Hoje de manhã a RTP entrevistou alguns duplos de cinema. Segundo um deles há cerca de duas dezenas de duplos em Portugal.
Que há falta de trabalho, .... etc, etc, e que têm que ser eles próprios a ir ao estrangeiro em busca de formação profissional e que [extraordinário] devia haver em Portugal formação para duplos de cinema.
A profissão dificilmente justifica mais de uma vintena de profissionais que, de momento, estão sem trabalho ... e deve haver formação nesta actividade. Por quem? Nas entrelinhas leio ESTADO. Quem mais seria capaz de gastar dinheiro sem saber bem com quê e para quê?
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Entretanto, este assunto levanta outras questões. De quem é a responsabilidade das escolhas que os alunos fazem? Para efeitos práticos é deles porque são eles que, posteriormente, caso façam escolhas disparatadas, ficam consigo próprios nos braços. Mas, que opiniões por aí circulam?
A mais disparatada postula que um aluno deve ser uma espécie de querubim e que deve ter total liberdade para escolher estudar o que lhe der na real gana e que a economia é que terá que se lhe adaptar. A seguinte, entre as mais perigosas, diz que cabe ao estado recolher dados, processar informação, sugerir, disponibilizar .... aplicando toda a inevitável carga ideológica que habitualmente contaminam estes assuntos.
A minha opinião e que independentemente das mais diversos "bons conselhos", é o aluno o final responsável pela decisão que tomar e, tomada, ficará agarrado ao pau ensebado caso a coisa corra para o torto.
Não deixa de ser sintomático que, apesar de ser "a geração mais bem formada" a incapacidade para estes especialistas criarem a sua própria empresa é patente, como é patente que, pelo menos no caso de pequenas empresas, é quem tem menos estudos que se atira à cabeça do toiro. Parece que quanto mais estuda mais esta malta se desliga do mundo real e reclamando dever ser o mundo real a adaptar-se-lhe.
Bizarrias ...!
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