não. Para ela, o que faz falta aos jovens é seguirem o exemplo que a dr.ª Raquel supõe ser o dos respectivos antepassados e provocarem baderna pública. Um só parágrafo representa todo um programa (de humor): "Ser empreendedor era começar por tirarem um curso de memória histórica de organização com os pais, outro de política e cultura com os avós, e virem para a rua e tornar esta política ingovernável."
Quando terminarem de rir, convirá notar que a dr.ª Raquel se esqueceu, talvez deliberadamente, dos jovens cujos progenitores não possuem no currículo a militância comunista ou em grupelhos afins e preferiram menos totalitárias. Mas isso é irrelevante: desde que os restantes saiam de casa aos berros ou decididos a partir o que os rodeia, a dr.ª Raquel ficará realizada e o País resolvido - pelo menos na opinião dela, que se confessa estudiosa dos movimentos sociais.
Trata-se, evidentemente, de um problema de deformação profissional. Se a dr.ª Raquel fosse ornitóloga, incentivaria a juventude a empoleirar-se nos galhos das árvores. Sendo especialista em revoluções, não descansa enquanto não assistir a uma, sobretudo das que derrubam democracias. Esperemos que tenha azar: antes vegetais que criminosos.
Sem limites
A chamada lei da limitação dos mandatos autárquicos, cujo espírito ninguém percebeu ou percebe, é bastante discutível. O resultado não se discute: há poucas democracias tão exóticas quanto a nossa. Basta assistir à quantidade de autarcas que, chegados ao limite de reeleições no seu poiso de longos anos, vão literalmente pregar para outra freguesia ou, para ser exacto, município. Basta notar os escrúpulos com que a classe política se eximiu de produzir um esclarecimento definitivo - ou provisório, vá - sobre o assunto. E basta, por fim, constatar a pluralidade de interpretações que os tribunais dedicam a cada caso, de acordo com a instância, a geografia ou a preferência.
Mas se se fala imenso dos autarcas espertalhões, fala-se estranhamente menos dos autarcas que acumulam a esperteza com a preguiça, leia-se aqueles que não só insistem em recandidatar-se após cumprirem três mandatos consecutivos como insistem em fazê-lo no concelho original. O processo é simples: escolhe-se um verbo de encher (diplomaticamente: um "delfim", ou uma "jovem promessa") que concorra à câmara no lugar do ex-presidente enquanto este desliza para a Assembleia Municipal e manipula daí os cordelinhos. De norte a sul, o arranjinho traduz-se em diversos cartazes, nos quais o retrato do chefe ensombra o do verbo de encher. Sem novidades, o arranjinho também já divide a jurisprudência.
Não falha. Entre nós, as intenções sinceras ou simuladas de democratizar o Estado terminam em estado comatoso. A regionalização, abençoadamente enxotada, abriu o apetite de uma vasta estirpe de caciques. As candidaturas independentes, idealmente destinadas à abertura à "sociedade civil", limitam-se por regra a amparar o refugo partidário. E as limitações dos mandatos deram nisto. Eis o famoso desenrascanço pátrio. A pátria é que assim não se desenrasca.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Mata do Gerês apenas acessível a carraças
Para se poder caminhar na mata do Gerês, tem que se pagar a bela maquia de 150 euros. Apenas marxistas-ambientalistas se podem dar ao luxo de tal mordomia.
Os melancias são autênticas carraças do ambiente.
Os melancias são autênticas carraças do ambiente.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Galopante centralidade camarária ... e imaginem se houvesse regionalização...
A Câmara de Detroit gastou o que tinha e o que não tinha em "estímulos" aplicados nos cronies do costume (empresários amigos de projectos "estimulantes") e há agora que os pagar. Todos terão que pagar!
Também em Portugal as cidades têm tendido, cada vez mais, a ser projectos cuja principal 'missão' é a da subsistência das respectivas câmaras municipais. As autarquias tem-se transformado, cada vez mais, em organismos parasitários das populações e onde tudo é feito em função da centralidade camarária.
Também em Portugal as cidades têm tendido, cada vez mais, a ser projectos cuja principal 'missão' é a da subsistência das respectivas câmaras municipais. As autarquias tem-se transformado, cada vez mais, em organismos parasitários das populações e onde tudo é feito em função da centralidade camarária.
domingo, 11 de agosto de 2013
Obama-o-barata-tonta
Tonto, burro, incapaz de dizer algo com pés e cabeça, dizia-se de Bush.
Depois veio o profeta, o culto, o messias, o perfeito, o iluminado ...
Depois veio o profeta, o culto, o messias, o perfeito, o iluminado ...
... que enfrenta uma audiência como uma barata tonta, olhando à esquerda e à direita, sem olhar de frente por mais que um 'blip', porque consegue apenas "pensar" o que o tele-ponto exibe.
Intellectuals and Society
Algum professor terá coragem para projectar este vídeo, por exemplo, a turmas do secundário? Qual a reacção da "classe"? Qual a reacção dos luminários "intelectuais"? Qual a reacção dos alunos face ao que lhes foi sendo impingido ao longo dos anos?
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Energia verde-podre
http://www.thegwpf.org/benny-peiser-europe-pulls-plug-green-future/
"Slowly but gradually, Europe is awakening to a green energy crisis, an economic and political debacle that is entirely self-inflicted.
The mainstream media, which used to encourage the renewables push enthusiastically, is beginning to sober up too. With more and more cracks beginning to appear, many newspapers are returning to their proper role as the fourth estate, exposing the pitfalls of Europe’s green-energy gamble and opening their pages for thorough analysis and debate. Today, European media is full of news and commentary about the problems of an ill-conceived strategy that is becoming increasingly shaky and divisive."
"Slowly but gradually, Europe is awakening to a green energy crisis, an economic and political debacle that is entirely self-inflicted.
The mainstream media, which used to encourage the renewables push enthusiastically, is beginning to sober up too. With more and more cracks beginning to appear, many newspapers are returning to their proper role as the fourth estate, exposing the pitfalls of Europe’s green-energy gamble and opening their pages for thorough analysis and debate. Today, European media is full of news and commentary about the problems of an ill-conceived strategy that is becoming increasingly shaky and divisive."
"Instalados vs Indignados"
Sobre esta tirada ...
E, portanto, nada melhor que o komité de iluminados para decidirem que "gente boa" são eles.
O panfleto marxista de há 1 século sem uma única referência aos submarinos marxistas que minam toda a nomenklatura das ONGs ("boa gente"), dos "ambientalismos" ("boa gente"), da esquerda em geral ("boa gente"), de Bruxelas ("boa gente"), da assembleia geral da ONU ("boa gente"), do IPCC ("boa gente"), ...
É um belo exemplo de panfleto marxista, panfleto pejado de dialéctica marxista. Aponta-se o dedo à cáfila capitalista justamente pelo ramo que melhor se dá com os submarinos marxistas: os cronies. Sem nomear os Buffets, eternos sugadores do contribuinte e gente unha com carne dos marxistas exactamente por defenderem mais centralismo estatal enquanto vivem dele, tenta fuzilar-se, (evidentemente) o único sistema económico que permite a existência de democracia.
O ódio à democracia é a raiz e caule dos indignácaros.
Mas precisamos de gente boa que lide com a vida com alguma vida, que tenha vida para além do carreirismo politico, bancário e não só, dos tais instalados de todos nós conhecidos.
E, portanto, nada melhor que o komité de iluminados para decidirem que "gente boa" são eles.
O panfleto marxista de há 1 século sem uma única referência aos submarinos marxistas que minam toda a nomenklatura das ONGs ("boa gente"), dos "ambientalismos" ("boa gente"), da esquerda em geral ("boa gente"), de Bruxelas ("boa gente"), da assembleia geral da ONU ("boa gente"), do IPCC ("boa gente"), ...
É um belo exemplo de panfleto marxista, panfleto pejado de dialéctica marxista. Aponta-se o dedo à cáfila capitalista justamente pelo ramo que melhor se dá com os submarinos marxistas: os cronies. Sem nomear os Buffets, eternos sugadores do contribuinte e gente unha com carne dos marxistas exactamente por defenderem mais centralismo estatal enquanto vivem dele, tenta fuzilar-se, (evidentemente) o único sistema económico que permite a existência de democracia.
O ódio à democracia é a raiz e caule dos indignácaros.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Alter-globalização (a boa)
A reserva índia que retirou trabalho aos índios expulsando a generalidade deles e condenando todos a vegetar dependentes de subsídios estatais. Entretanto, fazendas produtivas e empregadoras desapareceram dando lugar ao nada.
Não consta que os esquerdalhos legisladores sob inspiração do ar-condicionado tenham para lá ido exercitar o modo de vida que defendem.
Não consta que os esquerdalhos legisladores sob inspiração do ar-condicionado tenham para lá ido exercitar o modo de vida que defendem.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Do "dono" de todos:
Nunca o império soviético conseguiu debilitar tanto os Estados Unidos quanto Buraco Obama.
No Obamatório, sobre quem passou de "imperador a circunstante".
No Obamatório, sobre quem passou de "imperador a circunstante".
Bitcoin?
Independente daquilo que afirma ou afirmou Daniel Fraga, muito do que o juiz escreve é, per si, de bradar aos céus, deixando que se perceba, por ante-visão, muito do caminho que a justiça vai trilhando em Portugal.
domingo, 4 de agosto de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
Tralha de gente bem "pensante"
Os tótós de serviço "pensam" que uma qualquer instituição quase exclusivamente, implícita ou explicitamente, proprietária de bens que se desvalorizam, pode dar lucro ...!!!
Os mesmos tótós que compraram casa e a pagaram totalmente vão ainda, se calhar, descobrir que a casa vale hoje menos mas que, apesar disso, há lucro porque lucro é o que eles acham que deve ser.
São, ainda, os mesmos tótós que "pensam" que se o estado investir em coisas inúteis essas coisas inúteis mantêm o valor que nelas foi gasto.
A burrice militante, o marxismo, ou as duas coisas dão este resultado.
Os mesmos tótós que compraram casa e a pagaram totalmente vão ainda, se calhar, descobrir que a casa vale hoje menos mas que, apesar disso, há lucro porque lucro é o que eles acham que deve ser.
São, ainda, os mesmos tótós que "pensam" que se o estado investir em coisas inúteis essas coisas inúteis mantêm o valor que nelas foi gasto.
A burrice militante, o marxismo, ou as duas coisas dão este resultado.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Segura dialéctica marxista
Esta história das "indignações" sobre o trabalho de Maria Luís Albuquerque na história das swaps é igualzinha à das "indignações" sobre Franquelim Alves relativamente ao BPN: a culpa é de quem destapa a careca. É pura dialéctica marxista: culpa os outros da merda que fazes.
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O ódio aos judeus é recorrente, é milenar e mais intenso nas direitas e esquerdas extremistas. Perante a irracionalidade deste ódio, importa...