Aqui, no Ablogando.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Duplamente disparatado
Hoje de manhã a RTP entrevistou alguns duplos de cinema. Segundo um deles há cerca de duas dezenas de duplos em Portugal.
Que há falta de trabalho, .... etc, etc, e que têm que ser eles próprios a ir ao estrangeiro em busca de formação profissional e que [extraordinário] devia haver em Portugal formação para duplos de cinema.
A profissão dificilmente justifica mais de uma vintena de profissionais que, de momento, estão sem trabalho ... e deve haver formação nesta actividade. Por quem? Nas entrelinhas leio ESTADO. Quem mais seria capaz de gastar dinheiro sem saber bem com quê e para quê?
...
Entretanto, este assunto levanta outras questões. De quem é a responsabilidade das escolhas que os alunos fazem? Para efeitos práticos é deles porque são eles que, posteriormente, caso façam escolhas disparatadas, ficam consigo próprios nos braços. Mas, que opiniões por aí circulam?
A mais disparatada postula que um aluno deve ser uma espécie de querubim e que deve ter total liberdade para escolher estudar o que lhe der na real gana e que a economia é que terá que se lhe adaptar. A seguinte, entre as mais perigosas, diz que cabe ao estado recolher dados, processar informação, sugerir, disponibilizar .... aplicando toda a inevitável carga ideológica que habitualmente contaminam estes assuntos.
A minha opinião e que independentemente das mais diversos "bons conselhos", é o aluno o final responsável pela decisão que tomar e, tomada, ficará agarrado ao pau ensebado caso a coisa corra para o torto.
Não deixa de ser sintomático que, apesar de ser "a geração mais bem formada" a incapacidade para estes especialistas criarem a sua própria empresa é patente, como é patente que, pelo menos no caso de pequenas empresas, é quem tem menos estudos que se atira à cabeça do toiro. Parece que quanto mais estuda mais esta malta se desliga do mundo real e reclamando dever ser o mundo real a adaptar-se-lhe.
Bizarrias ...!
A "europa" da ingovernabilidade
Esta coisa da hipotética (ou provável) ingovernabilidade da Itália trouxe-me à memória tempos idos.
Nos anos 70, de cada vez que a Itália tinha um governo que durasse 6 meses era uma festa. Havia governos que caiam mediatamente após tomarem posse. E, no entanto, o milagre económico da Itália continuava.
Havia governo? Não havia Governo? Não interessava. Com ou sem governo, a Itália governava-se, a economia prosperava, o crescimento estava patente.
Qual a diferença? Quanto a mim uma: há 30 anos a Itália era Itália. Hoje, é "europa".
Nos anos 70, de cada vez que a Itália tinha um governo que durasse 6 meses era uma festa. Havia governos que caiam mediatamente após tomarem posse. E, no entanto, o milagre económico da Itália continuava.
Havia governo? Não havia Governo? Não interessava. Com ou sem governo, a Itália governava-se, a economia prosperava, o crescimento estava patente.
Qual a diferença? Quanto a mim uma: há 30 anos a Itália era Itália. Hoje, é "europa".
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
"Europa", economia de concha
É extraordinário o sururu que se arma à volta de recessão a 1 ou 2% em Portugal, recessão de 0.5% da "europa", esperança de crescimento de 0.5%, etc, como se este tipo de valores fosse positivo ou negativo do ponto de vista da matemática directa.
A matemática que aqui mais interessa é saber-se se o crescimento (positivo ou negativo) é inferior ou superior ao crescimento das economias funcionais que tem rondado de pelo menos há uma década para cá os 2 dígitos. A "europa" está encravada porque navega num marasmo de socialismo regulamentista especializado em criar e tapar buracos com dívida.
Para recuperar o tempo perdido em curtições de umbigo, as a "europa" precisaria chegar a um crescimento de 20%. VINTE.
A matemática que aqui mais interessa é saber-se se o crescimento (positivo ou negativo) é inferior ou superior ao crescimento das economias funcionais que tem rondado de pelo menos há uma década para cá os 2 dígitos. A "europa" está encravada porque navega num marasmo de socialismo regulamentista especializado em criar e tapar buracos com dívida.
Para recuperar o tempo perdido em curtições de umbigo, as a "europa" precisaria chegar a um crescimento de 20%. VINTE.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Do fascismo anti-fachista...
(imagem obtida aqui)
... escreve Henrique Raposo aqui:
O fascismo do "Grândola Vila Morena"
Sophia de Mello Breyner cunhou uma expressão engraçada para classificar as tácticas inquisitoriais dos companheiros de estrada do PCP: o "fascismo do anti-fascismo" .
Esta intolerância de esquerda foi criada antes do 25 de Abril e, como é óbvio, agressividade dos virtuosos reemerge. Nos últimos dias, por exemplo, têm caído alguns pinguinhos: meninos e meninas têm usado "Grândola Vila Morena" como forma de calar outras pessoas. Uma música criada para promover a liberdade de expressão foi assim transformada numa arma contra a liberdade de expressão.
Os novos cantadeiros do "Grândola Vila Morena" dizem que sãoanti-fascistas. Bom, sobre isso nada sei, mas sei que são bons aprendizes de fascistas. Têm todas as sementes do bicho. Em primeiro lugar, revelam uma total intolerância em relação ao outro lado; há que malhar na "direita" (assim mesmo: a "direita", um bloco compacto, monolítico, desumanizado, desprezível e espezinhável). Em segundo lugar, respiram e transpiram ódio, um ódio que escorre pelos cartazes, pelos rostos, pelas vozes. E, de forma mui fascista, esta malta tem orgulho nesse ódio. Aquilo que os define é o amor que têm pelo seu ódio, adoram odiar a "direita" ou seja lá o que for. Esta elevação do ódio à categoria de virtude é a marca do fascista, seja ele castanho ou vermelho. Em terceiro lugar, temos a consequência lógica das duas premissas anteriores: o culto da violência. Se a "direita" é espezinhável, se não vale a pena ouvir o outro lado, se o ódio é uma virtude que confere uma legitimidade superior, então a violência é legítima e não faz mal dar uns carolos no Relvas. Aliás, só faz bem dar uns tabefes no Relvas.
Para terminar, só queria dizer que gosto bastante deste PREC cantado. É que assim já não tenho de recorrer à história para explicar a profunda intolerância das extremas-esquerdas portuguesas . Agora basta-me apontar para o presente. Ela, a intolerância progressista e revolucionária, está aí, anda por aí. Até peço uma coisa: aumentem o volume da violência, continuem a mostrar que não sabem viver em democracia, que não sabem aceitar opiniões contrárias, continuem a ameaçar, continuem a ser fascistazinhos de vão de escada.
Infestação?
Que coisa extraordinária. Aqueles coirões que badalavam Goulags Vilas Morenas não "cantaram" ontem. Terão ido para os estádios de futebol "cantar" aquelas palavras de ordem nazis que são tão do agrado do PCPIDE?
Entretanto, umas tantas PCPULGAS soltaram-se ontem do Hotel Vitória e foram atacar um outro hotel. Há que avisar os vitorianos que mantenha os caixotes de lixo bem desinfestados ou, além de PCPULGAS, aparecerão ainda PCPERCEVEJOS. Necessitará o Hotel Vitória de uma desinfestação geral? Talvez um desinfestante troika tipo peres.
Ó parasitas deixai o mundo.
Entretanto, umas tantas PCPULGAS soltaram-se ontem do Hotel Vitória e foram atacar um outro hotel. Há que avisar os vitorianos que mantenha os caixotes de lixo bem desinfestados ou, além de PCPULGAS, aparecerão ainda PCPERCEVEJOS. Necessitará o Hotel Vitória de uma desinfestação geral? Talvez um desinfestante troika tipo peres.
Ó parasitas deixai o mundo.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Depois do Adeus
Tenho andado a seguir obsessivamente, na RTP 1, a série “Depois do Adeus”, que decorre no tempo do PREC e se foca numa família de retornados.
Reconheço a retórica, as situações, as imagens, e até me reconheço a mim próprio, no adolescente retornado.
Eu era aquele rapaz. Tinha aquela idade, sentia aquela raiva, aquela revolta, o bullying e a hostilidade permanente.
Vivi o drama de não ter onde morar, de a minha mãe não ter emprego, de estar em casa de familiares, de esperar as malas que nunca vieram, das filas no IARN, de ver tudo negro à minha frente, de o ano escolar estar já no 2º período e eu em casa, sem conseguir sequer provar que tinha feito em Malange, o 4º ano do liceu.
Felizmente a minha família acolheu-me bem e nunca me fez sentir a mais.
Felizmente sempre fui mais de bater do que de levar e algumas refregas bem sucedidas acabaram rapidamente com as tentativas de bullying.
Felizmente em algumas encruzilhadas da vida a sorte e a boa vontade de algumas pessoas, puseram-me no caminho certo.
Somos (também) o que vivemos.
O meu anticomunismo (primário, secundário, terciário, wathever...) busca raízes nesse tempo. Muito antes de ser racional e cerebral, foi epidérmico. Começou por assentar na percepção vívida e vivida de que aquela gente, ao serviço de utopias delirantes, não hesitou um segundo em sacrificar-me, e a centenas de milhares como eu, no altar da sua megalomania.
Reconheço a retórica, as situações, as imagens, e até me reconheço a mim próprio, no adolescente retornado.
Eu era aquele rapaz. Tinha aquela idade, sentia aquela raiva, aquela revolta, o bullying e a hostilidade permanente.
Vivi o drama de não ter onde morar, de a minha mãe não ter emprego, de estar em casa de familiares, de esperar as malas que nunca vieram, das filas no IARN, de ver tudo negro à minha frente, de o ano escolar estar já no 2º período e eu em casa, sem conseguir sequer provar que tinha feito em Malange, o 4º ano do liceu.
Felizmente a minha família acolheu-me bem e nunca me fez sentir a mais.
Felizmente sempre fui mais de bater do que de levar e algumas refregas bem sucedidas acabaram rapidamente com as tentativas de bullying.
Felizmente em algumas encruzilhadas da vida a sorte e a boa vontade de algumas pessoas, puseram-me no caminho certo.
Somos (também) o que vivemos.
O meu anticomunismo (primário, secundário, terciário, wathever...) busca raízes nesse tempo. Muito antes de ser racional e cerebral, foi epidérmico. Começou por assentar na percepção vívida e vivida de que aquela gente, ao serviço de utopias delirantes, não hesitou um segundo em sacrificar-me, e a centenas de milhares como eu, no altar da sua megalomania.
Onde irão hoje atacar as brigadas da PCPIDE?
Onde irá hoje atacar a brigada Goulags Vilas
Morenas do PCPIDE? Que reunião irão eles interromper? Infiltrar-se-ão
como os esbirros da PIDE ou entrarão recorrendo, também como a PIDE mas
também as FP25, recorrendo à violência?
Porque não terão feito o mesmo na recente reunião da Internacional Socialista, em Cascais?
Porque não terão feito o mesmo na recente reunião da Internacional Socialista, em Cascais?
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Depois do Adeus
Episódio 1 - O Fim - 18 de Julho de 1975
Episódio 2 - A balbúrdia - 25 e 26 de Julho de 1975
Episódio 3 - Entre o desespero e a esperança - 31 de Julho de 1975
Episódio 4 - Mais uma mudança - 7 e 8 de Agosto de 1975
Episódio 5 - Zangas em família - 14 e 15 de Agosto de 1975
[Tenho os episódios em ficheiro. Se desaparecerem do YouTube, logo se vê.]
No Porto, nova representação por Goulags Vilas Morenas
A horda Goulags Vilas Morenas composta por 5 PCPIDEs atacou aqui.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Da indignada solidariedade
Muito mais do que curioso, é significativo até à náusea o facto de toda esta gente se "manifestar" contra o videirinho ministro Relvas, mas NINGUÉM se haver manifestado contra a imoralidade de "estudantes" terem entrado, desde há uns cinco anos, nas universidades públicas com médias propulsionadas ao escalão dos 18 e 19 pelas "oportunidades" socráticas. Médias que constituíram verdadeiras burlas legalizadas e que permitiram a quem não tinha nem saber real superior (frequentemente, nem sequer igual) ao nível do 9º Ano nem qualquer currículo ou experiência justificativa, usurpar o lugar que seria, de direito, de verdadeiros estudantes, cujas médias ficaram, por isso, a uma e mesmo a meia décima de lhes permitir o ingresso na faculdade ou no curso que pretendiam.
(imagem obtida aqui)
Repito: não me lembro de NINGUÉM se manifestar contra a burla ou sequer fazer ouvir por todo o lado a sua indignada solidariedade com aqueles que ficaram com as suas vidas adiadas por, pelo menos, um ano - porque, no ano seguinte, voltariam a ter a concorrência deste surto inédito de genialidade. Ou que foram obrigados a frequentar estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, a distâncias muito superiores, arcando por isso com despesas enormemente acrescidas. Ou que, por esse motivo, desistiram.
(imagem obtida aqui)
Pois é. À solidariedade académica com o copianço, à incompetência generalizada, ao estatuto dado pela ignorância vestida de canudo para subir na vida, pisca-se-lhes o olho, cúmplice. Desde que se seja "da cor" e "da corda", é claro. A "rapaziada" e o "bom povo" que a esquerda defende e pelos quais é constituída, gente "felizmente ainda viva", é mesmo assim: hipócrita até à medula e burra como o Big-Bang os fez.
Contra-tertúlias CGTPIDE
Os fascistas 'bem' do PCP e da CGTPIDE, eternos adoradores das mais sanguinárias ditaduras que alguma vez viram a luz do dia, exercitaram cânticos celestiais enquanto interrompiam e ajavardaram uma pacífica reunião.
A velha PIDE não "cantava" tão bem e Salazar está a rir-se na tumba.
A velha PIDE não "cantava" tão bem e Salazar está a rir-se na tumba.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
"O monólogo das civilizações"
Um outro artigo de Alberto Gonçalves, aqui, no DN:
Uma das poucas reacções dissidentes à abdicação de Bento XVI veio, sem surpresas, do chamado "mundo muçulmano". Um porta-voz dos sunitas egípcios mostrou-se esperançado de que o próximo Papa retome o diálogo entre o Vaticano e pelo menos aquela parcela do Islão, aliás interrompido por esta quando Bento XVI, por acaso um paradigma de ecumenismo, não apreciou devidamente os recorrentes atentados contra minorias cristãs e citou uma descrição menos abonatória de Maomé.
Eis mais um exemplo acabado do multiculturalismo unilateral que teima em presidir às relações entre o Ocidente e os observadores de Alá. "Eles" têm o direito e até o dever de discriminar e ocasionalmente assassinar os infiéis que estiverem a jeito. "Nós" temos o dever de tolerar o exercício e até o direito de o legitimar mediante "argumentos" sobre a tolerância, a compreensão e a paz universal. A "eles", sobra-lhes crença cega e fúria purificadora. A "nós", com raras excepções, resta-nos a dúvida e o medo. Joseph Ratzinger é uma dessas excepções.
Outra é o historiador e jornalista dinamarquês Lars Hedegaard. Conhecem? Não admira, dado que os media internacionais nunca lhe deram particular atenção, a não ser para referir o "populismo" de "extrema-direita" da força política a que pertence (na verdade, o Partido Popular rejeita a islamização da sociedade) ou o caso em que se viu acusado de violar as leis anti-racistas do seu país (na verdade, Hedegaard decidiu discordar do simpático tratamento a que os muçulmanos remetem as mulheres; acabou indultado). Hedegaard também fundou a International Free Press Society, a qual premiou os responsáveis pelos célebres cartoons do Profeta.
Há dias, Hedegaard foi alvo de uma tentativa de homicídio na sua própria casa. O homicida, com aspecto árabe, chegou disfarçado de carteiro e a arma falhou. Hoje, Hedegaard é forçado a esconder-se. O falso carteiro continua à solta. Numa prova de que vão longe os tempos da solidariedade para com Salman Rushdie, praticamente ninguém noticiou o facto. O Islão, seja o radical, seja o "moderado" que raramente condena a falta de moderação, já conquistou o nosso silêncio e a nossa subserviência. De batalha em batalha, não tardará a ganhar uma guerra brutalmente desigual.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
São os impostos, pá!
Em países normais, é uma evidência cartesiana que todos os governos necessitam de cobrar impostos para funcionar.
Teoricamente, assumindo a ideia de que o governo, por definição, resulta de um contrato social, todo e qualquer governo tentaria maximizar a receita recolhida sem causar grandes irritações às pessoas a quem o dinheiro é cobrado, e sem provocar efeitos perversos.
Seria então lógico que criassem sistemas fiscais que não desincentivassem essas mesmas pessoas de tentarem ganhar mais.
Aqui chegados, fácil é concluir que o sistema ideal seria aquele que não taxasse o rendimento mas sim o consumo.
O IVA, em síntese.
Ou então, para evitar o síndroma da privação e facilitar o desmame, uma flat tax sobre o rendimento, de 10 ou 15%, aplicável a toda a gente, sem margem para isenções e excepções.
Mas não é isso que temos nem teremos.
Pelo contrário, temos um sistema fiscal complicado com taxas progressivas inacreditáveis, que desincentivam as pessoas de se esforçarem para ganhar mais, já que as taxas marginais são absolutamente pornográficas. E, sim, temos uma máquina fiscal caríssima, porque tem de lidar com a complexidade do sistema.
Porquê? Porque o governo não se limita a funcionar. Os governos do “modelo social”, querem muito mais do que isso: querem distribuir, redistribuir, fazer engenharia social, dar emprego, fazer “justiça social”, enfim, fazer a festa, deitar os foguetes e apanhar as canas.
Ora isto não pode funcionar bem. Desde logo porque se o governo está a distribuir fatias de bolo, toda a gente quer a sua fatia. Um piloto da TAP, um maquinista da CP, etc, terão alguma dificuldade em chegar à fatia mas podem sempre obtê-la pela força, fazendo greve, por exemplo. E é exactamente isso que fazem todos os empregados de serviços que o estado gere. Basta parar os portos, os transportes, os hospitais, e aí vem bolo.
Mas há muita gente a quem a fatia cai literalmente do céu. Gente que nada faz nem quer fazer, gente que se dedica ao mercado negro, gente que abichou o estatuto de refugiado, ou pertence a categorias sacralizadas pela correcção política, recebe calmamente a sua fatia, diligentemente entregue pelo estado.
E claro, para distribuir tanta fatia, o governo necessita de um bolo maior.
Não querendo que a malta sinta a mão do estado a remexer ostensivamente no bolso, cá pelo burgo, sucessivos governos trataram de ir lá fora pedir dinheiro.
O resultado é o famoso déficit.
E agora?
Agora há que pagar. Agora há mesmo que invadir os bolsos dos contribuintes, pagar a dívida e esperar que os governos que virão se limitem a funcionar com pouco dinheiro, e se deixem de engenharias e justiças sociais e patati patatá.
E que, para tal, tratem de simplificar o sistema fiscal e tirar a mão do bolso dos cidadãos.
Não querem crescimento?
Pois então, meus caros, os impostos carregam os custos do trabalho e do investimento. Se eles sobem, as pessoas investem menos e compram menos. Logo, as empresas não vendem tanto, logo têm de despedir pessoal.
A solução, em palavras simples?
Que o estado se limite às suas funções inalienáveis, que cobre apenas o dinheiro para isso, e que deixe as pessoas usarem o seu dinheiro como bem entendem.
Uns metem-no debaixo do colchão, outros vão ao restaurante, outros dão, outros mudam a mobília, etc.
E todos ganhamos com isso.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
A Questão Síria
A questão síria não é daquelas sobre as quais é fácil assumir uma posição clara. “Take sides”, como dizem os americanos.
Há múltiplas visões sobre o conflito que ali decorre há dois anos, com o seu cortejo de destruição e dezenas de milhares de vítimas.
Importa pois, avaliar o que ali se passa, numa estrita óptica de interesses. E, neste caso, dos “nossos” interesses, sendo que este “nossos” se inscreve num plano identitário “Nós”, os ocidentais, versus “eles”, os muçulmanos, afinal uma das maiores e mais activas falhas tectónicas que movem o nosso mundo desde há umas boas centenas de anos.
Na Síria, toda a gente sabe, as forças leais a Bashar Al Assad, combatem contra grupos rebeldes. Mas esta narrativa, sendo verdadeira, não dá uma imagem clara do conflito. Com Assad alinham os alauitas, uma variante xiita, e simpatizam os cristãos, os drusos e os kurdos. Contra Assad perfilam-se os sunitas.
Efectivamente, o grande pano de fundo é o milenar conflito entre as duas maiores variantes do Islão, o sunismo e o xiismo. E são os estados núcleo dessas duas visões do Islão, quem alimenta o conflito, dando-lhe uma dimensão superior. De um lado o Irão e os seus proxies, incluindo o Hezbollah, do outro a Arábia Saudita e o Qatar, bem como a nebulosa jihadista que se sustenta no apoio destes protagonistas e bebe na ideologia da Irmandade Muçulmana.
Na óptica destes contendores, não é difícil antecipar as consequências do desfecho sírio. Importa notar que este é um daqueles conflitos existenciais, nos quais a probabilidade de acordo negociado parece quase impossível. Tudo leva a crer que, na Síria, se lutará até à clara derrota de uma das partes.
Embora ela não esteja no horizonte visível, a derrota sunita reforçará o eixo xiita e colocará o Irão num novo patamar de poder, abrindo-lhe portas de intervenção em países onde existem fortes minorias xiitas, como o Afeganistão, Yemen, Bahrain, Kuwait, etc, assegurando, em conjunção com o provável estatuto nuclear, o estatuto de incontornável potência regional, susceptível de ditar condições aos estados vizinhos.
A derrota do eixo xiita, colocará o Irão à defesa, quebrará a continuidade com o Líbano e reforçará o poder, já hoje formidável, da Irmandade Muçulmana.
Nenhum destes desfechos é agradável para o Ocidente. Tanto o triunfo xiita como o sunita reforçarão os respectivos poderes e impulsionarão a jihad contra nós.
Assim sendo a questão que divide as chancelarias ocidentais, e divide mesmo a Administração americana (Clinton e Paneta preconizavam a ajuda militar aos sunitas, Obama opôs-se) , é se se deve intervir para ajudar os sunitas ou não.
Pondo de lado as questões humanitárias nas quais, de resto, também não é fácil distinguir os bons dos maus, o que parece ser do interesse do Ocidente é que o conflito se alongue o mais tempo possível, mas contido naquele teatro de operações.
Uma Síria engalfinhada numa prolongada guerra civil intra-islâmica, assegura a usura da vontade e dos meios humanos e materiais de ambos os contendores, impossibilitando o seu uso contra outros e a prossecução das visões megalómanas que caracterizam ambas as versões do Islão.
Em conclusão, o que o Ocidente deveria fazer é:
1- Ajudar discretamente a parte mais fraca, qualquer que ela seja.
2-Intervir, se necessário, apenas para confinar o conflito nas fronteiras sírias, impedido a exportação de armas e acções armadas.
Há múltiplas visões sobre o conflito que ali decorre há dois anos, com o seu cortejo de destruição e dezenas de milhares de vítimas.
Importa pois, avaliar o que ali se passa, numa estrita óptica de interesses. E, neste caso, dos “nossos” interesses, sendo que este “nossos” se inscreve num plano identitário “Nós”, os ocidentais, versus “eles”, os muçulmanos, afinal uma das maiores e mais activas falhas tectónicas que movem o nosso mundo desde há umas boas centenas de anos.
Na Síria, toda a gente sabe, as forças leais a Bashar Al Assad, combatem contra grupos rebeldes. Mas esta narrativa, sendo verdadeira, não dá uma imagem clara do conflito. Com Assad alinham os alauitas, uma variante xiita, e simpatizam os cristãos, os drusos e os kurdos. Contra Assad perfilam-se os sunitas.
Efectivamente, o grande pano de fundo é o milenar conflito entre as duas maiores variantes do Islão, o sunismo e o xiismo. E são os estados núcleo dessas duas visões do Islão, quem alimenta o conflito, dando-lhe uma dimensão superior. De um lado o Irão e os seus proxies, incluindo o Hezbollah, do outro a Arábia Saudita e o Qatar, bem como a nebulosa jihadista que se sustenta no apoio destes protagonistas e bebe na ideologia da Irmandade Muçulmana.
Na óptica destes contendores, não é difícil antecipar as consequências do desfecho sírio. Importa notar que este é um daqueles conflitos existenciais, nos quais a probabilidade de acordo negociado parece quase impossível. Tudo leva a crer que, na Síria, se lutará até à clara derrota de uma das partes.
Embora ela não esteja no horizonte visível, a derrota sunita reforçará o eixo xiita e colocará o Irão num novo patamar de poder, abrindo-lhe portas de intervenção em países onde existem fortes minorias xiitas, como o Afeganistão, Yemen, Bahrain, Kuwait, etc, assegurando, em conjunção com o provável estatuto nuclear, o estatuto de incontornável potência regional, susceptível de ditar condições aos estados vizinhos.
A derrota do eixo xiita, colocará o Irão à defesa, quebrará a continuidade com o Líbano e reforçará o poder, já hoje formidável, da Irmandade Muçulmana.
Nenhum destes desfechos é agradável para o Ocidente. Tanto o triunfo xiita como o sunita reforçarão os respectivos poderes e impulsionarão a jihad contra nós.
Assim sendo a questão que divide as chancelarias ocidentais, e divide mesmo a Administração americana (Clinton e Paneta preconizavam a ajuda militar aos sunitas, Obama opôs-se) , é se se deve intervir para ajudar os sunitas ou não.
Pondo de lado as questões humanitárias nas quais, de resto, também não é fácil distinguir os bons dos maus, o que parece ser do interesse do Ocidente é que o conflito se alongue o mais tempo possível, mas contido naquele teatro de operações.
Uma Síria engalfinhada numa prolongada guerra civil intra-islâmica, assegura a usura da vontade e dos meios humanos e materiais de ambos os contendores, impossibilitando o seu uso contra outros e a prossecução das visões megalómanas que caracterizam ambas as versões do Islão.
Em conclusão, o que o Ocidente deveria fazer é:
1- Ajudar discretamente a parte mais fraca, qualquer que ela seja.
2-Intervir, se necessário, apenas para confinar o conflito nas fronteiras sírias, impedido a exportação de armas e acções armadas.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
O que é teu é dos komissários
Esperam lá que a "europa" vai também mandar, sem referendo, em 12 milhas da plataforma marítima (fundo do mar).
O "social" defende-se assim
Dos cripto-neo-especialistas em manifestações espontâneas
O gang da "europa" decidiu que os até funcionários não políticos devem pastar pelas redes sociais tentando contrariar o desagrado relativamente à "europa".
Salazar, cujo regime era especialista em manifestações espontâneas, deve estar a rir-se na tumba.
Salazar, cujo regime era especialista em manifestações espontâneas, deve estar a rir-se na tumba.
Estavam todas juntas ... 400 bruxas ...
Dirigentes da esquerda sentaram-se à mesma mesa num jantar de convergência. Na homenagem ao ex-dirigente comunista Carlos Brito esteve o líder do PS, o coordenador do Bloco de Esquerda e o secretário-geral da UGT. Foi o próprio aniversariante que apelou a uma unidade da esquerda.
Estavam todas juntas
Quatrocentas bruxas
À espera À espera
À espera da lua cheia
Estavam todas juntas
Veio um chibo velho
Dançar no adro
Alguém morreu
Arlindo coveiro
Com a tua marreca
Leva-me primeiro
Para a cova aberta
Arlindo Arlindo
Bailador das fadas
Vai ao pé coxinho
Cava-me a morada
Arlindo coveiro
Cava-me a morada
Fecha-me o jazigo
Quero campa rasa
Arlindo Arlindo
Bailador das fadas
Vai ao pé coxinho
Cava-me a morada
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Franquelim Alves e Rui Leão Martinho
"Programa "Comissão Executiva" de 14 de Janeiro de 2013.
Franquelim Alves, gestor do Programa Compete, e Rui Leão Martinho, bastonário da Ordem dos Economistas, analisam o desempenho do Programa Compete, num debate moderado por Rui Pedro Batista."
Franquelim Alves, gestor do Programa Compete, e Rui Leão Martinho, bastonário da Ordem dos Economistas, analisam o desempenho do Programa Compete, num debate moderado por Rui Pedro Batista."
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Esquerda-animal
A esquerda te-se tornado galopantemente incompetente. Mesmo no PS, a incompetência vai galopante.
É sabido que a esquerda é incapaz de olhar o passado e dele tirar ilações. Os erros do passado, os genocídios do passado, a generalizada miséria infligida a povos inteiros, não a convencem a analisar esse passado e a tirar dele lições para futuro.
A incompetência da esquerda projecta-se muito para além de assuntos do dia-a-dia e, evidentemente, da governação relativamente ao futuro mais ou menos previsível. A incompetência da esquerda raia já o animalesco mais descerebrado porque o bicho já perdeu a noção de tempo, nomeadamente que ele desfila de passado para futuro.
O exemplo acabado dessa incompetência, dessa animalesco na sua mais imberbe forma, revela-se na derradeira acusação a Franquelim Alves: "porque não tomou anteriormente medidas face ao que veio posteriormente a apurar?"
É sabido que a esquerda é incapaz de olhar o passado e dele tirar ilações. Os erros do passado, os genocídios do passado, a generalizada miséria infligida a povos inteiros, não a convencem a analisar esse passado e a tirar dele lições para futuro.
A incompetência da esquerda projecta-se muito para além de assuntos do dia-a-dia e, evidentemente, da governação relativamente ao futuro mais ou menos previsível. A incompetência da esquerda raia já o animalesco mais descerebrado porque o bicho já perdeu a noção de tempo, nomeadamente que ele desfila de passado para futuro.
O exemplo acabado dessa incompetência, dessa animalesco na sua mais imberbe forma, revela-se na derradeira acusação a Franquelim Alves: "porque não tomou anteriormente medidas face ao que veio posteriormente a apurar?"
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Plasma
A comunicação social do bloco de esquerda e os trolls adjacentes estão em plasma. Acabaram de "descobrir" que Franquelim Alves se licenciou aos 16 anos e que foi trabalhar com essa idade para a Ernst & Young. "Descobriram" também que nessa altura não havia Ernst & Young.
Para estes descobridores escapa-lhes o facto de ser ligeiramente complicado ter um canudo aos 16 anos e que, de facto, foi aos 26. Escapa-lhes também a possibilidade de a referência à Ernst & Young estar relacionada não com a presente configuração mas com uma sua precursora configuração.
Diz o curriculo de Fraquelim Alves:
Para estes descobridores escapa-lhes o facto de ser ligeiramente complicado ter um canudo aos 16 anos e que, de facto, foi aos 26. Escapa-lhes também a possibilidade de a referência à Ernst & Young estar relacionada não com a presente configuração mas com uma sua precursora configuração.
Diz o curriculo de Fraquelim Alves:
Economista e governante português, Franquelim Garcia Alves nasceu em 1954.
Em 1979, licenciou-se em Economia pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa. Dois anos depois, tornou-se no associado responsável pela área de Management Consulting Services da empresa Ernst & Young Portugal.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
A minha fraude é melhor que a tua
É muito interessante assistir às ejaculações de indignação pela assinatura deixada por Franquelim nas contas do BPN que ele percebia estarem inquinadas.
Há pelo menos6 [correcção] 16 anos que ninguém assina as contas da "europa" declarando, de viva voz, que tresandam a fraude.
Há pelo menos
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
"Douta ignorância"
Este, o título da crónica de João César das Neves, no DN:
Eu não
percebo nada de economia, mas..." Esta é a frase mais ouvida hoje em
Portugal. O mais curioso é que, logo após a admissão de ignorância, quem a faz
costuma apresentar um conjunto de afirmações cortantes e taxativas, que defende
com unhas e dentes sem hesitação. Afinal aquilo que não sabe chega e sobra para
ser conclusivo e incontestável. Este comportamento paradoxal merece análise.
Parte é
perfeitamente compreensível e justificada. Muitos de nós também não percebemos
de medicina mas não estamos dispostos a aceitar tudo aquilo que os tratamentos
nos querem impor. Uma coisa é a recomendação técnica, outra a nossa vidinha que
a tem de suportar. Curas dolorosas são fáceis de recomendar aos outros, mas
difíceis de engolir.
Apesar
disso, admitimos que os médicos é que sabem. Mesmo quando não lhe ligamos,
reconhecemos-lhe autoridade. De médico e de louco todos temos um pouco, mas
poucos se atreveriam a apresentar e discutir com especialistas as terapêuticas
e teorias de leigo que inventaram no duche. Na economia, porém, isso é
habitual. Porque será?
Primeiro
porque a economia, afinal, parece ser uma ciência rudimentar, como a própria
crise manifesta. Tantos estudos e teorias e afinal estamos na miséria. Mas
serão os economistas culpados? Afinal o País ignorou os sucessivos avisos que
eles fizeram durante décadas. Além disso não nos passa pela cabeça acusar os
meteorologistas pelo recente furacão ou os médicos pela morte do doente. A
razão é que se compreende que clima e corpo humano são sistemas complexos e
difíceis de controlar, mas não se entende que empresas e mercados são sistemas
ainda mais complexos e difíceis de controlar. Dez milhões de pessoas, cada uma
a puxar pelo seu lado e a tentar melhorar a vida, é algo indescritível,
enigmático e insubordinável.
Apesar
disso, a economia, como meteorologia e medicina, conseguiu avanços espantosos.
Não só a recessão é muito menor do que se esperava e do que costumava ser há
cem anos, mas o nível de vida que temos, mesmo com crise, é muito superior ao
que se podia imaginar há uns anos. Só que ninguém dá valor a isto, dado as
coisas estarem pior do que deviam ser. Todos se acham com direito a uma economia
próspera e não vêem que isso é tão tolo como exigir um dia de sol ou uma vida
longa e saudável.
Outra
razão para a desconfiança é alegadamente os economistas estarem sempre em
desacordo, sem se entenderem na cacofonia de opiniões. Existe realmente muita
discussão, natural em assuntos complexos e difíceis de controlar. Só que o
público respeita as polémicas médicas e meteorológicas mas, não só leva a mal
os debates económicos, como ainda os empola. Porque as fortes controvérsias na
economia não são em assuntos simples e claros, como a recessão portuguesa. Aí a
generalidade dos economistas está de acordo e não existem muitas dúvidas acerca
do caminho a seguir, para lá de variantes no detalhe.
Isso
ficou evidente há um ano, quando no final de Fevereiro de 2012 o prémio Nobel
Paul Krugman, professor em Princeton, visitou Portugal. Apesar de bem conhecido
pelas suas posições polémicas, desabridas e keynesianas extremas, face à nossa
realidade, desiludiu os críticos, concordando com as propostas da troika e a política
seguida: "Detesto dizê-lo, mas não faria muito diferente do Governo
português" (Público 29/02/2012).
Se é
assim, como podem os nossos jornais e televisões estar cheios do que parecem
ser as maiores discussões entre eminentes economistas? Bem, isso não é debate
económico, mas outra coisa, que é fácil de entender para quem analisa a doença
portuguesa. Para sairmos da crise temos de reduzir fortemente os gastos
insustentáveis que beneficiavam muitos grupos e interesses dos vários sectores
da sociedade. Naturalmente que, perante esses cortes, as vítimas não estão de
acordo e movem todas as suas influências. Muitas mascaram os argumentos de
teoremas científicos. Assim, embora travado com termos económicos, o debate é
realmente político. Ora eu não percebo nada de política, mas...
Seguro-o-vendilhão
Seguro, especialista em "almofadas", declara que Portugal deve ser governado por Bruxelas. Não explica se a
Assembleia da República é para fechar.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Buraco Obama e o reino dos tontos
"Is it too much to ask that Secretary of Defense nominee Chuck Hagel knows the Obama administration's policy on Iran?"
Na "europa" a união faz a 'desforça'
Em 25 anos a "europa" passou de parte a observadora. É caso para perguntar, que mais-valia se retira da "união"?
"A Europa, essa, não é levada em conta neste jogo e até parece já não ser um dos tabuleiros de xadrez da guerra fria."
Mais uma versão de socialismo em palpos de aranha
A Rússia andou a curtir à sombra dos
hidrocarbonetos e vai perdendo influência face à descoberta, por toda a
parte, de novas e gigantescas jazidas de gás de xisto. Começa a não
poder impor os preços que lhe apetece e o canto do cisne começa a
fazer-se ouvir.
O KGB vê-se novamente em dificuldade.
O KGB vê-se novamente em dificuldade.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Aquecimento global: quando a verdade se torna um faits-divers
Das "causas" que tudo justificam:
“Interestingly, one of them stated quite openly in a meeting I attended a few years ago that he deliberately lied in these sort of elicitation exercises (i.e. exaggerating the probability of high sensitivity) in order to help motivate political action.”
O jantar de Fernando Henrique Cardoso
"No artigo publicado no Estadão (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pessoas-e-estorias-,992341,0.htm) Fernando Henrique Cardoso, em tom intimista, fala de socialismo com José Serra e Roberto Schwarz, na mesa do jantar. Muito instrutivo e interessante. Velhos socialistas se lamentando que tudo mudou, se esquecendo de dizer pela mão deles mesmos. O PT é socialista? Perguntou José Serra, retórico, mas suficientemente claro para dizer que ele (ou eles) é que é o verdadeiro socialista. Valha-nos Deus."
RIP: OPEP
Continua a falar-se pouco do silêncio da OPEP, mas este silêncio e as "primaveras árabes" estão relacionados.
A descoberta de crescentes reservas de hidrocarbonetos que, a propósito, postergaram o peak oil de 20 para uns 400 anos, tem deixado os países árabes sem a possibilidade de manipular o preço do petróleo a seu bel-prazer.
Os povos do médio oriente quase nada produzem e vivem quase exclusivamente dos proventos do petróleo ao ponto de quase não terem instalações de refinamento. As sempres crescentes necessidades desses povos não têm, consequentemente, podido ser cobertas por novas receitas. As convulsões eram e têm sido inevitáveis.
Entretanto, no resto do mundo, para além de muitas jazidas do convencional petróleo-bruto terem sido descobertas, foi recentemente desenvolvida tecnologia para exploração do gás de xisto (shale gas). Esse avanço não só possibilitou a injecção, nos circuitos de energia, de gás cujas jazidas eram conhecidas mas de dificílima exploração, como precipitou uma corrida à prospecção de novas jazidas cuja descoberta tem sido multiplamente anunciada.
Evidentemente que os marxistas do verde não se têm ficado e têm tentado diabolizar essa nova fonte de energia com a mesma certeza com que no passado anunciavam a exaustão das jazidas de hidrocarbonetos. A presente crise que atinge o mundo ocidental, em 90% causada pela cretina regulamentação implementada a toque de caixa dos referidos marxistas, não os tem ajudado e a exploração do gás de xisto está em marcha em muitos pontos do mundo.
Nos Estados Unidos, o profeta Obama juntamente com a patroa da EPA, a recentemente demitida Lisa P. Jackson, tem tentado sistematicamente bloquear a exploração do gás de xisto nos EUA. A estrutura de poderes nos EUA não permitiu o sucesso desejado por estes também marxistas e, particularmente nos estados do Norte, a exploração vai de vento em popa gerando muito emprego e distribuindo energia barata. Obama, pela dialéctica marxista, já se apressa para tornar o sucesso obra dele.
Na "europa" quase nada se passa, muito embora os ingleses e mais recentemente os ucranianos tenham anunciado desejar dar início à exploração das suas imensas reservas. O politburo eurocrata, sempre atento, tudo tenta para sabotar a exploração de energia barata tanto mais que apostou (como sempre) no cavalo errado e as caríssimas eólicas e afins ruiriam perante a nova tecnologia.
Tudo indica que a "europa" irá também perder esta oportunidade. Concentrada na bajulação do seu próprio umbigo, chagará ao processo, para não variar, em último lugar.
A descoberta de crescentes reservas de hidrocarbonetos que, a propósito, postergaram o peak oil de 20 para uns 400 anos, tem deixado os países árabes sem a possibilidade de manipular o preço do petróleo a seu bel-prazer.
Os povos do médio oriente quase nada produzem e vivem quase exclusivamente dos proventos do petróleo ao ponto de quase não terem instalações de refinamento. As sempres crescentes necessidades desses povos não têm, consequentemente, podido ser cobertas por novas receitas. As convulsões eram e têm sido inevitáveis.
Jazidas de gás de xisto |
Entretanto, no resto do mundo, para além de muitas jazidas do convencional petróleo-bruto terem sido descobertas, foi recentemente desenvolvida tecnologia para exploração do gás de xisto (shale gas). Esse avanço não só possibilitou a injecção, nos circuitos de energia, de gás cujas jazidas eram conhecidas mas de dificílima exploração, como precipitou uma corrida à prospecção de novas jazidas cuja descoberta tem sido multiplamente anunciada.
Evidentemente que os marxistas do verde não se têm ficado e têm tentado diabolizar essa nova fonte de energia com a mesma certeza com que no passado anunciavam a exaustão das jazidas de hidrocarbonetos. A presente crise que atinge o mundo ocidental, em 90% causada pela cretina regulamentação implementada a toque de caixa dos referidos marxistas, não os tem ajudado e a exploração do gás de xisto está em marcha em muitos pontos do mundo.
Nos Estados Unidos, o profeta Obama juntamente com a patroa da EPA, a recentemente demitida Lisa P. Jackson, tem tentado sistematicamente bloquear a exploração do gás de xisto nos EUA. A estrutura de poderes nos EUA não permitiu o sucesso desejado por estes também marxistas e, particularmente nos estados do Norte, a exploração vai de vento em popa gerando muito emprego e distribuindo energia barata. Obama, pela dialéctica marxista, já se apressa para tornar o sucesso obra dele.
Na "europa" quase nada se passa, muito embora os ingleses e mais recentemente os ucranianos tenham anunciado desejar dar início à exploração das suas imensas reservas. O politburo eurocrata, sempre atento, tudo tenta para sabotar a exploração de energia barata tanto mais que apostou (como sempre) no cavalo errado e as caríssimas eólicas e afins ruiriam perante a nova tecnologia.
Tudo indica que a "europa" irá também perder esta oportunidade. Concentrada na bajulação do seu próprio umbigo, chagará ao processo, para não variar, em último lugar.
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